Quase 1,6 milhão de novos brasileiros passaram a contar com planos exclusivamente odontológicos nos 12 meses encerrados em novembro de 2019, conforme aponta a nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de publicar. Com o resultado, esse tipo de plano passa a atender 25,8 milhões de vínculos no País.
O resultado aproxima o setor da marca histórica de 26 milhões de beneficiários, que pode vir a ser alcançada já com apuração dos números de dezembro. Isso porque, desde setembro temos registrado um saldo mensal de mais de 200 mil novos vínculos e, se esse comportamento se mantiver no último mês no ano, o setor poderá atingir esse recorde.
Por outro lado, o total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares continua praticamente estável. Nos 12 meses encerrados em novembro, o segmento teve um leve recuo de 0,03%. O que equivale a 12,5 mil vínculos rompidos. No total, há 47,2 milhões de beneficiários deste tipo de plano no Brasil.
São Paulo foi o Estado em que mais planos exclusivamente odontológicos foram contratados. Entre novembro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, 629,7 mil novos vínculos deste tipo foram firmados no Estado. Alta de 7,4%. Por outro lado, esta foi a Unidade da Federação com o segundo maior número de rompimentos de contratos com planos médico-hospitalares: 38,6 mil. O que representa 0,2% do total no Estado. Apenas Santa Catarina perdeu mais vínculos no período analisado, 39,8 mil ou 2,6%.
Nos próximos dias, vamos detalhar os números por região e por tipo de plano.
Ah, a NAB está de “cara nova”! Repaginamos a publicação para tornar o conteúdo ainda mais claro e prático para os leitores, e vem mais novidade por aí. Continue acompanhando nosso blog para não perder nada.
A cadeia produtiva da saúde concentra 21,9% dos novos empregos gerados nos últimos 12 meses. De acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, 491,9 mil vagas de trabalho formal foram criadas entre outubro de 2019 e o mesmo mês de 2018. Destas, 107,6 mil concentram-se no setor de saúde.
As atividades econômicas ligadas à saúde têm agido como um grande motor da economia ao longo deste ano, principalmente no setor privado. No período analisado, o setor público registrou saldo negativo de 3 mil postos de trabalho (estatutários, CLT e comissionados). Já o setor privado abriu 110,7 mil novas vagas formais.
No total, a cadeia produtiva da saúde emprega 5,1 milhões de brasileiros, sendo 1,5 milhão no setor público e 3,6 milhões no privado. O montante é 2,1% superior ao registrado em outubro de 2018 e representa 11,7% da força de trabalho no País.
O relatório ainda aponta que este porcentual está crescendo, com o setor respondendo por uma fatia cada vez maior dos empregos no Brasil. Na mesma época do ano passado, o setor respondia por 11,6% da força de trabalho. O crescimento de 0,1 ponto porcentual em 12 meses pode não parecer muito, mas é bastante expressivo e representa a criação de mais de 100 mil novos empregos. O resultado é especialmente positivo uma vez que a tendência é de crescimento continuado ao longo de 2020 e, também, dos próximos anos.
Por fim, vale destacar que o impulso notado nas contratações acontece em um momento em que não houve mudança significativa do total de beneficiários de planos de saúde. O que indica que esta cadeia produtiva está se equipando (com recursos humanos) para ofertar mais qualidade assistencial aos seus beneficiários presentes e futuros.
Os números podem ser consultados também no IESSdata.
Como adiantamos há alguns dias, o total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos alcançou o maior número registrado até o momento, ultrapassando os 25 milhões de beneficiários.
Segundo dados da 39ª edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), o crescimento foi de 5,7% entre agosto de 2018 e o mesmo mês de 2019, chegando a 12% da população brasileira.
As três faixas etárias nas quais a categoria é dividida apresentaram variações positivas. O maior avanço foi registrado na faixa de 19 a 58 anos, que chegou a 18,3 milhões de pessoas, seguido de um aumento de 4,9 milhões entre os beneficiários de 0 a 18 anos. A menor variação aparece no grupo a partir dos 59 anos, com 1,9 milhão de novos vínculos.
No período de 12 meses encerrado em agosto deste ano, foram contabilizados 1,4 milhão de novos contratos exclusivamente odontológicos. Em toda a série histórica, com início em 2000 – quando os dados passaram a ser mensurados -, a categoria teve variação positiva de 865,8% com adição de 22,5 milhões de vínculos. Para se ter uma ideia, os planos de assistência médico-hospitalar tiveram variação de 52,1% no mesmo período.
Em valores percentuais, a alta dos planos odontológicos neste último ano é muito superior à dos planos médico-hospitalares, que foi de 0,1% no mesmo período. Apesar da modalidade exclusivamente odontológica ser um grande destaque no País, ainda há muito potencial para expansão, tendo em vista que a assistência médico-hospitalar possui 47 milhões de beneficiários – quase o dobro do número de vínculos de planos odontológicos.
Além de serem mais acessíveis do que os médico-hospitalares, os planos exclusivamente odontológicos têm sido, cada vez mais, ofertados pelos contratantes como forma de atrair e reter talentos.
Confira a análise completa aqui. Continuaremos trazendo outros destaques.
O total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos cresceu 6,4% nos 12 meses encerrados em outubro deste ano. De acordo com a última edição da NAB, 1,5 milhão de novos contratos foram firmados no período, o que elevou para 25,7 milhões o total de vínculos com este tipo de plano no País.
A publicação também indica que, se o ritmo de novas contratações deste tipo de plano continuar no mesmo ritmo, devemos encerrar o ano com mais de 26 milhões de beneficiários. Uma importante marca para o setor.
A contratação destes planos continua impulsionada pelo mercado paulista. Entre outubro de 2019 e o mesmo mês do ano passado, 611,7 mil pessoas passaram a contar com o benefício. Alta de 7,2%.
Os demais estados da região Sudeste também tiveram resultados expressivos. No Rio de Janeiro, o total de beneficiários cresceu 4,3%, o que equivale a 141,3 mil novos vínculos; em Minas Gerais, 125,2 mil novos contratos foram firmados, incremento de 6,1%; e no Espírito Santo o avanço foi de 7,5%, o que significa 37,7 mil novos vínculos. Ainda que em números absolutos o resultado do Espírito Santo seja menos expressivo que o dos demais estados da região, considerando a população geral do Estado, o número é bastante positivo.
Apenas dois Estados tiveram redução no total de vínculos no período analisado. Em Roraima, 12,3 mil beneficiários deixaram de contar com o plano exclusivamente odontológico, uma retração de 10,9%. Já em Alagoas, 180 vínculos foram rompidos. O que representa um recuo de 0,1%.
Os beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares estão realizando cada vez mais procedimentos de assistência à saúde. Entre 2013 e 2018, o setor perdeu 1,5 milhão de vínculos, mas a somatória de serviços de saúde per capita passou de 22,8 para 29,7. No total, em 2018, foram realizados 1,40 bilhão de procedimentos de assistência médico-hospitalar, 5,4% a mais do que em 2013; o que elevou as despesas assistenciais (os gastos das operadoras de planos de saúde com os pacientes em suas carteiras) de R$ 92 bilhões, em 2013, para R$ 160 bilhões no ano passado. Alta de 74%. Os números integram a análise especial do Mapa Assistencial, que acabamos de publicar.
Parte significativa deste aumento se deve a maior preocupação do brasileiro com sua saúde mental. Nos últimos cinco anos, o número de consultas com psiquiatras passou de 3,4 milhões para 4,9 milhões, um crescimento de 44,5%, destacando-se entre as consultas médicas ambulatoriais por especialidades. Em “outros atendimentos ambulatoriais”, o total de sessões com psicólogos quase dobrou no mesmo período, indo de 9,1 milhões para 17,6 milhões – uma diferença de 93,8%. E as consultas com terapeutas ocupacionais avançaram de 818,6 mil para 1,9 milhão – alta de 137,8%.
Essa mudança acompanha um agravamento do quadro de saúde mental nos últimos anos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o País com o maior número de pessoas ansiosas no mundo (9,3% da população) e 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão.
Acreditamos que é fundamental acabar com os preconceitos que ainda existem acerca deste tema para reverter este cenário e o aumento da procura por serviços de saúde suplementar relacionados à saúde mental indica que estamos dando um importante passo na desmistificação do assunto.
Nos próximos dias, iremos analisar outros números revelados no documento. Não perca.
São Paulo tem liderado o rompimento com planos de saúde nos últimos 5 anos. De acordo com análise especial da NAB 40, de setembro de 2014 até o mesmo mês de 2019, 1,6 milhão de vínculos foram encerrados no Estado. Um recuo de 8,6%, de 18,7 milhões de beneficiários para 17,1 milhões. Isso só é possível, também, por conta da representatividade do Estado na economia nacional e no setor de saúde suplementar: São Paulo responde por aproximadamente um terço do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e por 36,2% dos contratos com planos médico-hospitalares.
A análise indica que a maior parte dos vínculos cancelados é de planos coletivos empresariais (aqueles oferecidos pelos empregadores aos contratados), seguido de perto pelos planos coletivos por adesão (firmados por intermédio de entidades de classe, por exemplo). No total, 1,2 milhão de planos coletivos foram desfeitos no período analisado. O que indica uma forte relação entre o cenário econômico negativo, especialmente entre 2015 e 2016, e a saída do plano. Ainda que os beneficiários tentem permanecer pagando o beneficio pelo maior tempo possível, mesmo quando perdem o emprego, como indica a pesquisa IESS/Ibop, comentada ontem aqui.
Outro dado importante apontado na análise especial da NAB é que o rompimento está se dando, principalmente, entre a população mais jovem. 557,1 mil beneficiários que deixaram de contar com o plano tinham até 18 anos. Olhando um pouco mais longe, detectamos que 9 a cada 10 rompimentos foram de beneficiários com até 33 anos.
Por outro lado, houve um aumento expressivo do total de vínculos na última faixa etária, de 59 anos ou mais. Foram 237,5 mil novos contratos no período analisado. A única outra faixa etária que apresentou crescimento entre setembro de 2014 e o mesmo mês de 2019 foi a dos 39 anos a 43 anos, que registrou 48,5 mil novas entradas em carteiras de Operadoras de Planos de Saúde (OPS).
Para entender melhor como se dá o aumento de beneficiários na última faixa etária, recomendamos ver a analise especial da NAB 38 – comentada aqui –, que desconstrói os números entre migração de faixa etária e novas contratações.
Para ver os números mais detalhadamente, você sempre pode contar também com o IESSdata, confira!
A cada 10 paulistas com plano de saúde, 8 consideram o benefício como bom ou ótimo. É o que indica pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada esta semana pela Folha de S.Paulo.
Os números estão em linha com a pesquisa IESS/Ibope, divulgada em setembro, que mostravam que 80% dos beneficiários de planos médico-hospitalares estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o benefício – relembre.
Apesar de as perguntas realizadas nas duas pesquisas de opinião não serem exatamente as mesmas e de o público do Datafolha ser bem mais restrito (as entrevistas foram realizadas entre os dias 21 e 23 de novembro com 810 moradores da capital paulista) do que ouvido pelo Ibope (que teve abrangência nacional), alguns resultados podem ser comparados, evidenciando o bom trabalho que Operadoras de Saúde (OPS) têm realizado para garantir qualidade assistencial às pessoas em suas carteiras.
O número que mais nos chama atenção na nova pesquisa é o de paulistas que consideram o plano de saúde como fundamental para viver bem: 25%. O único item considerado mais importante pela população entrevistada é a casa própria, apontada por 50% das pessoas.
Vale lembrar, a pesquisa do Ibope indica que os planos de saúde são o 3° bem mais desejado pelo brasileiro, atrás apenas de educação e casa própria – confira nossa análise sobre a questão.
De toda forma, a pesquisa ratifica a boa avaliação dos planos de saúde por seus beneficiários. O melhor indicativo de que, ao menos assistencialmente, o trabalho está sendo bem feito – ainda que, sabemos, há bastante o que fazer.
Nos 12 meses encerrados em setembro, 1,4 milhão de pessoas passaram a contar com plano exclusivamente odontológico. Com o aumento de 5,6%, apontado na última edição da NAB, o setor já atende 25,4 milhões de beneficiários.
O Estado de São Paulo continua sendo o principal impulsionador do crescimento desse tipo de cobertura. No período analisado, o Estado registrou alta de 6,8% no total de assistidos por planos exclusivamente odontológicos. O que equivale a 570,8 mil novos vínculos. O número representa 67,2% dos 849 mil novos beneficiários na região Sudeste ou 42,2% do total no País. No total, há 9 milhões de beneficiários em São Paulo.
Pensando em crescimento proporcional, a região Norte é a que mais se destaca. O total de contratos com planos exclusivamente odontológicos avançou 13% entre setembro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior. O que equivale a 133,7 mil novos vínculos.
Mais da metade deste montante, 75,2 mil (56,3%), foram contratações firmadas no Estado de Tocantins. No período analisado, o total de vínculos no Estado aumentou de 47,8 mil para 123,1 mil. Incremento de 157,2%.
Apenas 3 estados tiveram resultados negativos nos 12 meses encerrados em setembro deste ano: o Amapá perdeu 223 vínculos (-0,5%); no Alagoas foram 3,4 mil rompimentos (-1,2%); e, em Rondônia, 4,4 mil beneficiários deixaram os planos (-3,9%).
Confira os números dos planos médico-hospitalares. Se quiser mais informações, os dados podem ser consultados também no IESSdata.
Em setembro de 2019, 51,2 mil pessoas realizaram o sonho de passar a contar com um plano de saúde médico hospitalar – o 3° maior desejo do brasileiro, de acordo com a pesquisa IESS/Ibope, como comentado aqui. Apesar do crescimento ante agosto, o total de beneficiários no País diminuiu 0,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que representa 106,4 mil vínculos rompidos de acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de publicar. No total, o setor soma 47,1 milhões de beneficiários.
A publicação também destaca que a busca pelos planos tem variado bastante de um Estado para outro. São Paulo, por exemplo, está liderando a redução de contratos, enquanto Minas Gerais é a unidade da Federação com o maior número de novos planos. Nos 12 meses encerrados em setembro, São Paulo teve 87,1 mil beneficiários deixando de contar com os planos que possuíam. Já Minas Gerais registrou 43,8 mil novos vínculos.
Somando o resultado negativo do Rio de Janeiro (-7,8 mil) e o positivo do Espírito Santo (+14,7 mil), houve um total de 36,4 mil vínculos rompidos na região Sudeste.
A região que mais perdeu beneficiários, contudo, foi a Sul: 86,4 mil contratos foram desfeitos no período analisado (menos do que o total registrado em São Paulo). Diferentemente do que houve no Sudeste, todos os Estados da região tiveram queda no total de vínculos. Entre eles, merece destaque o Rio Grande do Sul, com 58,4 mil beneficiários deixando os planos médico-hospitalares.
A única região que teve alta no total de vínculos foi a Centro-Oeste. O aumento de 30,5 mil contratos aconteceu quase todo em Goiás, que teve 27,1 mil vínculos firmados entre setembro de 2019 e o mesmo mês do ano passado. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registraram 3,1 mil e 3,5 mil novos beneficiários, respectivamente. Já o Distrito Federal teve 3,2 mil beneficiários deixando seus planos de saúde.
Em nossa opinião, a aparente estabilidade não é boa para o setor. Especialmente porque a utilização dos serviços de saúde está avançando, ainda que o total de beneficiários não esteja. Estamos vendo um envelhecimento da população e o aumento do uso de serviços de saúde. Um movimento que poderia ser positivo, caso o comportamento fosse motivado por programas de promoção da saúde. Infelizmente, ainda precisamos romper uma barreira cultural e colocar o paciente no centro do tratamento, ao invés da doença.
Nos próximos dias, vamos apresentar outros números da NAB.
Muito tem sido comentado sobre possíveis mudanças no mercado de saúde suplementar, desde a flexibilização do reajuste para os planos médico-hospitalares individuais e familiares – hoje, com teto determinado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) –, passando pela possibilidade de reajuste por faixas etárias acima de 60 anos e até regras mais precisas para a inclusão de novos procedimentos no rol de coberturas obrigatórias.
De tudo o que tem sido comentado, um assunto específico nos parece o mais importante – apesar, claro, de haver diversas questões relevantes sendo perpassadas nesse entrevero sobre o futuro do setor. A possibilidade de criação de planos de saúde médico-hospitalares segmentados pela cobertura ou não de determinados procedimentos.
Sim, a proposta vai contra a cobertura obrigatória exigida pela ANS. Mas isso é negativo? A nosso ver, não.
No mundo todo, os casos de saúde que mais preocupam (os gestores do setor, as empresas que contratam o benefício para seus funcionários e, especialmente, as famílias) são aqueles conhecidos como eventos catastróficos em saúde. Questões como o tratamento de câncer, politraumatismos causado por acidentes, nascimentos prematuros com má formação do feto etc. Casos em que o desembolso para o tratamento médico é, certamente, muito elevado para a maior parte das pessoas e famílias (tecnicamente, um evento é classificado nessa categoria quando corresponde a mais de 10% da renda anual de um indivíduo). Portanto, quase impraticáveis sem a cobertura de um plano de saúde.
Obvio que esse tipo de evento varia de acordo com diversos fatores. Entre os idosos, por exemplo, a diabete Mellitus e as doenças cardiovasculares causam mais gastos catastróficos do que o câncer, como já apontamos aqui. Uma realidade que precisa ser considerada frente à mudança demográfica pela qual o País está passando.
Mas pensando no comportamento do brasileiro e as novas tendências, permitir que sejam criados e comercializados planos com coberturas específicas para certos procedimentos fazem ainda mais sentido.
Um jovem de 20 anos a 30 anos, que pratique exercícios e tenha uma alimentação saudável está menos sujeito a precisar de planos que cubram serviços como internação e diversas terapias. Mas pode se interessar por um plano bem mais barato que lhe permita realizar consultas periódicas e exames com caráter preventivo.
Ou, alternativamente, pode acreditar que esses exames, talvez realizados anualmente, não representam um gasto expressivo que justifique a contratação de um plano. Mas, por outro lado, deseja estar coberto para a eventualidade de um câncer, a descoberta de uma doença rara ou a necessidade de uma cirurgia em caso de um acidente.
Permitir planos mais diversificados, com foco em coberturas específicas, portanto, não é retirar direitos da população. Ninguém está sugerindo que os planos de referência e a cobertura completa sejam extintos. Somente que o consumidor possa escolher exatamente aquilo que quer contratar.