O estudo “National Health Expenditure Projections, 2016-25: Price Increases, Aging Push Sector to 20 Percent of Economy”, publicado na 18° edição do Boletim Científico com o título “Projeção do gasto em saúde entre 2016 a 2025: aumento dos preços em saúde e envelhecimento da população estão alavancando o gasto em saúde da economia para 20% do PIB”, estima que o crescimento das despesas com saúde será de 1,2 ponto porcentual superior ao crescimento médio do PIB entre 2016 e 2025. Com o avanço, a participação do setor na economia do país deve subir de 17,8%, em 2015, para 19,9% em 2025.
Entre as principais razões para o aumento dos gastos estão questões com a quais também teremos que lidar por aqui. Por exemplo, a inflação médica e a frequência da utilização dos serviços de saúde. Exatamente os pontos medidos pelo VCMH/IESS, que apenas nos 12 meses encerrados em setembro de 2016 registrou alta de 19,4%, como já apontamos aqui no blog.
De acordo com o trabalho, a terceira causa que mais contribuirá para o aumento dos gastos com saúde nos Estados Unidos é outra “velha conhecida”: o envelhecimento da população. Assunto que também já exploramos por aqui.
Os planos de saúde médico-hospitalares perderam 61,7 mil beneficiários no Sul do Brasil nos 12 meses encerrados em junho de 2017. Queda de 0,9%, de acordo com a última edição da NAB. No total, a região conta com 6,9 milhões de vínculos com planos médico-hospitalares.
O Rio Grande do Sul, com 2,6 milhões de beneficiários, é o estado do Sul onde mais vínculos foram rompidos. Foram 40,6 mil vínculos rompidos entre junho de 2017 e o mesmo mês de 2016. Queda de 1,5%. No Paraná, foram 22,6 mil vínculos rompidos no mesmo período. Retração de 0,8%.
Já Santa Catarina seguiu na direção contrária. O Estado registrou 1,5 mil novos vínculos nos 12 meses encerrados em junho de 2017. O que representa uma leve alta de 0,1%.
Nós próximos dias apresentaremos o resultado das demais regiões do Brasil.
Hoje, no último dia de nosso especial sobre modelos de pagamento, iremos apresentar o Captation, um sistema similar ao de orçamentos globais, apresentado ontem aqui no Blog. Ao menos no fato de que este modelo também trabalha com um orçamento previamente definido.
Enquanto o Global Budget determina um valor anual fechado para o hospital trabalhar, o Captation determina um valor por paciente de um determinado grupo e numa determinada área de abrangência. Desta forma, o modelo também oferece uma boa previsibilidade de gastos para as fontes pagadoras. Além disso, como as receitas dos prestadores de serviço de saúde são independentes da quantidade e dos tipos de tratamentos realizados, espera-se que o modelo incentive os prestadores a buscarem procedimentos com uma melhor relação entre custo e efetividade, o que pode ajudar a manter os custos mais baixos.
Uma dificuldade para a implementação desse modelo é a definição do valor per capita, devido à falta de base de dados estatísticos. Além disso, uma receita fixa por paciente pode incentivar os prestadores a realizarem a seleção de risco ou a racionar ou negar acesso a procedimentos e serviços mais caros.
Ao longo da semana vimos diversos modelos de pagamentos, todos eles com qualidades e defeitos. Claramente, não há um modelo ideal. Mas como já afirmamos, eles podem ser combinados ou modificados de acordo com as necessidades locais. O que não podemos fazer é continuar com o modelo de conta aberta atual, que incentiva o desperdício, principalmente sabendo que alternativas para substituí-lo não faltam.
Já inscreveu seu trabalho no “VII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar”? Se ainda não se inscreveu, então confira o regulamento completo e inscreva-se. Você só tem até o dia 15 de setembro.
Já se inscreveu? Então que tal conferir alguns dos trabalhos que venceram nas últimas edições? Além da coletânea “Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar – Os 5 Primeiros Anos”, que você pode conferir aqui no site, nós também já analisamos alguns dos trabalhos vencedores aqui no blog. Confira a lista abaixo.
Categoria Economia:
- Prêmio IESS: Idosos e os fatores que influenciam a posse de plano de saúde
- Prêmio IESS: A baixa produtividade dos hospitais brasileiros sob a ótica do DRG
Categoria Promoção da saúde e qualidade de vida:
- Prêmio IESS: Por uma relação mais humanizada entre médicos e pacientes
- Prêmio IESS: Excesso de mamografia não garante saúde da mulher
- Prêmio IESS: Promoção da saúde é chave para combater doenças crônicas
- Prêmio IESS: Como aumentar a efetividade de programas de gerenciamento de doenças crônicas
Categoria Direito:
- Prêmio IESS: Direito de extensão dos planos de saúde pós-emprego
- Prêmio IESS: judicialização e aperfeiçoamento do setor
- Prêmio IESS: Os perigos da judicialização da saúde
- Prêmio IESS: Ações judiciais devem ser analisadas caso a caso
- Prêmio IESS: Unimilitância, prática nociva a beneficiários e profissionais da saúde
A última edição da NAB, publicado na semana passada, trouxe como destaque a retração de 0,6% do mercado de planos de saúde no primeiro semestre de 2017. O que significa o rompimento de 271,2 mil vínculos apenas este ano.
Nos 12 meses encerrados em junho, houve 834,6 mil vínculos rompidos. O que significa uma retração de 1,7%. No total, há 47,4 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares no País.
Todos os estados do Sudeste apresentaram queda no número de beneficiários, portanto a região ainda é a maior responsável pelo resultado negativo: foram 675 mil vínculos a menos, uma queda de 2,3%, nos últimos 12 meses encerrados em junho deste ano.
Em números absolutos, a maior queda ocorreu no estado de São Paulo, cuja perda foi de 420,6 mil beneficiários. Uma queda de 2,4%. Proporcionalmente, o Rio de Janeiro foi o estado que apesentou o maior recuo na região: 3,5%. O que representa a perda de 201,8 mil beneficiários.
Em Minas Gerais, 34,1 mil vínculos foram rompidos, retração de 0,7%. Já no Espírito Santo, outros 18,6 mil beneficiários deixaram de contar com o plano, uma queda de 1,7%.
A pesquisa IESS/Ibope revelou que 74% dos brasileiros acreditam que quem tem hábitos saudáveis deveria pagar mensalidades de plano de saúde mais baratas. Qual a sua opinião sobre o assunto?
Você acredita que o plano de saúde deveria cobrar mais barato de quem tem hábitos de vida saudáveis?
A votação é livre.
Anunciaremos o resultado dia 10 de agosto.
A região Centro-Oeste do país é a segunda que mais perdeu beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares no período de 12 meses encerrados em junho de 2017, segundo a última edição da NAB. A retração foi de 1,5%, o que significa o rompimento de 45,8 mil vínculos. No país, o total de beneficiários recuou 1,7%, o que representa 834,6 mil vínculos a menos.
O ente federativo em que mais vínculos foram rompidos no período foi o Distrito Federal, com 17,9 mil beneficiários deixando de contar com o plano médico-hospitalar. Queda de 2%.
Proporcionalmente, contudo, o Mato Grosso é o estado da região Centro-Oeste com o maior recuo no total de vínculos: 2,6%. O que significa a perda de 14,7 mil beneficiários.
Em Goiás, 11,9 mil vínculos foram rompidos, o que representa um decréscimo de 1,1%. Já Mato Grosso do Sul registrou a menor queda de beneficiários da região. Foram 1,1 mil vínculos rompidos no período, recuo de apenas 0,2%.
Nos próximos dias apresentaremos os resultados das demais regiões.
A 13º edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) apresenta, em tabelas e gráficos, os principais e mais recentes números relacionados à saúde suplementar. Os dados são divididos por estados e regiões e por tipo de contratação e modalidade de operadoras.
O destaque da nova edição é a retração de 0,6% no total de beneficiários de planos médico-hospitalares no primeiro semestre de 2017. O que significa o rompimento de 271,2 mil vínculos apenas este ano. Nos 12 meses encerrados em junho, houve 834,6 mil vínculos rompidos. Uma retração de 1,7%. No total, há 47,4 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares no País.
Os dados serão analisados nas próximas postagens aqui do blog.
Acabamos de publicar a nova edição do boletim Saúde Suplementar em Números, que apresenta os principais números do setor de saúde suplementar referentes ao primeiro trimestre de 2017. Nessa edição, o destaque é o crescimento do total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares com 60 anos ou mais que, entre março deste ano e o mesmo mês do ano passado, cresceu 1,7%. O resultado apresentado na publicação segue na contramão do mercado, que perdeu 978,2 mil vínculos no período, uma queda de 2%.
Nos próximos dias vamos explorar os números com mais detalhes e apresentar uma análise mais profunda sobre esses resultados. Não perca.
Como já apontamos aqui no Blog, o mercado brasileiro de planos de saúde médico-hospitalares teve uma retração de 2,2% nos 12 meses encerrados em maio deste ano. Uma perda de mais de um milhão de beneficiários, de acordo com a última edição da NAB.
De todas as regiões do País, o Norte é a única que teve aumento no total de vínculos de planos médico-hospitalares na comparação com o mês de maio do ano passado: foram firmados 5,9 mil novos vínculos, alta de 0,3%. O resultado é impulsionado pelo mercado de planos médico-hospitalares no Estado do Amazonas, onde foram firmados 42,1 mil novos vínculos. Um acréscimo de 8,5%. No Tocantins foram 1,5 mil novos vínculos, avanço de 1,5% entre maio de 2016 e maio deste ano. O Acre firmou 1,3 mil novos vínculos, o que representa 3% a mais do que no período anterior. Já Roraima registrou mil novos beneficiários, aumento de 3,4%.
Apenas Pará, Rondônia e Amapá perderam beneficiários medico-hospitalares no período analisado. No Pará, 25 mil beneficiários deixaram os planos de saúde, queda de 3%. Já em Rondônia, foram 11 mil vínculos rompidos, recuo de 6,9%. Por fim, no Amapá 3,3 mil beneficiários deixaram de contar com o benefício, retração de 4,6%.