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A Variação do Custo Médico Hospitalar - VCMH/IESS – para um conjunto de 719,9 mil beneficiários de planos individuais atingiu 0,7% nos 12 meses terminados em março de 2021 relativamente aos 12 meses terminados em março de 2020. A VCMH de mar/20 foi de 12,5%1. Em dezembro de 2020, a VCMH estava negativa em 1,9%, decorrência da opção dos beneficiários em adiarem procedimentos e consultas devido a pandemia. Com o início da vacinação no país e retomada gradual das atividades, observa-se que o primeiro trimestre de 2021 apresentou retomada do crescimento do índice. O IPCA/IBGE correspondente (média de 2021 em relação à média de 2020) foi de 6,1%.

 

Setembro 2021
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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibilizou, recentemente, o conjunto de dados “Serviços e coberturas adicionais dos Planos de Saúde”. Agora, é possível encontrar os serviços e coberturas assistenciais que podem ser oferecidas pelas Operadoras de Planos de Saúde (OPS), mas que não estão inclusos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS ou previstos na Lei nº 9.656/98 – também conhecida como a lei dos planos de saúde. A consulta das informações pode ser realizada por meio do Portal Brasileiro de Dados Abertos, na página da Agência.

Os serviços e coberturas adicionais podem ser oferecidos pelas OPS de duas formas. A primeira é por meio de registro junto ao plano no Sistema de Registro de Plano de Saúde-RPS da ANS. A outra forma é a comercialização à parte, nos termos de contratos estabelecidos entre o beneficiário e a operadora, desde que não conste no registro do produto da ANS.

Vale destacar também que, quando houver a comercialização desse tipo de serviço, além de ser obrigatório que esteja explícito nos contratos dos planos, os cálculos devem constar em anexos específicos da NTRP (Nota Técnica de Registro de Produtos). Inclusive, é vedada às OPS a oferta de serviços e coberturas adicionais que não estejam relacionadas à assistência à saúde.

Nesse novo conjunto de serviços, alguns dos principais destaques são:

  • Assistência/internação domiciliar;
  • Assistência farmacêutica;
  • Transporte aeromédico;
  • Emergência domiciliar;
  • Transplantes não obrigatórios;
  • Procedimentos estéticos;
  • Assistência internacional;
  • Saúde Ocupacional;
  • Ortodontia.

A lista completa pode ser encontrada no site da ANS, confira. Em outra oportunidade, o IESS já apontou a necessidade do desenvolvimento de novos produtos e a ampliação do acesso aos planos de saúde para facilitar o acesso para cada vez mais brasileiros – saiba mais aqui.

Webinar IESS – “Setembro Amarelo: por que é fundamental falar de saúde mental nas empresas?”

Nome Ana Sobrenome Borges
Submitted by aborges on
Os transtornos mentais vem se constituindo em um dos mais graves problemas de deterioração do ambiente de trabalho, perda de desempenho e produtividade, com altos custos para as pessoas, para as empresas e sistemas de saúde.
Setembro 2021
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A saúde mental dentro das organizações é um grande desafio para as empresas, independentemente do ramo de atuação ou do número de colaboradores. A importância do tema, contudo, foi impulsionado pelas medidas de isolamento social e pelo trabalho remoto, adotado por muitas corporações para reduzir os riscos causados pela pandemia. Atento a essa demanda, o IESS realiza hoje, às 16h, o webinar “Setembro Amarelo: Por que é fundamental falar de saúde mental nas empresas?”.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem figurado entre os países com o maior índice de depressão. Entre os beneficiários de planos de saúde, o diagnóstico da doença cresceu de 8,6% para 12,7% entre 2013 e 2019, valor que representa mais de 5,5 milhões de pessoas – conforme o IESS mostrou no Texto para Discussão n° 84 . Dessa forma, debater esse tópico é fundamental, sobretudo durante o Setembro Amarelo – mês da campanha de prevenção ao suicídio.

Em meio a um cenário de inseguranças, o encontro é uma oportunidade para abordarmos a promoção de uma cultura de bem-estar no trabalho. O webinar pode ser acompanhado pelo site do IESS.

Mediador

José Cechin, superintendente executivo do IESS

Convidados

Dr. Geilson Santana, médico psiquiatra e psicoterapeuta, especialista em saúde mental

Viviane Sarto, líder em saúde corporativa na Honda South America

Dr. Glauco Callia, médico especialista em medicina do trabalho e diretor global de estratégia em saúde na GSK

Setembro Amarelo: Por que é fundamental falar de saúde mental nas empresas?

16/9, das 16h às 17h30

Setembro 2021
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As inscrições para o “XI Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar” foram prorrogadas até 29 de outubro. Há mais de uma década, a premiação condecorou mais de 50 trabalhos e avaliou centenas de estudos. Nesse período, o Prêmio IESS se consolidou como a mais importante premiação de produção acadêmica da saúde suplementar.

Artigos científicos e trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) podem concorrer na categoria principal. As áreas avaliadas são Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde.

Na seção de pôsteres, podem ser inscritos trabalhos desenvolvidos tanto em âmbito acadêmico (graduação ou pós-graduação) quanto em empresas ou outras instituições interessadas, desde que respeitando o foco central em saúde suplementar e o enquadramento em uma das três categorias.

Nesta edição, cada um dos três primeiros colocados receberá R$ 15 mil e os segundos colocados receberão R$ 10 mil. Assim como na edição anterior, os orientadores dos trabalhos vencedores também serão compensados financeiramente com R$ 3 mil. Veja um vídeo especial sobre as instituições que mais venceram o Prêmio IESS:

As inscrições para o XI Prêmio IESS e para exibição de pôster são gratuitas e vão até 29 de outubro. Cada candidato pode inscrever apenas um trabalho na premiação. O espaço para pôsteres não possui limite para inscrição.

Acesse o regulamento para a inscrição de trabalhos e artigos .
Acesse o regulamento para a inscrição de pôsteres.

 

Setembro 2021
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Os avanços médicos e científicos trazem cada vez mais evidências sobre a importância de manter uma alimentação saudável. Além dos benefícios à qualidade de vida, esse hábito pode reduzir os riscos de desenvolvimento de uma série de doenças. No Brasil, entre os beneficiários de planos de saúde, há indícios de um movimento de mudança no padrão alimentar, com aumento no consumo regular de frutas e a redução de carne vermelha e doces. É o que aponta o “Texto para Discussão 82 - Hábitos alimentares e estilo de vida em beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares”, estudo do IESS produzido a partir da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 no comparativo com dados de 2013.

Segundo o levantamento, o consumo de frutas por cinco dias ou mais na semana subiu de 55% para 60% no período. Nessa categoria de beneficiários, as maiores taxas foram registradas em mulheres e entre a faixa da população com 60 anos ou mais. Por outro lado, em 2019, o consumo de carne vermelha foi maior entre os homens e de beneficiários até 59 anos. Apesar disso, entre 2013 e 2019, a ingestão regular do produto caiu de 35,2% para 28,8%.

Vale destacar que a categoria analisada que apresentou maior redução foi de alimentos doces, que passou de 25,5% para 16,8% no período. Os resultados de 2019 demonstram maior prevalência desses produtos entre as mulheres e, principalmente, beneficiários mais jovens, entre 18 e 20 anos. Além disso, a ingestão regular de bebidas alcoólicas entre os beneficiários apresentou leve redução, caindo de 8,8% para 8,5% entre 2013 e 2019. Nesse recorte, a prevalência é maior entre homens e de pessoas com 60 anos ou mais.

Esse panorama é um importante indicador sobre o bem-estar da população, especialmente porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que uma dieta inadequada somada à falta de atividade física são dois dos principais fatores de risco globais para a saúde. Além disso, acompanhar os hábitos alimentares de beneficiários ou não de planos médico-hospitalares é uma das maneiras mais eficientes para o desenvolvimento de políticas e ações de prevenção e combate às doenças.

Acesse a íntegra do TD - 82.

Setembro 2021
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A pandemia decorrente do novo coronavírus trouxe mudanças significativas no comportamento dos beneficiários e no perfil de uso dos planos de saúde pelos brasileiros. As pessoas estão fazendo mais exames diagnósticos e menos consultas médicas , como mostra a pesquisa realizada pelo Vox Populi a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). 

Com as recomendações de, sempre que possível, permanecer em casa, ambientes como clínicas médicas, hospitais e laboratórios passaram a ser evitados – mesmo sendo considerados locais, absolutamente, essenciais em tempos de pandemia, já que as pessoas continuaram realizando tratamentos, adoecendo ou envolvendo-se em situações de emergência. 

Dessa forma, novas formas de monitoramento e acompanhamento de tratamentos passaram a ser mais explorados a fim de garantir a saúde e a segurança dos pacientes, como as consultas de forma remota, por videoconferência, depois do Conselho Federal de Medicina (CFM) ter liberado a telemedicina durante o período de combate à pandemia, inclusive para o encaminhamento de pacientes em isolamento. 

Assim, passamos a observar médicos solicitando exames on-line, gerando guias e receitas e pacientes saindo de casa apenas para realizar coletas. Depois, resultados sendo enviados por e-mail ou por aplicativos de mensagens instantâneas, como o Whatsapp ou Telegram. 

A mesma pesquisa mostrou que apenas 3% dos usuários de planos de saúde não conseguiram receber seus exames por e-mail quando perguntadas sobre as razões para não terem ficado satisfeitos com o atendimento de suas operadores quando contraíram a Covid-19. O mesmo percentual (3%) respondeu que o atendimento online foi a razão para ter ficado satisfeito com o serviço prestado pela operadora de saúde. 

Os dados mostram que, na medida do possível, a rotina de cuidados foi mantida com segurança a partir de novas metodologias implantadas para trazer alívio e segurança tanto para os beneficiários de planos de saúde quanto para os profissionais do setor.

Sobre a pesquisa Vox Populi/IESS:

Em abril deste ano, o Vox Populi ouviu 3,2 mil pessoas (1,6 mil beneficiários e 1,6 mil não beneficiários) em oito regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus). A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos porcentuais (p.p.) para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
Para acessar a pesquisa na íntegra, clique AQUI.