Resultado entre os planos privados foi impactado pelos desafios impostos pela Covid-19
Os planos privados contabilizaram 154 milhões de procedimentos odontológicos em 2020. O valor representa queda de 16% em comparação com o ano anterior, em que foram realizados 183 milhões de intervenções. Os resultados são da “Análise do Mapa Assistencial – Panorama da Odontologia Suplementar no período da pandemia de Covid-19”, elaborada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
As despesas assistenciais exclusivamente odontológicas tiveram retração de 18,5% entre 2019 e 2020. Além da redução nas despesas com procedimentos preventivos (-15,3%), o resultado foi puxado pela queda nas despesas com próteses odontológicas unitárias (-17,2%) e consultas (-16,5%) no intervalo analisado. “Apesar dos impactos da pandemia na saúde e na economia, o número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos tem crescido de forma contínua. Em 2020, o setor já contava com a marca histórica de mais de 26,1 milhões de vínculos e agora em setembro de 2021 alcançou a marca de 25,8 milhões”, explica José Cechin, superintendente executivo do IESS. E continua “ainda há muito espaço para crescimento dado que a taxa de cobertura é baixa, assim com o ticket médio, as empresas têm ofertado cada vez mais este benefício, a oferta se dá em vários canais e, como revelou a pesquisa do IESS, é alta a satisfação, a recomendação e a intenção de continuar com o plano odontológico”.
Cabe destacar que, do total de ações assistenciais identificadas, 70 milhões (46%), foram atendimentos preventivos como, por exemplo, atividades educativas, aplicação de flúor e selantes dentários em pacientes menores de 12 anos de idade. Mesmo com a redução de 13% nas ações preventivas entre 2019 e 2020, no comparativo com 2015, esses procedimentos avançaram 33%. Veja a íntegra da análise no portal do IESS.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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Atendimento na especialidade em planos de saúde privados foi a mais impactada na comparação entre 2019 e 2020
As consultas ambulatoriais em pediatria na saúde suplementar foram as mais afetadas após a chegada da pandemia de Covid-19. Das 25 especialidades analisadas, o atendimento com esses especialistas caiu de 16,5 milhões para 10,6 milhões (-35,4%) entre 2019 e 2020, de acordo com a “Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2015 e 2020”, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, o resultado merece atenção, sobretudo pela necessidade de acompanhamento em bebês e recém-nascidos. “O atendimento em pediatria, especialmente no primeiro mês de vida, é primordial para a redução da mortalidade infantil e detecção de possíveis problemas”, alerta.
Dados do Relatório 2020 de Mortalidade Infantil do UNICEF revelaram os avanços conquistados pelo Brasil entre 1990 e 2019. Houve redução significativa na mortalidade de recém-nascidos (-56,1%), e de crianças de até 5 anos (-59,8%). Contudo, em 2019, o país assinalou a terceira maior taxa de mortalidade de adolescentes na América Latina (7,1%), atrás da Guiana (8,6%) e da Venezuela (12,6%). Acesse no portal do IESS a íntegra da análise.
Acompanhamento de adultos também foi impactado
A queda do número de consultas não foi uma particularidade apenas na pediatria. A pesquisa Vox Populi, realizada em abril deste ano a pedido do IESS, mostrou queda no percentual de entrevistados que realizaram consultas, de 86% na pesquisa de 2019 (antes da pandemia) para 71% em abril de 2021, na procura de consultas médicas. A pesquisa mostrou que o serviço mais procurado foi o exame diagnóstico (88%). Além disso, a análise especial do “Mapa Assistencial na Saúde Suplementar no Brasil entre 2015 e 2020”, elaborada pelo IESS, mostrou que os atendimentos com mastologistas e urologistas caíram 24,4% e 22%, respectivamente, entre 2019 e 2020 – saiba mais.
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Número de homens acima dos 55 anos com plano de saúde mais que dobrou entre 2000 e 2020
O número de homens com mais de 55 anos que contam com plano de saúde ultrapassou 3,8 milhões em 2020. Essa faixa etária apresenta maior risco de desenvolvimento do câncer de próstata. No intervalo entre 2000 e 2020, a quantidade de beneficiários nessa faixa etária mais que dobrou, segundo o estudo especial: “Novembro Azul e o câncer de próstata em beneficiários de planos privados de saúde”, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), produzido a partir de dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Outro fator de risco que deve ser considerado é o excesso de peso. Entre 2008 e 2018, o percentual de homens com sobrepeso, beneficiários de planos de saúde, adultos e residentes nas capitais brasileiras, passou de 56,3% para 63,2%. Nessa mesma comparação, a quantidade de homens com obesidade passou de 14,2% para 20,5%, segundo dados da Vigitel Brasil Saúde Suplementar 2018. A análise do IESS mostra que, nessa população, a taxa vem aumentando anualmente e, em 2020, cerca de 3 em cada 5 beneficiários do sexo masculino estavam com sobrepeso e faziam parte do grupo de atenção para o câncer de próstata.
“Historicamente, os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres. Os dados do estudo refletem a baixa adesão às consultas regulares, e exames de prevenção, o que só reafirma a importância de abordarmos esse assunto. Por isso, é imprescindível não só neste mês, incentivar o cuidado integral, especialmente promover a própria saúde para uma longa vida com qualidade”, aponta José Cechin, superintendente executivo do IESS. A íntegra do estudo especial está disponível no portal do IESS.
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Webinar IESS - “Novembro Azul: Atenção à saúde integral do homem”
XI Prêmio IESS
“Novembro Azul: Atenção à saúde integral do homem”
Judicialização de Planos de Saúde: Conceitos, Disputas e Consequências
Análise do IESS mostra que aumento foi puxado pela elevação do número de terapias e atendimentos ambulatoriais
O total de despesas assistenciais na saúde suplementar avançou de R$ 117,2 bilhões para R$ 164,8 bilhões (valores nominais) entre 2015 e 2020, de acordo com dados da “Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2015 e 2020”, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Os gastos foram puxados pelo crescimento no volume de terapias (hemodiálise, quimioterapia, radioterapia etc.) e atendimentos ambulatoriais, com aumento de 112,4% e 78,6%, respectivamente.
A apuração do IESS mostra também que, no intervalo analisado, houve avanço nas despesas com internações (54,6%), demais custos médico-hospitalares (44,1%), e exames complementares (43%). Dentro desse recorte, as principais variações na saúde suplementar no período foram: aumento de 57,8% nas despesas com exame de hemoglobina glicada; e, avanço de 84,6% nos custos com vasectomias.
O impacto da Covid-19 na saúde suplementar
Os dados no comparativo entre 2019 e 2020 já mostram alguns dos efeitos da pandemia no setor. Nesse intervalo, as despesas assistenciais foram 8,1% menores. Na mesma comparação, as reduções mais expressivas foram no número de consultas médicas não identificadas (-82,5%), seguidas de consultas ao pronto socorro (-25,2%).
“O ano de 2020 foi sem precedentes tanto na área da saúde, quanto no âmbito econômico e social, devido às medidas de isolamento necessárias para barrar o avanço da Covid-19. Alguns impactos podem ser observados nos agravos à saúde dos beneficiários em comparação a 2019”, analisa José Cechin, superintendente executivo do IESS. Entre 2019 e 2020, os números revelam aumento de internações por infarto no miocárdio (15,2%), insuficiência cardíaca congestiva (9,8%) e diabetes mellitus (6,7%), segundo apuração do IESS.
Em 2020, as despesas com internações responderam por R$ 75,6 bilhões; já os gastos com exames complementares representaram R$ 32 bilhões; seguido por R$ 20,5 bilhões com consultas médicas. A íntegra da análise está disponível no portal do IESS.
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Trabalhos inscritos podem desenvolver esse e outros tópicos determinados pelo regulamento nas três categorias da premiação
Em sua 11ª edição, o Prêmio IESS também vai abordar os impactos da pandemia de Covid-19 sobre a saúde suplementar. Com o foco no indivíduo no centro das ações de saúde, a comissão julgadora vai avaliar, entre outros requisitos, temas envolvendo as mudanças no setor causadas pelo coronavírus nas três categorias da premiação: Economia; Direito; e, Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão de Saúde. Vale destacar, contudo, que esse assunto é apenas uma das possibilidades para a inscrição dos projetos.
Trabalhos aplicados na categoria Economia, por exemplo, têm a possibilidade de abordar os impactos-econômicos financeiros relacionados à pandemia de Covid-19. Já os projetos na área Jurídica, podem trazer análises sobre a judicialização relacionada à pandemia de Covid-19. Na categoria Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão de Saúde, os trabalhos inscritos podem trazer aspectos relacionados à pandemia de Covid-19.
“O objetivo do Prêmio IESS é promover pesquisas, valorizar a produção acadêmica e contribuir para a evolução da saúde suplementar. Desde o início, foram laureados trabalhos de alta qualidade técnica que, inclusive, estimularam a criação de políticas em Operadoras de Planos de Saúde e na própria ANS”, explica José Cechin, superintendente executivo do IESS.
Os vencedores de cada categoria receberão R$ 15 mil para os primeiros colocados e R$ 10 mil para aqueles que ocuparem a segunda posição. Assim como na edição anterior, os orientadores dos trabalhos vencedores também serão compensados financeiramente com R$ 3 mil.
As inscrições para o XI Prêmio IESS e para exibição de pôster são gratuitas e vão até 29 de outubro. Cada candidato pode aplicar apenas um trabalho. O espaço para pôsteres não possui limite para inscrição. Saiba mais no regulamento.
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