Mais 1,7 milhão de brasileiros passaram a contar com atendimento de planos de saúde exclusivamente odontológicos nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020. O que representa um avanço de 6,9%, segundo a última edição da NAB. Com isso, o segmento superou a marca de 26 milhões de beneficiários.
De acordo com a publicação, a maior parte do avanço se deve ao fato de as empresas estarem contratando este tipo de plano para seus colaboradores. Entre os novos vínculos, 1,4 milhão (+7,9%) são do tipo coletivo empresarial. O que equivale a mais de 4/5 (83%) do total.
Já os planos coletivos por adesão registraram aumento de 11,2% ou 255,5 mil beneficiários. Enquanto os planos individuais ou familiares avançaram 0,8% adicionando 33,4 mil vínculos em sua base.
Analisando os resultados por região, os números do Sudeste são os que mais se destacam. A NAB registrou alta de 14,7% entre fevereiro de 2020 e o mesmo mês do ano passado. O que significa adesão de 1,1 milhão de beneficiários.
A maior parte dos vínculos novos se concentram em São Paulo. Foram 715,5 mil. O avanço de 8,4% elevou o total de pessoas com planos exclusivamente odontológicos no Estado para 9,3 milhões. Rio de Janeiro e Minas Gerais também tiveram resultados expressivos. A NAB indica incremento de 189,4 mil vínculos (+5,8%) no Rio de Janeiro e de 143,9 mil (+7%) em Minas Gerais.
A única Unidade da Federação que registrou redução de beneficiários atendidos por este tipo de plano foi Alagoas. No total, 2,2 mil contratos foram rompidos no período analisado. Recuo de 0,8%.
Por fim, olhando as faixas etárias dos novos contratantes, 1,2 milhão têm entre 19 anos e 58 anos. Avanço de 6,7% nos 12 meses encerrados em fevereiro deste ano. Proporcionalmente, contudo, o avanço foi maior entre os beneficiários com 59 anos ou mais: 11,9%. O que representa um incremento de 220,9 mil vínculos.
Quer saber como se comportou o segmento de planos médico-hospitalares? Confira aqui.
Os números publicados na nova edição da NAB revelam que há 25,9 milhões de vínculos com planos exclusivamente odontológicos. Houve a atualização padrão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que revisou os números para baixo em relação ao mês passado, mas o resultado está longe de ser negativo.
Entre janeiro deste ano e o mesmo mês do ano passado, os planos exclusivamente odontológicos firmaram 1,6 milhão de novos contratos. Alta de 6,5%. Apenas no último trimestre passaram a ser atendidos 516,3 mil beneficiários. O que representa quase um terço dos vínculos firmados ao longo dos 12 meses analisados. Ou seja, além de crescer, o setor está acelerando sua expansão.
A NAB aponta que o comportamento está fortemente apoiado na contratação via empresas que querem usar o plano odontológico como um diferencial para atrair ou reter talentos. Do total de 1,6 milhão de novos vínculos, 1,3 milhão são coletivos empresariais.
De modo geral (considerando todas as modalidades de contratação) o Estado de São Paulo é o principal impulsionador deste mercado. Nos 12 meses encerrados em janeiro deste ano, a Unidade da Federação registrou 697,1 mil novos vínculos. O que representa 43,8% do total no País.
Por outro lado, Alagoas foi o único Estado com redução no total de vínculos deste tipo. No período analisado, 1,4 mil pessoas deixaram de contar com este benefício.
Como adiantamos há alguns dias, o total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos alcançou o maior número registrado até o momento, ultrapassando os 25 milhões de beneficiários.
Segundo dados da 39ª edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), o crescimento foi de 5,7% entre agosto de 2018 e o mesmo mês de 2019, chegando a 12% da população brasileira.
As três faixas etárias nas quais a categoria é dividida apresentaram variações positivas. O maior avanço foi registrado na faixa de 19 a 58 anos, que chegou a 18,3 milhões de pessoas, seguido de um aumento de 4,9 milhões entre os beneficiários de 0 a 18 anos. A menor variação aparece no grupo a partir dos 59 anos, com 1,9 milhão de novos vínculos.
No período de 12 meses encerrado em agosto deste ano, foram contabilizados 1,4 milhão de novos contratos exclusivamente odontológicos. Em toda a série histórica, com início em 2000 – quando os dados passaram a ser mensurados -, a categoria teve variação positiva de 865,8% com adição de 22,5 milhões de vínculos. Para se ter uma ideia, os planos de assistência médico-hospitalar tiveram variação de 52,1% no mesmo período.
Em valores percentuais, a alta dos planos odontológicos neste último ano é muito superior à dos planos médico-hospitalares, que foi de 0,1% no mesmo período. Apesar da modalidade exclusivamente odontológica ser um grande destaque no País, ainda há muito potencial para expansão, tendo em vista que a assistência médico-hospitalar possui 47 milhões de beneficiários – quase o dobro do número de vínculos de planos odontológicos.
Além de serem mais acessíveis do que os médico-hospitalares, os planos exclusivamente odontológicos têm sido, cada vez mais, ofertados pelos contratantes como forma de atrair e reter talentos.
Confira a análise completa aqui. Continuaremos trazendo outros destaques.
Há algum tempo, aqui no Blog, comentamos a importância de ter números para avaliar o setor e traçar caminhos para avançar. Na ocasião, apresentamos nossa Análise Especial dos dados do Mapa Assistencial 2018, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com foco nos procedimentos realizados para atender aos beneficiários de planos médico-hospitalares.
Logo, era justo que fizéssemos também uma Análise Especial com foco nos números de planos exclusivamente odontológicos apresentados pelo Mapa Assistencial. O que vamos apresentar agora.
De acordo com nossa análise, em 2018, foram realizados mais de 176 milhões de procedimentos odontológicos. Desses, 71,8 milhões (40,8%) foram ações preventivas, seguidas de 29,2 milhões (16,6%) de raspagem supra-gengival por hemi-arcada em maiores de 12 anos, 15,3 milhões (8,7%) de consultas odontológicas iniciais e 15 milhões (8,5%) de exames radiográficos. Números que demonstram claramente a relevância dos procedimentos preventivos na odontologia suplementar.
A prevalência desse tipo de procedimento, com foco em prevenção ao invés de recuperação, é justamente o que temos proposto também para os planos médico-hospitalares. Cada vez mais os sistemas de saúde precisam trazer o foco para promoção de saúde – tratamento da pessoa e não da doença. O que tende a garantir mais qualidade de vida aos beneficiários. Exatamente como o setor exclusivamente odontológico tem feito.
Além de apresentar números importantes nesse sentido, o segmento de planos e seguros odontológicos também tem avançando em inovações e investido cada vez mais em mecanismos de Inteligência Artificial para auxiliar a identificar lesões em radiografias, diagnosticar antecipadamente doenças bucais e melhorar o conhecimento do perfil dos beneficiários. Com isso, aprimorando a qualidade do atendimento.
Por fim, nossa análise ainda detectou que essa modalidade tem investido pesadamente em instrumentos para captar e apurar fraudes, desperdícios e abusos, como tratamentos excessivos e desnecessários ou com baixa qualidade assistencial.
Tudo isso é revertido em satisfação dos beneficiários. De acordo com a pesquisa IESS/Ibope, de 2017, 79% dos beneficiários de planos odontológicos estavam satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos, 87% afirmaram pretender “com certeza” ou “provavelmente” permanecer com o plano já contratado e 81% recomendariam “com certeza” ou “provavelmente” o plano odontológico que possuem para um parente ou amigo.
Além dos números de procedimentos apontados nesse novo estudo, você também pode conferir dados do mercado de planos exclusivamente odontológicos no IESSdata.
Esta semana, aqui no Blog, apontamos o ingresso de mais 1,5 milhão de beneficiários nos planos exclusivamente odontológicos entre fevereiro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, de acordo com a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB). O segmento, contudo, vem apresentando crescimento expressivo desde 2000. Mesmo nos períodos de crise econômica.
Enquanto os planos médico-hospitalares registraram o rompimento de mais de três milhões de vínculos desde 2014, o segmento exclusivamente odontológico passou a atender quatro milhões de novos beneficiários. Movimentos completamente antagônicos.
O crescimento acelerado do segmento tem algumas explicações. Já pontuamos que a quantidade total de beneficiários é um deles. Apesar da diferença em ritmo de contratação nos últimos anos, o setor de planos exclusivamente odontológicos conta “apenas” com 24,4 milhões de vínculos, enquanto os planos médico-hospitalares atendem quase o dobro disso, 47,3 milhões. Ou seja, ainda há muito espaço para crescer.
O preço é outro fator decisivo. Como já indicamos em uma série de análises que podem ser encontradas em nossa Área Temática, o preço mais acessível atrai as pessoas e não “pesa” tanto no orçamento familiar mesmo em momentos de crise.
Por fim, temos dito que o mercado de trabalho tem oferecido esse benefício com mais frequência, tanto para atrair quanto reter talentos, mas também para combater absenteísmo e, consequentemente, melhorar a produtividade da empresa. Faltava, contudo, uma comprovação empírica desta percepção. O que sanamos com a análise especial da última edição da NAB.
De acordo com nosso levantamento, a representatividade de planos coletivos empresariais (aqueles oferecidos pelas empresas aos seus colaboradores) no total do mercado saltou de 29,1%, em 2000, para 73,3% em dezembro de 2018. Um avanço de 44,2 pontos porcentuais (p.p.). Para se ter uma ideia do que isso significa, no mercado de planos médico-hospitalares, os planos coletivos empresariais respondem por 67% do total de vínculos.
Outro resultado interessante do levantamento é que a contratação de planos individuais ou familiares continua crescendo e em ritmo superior ao de planos coletivos por adesão. Um movimento inverso ao registrado entre os planos médico-hospitalares, em que a contratação de planos coletivos por adesão é a segunda maior e a de planos individuais ou familiares está minguando.
A medicina baseada em evidência, ainda bem, é uma realidade irrevogável. Inclusive, influenciando decisões do Judiciário (ainda que não com a frequência que acreditamos correta). Na odontologia, contudo, a prática baseada em evidência ainda está alguns passos atrás. É o que revela o estudo “Uso de evidências científicas por dentistas no Brasil: espaço para melhorar a prática baseada em evidências”, analisado na última edição do Boletim Científico.
De acordo com o trabalho, o primeiro no País a entrevistar profissionais da área para verificar a prática da Odontologia Baseada em Evidência (OBE), a maior parte dos entrevistados completaram a pós-graduação (77%) e têm o habito de ler revistas científicas, artigos de pesquisa clínica e revisões de literatura (61%). Além disso, entre os que têm este hábito, 77,5% afirmam que já mudaram comportamentos ou adotaram novos procedimentos clínicos com base em pesquisas clínicas e artigos com relatos de casos.
A pesquisa também detectou que a OBE é mais comum no setor privado do que no público. Fato que se justifica, de acordo com os pesquisadores, pelo tipo de atenção odontológica fornecida no setor público (geralmente primária) e pela falta de tempo do profissional para se dedicar a constante atualização de conhecimentos em função de uma carga de trabalho mais pesada do que a dos profissionais no setor privado (argumento que se pauta no total de beneficiários de planos odontológicos frente ao de dependentes do SUS).
Independentemente se na saúde suplementar ou pública, contudo, o estudo indica que ainda há espaço para tornar a prática de OBE mais comum. O que poderia ter resultados positivos tanto do ponto de vista econômico-financeiro quanto, mais importante, assistencial.
Se você se interessa pelo assunto, não deixe de acompanhar nossa área temática “Planos odontológicos”. Lá, você pode acessar de forma rápida e prática todos os nossos estudos e análises sobre o tema.
O mercado de saúde suplementar no país segue apresentando estabilidade. O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares não apresentou variação no período de 12 meses encerrado em agosto de 2018. Os números integram a nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB).
Segundo o boletim mensal, as modalidades de autogestão e seguradoras especializadas em saúde foram os que apresentaram maior queda no número de vínculos no período analisado, com queda de 3,4% e de 1,7%, respectivamente. Já as modalidades de medicina de grupo e filantropia tiveram alta de 2,6% e 0,9%, respectivamente.
Como já dissemos em outras oportunidades, esse é o movimento comum do mercado. Se nos últimos 4 anos houve uma queda de mais de 3 milhões no número de beneficiários de planos médico-hospitalares, é natural que o mercado apresente estabilidade antes de retomar o crescimento efetivo. Sendo assim, quando se analisa a variação trimestral, entre maio e agosto, o mercado apresentou ligeira variação positiva de 0,2%.
A estabilidade apresentada na análise da variação anual tem motivo: três das cinco regiões do País apresentaram avanço no número de beneficiários enquanto as demais tiveram queda. Por um lado, as regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste registraram aumento no número de vínculos de 0,8%, 0,5% e 0,2%, respectivamente. Já a região Norte teve a maior queda, de 0,7%, enquanto o Sudeste registrou 0,3% vínculos a menos no período entre agosto de 2017 e o mesmo mês desse ano.
No momento, precisamos nos manter atentos aos indicadores de emprego e desemprego. Especialmente aos trabalhos com carteira assinada nos setores de comércio, serviços e indústria dos grandes centros urbanos. Setores que, historicamente, costumam oferecer o benefício de plano de saúde aos seus colaboradores, especialmente como uma política de atração e retenção de talentos. Infelizmente, os dados de emprego e desemprego no Brasil têm apresentado melhora com base, principalmente, no total da população empregada em trabalhos informais, o que não costuma refletir positivamente no setor de saúde suplementar.
É importante ressaltar, contudo, que é necessário cautela, já que é comum que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revise os números de beneficiários periodicamente. Os dados de beneficiários de cada Estado e outras informações relacionadas à contratação de planos de saúde serão publicados na 27° edição da NAB. Continue acompanhando.
Não é de hoje que falamos de como o avanço tecnológico representa ganho de eficiência também para o setor de saúde. Já falamos, por exemplo, da frequência, eficiência e economia no uso do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) nos Estados Unidos ou ainda sobre como o recebimento de exames por meios digitais facilita a vida de pacientes, médicos e clínicas.
Mais do que tendência, as diferentes tecnologias empregadas na assistência já são uma realidade para diversas finalidades e começam a ganhar maior disseminação também em nosso país. A boa notícia dessa vez vem do Tribuna Online por meio de reportagem que mostra como a medicina a distância tem auxiliado na redução da espera no setor público e agilizado o diagnóstico de pacientes com consultas e relatórios online.
A reportagem mostra a Telessaúde, ferramenta do Ministério da Saúde que proporciona atendimento ao paciente sem que ele tenha que se deslocar para outro município contando com médicos, enfermeiros, dentistas, nutricionistas e psicólogos, entre outros profissionais.
Por meio dos princípios da atenção primária em saúde, o programa busca reduzir a lista de espera fornecendo atendimento básico prévio aos pacientes. “O maior benefício é a possibilidade de o paciente ter o seu caso resolvido na própria cidade. Não vai ter deslocamento, não vai atrasar o diagnóstico, o problema dele é resolvido de forma eficiente e rápida. Só é internado quem realmente precisa”, contou a chefe da unidade de e-saúde da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a fonoaudióloga Carmen Barreira-Nielsen.
A Atenção Primária à Saúde e a telemedicina são temas frequentes aqui em nossas publicações. As duas modalidades são fundamentais para o bem-estar do paciente e o desenvolvimento dos setores de saúde no país. A importância do tema repercute nas nossas publicações e nos trabalhos inscritos e laureados com o Prêmio IESS, auxiliando na ampliação do debate pela sociedade e o setor.
Nesse sentido, você pode conhecer o trabalho vencedor da categoria Promoção de Saúde e Qualidade de Vida no VII Prêmio IESS - “Atenção Primária na Saúde Suplementar: estudo de caso de uma Operadora de Saúde de Belo Horizonte”, de Eulalia Martins Fraga.
Já sobre a telemedicina, mostramos no Boletim Científico como a aplicação de teleodontologia resultou em redução significativa nos gastos com essa modalidade da assistência no sistema de saúde australiano.
É bom conhecer iniciativas e casos que resultem em melhora da qualidade para o paciente e de eficiência ao sistema. A redução dos custos com viagem e hospedagem, além da melhora e do aprimoramento na verificação de exames e rapidez no encaminhamento para outros profissionais especializados, pode ser usada, por exemplo, em áreas rurais ou de difícil acesso. A redução de custos garante a possibilidade de investimento em outras áreas da saúde em prol do paciente.
Nos dias 10 e 11 de maio, foi realizado em São Paulo o 13º Simpósio de Planos Odontológicos – SIMPLO – que reuniu participantes à frente da gestão de empresas do setor, seguradoras de saúde, medicina de grupo, cooperativas odontológicas e médicas, autogestões e filantrópicas, além de representantes dos órgãos de classe e da agência reguladora.
Com o tema “Transformações na Odontologia: a maturidade de um mercado fortalecido”, a proposta do evento é criar e avaliar estratégias para o setor de planos odontológicos, tornando-o ainda mais atrativo e acessível para o brasileiro, ao mesmo tempo em que se amplia a qualidade da assistência nesta modalidade.
Como temos mostrado, a despeito da instabilidade da economia nacional, o segmento de planos exclusivamente odontológicos tem avançado em ritmo acelerado. A última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostra que no período analisado – entre março de 2017 e o mesmo mês desse ano – esta modalidade ganhou mais de um 1,3 milhão de novos beneficiários com crescimento em todos os Estados brasileiros. Essa variação representa avanço de 6,2% no total.
Como noticiado, o diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Saúde (ANS), Leandro Fonseca, defendeu a força do trabalho do setor de planos odontológicos para a produtividade das empresas e da economia brasileira. “O setor está atrelado com o crescimento da economia e geração de empregos. Isso se deve a constante melhoria nos processos de trabalho e de uma gestão mais eficiente que precisam estar em consonância com uma regulação baseada nestes conceitos”, comentou no primeiro painel do evento. “Estamos vivendo uma fase de olhar para qualidade do serviço prestado. Neste sentido, temos que incentivar cada vez mais uma competição em base de valor, entre operadoras de planos de saúde, e que indiretamente leva a uma mudança positiva em relação a prestação de serviços de saúde”, concluiu.
Na fala de abertura do seminário, Geraldo Almeida Lima, presidente do Sinog, reforçou a nova fase citada por Fonseca. “As operadoras estão em processo de transformação e se reinventam a cada dia. Tem a transformação das operadoras, transformação das redes, transformação dos territórios”, apontou.
Ainda são vários os desafios para a melhoria da saúde bucal no país, como apresentamos aqui por meio do TD 66 – “Comparação de qualidade de saúde bucal de beneficiários com planos exclusivamente odontológico e não beneficiários no Brasil”. Por mais que o debate e a adesão tenham sido ampliados nos últimos anos, há muito o que se progredir na conscientização sobre sua importância. “Hoje, apenas 11% dos brasileiros possuem planos odontológicos com maior concentração na região Sudeste. O setor tem potencial para o crescimento e, mesmo com a crise econômica, não inibiu a continuidade de seu crescimento. Ainda temos muitas incertezas que não formam um ambiente propício a expansão dos negócios, mas a questão regulatória também é importante e necessária para operar corretamente”, declarou José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde.
O Simplo é realizado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog) e pela Universidade Corporativa Abramge (UCA).
Não é de hoje que sabemos que a saúde bucal do brasileiro não vai muito bem. O índice de dentes cariados, perdidos ou obturados na população nacional é de 2,1, enquanto a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de um índice máximo de 1,1.
É exatamente com isto em mente que acabamos de divulgar o TD 66 – “Comparação de qualidade de saúde bucal de beneficiários com planos exclusivamente odontológico e não beneficiários no Brasil”. O estudo, elaborado com base no banco de dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada entre junho e agosto de 2013 pelo IBGE, apresenta um raio-x dos hábitos em saúde bucal no Brasil e traz dados alarmantes. Para se ter uma ideia, ainda há uma parcela da população nacional que nunca escovou os dentes ou não o faz todos os dias.
Traremos novos dados sobre o TD 66 nos próximos dias. Não perca.