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Agosto 2021
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O setor de planos privados de assistência exclusivamente odontológica supera seus números a cada ano, o que mostra o crescimento da importância da saúde bucal entre os brasileiros. De acordo com a última Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), nos últimos 12 meses, encerrados em junho de 2021, o aumento registrado foi de 9,35% nas contratações do serviço. Em números absolutos, são 2.543.026 novos beneficiários no período. Somente de maio pra junho de 2021, foram mais de 326 mil novos contratos. 

De acordo com José Cechin, superintendente executivo do IESS, o brasileiro atentou-se à importância de priorizar a saúde. “A pandemia fez com que muita gente repensasse as prioridades e colocasse o cuidado bucal também como uma de suas preocupações”, analisa Cechin. Ele ainda atribui o aumento à maior variedade de modelos de planos no mercado, o que permite maior flexibilidade de preços e de serviços contratados. “Muitas operadoras possuem uma variedade cartela (eu usaria variedade ou cartela somente) de produtos, atraindo o desejo de mais gente em aderir ao benefício”, explica.

Em franca expansão, o IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) avaliou quais as principais características dos brasileiros que aderiram ao serviço nos últimos anos. Eu começaria diferente: O objetivo de se analisar o perfil dos brasileiros com planos odontológicos é descobrir são as características sociodemográficas para contribuir com outras análi¬ses no setor de saúde. 

O estudo analisou ainda dados como gênero, escolaridade e renda dos 26,7 milhões de brasileiros (13% da popula¬ção) que possuíam um plano de saúde de assistência odontológica em 2019. Os 183 milhões (87%) que não tinham acesso à odontologia suplementar utilizavam esses serviços por meio do Sistema Único de Saúde ou custeavam do pró¬prio bolso. 

Confira os dados da análise:

•Situação de saúde: 85% declaram sua saúde como boa ou muito boa e 74% disseram ter ido ao dentista nos últimos 12 meses da entrevista;

•Sexo: 52% são do sexo feminino e 48%, masculino; 

•Faixa etária: 25% têm entre 0 e 19 anos, 35% entre 20 e 39 anos, 29% entre 40 a 59 anos e 10% acima de 60 anos de idade; 

•Escolaridade: 34% têm o superior com¬pleto ou incompleto, 33% o médio comple¬to ou incompleto e 24% o fundamental completo ou incompleto e 4% não tinha instrução; 

•Renda per capita: 12% ganham mais de 5 salários-mínimos (s.m.), 13% de 3 até 5 s.m., 49% entre 1 até 3 s.m. e 26% declara¬ram não ter rendimento ou até 1 s.m.; 

•Raça/cor: 53% se autodeclaram brancos, 36% pardos, 10% pretos, 1% amarelos e 0,3% indígenas; 

•Estado civil: 42% disseram ser ca¬sados, 35% solteiros, 6% divorciados, des¬quitados ou separado judicialmente e 5% viúvos; 

•Região: 52% estão no Sudeste, 19% no Nordeste, 15% no Sul, 8% no Centro-Oeste e 6% no Norte; 

•Situação censitária: 96% estão em meio urbano e 4%, rural;

•Tipo de domicílio: 75% residiam em casas e 25% em apartamentos. 

 

O estudo do IESS trabalha com dados da PNS 2019, o mais amplo inqué¬rito domiciliar de saúde do território brasileiro, realizado entre junho e agosto daquele ano, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para acessar o material completo, clique AQUI.

 

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

 

Mais informações:

LetraCerta Inteligência em Comunicação

 

Vinícius Silva - [email protected]

(11) 94753-8787

 

William Saab – [email protected]

(11) 98301-5747

 

Jander Ramon - [email protected]

(11) 3812-6956

Agosto 2021
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Indicador apurado pelo IESS captura comportamento de beneficiários durante a pandemia da Covid-19. Terapias e consultas registraram crescimento

 Os efeitos da pandemia do coronavírus tiveram reflexo na Variação dos Custos Médico-Hospitalares (VCMH) no ano de 2020. O índice, apurado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), foi negativo em 1,9%, indicando queda em valores pagos pelas operadoras de planos de saúde individuais, quando comparados aos 12 meses anteriores. Em 2019, o índice havia registrado alta de 14,5%. O VCHM/IESS considera preços unitários por produtos e serviços pagos pelas operadoras de planos de saúde e, também, o volume de utilização desses itens pelos beneficiários em atendimentos médico-hospitalares. 

A queda de 1,9% de 2020 se mostra menor do que a redução de 8,19% concedida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) às mensalidades dos planos individuais para aplicação no período de maio de 2021 a abril de 2022, retroativamente ao período de 2020, conforme regra do órgão regulador. Historicamente, o VCMH/IESS é um indicador de referência usado pelo mercado de saúde suplementar para parametrizar expectativas de ajuste das mensalidades de planos de saúde individuais. 

Em termos comparativos, a inflação de preços medida pelo IPCA/IBGE de 2019 para 2020 foi de 4,5%. O principal fator responsável pelo indicador negativo da saúde foi o adiamento de diversos procedimentos médicos por receio dos pacientes em se contaminarem com Covid-19 nos ambientes hospitalares, sobretudo em cirurgias eletivas e consultas. 

A estrutura dos custos do VCMH/IESS é a seguinte: Internações (62%), Terapias (14%), Exames Complementares (10%), Consultas (7%), e Outros Serviços Ambulatoriais – OSA (7%). Vale reforçar que o indicador VCMH é uma medida da variação do custo médico-hospitalar per capita apurada pelo IESS e incorrido pelas operadoras de planos e seguros de saúde com a assistência a seus beneficiários. A variação do custo médico-hospitalar é calculada considerando-se o custo médio por exposto em um período de 12 meses em relação às despesas médias dos 12meses imediatamente anteriores. Impactaram para a queda as consultas (-27,9%), os exames (-17,0%) e outros serviços ambulatoriais (-0,3%). Terapias registraram crescimento de 7,6% e, internações, de 0,8%. 

O superintendente executivo do IESS, José Cechin, explica que em 2020 o VCMH/IESS captou o “comportamento atípico” provocado pela pandemia. “Mesmo com o valor negativo, o último trimestre de 2020 indicou tendência de alta. Em setembro, a variação estava em -3%, passando para -2,7%, em novembro, e alcançando -1,9% em dezembro de 2020. Embora para algumas enfermidades não devessem, por receio de contaminação da Covid-19, muitos beneficiários postergaram cirurgias e consultas. Parcialmente, isso foi compensado pelo uso da telemedicina. Mas, o fato é que esse represamento já apresenta um crescimento grande de demanda de serviços de saúde nesse ano de 2021”, explica. “A expectativa é de que 2021 registre um VCMH elevado por conta da retomada dos procedimentos”, projeta.

O índice é uma média ponderada por padrão de plano (básico, intermediário, superior e executivo), o que possibilita a mensuração mais exata da variação do custo médico-hospitalar. Com isso, eliminam-se boa parte das variações que decorrem de mudanças na composição dos planos, que nada teriam a ver com variação de despesas.  A amostra utilizada no cálculo foi de 734,2 mil beneficiários em dezembro de 2020. A metodologia é reconhecida internacionalmente e aplicada na construção de índices de variação de custo per capita em saúde nos Estados Unidos, como o S&P Healthcare Economic Composite e Milliman Medical Index. 

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

 

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IESSCast #07: Novos modelos de remuneração e novos produtos

Nome admin Sobrenome .
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Neste episódio, José Cechin, superintendente executivo do IESS, conversa com César Luiz L. Abicalaffe, médico, mestre em Economia da Saúde e presidente do IBRAVS, que analisa os modelos de pagamentos que, atualmente, fazem parte da rotina dos serviços médico-hospitalares e as principais diferenças entre eles.
Agosto 2021
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Profissionais das áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde podem inscrever artigos científicos, trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) no XI Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. A inscrições já estão abertas e devem ser realizadas até o dia 15 de setembro.

A ação também conta com espaço para exibição de pôsteres de trabalhos. Nesta modalidade, também são aceitos trabalhos de graduação (nível universitário). Cada candidato pode inscrever apenas um trabalho ao prêmio, mas múltiplos pôsteres.

Realizado ao longo de mais de uma década, pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), a iniciativa conta com mais de 60 pesquisas premiadas e algumas centenas de estudos avaliados, consolidando-se como a principal premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar no Brasil.

Em sua 11ª edição, o prêmio irá conceder R﹩ 15 mil para os 1º colocados e R﹩ 10 mil para os 2º colocados em cada categoria. Os orientadores dos trabalhos vencedores receberão R﹩ 3 mil cada. O regulamento completo pode ser acessado no portal IESS (https://www.iess.org.br/premio).