Sorry, you need to enable JavaScript to visit this website.

Fevereiro 2022
Salvar aos favoritos Compartilhar

Indicador apurado pelo IESS foi influenciado por queda acentuada nas despesas no primeiro trimestre da pandemia

 

A Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) foi de 18,2% para o período de 12 meses, encerrados em junho de 2021, comparada com os doze meses encerrados em junho de 2020. Isto significa que as despesas as operadoras pagaram aos prestadores pelo atendimento a seus beneficiários nos doze meses de julho de 2020 a junho de 2021 foi 18,2% mais alto do que nos doze meses entre julho 2019 e junho de 2020, que havia sido 2,1%. O índice apurado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) para planos individuais ou familiares se revelou superior à inflação de preços medida pelo IPCA/IBGE – que foi de 8,4% para o mesmo período.

A VCHM/IESS considera preços unitários dos produtos e serviços utilizados por seus beneficiários pagos pelas operadoras de planos de saúde e, também, o volume de utilização desses itens pelos beneficiários em atendimentos médico-hospitalares.

Nos doze meses até fevereiro de 2021, as despesas haviam caído 1,7% (VCMH negativa em 1,7%). Esse resultado refletia a opção de muitos beneficiários em adiar consultas e procedimentos eletivos devido à pandemia de Covid-19, especialmente no segundo trimestre de 2020. Esse efeito que então estava nos doze meses mais recentes, no cálculo atual passou para os doze meses anteriores (sempre lembrando que a VCMH mede a variação das despesas per capita de doze meses com os doze meses anteriores). A VCMH de junho de 2021 abrange o período de retomada, ainda que parcial, dos procedimentos eletivos adiados e de intensificação da pandemia. Os maiores aumentos nas despesas per capita na VCMH de junho de 2021 aconteceram em Outros Serviços Ambulatoriais (OSA) (+23,3%), Exames (20,8%) e Internações (20%).

Cabe destacar que a VCMH negativa entre junho de 2020 e março de 2021 (diminuição das despesas per capita) se deveu essencialmente à redução da frequência com que os beneficiários procuraram os serviços de assistência à saúde – a frequência caiu em todos os grupos de procedimentos desde o início da pandemia e até fevereiro de 2021. Já o custo médio unitário continuou crescente em todos esses grupos de procedimentos, exceto em exames. A VCMH de junho de 2021 foi positiva em todos os grupos de procedimentos, com exceção de Consultas. Estas tiveram queda na frequência (-4,6%), mas aumento no preço médio (1,8%), resultando em queda na despesa per capita (-2,9%).

À vista deste comportamento, pode-se esperar um aumento ainda maior para o próximo cálculo da VCMH, relativa a setembro de 2021, pela simples razão de que entrará na apuração um trimestre (terceiro de 2021) de despesas mais altas do que as do terceiro trimestre de 2020, que se desloca para os doze meses anteriores.

O superintendente executivo do IESS, José Cechin, indica que houve uma retomada do crescimento do indicador em março de 2021, após oito meses de variação negativa. “Nesse período, podemos destacar que a VCMH do item Terapias permaneceu sempre positiva, indicando que as despesas per capita com essa forma de assistência cresceram continuamente. Também é importante apontar que a VCMH com Internações e OSA foram negativas por períodos curtos enquanto a variação do custo unitário médio com esses itens continuou crescendo”, explica.

O índice é uma média ponderada por padrão de plano (básico, intermediário, superior e executivo), o que possibilita a mensuração mais exata da variação do custo médico-hospitalar. Com isso, eliminam-se boa parte das variações que decorrem de mudanças na composição dos planos, que nada teriam a ver com variação de despesas.  A amostra utilizada no cálculo foi de 704,9 mil beneficiários em junho de 2021. A metodologia é reconhecida internacionalmente e aplicada na construção de índices de variação de custo per capita em saúde nos Estados Unidos, como o S&P Healthcare Economic Composite e Milliman Medical Index.

A íntegra do VCMH pode ser acessada no portal do IESS.

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

 

Mais informações

LetraCerta Inteligência em Comunicação

Vinícius Silva – [email protected]

(11) 94753-8787

Thiago Rufino – [email protected]

(11) 98770-0893

Jander Ramon – [email protected]

(11) 3812-6956

Fevereiro 2022
Salvar aos favoritos Compartilhar

Desenvolvido em parceria com a ENS, os conteúdos são gratuitos e atualizados quinzenalmente

 

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), em parceria com a Escola de Negócios e Seguros (ENS), lança o IESS Educação, uma série inédita de cursos de curta duração para difundir e esclarecer as bases que fundamentam a operação do setor de saúde suplementar. De forma on-line e gratuita, os cursos estarão disponíveis na plataforma da ENS e, atualizados quinzenalmente, a partir de 03 de fevereiro.

O público-alvo dos cursos é bem variado e abrange desde os próprios beneficiários dos planos de saúde, passando por alunos de pós-graduação em saúde, magistrados até órgãos governamentais e empresas que atuam no setor. Por meio de vídeos com linguagem acessível, é possível conhecer os mais diversos assuntos relacionados ao setor. As temáticas são:

  • Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) – 03/02/22;
  • Atualização do rol de procedimentos e eventos em saúde e Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS) – 17/02/22;
  • Imperfeições de mercado e a necessidade de regulação do setor de saúde suplementar brasileiro – 03/03/22;
  • Modelos de remuneração de prestadores de serviço de saúde – 17/03/22;
  • Regras para reajuste de planos de saúde no Brasil – 31/03/22;
  • Gestão da Atenção Primária à Saúde – 14/04/22.

As videoaulas têm entre 30 minutos e 1h30 de duração e são ministradas por nomes como José Cechin, superintendente executivo do IESS; Prof. Dr. Alberto Ogata, pesquisador do Centro de Pesquisa em Administração e Gestão em Saúde da Fundação Getúlio Vargas – Escola de Administração de São Paulo (FGV EAESP); Samir José Caetano, mestre em Direito e especialista em Direito Público; e Sandro Alves Leal, superintendente de Estudos e Projetos Especiais da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). Após a inscrição, que pode ser feita pelo site da ENS, o aluno tem acesso aos conteúdos por 30 dias.

Para Cechin, a iniciativa é uma ferramenta importante para difundir o conhecimento sobre temas relevantes da saúde suplementar. “Os alunos terão acesso a materiais elaborados por renomados especialistas do setor, em formato speed training, por meio de uma das melhores plataformas de EAD do Brasil e com a chancela da ENS”, opina.

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

Mais informações

LetraCerta Inteligência em Comunicação

Vinícius Silva – [email protected]

(11) 94753-8787

Thiago Rufino – [email protected]

(11) 98770-0893

Jander Ramon – [email protected]

(11) 3812-6956

IESSCast 2ª temporada – EP #02: Lições econômicas para a judicialização da saúde

Nome Ana Sobrenome Borges
Submitted by aborges on
No episódio #02, da segunda temporada do IESSCast, José Cechin, superintendente executivo do IESS, recebe Luciana Yeung, coordenadora do Núcleo de Análise Econômica do Direito do Insper, para debater algumas lições econômicas para a judicialização da saúde.

A Variação do Custo Médico Hospitalar - VCMH/IESS – para um conjunto de 704,9 mil beneficiários de planos individuais atingiu 18,2% nos 12 meses terminados em junho de 2021 relativamente aos 12 meses terminados em junho de 2020. A VCMH alta reflete a  queda acentuada nas despesas no primeiro trimestre da pandemia, que constitui o período de comparação. Baixe a íntegra agora.

Janeiro 2022
Salvar aos favoritos Compartilhar

Novos episódios reúnem os autores do livro “Judicialização de Planos de Saúde: disputas, conceitos e consequências”

O IESSCast, podcast oficial do Instituto de Saúde Suplementar (IESS), renova-se e apresenta sua segunda temporada a partir de 1º de fevereiro. Serão 16 episódios que reúnem as vozes de especialistas para um olhar diferenciado e aprofundado sobre a judicialização na saúde suplementar. O novo programa aborda os capítulos do livro “Judicialização de Planos de Saúde: disputas, conceitos e consequências”, organizado pelo instituto, em parceria com o Copedem – Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura e apoio da ESMAT – Escola da Magistratura de Tocantins. A obra é assinada por 20 autores convidados e está disponível para download em https://url.gratis/OlMLWV.

O podcast estará disponível nas principais plataformas de streaming de áudio, como o Spotify, Deezer, Google Podcasts, Apple Podcasts e Castbox, a partir do dia 1º de fevereiro, sempre às terças e sextas-feiras. O conteúdo também pode ser acessado, a qualquer momento, pelo site (www.iess.org.br) e pelo canal do IESS no YouTube (www.youtube.com/iessbr) em formato de websérie.

A nova edição tem, novamente, apresentação e mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS, em conversas com os ministros Marco Aurélio Buzzi (STJ), Marco Aurélio Mello (STF) e Ricardo Villas Bôas Cueva (STJ). Além do trio, renomados profissionais nas áreas de Saúde, Economia e Direito, como Ana Carolina Maia, Angélica Carlini, Arnaldo Hossepian Junior, Candice Lavocat Galvão Jobim, Clenio Jair Schulze, Elival da Silva Ramos, Gonzalo Vecina, José Luiz Carvalho, Luciana Yeung, Luiz Felipe Conde, Marcos Paulo Novais, Natália Pires de Vasconcelos, Paulo Furquim de Azevedo, Ramiro Nóbrega Sant’Ana e Samir José Caetano Martins participam da atração.

"Estamos muito satisfeitos com o resultado e a audiência da primeira temporada do IESSCast e muito entusiasmados, também, com o lançamento desta nova série que vai continuar oferecendo, em primeira mão, informação e conhecimento por meio de especialistas reconhecidos. Acreditamos no poder das plataformas digitais e da importância de estarmos conectados para alcançarmos novos públicos”, afirma Cechin.

Primeira temporada

A primeira temporada do IESSCast abordou o livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua”, composto por 14 artigos de diversos autores especialistas no tema, que apresentam as principais transformações, desafios e avanços nas duas décadas de saúde suplementar regulamentada. Além de uma revisão dos avanços ao longo da história, o podcast traz novidades, dados técnicos e análises profundas, atualizadas e relevantes para contribuir com o desenvolvimento do setor. A temporada pode ser conferida, integralmente, nas plataformas do IESS e o livro está disponível para download em https://shortest.link/2H4i.

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

Mais informações:

LetraCerta Inteligência em Comunicação

Vinícius Silva - [email protected]

(11) 94753-8787

Thiago Rufino – [email protected]
(11) 98770-0893


Jander Ramon - [email protected]

(11) 3812-6956

 

Janeiro 2022
Salvar aos favoritos Compartilhar

Estudo especial do IESS aponta dados relacionados a partos no Brasil e analisa modelos adotados no mundo

O número de cesáreas nas operadoras de planos de saúde caiu de 84,5% em 2013 e para 82,7% em 2020 (-1,8%), de acordo com o Texto de Discussão n° 85 “O Parto Adequado: evidências científicas e os seus desdobramentos no Brasil e no Mundo”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Nesse período, a maior retração foi registrada entre as operadoras de grande porte (-2,7%). Entre as de pequeno e médio porte, as diminuições nesse tipo de procedimento foram de 2,1% e 0,6%, respectivamente.

Apesar da redução no período, a porcentagem de realização de cesarianas ainda é alta no Brasil. Para se ter uma base, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admite como taxa ideal o percentual entre 10% e 15% em relação ao total de partos realizados.

 

Parto Adequado

A cesárea é recomendada, apenas, em situações em que há complicações no parto. Quando realizada sem indicação, pode acarretar prejuízos para a saúde da mãe ou do bebê com o aumento dos riscos de comorbidades e mortalidade de ambos.

“A proporção de partos via cesárea na saúde pública no Brasil é muito alta, e na saúde suplementar é ainda mais alta, entre as mais altas do mundo. A via cesariana salva vidas nas complicações do parto, que costumam ocorrer com frequências entre 10% e 15%. Por isso, a consideração da OMS da taxa ideal ou aceitável de partos cesáreos. Mas, quando realizado sem indicação, os mais altos riscos da via cesariana superam os benefícios, e essa não deveria ser a via escolhida. É preciso disseminar a informação dos riscos e adotar políticas que sempre estimulem a via normal de parto na ausência de complicações. Nesse sentido, é importante uma gestação assistida e saudável, como recomendado no Programa Parto Adequado, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esse programa já contribuiu para que cerca de 20 mil cesáreas desnecessárias fossem evitadas nos hospitais que aderiram à iniciativa”, analisa José Cechin, superintendente executivo do IESS.

O Parto Adequado visa estabelecer uma jornada mais eficiente para a gestante, desde o pré-natal até o pós-parto e tem contribuído para o aumento da proporção dos partos normais. De acordo com dados da ANS, os hospitais que aderiram ao programa, desde sua implementação, alcançaram resultados positivos. De 2017 a 2019, houve aumento de 33% para 37% nos partos normais, além de redução de 18% nas internações em UTI neonatal.

Modelo colaborativo de parto

O Estudo do IESS analisa, ainda, a adoção do parto colaborativo como modelo capaz de incentivar o parto normal. Adotado em países europeus, o modelo busca uma padronização dos cuidados e a humanização do parto com a adoção de assistência multidisciplinar na gestação, com a inclusão de enfermeiras obstétricas e de obstetrizes, reduzindo riscos para a saúde da mãe e bebê.

A maioria dos países da Europa trabalham com o modelo multidisciplinar e apresentam os menores indicadores de mortalidade. De acordo com dados da OMS, o Reino Unido apresenta uma das menores taxa de mortalidade materna no mundo, 7 por 100 mil nascidos vivos (2017) e de mortalidade infantil 2,8 por 1.000 nascidos vivos (2019).

Veja a íntegra do relatório no portal do IESS.

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

Mais informações

LetraCerta Inteligência em Comunicação

Vinícius Silva – [email protected]

(11) 94753-8787

Thiago Rufino – [email protected]

(11) 98770-0893

Jander Ramon – [email protected]

(11) 3812-6956

Janeiro 2022
Salvar aos favoritos Compartilhar

Resultado foi impulsionado pelo setor público, que registrou alta de 0,7% entre agosto e novembro de 2021


O número de pessoas empregadas na cadeia produtiva da saúde cresceu 0,6% entre agosto e novembro do ano passado ao atingir 4.652.588 de trabalhadores, considerando os setores públicos e privados e empregos diretos e indiretos. A região que detém a maior parte dos empregos na cadeia da saúde foi o Sudeste (2,3 milhões). No mesmo período, o mercado de trabalho total ficou estável (0,0%), aponta o “Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

Do total de empregados na cadeia da saúde em novembro de 2021, 79% eram vínculos do setor privado com carteira assinada – proporção que se manteve a mesma desde outubro de 2021. As regiões Nordeste (1,9%) e Sul (1,0%) foram as que apresentaram maior aumento absoluto no intervalo e as regiões Norte (1,0%) e, novamente Nordeste (5,1%), as maiores variações. Em novembro de 2021, o saldo mensal de empregos na cadeia da saúde foi de 21.911, puxado também pelas regiões Nordeste e Sul com, respectivamente, 16.761 e 3.089 empregos. O valor representa um avanço considerável comparado ao saldo de 5.872 de empregados registrado em outubro de 2021.

No intervalo, o setor público cresceu 0,7% e o privado 0,6%. Cabe destacar que, no Brasil, não existe uma base de dados que disponibiliza o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. Dessa forma, o IESS levanta informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento, o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, que representam 55,8% da população nacional.

Já no saldo acumulado entre janeiro e novembro de 2021, o subsetor privado que mais gerou empregos na cadeia da saúde foi o de prestadores, com 166.211 novos postos formais de trabalho; o resultado foi seguido pelos subsetores de fornecedores (69.502) e operadoras (10.479). “No acumulado deste ano, o saldo do setor privado registrou 246.192 novos empregos, dado que representa 7,9% do saldo gerado pelo mercado de trabalho. Os números demonstram como o avanço da cadeia da saúde é favorável para a economia como um todo”, opina José Cechin, superintendente executivo do IESS.

Na análise do número de pessoas empregadas por esfera de governo, as variações foram negativas nos âmbitos federal (-9,5%) e estadual (-0,5%) entre agosto e novembro de 2021. Por outro lado, na esfera municipal, houve crescimento de 3,2% no número de empregados no mesmo período, com destaque para as regiões Nordeste (10,5%) e Norte (3,1%). Nesse recorte, nenhuma variação negativa foi registrada.

Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui.

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

Mais informações

LetraCerta Inteligência em Comunicação

Vinícius Silva – [email protected]

(11) 94753-8787

Thiago Rufino – [email protected]

(11) 98770-0893

Jander Ramon – [email protected]

(11) 3812-6956

NAB
Janeiro 2022
Salvar aos favoritos Compartilhar

Com acréscimo de 2,4 milhões em 12 meses, planos exclusivamente odontológicos batem novo recorde de beneficiários
 

Análise do IESS mostra avanço de 9,3% nas contratações entre novembro de 2020 e 2021


O número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos ultrapassou 28,9 milhões de vínculos após registrar avanço de 9,3% no período de 12 meses encerrados em novembro do ano passado. O resultado representa um acréscimo de 2.470.610 de pessoas que passaram a contar com essa forma de assistência. Os resultados são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 65, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

No intervalo, o resultado foi impulsionado pela contratação de planos individuais e familiares (+14,6%) e de coletivos empresariais (+9,6%). Além disso, no recorte por faixa etária, todos os grupos contribuíram para o bom desempenho do setor, sobretudo os adultos e idosos: aumento de 10,2% entre os com 59 anos ou mais e 9,6% entre 19 a 58 anos de idade. Já na análise regional, o número de beneficiários cresceu em quase todos os estados brasileiros. Santa Catarina registrou alta de 31,9% e, novamente alta em Piauí, dessa vez de 25,7%. Os estados que registraram queda foram Sergipe (-0,3%) e Roraima (-0,1%).

Área de abrangência e os planos médico-hospitalares e odontológicos

A análise do IESS também mostra o comportamento de contratação de planos, segundo abrangência geográfica, que pode auxiliar a interpretação do crescimento do número de beneficiários. A abrangência geográfica é a área em que um plano privado se compromete a prestar assistência à saúde que foi contratada pelo beneficiário, instituições ou empresas.

Entre janeiro e novembro de 2021, a média de brasileiros que contavam com planos de assistência médico-hospitalar foi de 48,1 milhões. Desses, 44% contrataram o plano com abrangência de grupos de municípios (em mais de um e até 50% dos municípios do Estado) e 40%, com cobertura em todo o território nacional – o que representa uma proporção inversa e contínua, desde 2015, onde cerca de 43% tinham cobertura nacional e 40% em grupo de municípios. Já na contratação dos planos exclusivamente odontológicos, o número médio de beneficiários com cobertura Nacional mais do que dobrou entre 2011 e 2021, passou de 10,0 milhões para 20,4 milhões, representando 74% do total de beneficiários neste último ano.

“Esta análise especial mostrou que é diferente o perfil de contratação da área de cobertura em planos médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos. Em 2021, por exemplo, nos planos de assistência médica, a proporção de nacionais e em grupo de municípios foi semelhante. Verificou-se também que há tendência de crescimento da contratação de planos que envolvam municípios, muito provavelmente pela questão do preço”, destaca José Cechin, superintendente executivo do IESS.

Veja a íntegra da NAB 65 aqui.

 

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

 

Mais informações

LetraCerta Inteligência em Comunicação

Vinícius Silva – [email protected]

(11) 94753-8787

 

Thiago Rufino – [email protected]

(11) 98770-0893

 

Jander Ramon – [email protected]

(11) 3812-6956