Nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020, 123,7 mil novos vínculos foram firmados com planos médico-hospitalares em todo o País. Um crescimento de 0,3%. De acordo com a última edição da NAB, que acabamos de divulgar, o resultado eleva o total de beneficiários para 47,05 milhões.
Os números foram impulsionados pela contratação de planos coletivos e só não foram maiores porque houve retração na quantidade de vínculos individuais ou familiares. No período analisado, 186,6 mil beneficiários (+0,5%) passaram a contar com planos coletivos, sendo 142,4 mil em planos coletivos empresariais (aqueles fornecidos pelas empresas aos seus colaboradores). Por outro lado, 53,5 mil (-0,6%) brasileiros deixaram de contar com os planos individuais ou familiares.
A NAB também revela que pessoas com 59 anos ou mais foram as que mais contrataram o benefício entre fevereiro deste ano e o mesmo mês de 2019. Esta faixa etária teve incremento de 120,4 mil novos vínculos, alta de 1,7%. Totalizando 7,05 milhões de beneficiários neste grupo. Outros 10,5 mil beneficiários com idade entre 19 anos e 58 anos também passaram a contar com planos médico-hospitalares. Já a faixa etária até 18 anos teve queda de 0,1%. O que representa 7 mil vínculos a menos.
Olhando os números por região, Sudeste e Centro-Oeste se destacam positivamente, enquanto o Sul teve o resultado mais negativo do País.
O Sudeste registrou alta de 0,4%, o que representa a adesão de 123,1 mil beneficiários. Os números foram impulsionados por Minas Gerais, que registrou 60,1 mil novos vínculos. Crescimento de 1,2%. No Rio de Janeiro, mais 29,1 mil (+0,5%) brasileiros passaram a contar com plano médico-hospitalar; no Espírito Santo foram mais 20 mil (+1,8%); e, em São Paulo, 13,9 mil (+0,1%).
Proporcionalmente, o Centro-Oeste teve um avanço mais expressivo, de 1%. Em números absolutos, contudo, isso representa 33,1 mil novos vínculos. O melhor resultado foi o de Goiás, com incremento de 22,1 mil beneficiários (+2%). Mato Grosso também teve resultado positivo: mais 17,8 mil vínculos (+3,1%). Já Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal tiveram, respectivamente, 5,3 mil (-0,9%) e 1,6 mil (-0,2%) pessoas deixando os planos.
No Sul, foram registrados 28,3 mil rompimentos de contratos. Queda de 0,4%. Em Santa Catarina, 29,3 mil brasileiros deixaram de contar com planos médico-hospitalares, retração de 2%. No Rio Grande do Sul, outros 21,7 mil vínculos foram desfeitos, recuo de 0,8%. O único resultado positivo foi do Paraná, que passou a atender mais 22,7 mil beneficiários no período analisado. Alta de 0,8%.
De modo geral, os números são positivos e refletem o início de um processo de recuperação de empregos e, consequentemente, de beneficiários que era esperado para este ano. Com a pandemia do COVID-19, contudo, as expectativas precisam ser repensadas.
Nos próximos dias apresentaremos os números de planos exclusivamente odontológicos. Não perca.
Muitas vezes é difícil comparar o crescimento de beneficiários em diferentes regiões do País. Isso porque um crescimento 10% no Sudeste significa 1,5 milhão de novos vínculos enquanto a mesma taxa no Nordeste do Brasil equivale ao acréscimo de 501,2 mil beneficiários.
Há, contudo, duas regiões que têm um total de vínculos relativamente semelhante: o Norte, com 1,2 milhão de vínculos; e o Centro-Oeste, com 1,6 milhão. E, de acordo com a última NAB, a diferença está se estreitando.
Nos 12 meses encerrados em janeiro, o Norte registrou 160,1 mil novos vínculos com planos exclusivamente odontológicos. Crescimento de 15,5%. Já no Centro-Oeste, o total de beneficiários deste tipo de plano avançou 7,2%, somando 108,7 mil novas contratações.
A NAB ainda revela que, no último trimestre, o ritmo de adesão a estes planos aumentou no Norte do País e desacelerou no Centro-Oeste. Houve crescimento de 36,9 mil beneficiários (+3,2%) na parte mais nortenha do Brasil e 17,3 mil (+1,1%) na região central.
Claro que no setor de saúde suplementar não podemos simplesmente replicar o resultado pelos próximos anos e decretar que as duas regiões teriam o mesmo número de pessoas (2,5 milhões) com planos exclusivamente odontológicos em 2028. Mas é possível afirmar que há uma tendência de que os números se aproximem. Nós, certamente, vamos continuar acompanhando e reportando o comportamento destes mercados.
Brasil inicia 2020 com aumento na contratação de planos médico-hospitalares. O total de beneficiários de planos de saúde deste tipo cresceu 0,05% na comparação entre janeiro de 2020 e o mesmo mês do ano anterior. O que equivale a 23,5 mil novos vínculos, como mostra a última edição da NAB, que acabamos de publicar. No total, há 47,03 milhões de beneficiários no Brasil.
Apesar de positivo, o avanço é tímido frente ao crescimento do emprego formal com carteira assinada que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 2,6% em 2019. Um comportamento que pode ser explicado pelo fato de a progressão no emprego com carteira assinada ter sido mais pronunciado nos setores não industriais, que normalmente têm uma adesão a planos corporativos mais baixa.
Entre as 27 Unidades da Federação, somente 13 tiveram aumento de vínculos nos 12 meses encerrados em janeiro. Entre eles, os maiores avanços foram registrados no Sudeste do País. Minas Gerais passou a atender 46,7 mil novos vínculos, alta de 0,9%; No Rio de Janeiro, foram 27,9 mil novos vínculos (+0,5%) e no Espírito Santo, 22,5 mil (+2,1%). Por outro lado, São Paulo foi o Estado em que mais pessoas deixaram de contar com os planos médico-hospitalares: 45,7 mil vínculos foram rompidos no período, uma retração de 0,3%.
Fora do Sudeste, os estados que apresentaram os melhores resultados foram: Goiás, no Centro-Oeste, com 21,7 mil novos beneficiários (+1,9%); Bahia, no Nordeste, com 15,7 mil vínculos firmados (+1%); Amazonas, no Norte, com 15,1 mil novas contratações (+3%); e Paraná, no Sul, onde 9,7 mil pessoas passaram a ser atendidas por planos médico-hospitalares (+0,3%).
Nos próximos dias iremos apresentar os números dos planos exclusivamente odontológicos.
Às vezes, uma imagem fala por si só. Outras, por mais didática que a imagem seja, pode despertar várias dúvidas. Os gráficos abaixo falam muito sobre os resultados encontrados na última pesquisa IESS/Ibope, mas se você quiser saber mais sobre qualquer um deles, basta clicar na imagem que será direcionado a uma análise mais completa. Boa “leitura”!
Desde 2009 é possível detectar dois momentos bastante distintos no mercado de planos de saúde médico-hospitalares, assim como acontece em boa parte da economia nacional e marcadamente na geração de postos de trabalhos com carteira assinada.
A análise especial da última edição da NAB mostra que a contratação de planos de assistência médica cresceu 18,5% entre 2009 e 2014, chegando a marca histórica de 50,5 milhões de beneficiários. Contudo, com a crise econômica, o País registrou o rompimento de 3,5 milhões de vínculos de 2015 a dezembro de 2019. Queda de 6,9%. Como mostra o gráfico abaixo.
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2019. Elaborado pelo IESS em 10/02/2020
Os beneficiários com idade entre 19 anos e 58 anos respondem pela maior parcela de vínculos em todos os anos analisados. Contudo, desde 2014, sua representatividade vem caindo consequentemente, passando de 63,1% em dezembro de 2013 para 61,2% no mesmo mês de 2019. O movimento também foi notado na faixa etária de etária até 18 anos, que passou de 24,5% dos vínculos para 23,9% no mesmo período.
A proporção de idosos, por outro lado, está crescendo. Esse grupo respondia por 12,2% dos beneficiários no término de 2009; 12,4% no fim de 2013; e, 14,9% no encerramento do ano passado. Como pode ser visto no gráfico a seguir.
A análise ainda mostra a variação das taxas de cobertura por faixa etária, região metropolitana, interior e capitais, além de números por tipo de contratação e modalidade da operadora. Confira a íntegra.
Na última semana, comentamos que os planos exclusivamente odontológicos fecharam 2019 com recorde de beneficiários: 26 milhões, segundo a última edição da NAB.
Hoje, vamos comentar o outro lado dos planos de saúde. O segmento médico-hospitalar encerrou o ano passado com 60,5 mil brasileiros a menos em suas carteiras. O que equivale a uma ligeira queda de 0,1%. No total, o segmento conta com 47 milhões de vínculos.
Um ponto importante a se destacar é que o impacto negativo no segmento se deve aos planos individuais e familiares. Ao longo de 2019, 78,6 mil vínculos deste tipo foram rompidos. Já os planos coletivos voltaram a apresentar crescimento, com a adesão de 27 mil novos beneficiários. Desses, 15,9 mil são de planos coletivos empresariais.
Claro, não são números muito expressivos. Nem positiva, nem negativamente. Contudo, acreditamos que há boas notícias para se comemorar. Especialmente porque o crescimento da contratação de planos médico-hospitalares por empresas é um bom sinal para o setor. O resultado captado pela NAB é indício de um reaquecimento gradual da economia, que tende a se refletir também em renda das famílias, gerando um ciclo virtuoso. Além disso, se a economia nacional realmente engrenar o processo de recuperação que vem se desenhando, deveremos ver o começo da recuperação do setor que perdeu mais de 3 milhões de vínculos entre 2014 e 2017.
Ainda é preciso destacar que o incremento de beneficiários de planos médico-hospitalares na categoria coletivo empresarial está aquém do aumento do emprego formal na economia brasileira, que teve saldo de 644 mil em 2019, segundo dados do Caged. Isso ocorre porque a maior parte dos novos postos de trabalho tem se concentrado nos setores de comércio e serviços, que historicamente oferecem o benefício do plano em proporção menor do que o industrial, por exemplo. Se o total de empregos voltar a crescer em todos os setores, a contratação de planos de saúde tende a acelerar.
Nós vamos continuar acompanhando os desdobramentos desse cenário atentamente e, claro, continuaremos comentando, por aqui, o que achamos destes movimentos.
Ah, ainda essa semana vamos analisar os resultados regionais da contratação de planos de saúde. Mas se você não quiser esperar, pode consultar os números no IESSdata.
O total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos superou a marca histórica de 26 milhões em 2019. De acordo com a nova edição da NAB, que acabamos de publicar, o segmento cresceu 7,2% em 2019 e firmou 1,7 milhão de novos vínculos, sendo 655,1 mil apenas nos últimos três meses do ano.
O resultado foi fortemente impulsionado pela contratação de planos empresariais, especialmente no Sudeste do País. Contudo, o setor também apresenta avanço expressivo dos vínculos individuais ou familiares. Entre dezembro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, 1,2 milhão dos novos contratos foram feitos por empresas que decidiram oferecer o benefício aos seus colaboradores, normalmente como forma de atrair ou reter talentos. Um avanço de 6,9%. Outro destaque é o incremento de 3,7% no total de planos odontológicos individuais. Enquanto os planos médico-hospitalares individuais tiveram uma sua venda bastante reduzida por conta de desequilíbrios na regulação, o mercado de planos odontológicos individuais deve continuar crescendo nos próximos anos.
Do total de 1,7 milhão de novos vínculos exclusivamente odontológicos detectados pela NAB em 2019, 1,2 milhão concentram-se no Sudeste do País, sendo 735,4 mil apenas em São Paulo. Das 27 Unidades da Federação, apenas duas registraram recuo no total de beneficiários deste tipo de plano. Em Alagoas, 1,9 mil vínculos foram rompidos no período analisado e, em Rondônia, 7,1 mil.
Nos próximos dias iremos detalhar os resultados por região e os números de planos médico hospitalares. Não perca.
Houve aumento de 0,5% no total de planos posteriores à Lei 9.656/98 entre novembro de 2019 e o mesmo mês de 2018. O que significa 221,3 mil novos beneficiários de planos médico-hospitalares. Além do aumento de vínculos, este resultado tem implicações que nos parecem especialmente positivas.
De acordo com a análise especial desta NAB, esse movimento parece estar associado a uma adequação de contratos à regulamentação atual. Isso porque, apesar de a legislação do setor já ter completado mais de 20 anos, ainda há um número significativo (3,7 milhões) de planos antigos. Aqueles anteriores à Lei 9.656/98 que não foram adaptados ao modelo atual e, portanto, podem apresentar fragilidades contratuais para as Operadoras de Planos de Saúde (OPS) e/ou, ainda pior, para seus beneficiários.
Confrontando os novos contratos firmados nos 12 meses encerrados em novembro do ano passado contra os que foram rompidos, o saldo foi de 12,5 mil vínculos desfeitos – como mostra a última edição da NAB (agora com nova diagramação, vale lembrar), já comentada aqui.
Contudo, antes de olhar os dados de forma negativa, o cômputo geral indica que o mercado pode estar passando por uma reestruturação positiva. No total, houve uma redução de 6% ou 233,8 mil contratos antigos no período analisado. Praticamente o mesmo número de novos vínculos com planos médico-hospitalares. Obviamente, nem todos os novos beneficiários advêm de novas contratações. Também há migrações e ajustes de planos nesse meio.
Esta mudança, olhando estritamente para o perfil de planos, é positiva para o setor. Especialmente porque garante mais segurança jurídica para todos os envolvidos e, como já comentamos, a judicialização na saúde, que consome indevidamente importantes recursos que poderiam ser melhor aproveitados com o atendimento assistencial dos beneficiários.
Nos 12 meses encerrados em novembro de 2019, 12,5 mil brasileiros deixaram de contar com um plano de saúde médico hospitalar. Uma redução de 0,03% que levou o total de beneficiários para 47,2 milhões, de acordo com a última edição da NAB.
O número, claro, é negativo. Contudo, há boas surpresas escondidas aí.
A primeira é que houve aumento de 0,2% no total de vínculos coletivos empresariais, que são aqueles planos ofertados pelas empresas aos seus colaboradores. No total, 70,7 mil novos contratos deste tipo foram firmados no período analisado.
Outra informação positiva é que olhando para os últimos três meses, entre agosto e novembro de 2019, houve crescimento de 0,3% no total de beneficiários. O que significa que 163,9 mil novos vínculos foram firmados. Desses, 137,4 mil são contratos coletivos empresariais.
Movimento diretamente associado a redução da taxa de desocupação em relação ao trimestre anterior, que passou de 11,8% no trimestre encerrado em agosto para 11,2% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com a PNAD/IBGE. No mesmo período, os dados do Caged/Secretaria do trabalho apontam que o saldo de postos de trabalho formal no Brasil avançou de 74,7 mil para 99,2 mil. O que tende a influenciar positivamente essa contração de planos coletivos empresariais.
Ainda olhado para o trimestre, a NAB indica que houve aumento de contratação em todas as faixas etárias. Foram 30, 3 mil novos beneficiários com até 18 anos; 128,6 mil com idades de 19 anos até 58 anos; e, 4,9 mil com 59 anos ou mais.
Por fim, nos chama atenção o fato do segundo semestre de 2019 (até novembro) ter registrado quase unicamente saldo positivo de contratações (diferença entre novos beneficiários e vínculos desfeitos) de planos médico-hospitalares. O que pode indicar que o setor está começando a responder ao gradual aumento da taxa de ocupação formal no País.
Quase 1,6 milhão de novos brasileiros passaram a contar com planos exclusivamente odontológicos nos 12 meses encerrados em novembro de 2019, conforme aponta a nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de publicar. Com o resultado, esse tipo de plano passa a atender 25,8 milhões de vínculos no País.
O resultado aproxima o setor da marca histórica de 26 milhões de beneficiários, que pode vir a ser alcançada já com apuração dos números de dezembro. Isso porque, desde setembro temos registrado um saldo mensal de mais de 200 mil novos vínculos e, se esse comportamento se mantiver no último mês no ano, o setor poderá atingir esse recorde.
Por outro lado, o total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares continua praticamente estável. Nos 12 meses encerrados em novembro, o segmento teve um leve recuo de 0,03%. O que equivale a 12,5 mil vínculos rompidos. No total, há 47,2 milhões de beneficiários deste tipo de plano no Brasil.
São Paulo foi o Estado em que mais planos exclusivamente odontológicos foram contratados. Entre novembro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, 629,7 mil novos vínculos deste tipo foram firmados no Estado. Alta de 7,4%. Por outro lado, esta foi a Unidade da Federação com o segundo maior número de rompimentos de contratos com planos médico-hospitalares: 38,6 mil. O que representa 0,2% do total no Estado. Apenas Santa Catarina perdeu mais vínculos no período analisado, 39,8 mil ou 2,6%.
Nos próximos dias, vamos detalhar os números por região e por tipo de plano.
Ah, a NAB está de “cara nova”! Repaginamos a publicação para tornar o conteúdo ainda mais claro e prático para os leitores, e vem mais novidade por aí. Continue acompanhando nosso blog para não perder nada.