Estado cresceu 5,9% em 12 meses e contabiliza 670 mil vínculos, o maior número desde o início da série histórica da ANS, em 2000, aponta análise do IESS
O Mato Grosso do Sul segue em expansão quando se trata de aquisição de planos de saúde médico-hospitalares. Em 12 meses, o estado registrou o maior crescimento percentual do País (5,9%) em novas adesões, muito acima da média nacional (1,6%), e fechou o mês de agosto com 670 mil vínculos, número recorde. As informações são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 86, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O total de vínculos registrado no estado é o maior desde o início da série histórica, quando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) começou a contabilizar os dados em 2000. A taxa de cobertura da população sul-mato-grossense na saúde suplementar é de 24%, apenas um ponto percentual abaixo da média nacional (25%).
Entre os meses de junho de 2018 e 2020, o número de beneficiários se manteve estável com média de 598 mil. No entanto, no período entre julho de 2020 e agosto de 2023, houve acréscimo de 76 mil vínculos.
Observa-se também que os planos coletivos empresariais foram os que mais cresceram em números absolutos – passaram de 498,9 mil para 533,6 mil em um ano, acréscimo de 34,7 mil contratos. Em termos percentuais, o tipo individual ou familiar foi o que mais cresceu (12,6%) no período e contabilizou 73,5 mil.
O superintendente executivo do IESS, José Cechin, justifica que o bom desempenho no Mato Grosso do Sul se deu em todas as grandes faixas etárias e especialmente nos planos coletivos empresariais. “Esse tipo de plano representa 70% dos contratos no País. Um fator importante é que o estado teve crescimento representativo (5,2%) no volume de empregos formais, acima da média nacional (3,5%), o que impacta de forma positiva o setor da saúde suplementar”, afirma.
Clique aqui para ver a Análise Especial da NAB 86 na íntegra.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
Mais informações
LetraCerta Inteligência em Comunicação
Emerson Oliveira – [email protected]
(11) 98231-8002
A Variação do Custo Médico Hospitalar (VCMH/IESS) para um conjunto de 605,9 mil beneficiários de planos individuais, nos últimos 12 meses terminados em março de 2023, relativamente aos 12 meses terminados em março de 2022, foi de 14,9%. O indicador é o mesmo observado em dezembro de 2022 (3 meses). Em março/22, na comparação de 12 meses, a VCMH havia sido de 23,0%. Baixe a íntegra agora.
Prêmio IESS | O que significa inovação?
Prêmio IESS fomenta a pesquisa acadêmica
Podem ser inscritos artigos científicos e trabalhos de conclusão de curso em três categorias com foco na saúde suplementar
Os interessados em participar do 13º Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar terão mais alguns dias para efetivação de inscrição – o processo foi prorrogado até 22 de outubro. As inscrições são gratuitas para submissão de artigos científicos (publicados ou com aceite para publicação) e trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado).
Os trabalhos devem ser direcionados para uma das três categorias: Economia, Direito e Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão de Saúde. Além do reconhecimento junto ao setor de saúde suplementar, os inscritos concorrem a R$ 15 mil para os 1º colocados e R$ 10 mil para os 2º colocados em cada categoria. Os orientadores dos trabalhos vencedores receberão R$ 3 mil cada.
A iniciativa do IESS é focada no incentivo à pesquisa e se consolidou nesse segmento no período de mais de uma década, resultando em mais de 60 pesquisas premiadas e algumas centenas de estudos avaliados. “O nosso objetivo, além do incentivo à pesquisa, é possibilitar a participação e abertura de espaço no meio acadêmico, e o mais importante, contribuir com o desenvolvimento e inovação da saúde suplementar”, afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
A ação também está com inscrições abertas para exibição de pôsteres de trabalhos. Nesta modalidade, serão aceitos trabalhos de graduação (nível universitário), nas mesmas áreas já citadas, mas não contam com premiação em dinheiro. A sessão conta com ISSN (International Standard Serial Number), número que pode ser incluído ao currículo Lattes de pesquisadores para comprovação de apresentação de estudos em espaços acreditados.
Inscrições
As inscrições para o 13º Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar e para exibição de pôster são gratuitas e vão até 22 de outubro. Cada candidato pode inscrever apenas um trabalho ao prêmio, porém múltiplos pôsteres. Acesse iess.org.br/eventos e, em seguida, clique em Prêmio IESS.
Regulamento geral do 13º Prêmio IESS – clique aqui.
Regulamento para exibição de pôster – clique aqui.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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Estudo elaborado pelo IESS mostra que um a cada cinco titulares convive com o problema. Pico ocorreu em 2020 quando atingiu 21,1%
A obesidade, considerada uma epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma condição complexa de saúde pública, que está associada ao desenvolvimento de muitas outras doenças. No Brasil, entre 2008 e 2021, a prevalência entre beneficiários de planos de saúde saltou 7,2 pontos percentuais, foi de 12,9% para 20,1%, revela novo estudo desenvolvido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O Texto para Discussão nº 98 – Evolução da obesidade entre beneficiários de planos de saúde – usou como base dados o Inquérito Telefônico para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel) de 2008 a 2021, do Ministério da Saúde. De acordo com as informações, atualmente, um a cada cinco beneficiários de planos de saúde está com obesidade. Para se ter uma ideia, em 2008 esse número era de um a cada oito.
O estudo também mostra que o pico da obesidade durante o período de 14 anos analisados ocorreu em 2020, quando a taxa no Brasil atingiu 21,1%. No ano seguinte, no entanto, caiu um ponto (20,1%). Entre um ano e outro houve queda de 5,3 pontos percentuais na região Sudeste, compensada por alta de 5,1 pontos registrada no Sul. Já o Norte se manteve estável com 21,7% e o Nordeste foi de 18% para 20,1%.
“Nota-se que o Centro-Oeste tinha a menor taxa de pessoas com obesidade do País em 2008 (12%), porém foi a região que mais cresceu ao atingir 21,7%, em 2021, um salto de 9,7 pontos percentuais – 2,5 pontos a mais do que a análise geral”. observa o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
A análise aponta que, em 2021, do total de beneficiários com obesidade na saúde suplementar, a maior parte, 20,4%, eram homens e 19,8% mulheres, uma diferença de 0,6 pontos percentuais.
“De todo modo, a intenção é que as informações desse estudo possibilitem um planejamento mais adequado com controle eficaz de custos e identificação de tendências que possam exigir estratégias de prevenção, bem como a criação de políticas públicas direcionadas à redução da obesidade”, conclui Cechin.
Sobre o IESS
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