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A repercussão dos indicadores de qualidade na saúde para o desempenho de OPS

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Palestra de Sérgio A. L. Bersan, superintendente de Provimento de Saúde da Unimed BH, no Seminário Internacional "Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde", realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) no Hotel Renaissance, em São Paulo, no dia 26 de outubro de 2016
Apresentação Indicadores de qualidade e segurança do paciente

Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde | Luiz Augusto Carneiro

Outubro 2016

Apresentação de Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, no Seminário Internacional "Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde"

Apresentação Indicadores de qualidade e segurança do paciente

Impactos da ausência de indicadores de qualidade na prestação de serviços de saúde no Brasil | Renato Couto

Outubro 2016

Apresentação de Renato Couto, médico e professor da UFMG, no Seminário Internacional "Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde"

Apresentação Indicadores de qualidade e segurança do paciente

Melhores práticas internacionais na adoção de indicadores transparentes de qualidade e segurança do paciente | Fiona Wardell

Outubro 2016

Apresentação de Fiona Wardell, líder de Indicadores e Padronizações da Healthcare Improvement Scotland - divisão do NHS, no Seminário Internacional "Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde"

Apresentação Indicadores de qualidade e segurança do paciente ANS

A visão da ANS e objetivos para adoção de indicadores de qualidade na Saúde Suplementar: QUALISS | Ana Paula Cavalcante

Outubro 2016

Apresentação de Ana Paula Cavalcante, gerente-executiva de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade Setorial da ANS, no Seminário Internacional "Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde"

 

Apresentação Indicadores de qualidade e segurança do paciente

A repercussão dos indicadores de qualidade na saúde para o desempenho em OPS | Sérgio A.L. Bersan

Outubro 2016

Apresentação de Sérgio A. L. Bersan, superintendente de Provimento de Saúde da Unimed BH, no Seminário Internacional "Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde"

Apresentação Indicadores de qualidade e segurança do paciente

Como o The Leapfrog Group atua e transforma os hospitais norte-americanos | Matt Austin

Outubro 2016

Apresentação de Matt Austin, pesquisador e professor da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins e supervisor científico de Pesquisa Hospitalar do The Leapfrog Group (EUA), no Seminário Internacional "Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde"

Setembro 2016
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Ter critérios e indicadores de qualidade e performance para diferenciar os prestadores de serviço, por um lado recompensando a eficiência e o melhor desfecho clinico no atendimento dos pacientes e, por outro, penalizando desperdícios, é uma das bandeiras que mais defendemos.

O assunto já foi abordado aqui no Blog sob diversos ângulos, seja como critério para o reajuste de planos de saúde, causa da escalada de preços no setor ou debatendo a experiência internacional com a adoção desses indicadores.

Com isso em mente, não podemos deixar de reconhecer e elogiar a iniciativa da ANS de lançar, até dezembro, uma norma que vincula os reajustes de valores pagos pelas operadoras de planos de saúde aos prestadores de serviço hospitalares, clínicas e laboratórios à qualidade do atendimento prestado. É preciso, contudo, deixar claro: isso é pouco!

A ideia da ANS é lançar um “selo de qualidade”, concedido por empresas de acreditação. Tal selo permitiria que o reajuste dos valores pagos pelos contratantes de hospitais, clínicas e laboratórios fosse reajustado integralmente pelo IPCA. Já as entidades sem o selo, receberiam apenas 90% desse reajuste.

Acontece que a relação entre os prestadores desses serviços e as operadoras de planos de saúde podem ser livremente acordadas entre as partes. Ná prática, isso significa que apenas se os dois lados não chegarem a um consenso, a taxa de reajuste seria fixada segundo os padrões definidos pela ANS. 

Ou seja, a ideia é boa e bem-vinda (iniciativas que busquem a melhoria da qualidade dos serviços são sempre bem-vindas), principalmente por indicar a intenção do órgão regulador em buscar critérios de qualidade para avaliação dos serviços, mas pouco irá fazer para melhorar, efetivamente, a qualidade do setor ou garantir sua sustentabilidade. Acreditamos que o debate precisa ser mais amplo e os modelos de remuneração de toda a cadeia produtiva da saúde precisam ser reavaliados e debatidos em profundidade. Algo que essa medida certamente nos dará a chance de fazer.