Como já abordamos em diferentes momentos – como em nosso “Painel da Odontologia Suplementar (2014 a 2018)” – o segmento de planos exclusivamente odontológicos tem evoluído a passos largos no País. A nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) reforça esse movimento.
O total de beneficiários de planos de saúde exclusivamente odontológicos avançou 3,8% nos 12 meses encerrados em outubro de 2020, com aproximadamente 960 mil novos vínculos. Com o crescimento, o setor atingiu 26,3 milhões de vidas, o maior já registrado em toda a série histórica.
Esse avanço em 12 meses corresponde a aproximadamente 960 mil novos vínculos no período. Já no intervalo de três meses, entre julho e outubro, o segmento cresceu em 3,8%, ou seja, quase 900 mil novos beneficiários.
Importante lembrar que em outubro de 2020, 21,1 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos possuíam um plano coletivo, 83,4% do total. Desses, 88,4% eram do tipo coletivo empresarial e 11,5% do tipo coletivo por adesão.
No período de 12 meses encerrado em 2020, o estado de São Paulo apresentou o maior crescimento em números absolutos, com pouco mais de 601 mil beneficiários. O Maranhão teve o maior crescimento proporcional, avançando 10,9%, com cerca de 21,5 mil novos contratos.
No mesmo período, a queda mais acentuada foi no Tocantins, os 8,5 mil vínculos rompidos representam uma baixa de 7%. Em números absolutos, o Rio de Janeiro teve o pior desempenho, com perda de aproximadamente 59 mil beneficiários.
Para o setor médico-hospitalar, o avanço de 0,5% na comparação com outubro do ano passado significa aproximadamente 225 mil vínculos a mais. Com isso, o setor atingiu 47,2 milhões de vínculos com planos de saúde, o que representou um leve crescimento em relação ao apurado em setembro, quando o segmento voltou a ultrapassar as 47 milhões de vidas.
Acesse aqui o boletim completo.
Como já abordamos em diferentes momentos – veja nosso “Painel da Odontologia Suplementar (2014 a 2018)” ou ainda a mais recente edição da NAB o segmento de planos exclusivamente odontológicos tem evoluído a passos largos no País. A nova edição do Painel da Odontologia estará disponível nas próximas semanas.
Por meio dessas publicações, mostramos a maior profissionalização e a oferta cada vez maior desses planos por parte das empresas aos seus colaboradores com o objetivo de atrair e reter talentos. Para se ter uma ideia, o setor de planos exclusivamente odontológicos registrou crescimento de mais de 800 mil beneficiários no período de 12 meses encerrado em setembro deste ano. De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), o segmento cresceu 3,5% na variação anual e ultrapassou os 26 milhões de vínculos.
Sabendo que a saúde bucal é muito importante para diversas funções do organismo como bem-estar, autoconfiança e na prevenção e identificação de doenças, recentemente reunimos especialistas com diferentes experiências no webinar “Como a odontologia atua para a gestão de saúde”, em transmissão ao vivo no YouTube e nas redes sociais da entidade.
Com essa crescente importância, o SIMPLO - Simpósio de Planos Odontológicos é único evento brasileiro totalmente voltado para as operadoras de planos de saúde odontológicos. Já se consolidou como o mais importante fórum de discussões para o segmento e seus respectivos players do mercado de planos odontológicos.
Realizado pelo SINOG – Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo em conjunto com a UCA – Universidade Corporativa Abramge, a ALAMI – Associação Latino Americana de Serviços Privados de Saúde, o evento traz conteúdos e discussões que fazem parte da rotina das operadoras desse segmento, como novas tecnologias, processos para o aperfeiçoamento da regulação do mercado e outras tendências.
Diante da realidade imposta pela pandemia de Covid-19, o tradicional evento deixou de acontecer de forma presencial neste ano. O POCKET SIMPLO, versão reduzida, gratuita e virtual do evento trará o tema “Cenários propositivos para o segmento odontológico na retomada pós pandemia” com participação de renomados especialistas ao longo de três dias.
A saúde bucal é muito importante para diversas funções do organismo, seja para o bem-estar, autoconfiança e na prevenção e identificação de doenças. Por isso, reunimos especialistas com diferentes experiências no webinar “Como a odontologia atua para a gestão de saúde”, em transmissão ao vivo no YouTube e nas redes sociais da entidade.
Para os participantes do encontro, é fundamental que todos os programas de promoção de saúde envolvam práticas integrativas de Medicina e Odontologia, permitindo um tratamento mais adequado para a população ao mesmo tempo em que se correlaciona lesões bucais com sinais e sintomas sistêmicos, o ambiente de trabalho e outras condições. “Exatamente por isso, é essencial que o tema faça parte das estratégias em saúde dos indivíduos, profissionais, empresas, operadoras de planos e demais agentes do setor”, apontou José Cechin, superintendente executivo do IESS, em sua fala inicial.
Com mediação de Cechin, o debate contou com a participação do Dr. Oscar Fernando Muñoz Chavez, chefe do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Araraquara - Unesp, da Dra. Maristela Kühl de Camargo Azevedo, dentista e Coordenadora de Produto - Odonto da AON Brasil, e do Dr. Marcos José Silva Costa, cirurgião dentista e Superintendente de Operações da OdontoPrev.
Para a Dra. Maristela, durante muito tempo a Odontologia foi vista apenas em seu aspecto curativo por parte das pessoas, o que tem mudado ao longo das últimas décadas. “Fizemos um levantamento que mostra que o benefício odontológico já é o terceiro mais ofertado pelas empresas, depois de assistência médica e seguro de vida. Isso colabora para atração e retenção de talentos e diminui o absenteísmo. Temos pesquisas que comprovam a redução de afastamentos no trabalho ou nos estudos em decorrência de problemas bucais, o que impacta diretamente na produtividade”, comenta. “Precisamos ter em mente as práticas de atenção primária como na Medicina, porque, muitas vezes, o dentista é o primeiro profissional a identificar problemas de saúde como falta de nutrientes, anemia, diabetes e outros”, completa.
“E é exatamente por isso que, hoje em dia, os grandes centros de saúde possuem dentistas em seu quadro. Porque é sabido que mais de 40% dos problemas coronarianos são provenientes de doenças bucais. O profissional é essencial também nas Unidades de Terapia Intensiva para reduzir chances de novas infecções e aumento do tempo de internação, por exemplo”, aponta Muñoz.
Trazendo a visão das operadoras de planos exclusivamente odontológicos, o Dr. Marcos José Silva Costa reforça a responsabilidade das companhias com a qualidade do serviço prestado. “Temos a obrigação de manter nosso profissional credenciado atualizado e capacitado tanto na questão técnica, de gestão e de visão sistêmica, focando sempre na saúde e bem-estar do paciente”, comenta. “Precisamos mobilizar as empresas contratantes de planos para essa atenção, seja por meio de campanhas internas, programas de promoção da saúde, vídeos, palestras e outras ações que proporcionem uma mudança de mentalidade. Não queremos assustar ninguém, mas mostrar a necessidade de olhar para a saúde bucal como totalmente interligada com a saúde geral”, conclui.
O setor de planos exclusivamente odontológicos registrou crescimento de mais de 1 milhão de beneficiários no período de 12 meses encerrado em agosto deste ano. De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do IESS, o segmento cresceu 4,1% na variação anual e conta com 25,8 milhões de pessoas.
A íntegra do webinar pode ser vista abaixo ou no YouTube. A série de encontros continuará apresentando importantes questões para o desenvolvimento do setor de saúde suplementar nacional com transmissão ao vivo.
Assista.
No próximo dia 25 de outubro é comemorado o Dia Nacional da Saúde Bucal. Resolvemos nos antecipar e abordar esse importante tema em nosso webinar que acontece hoje, a partir das 16h. O encontro “Como a odontologia atua para a gestão de saúde” irá debater o papel dessa importante área para a implementação de estratégias integradas em saúde. A transmissão é ao vivo aqui no portal, em nosso canal do YouTube e nas redes sociais.
Com mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS, o debate conta com a participação do Dr. Oscar Fernando Muñoz Chavez, chefe do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Araraquara - Unesp, da Dra. Maristela Kühl de Camargo Azevedo, dentista e Coordenadora de Produto - Odonto da AON Brasil, e do Dr. Marcos José Silva Costa, cirurgião dentista e Superintendente de Operações da OdontoPrev.
O webinar anda irá abordar a necessidade de reordenação do modelo assistencial, priorizando o desenvolvimento de ações de prevenção e construção de relações permanentes entre os profissionais da saúde e a população e as especificidades da Odontologia.
A série de encontros aborda importantes temas para o desenvolvimento do setor de saúde suplementar nacional com transmissão ao vivo. Os interessados podem ver mais detalhes no site da entidade aqui. Todos os webinars anteriores estão disponíveis em nosso canal do YouTube.
Acesse abaixo a transmissão.
Como a odontologia atua para a gestão de saúde
É equívoco pensar que basta conceder o benefício do plano de saúde para o colaborador e não considerar uma estratégia que contemple a Odontologia, tanto para prevenção quanto para tratamentos de saúde. Se um paciente não cuidar da saúde bucal, quais podem ser os efeitos colaterais sobre seu organismo? Esse é o tema do nosso webinar “Como a odontologia atua para a gestão de saúde”, que acontece nesta quinta-feira (22), às 16h.
Com mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS, o debate conta com a participação do Dr. Oscar Fernando Muñoz Chavez, chefe do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Araraquara - Unesp, da Dra. Maristela Kühl de Camargo Azevedo, dentista e Coordenadora de Produto - Odonto da AON Brasil, e do Dr. Marcos José Silva Costa, cirurgião dentista e Superintendente de Operação da Odontoprev.
No encontro, iremos debater a implementação de estratégias integradas em saúde para a reordenação do modelo assistencial, priorizando o desenvolvimento de ações de prevenção junto à comunidade e a construção de relações permanentes entre os profissionais da saúde e a população assistida. Sempre associada com a odontologia, já que o descuido da saúde bucal pode comprometer o plano de cuidado ou agravar o quadro clínico.
Veja aqui os detalhes e saiba como participar - https://www.iess.org.br/?p=eventos.
Já falamos nos últimos recentemente como o setor de planos exclusivamente odontológicos tem sentido a pandemia pelo novo Coronavírus. Entre 2016 e início de 2020, o setor se comportou de modo distinto aos da modalidade de médico-hospitalares durante os períodos de instabilidade nacional, registrando elevado ritmo de crescimento. Com o aprofundamento da crise econômico-sanitária, esse segmento também vive os impactos do atual momento.
Apesar de continuar em alta no período de 12 meses encerrado em julho deste ano, com crescimento de 2,7% (675 mil novos beneficiários), a modalidade registrou sucessivas quedas mensais a partir de março, conforme mostra a Análise Especial da NAB “Impacto do isolamento social no número de adesões a planos exclusivamente odontológicos”. A publicação verifica os números dos planos de saúde exclusivamente odontológicos entre os meses de fevereiro e julho de 2020 e mostra que houve redução de 600,7 mil beneficiários.
Essa queda foi maior entre as mulheres, com 2,5% vínculos a menos, em planos individuais (-6,2%), entre a faixa etária de 00 a 18 anos (-2,5%) e entre 19 a 58 anos (-2,5%) e titulares (-2,6%).
Conforme mostra a Análise, o número de cancelamentos de planos exclusivamente odontológicos permaneceu praticamente estável nos últimos 12 meses, com média de 856 mil antes do isolamento social e de 826 mil durante. Já o número de adesões caiu. Se antes do isolamento social, a média era de 1 milhão por mês, passou para 706 mil durante o isolamento. Ou seja, ao longo desse período, menos pessoas contrataram um plano exclusivamente odontológico.
E isso pode ser resultado da combinação de diferentes fatores. Houve tanto a queda de emprego e renda nesse cenário de pandemia quanto baixa adesão aos planos já que os pontos de venda estavam fechados e há o receio da população em função do momento de instabilidade.
A expectativa é que o segmento volte a crescer com o retorno gradual das atividades ao longo dos próximos meses, um sinal já observado pelo saldo positivo de 96,8 mil beneficiários entre junho e julho deste ano.
Nos últimos anos, o número de beneficiários odontológicos cresceu e bater recordes a cada ano e ainda há muito espaço para ampliar a cobertura nacional a longo prazo. Vale lembrar que apenas 12% da população brasileira possui um plano odontológico, o que é um pouco mais que a metade da taxa de cobertura dos planos médico-hospitalares, com 22,0%.
Acesse aqui a análise completa. Continuaremos trazendo novidades do setor. Fique ligado.
Nós já mostramos aqui como o segmento de planos médico-hospitalares se comportou nos últimos meses com base na recente edição da NAB. Apresentamos também os números da Análise Especial que trouxe acompanhou e investigou os dados da modalidade de planos coletivos por adesão. Agora, portanto, é a vez de explorar os dados do setor odontológico, um dos destaques do nosso boletim mensal.
Antes, uma lembrança: o setor médico-hospitalar registrou queda de 0,3% no período de 12 meses encerrado em maio deste ano, o que reflete a queda da atividade econômica causada pela forte crise na saúde em função do novo Coronavírus.
Esse fator, aliás, é fundamental para entender a performance do segmento exclusivamente odontológico. Mesmo sendo um contraponto aos planos médico-hospitalares com forte ritmo de crescimento no total de beneficiários nos últimos anos, o setor também vem sentindo os impactos do cenário atual.
A publicação mostra que essa é a segunda queda consecutiva na variação trimestral, de 2,2%. O que significa que esse tipo de plano perdeu mais de 560 mil vínculos entre fevereiro e maio desse ano. Vale lembrar, contudo, que na variação anual, o setor continua com mais beneficiários agora do que há doze meses. A alta de 4% equivale a cerca de 980 mil novos contratos desse tipo.
Fica, entretanto, o alerta para o setor. Embora no período analisado de 12 meses o setor continue crescendo em todas as regiões, quando analisamos a variação trimestral, houve queda de beneficiários em todas as regiões. A maior redução em três meses foi registrada no Norte, com baixa de 3,4%. Centro-Oeste e Nordeste registraram redução de 2,6% e 2,5%, respectivamente e, por fim, a região Sudeste diminui sua base em 2,1% e a Sul em 1,1%.
Vale lembrar, contudo, que os números podem sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.
Na última semana, comentamos que 1,7 milhão de brasileiros passaram a contar com planos exclusivamente odontológicos nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020, conforme aponta a edição mais recente da NAB. Na ocasião, comentamos a contratação por idade, tipo de plano (coletivo ou individual) e destacamos os números do Sudeste, que impulsionaram o crescimento. Mas como se comportou a adesão aos planos no restante do País?
O Nordeste foi a região com o maior número de novos vínculos (após o Sudeste): 197,6 mil. Proporcionalmente, contudo, foi a região com avanço mais modesto, de 4,1%. Além disso, foi a única em que um Estado registrou recuo no total de beneficiários. No Alagoas, 2,2 mil pessoas deixaram de contar com planos exclusivamente odontológicos. Recuo de 0,8%. Por outro lado, Pernambuco teve o segundo maior aumento de vínculos fora do Sudeste, foram 77,5 mil novos contratos firmados no período analisado. Alta de 8,5%.
Proporcionalmente, a região que teve o maior crescimento de beneficiários foi a Norte. O incremento de 14,7% registrado pela NAB significa que 154,3 mil pessoas passaram a contar com estes planos. Mais da metade deles concentram-se no Tocantins. O Estado teve 78,5 mil novas contratações. Avanço de 160,6%. Como é possível notar pela variação porcentual, a base de beneficiários na Unidade Federativa era muito pequena, saltando de 48,9 mil, em fevereiro de 2019, para 127,4 mil em fevereiro deste ano. O comportamento, aparentemente, foi impulsionado pela abertura de empresas e aumento do turismo que movimentaram a economia estadual ao longo do período analisado.
No Sul, o total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos aumentou 6,8%. O que representa 169,8 mil novos vínculos. Nesta região, o Paraná continua sendo o Estado com o maior número de beneficiários, 1,3 milhão, sendo 62,3 mil novos. Santa Catarina tem o menor número: 557,3 mil. Contudo, o total de contratações está crescendo em ritmo superior ao do Rio Grande do Sul, que conta com 799,7 mil vínculos. No período analisado, Santa Catarina teve 67,8 mil novas contratações (+13,9%) enquanto o Rio Grande do Sul teve 39,6 mil (+5,2%).
No Centro-Oeste, 115,6 mil pessoas passaram a contar com este tipo de plano. Alta de 7,6%. Sendo que mais da metade dos novos vínculos, 59,5 mil, foram firmados no Distrito Federal.