Acabamos de produzir a nova edição do “Boletim Científico IESS”. Voltado para pesquisadores acadêmicos e gestores da área de saúde, a publicação indica os principais estudos científicos, nacionais e internacionais, publicados no segundo bimestre de 2017 sobre saúde, tecnologia, economia e gestão no setor de saúde suplementar. O objetivo é auxiliar pesquisadores e gestores da saúde suplementar a se manterem atualizados sobre os principais estudos publicados no bimestre.
Os destaques dessa edição são os estudos “Projeção do gasto em saúde entre 2016 a 2025: aumento dos preços em saúde e envelhecimento da população estão alavancando o gasto em saúde da economia para 20% do PIB”, na seção de Economia&Gestão, que analisa os gastos do setor nos Estados Unidos; e, em Saúde&Tecnologia, “Eficiência e tamanho ótimo dos hospitais: resultados de uma pesquisa sistemática”, destaca o efeito que mudanças de tamanho de hospitais podem ter na qualidade do atendimento dos pacientes.
Já está disponível a 34° edição do Boletim “Conjuntura - Saúde Suplementar”. A publicação faz uma análise das variáveis socioeconômicas relevantes ao desempenho do setor de saúde suplementar, consolidando as informações macroeconômicas brasileiras do 1° trimestre de 2017 e analisando seus desdobramentos para esse mercado.
O destaque dessa edição é a análise especial "O desemprego e a variação do número de beneficiários nos estados", que apresenta a relação que existe entre a taxa de desemprego com a queda do número de beneficiários de planos coletivos empresariais por região no Brasil. Dados que, certamente, iremos analisar aqui no Blog nos próximos dias. Não perca!
Semana passada, apresentamos, aqui no Blog os resultados da pesquisa IESS/Ibope que indicam o aumento da satisfação dos beneficiários com seus planos de saúde. Esta semana, vamos apresentar mais dois dados retirados da pesquisa: a capital em que os beneficiários estão mais satisfeitos com seus planos e a capital onde a satisfação mais cresceu entre a pesquisa se 2015 e a deste ano.
Apresentando evolução de 15 pontos porcentuais (p.p.) entre os resultados de 2015 e 2017, Recife é a capital brasileira onde a satisfação da população local com os planos de saúde que possuem mais aumentou. No total, 84% dos recifenses que possuem planos estão “satisfeitos” ou “muito satisfeitos”. Percentual superior ao da média nacional, que é de 80%.
Respaldando esse resultado, 82% dos beneficiários recifenses afirmam que recomendariam (“com certeza” ou “provavelmente”) o plano que possuem para um amigo ou parente, resultado 12 p.p. superior ao da pesquisa anterior; e 94% declaram a intenção de (“com certeza” ou “provavelmente”) manter o plano atual, proporção 11 p.p. acima da encontrada em 2015.
Quanto a capital em que os beneficiários estão mais satisfeitos com seus planos? Isso é assunto para outro post. Não perca.
O “VII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar”, a mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar, está com inscrições abertas até 15 de setembro. Mas quem pode se inscrever?
Podem participar candidatos de qualquer nacionalidade, idade e formação acadêmica que tenham trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) com foco em saúde suplementar nas áreas de Economia, Direito ou Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Mas atenção, serão aceitos apenas trabalhos em língua portuguesa (ainda que originalmente eles tenham sido apresentados em outro idioma) aprovados entre 1° de janeiro de 2015 e 31 de agosto de 2017. Atenção: trabalhos que serão avaliados entre 1° de setembro de 2017 e 31 de dezembro de 2017 também podem ser inscritos, mas neste caso é exigida uma declaração do orientador em que conste a data prevista de defesa .
Se você acredita que seu trabalho tem qualidade técnica capaz de contribuir para a evolução e sustentabilidade do setor de saúde suplementar, não perca mais tempo. Consulte o regulamento completo e inscreva-se agora.
Vale lembrar: os dois melhores trabalhos de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação em dezembro.
No começo da semana destacamos, aqui no Blog, que 80% dos brasileiros que contam com um plano médico-hospitalar estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o benefício, de acordo com a pesquisa que encomendamos ao Ibope. Mas quais os motivos dessa satisfação?
Segundo a pesquisa IESS/Ibope, os principais motivos citados para a satisfação dos beneficiários com seus planos de saúde são: atendimento rápido e de qualidade; qualidade dos médicos; praticidade e agilidade na marcação de consultas e autorização de procedimentos; e, qualidade dos hospitais.
Destes, um dos fatores que mais contribuem para a satisfação dos beneficiários é a qualidade do atendimento. Segundo a pesquisa, 88% dos beneficiários utilizaram, nos 12 meses anteriores à entrevista, algum serviço do plano. Entre eles, 90% informam que conseguiram na maior parte das vezes ou todas as vezes solucionar os problemas de saúde a partir dos serviços prestados pelos planos.
Além disso, os canais de atendimento são avaliados como “bons” ou “muito bons” por 86% dos beneficiários, o que reforça a percepção positiva com relação ao atendimento e a satisfação quando o beneficiário precisa do plano.
Em fevereiro, destacamos, aqui no Blog, que a proporção de fumantes é menor entre os beneficiários de planos de saúde do que entre os brasileiros em geral. Agora, com a pesquisa IESS/Ibope, detectamos que os beneficiários também têm outros hábitos mais saudáveis e tendem a cuidar melhor da própria saúde, realizando mais consultas e exames do que os brasileiros que não possuem plano de saúde.
De acordo com os números da pesquisa, enquanto 42% dos beneficiários fazem consulta por rotina e prevenção, apenas 25% dos não beneficiários têm esse hábito. A proporção daqueles que utilizam os serviços de saúde apenas quando acreditam que é extremamente necessário ou emergencial também apresenta ampla diferença: apenas 12% dos beneficiários se enquadram nesse grupo; já entre os não beneficiários, esse grupo responde por 24%.
Além de irem a consultas com mais frequência, os beneficiários também realizam mais exames de rotina. Entre os brasileiros que contam com um plano de saúde, nos últimos 12 meses, 81% mediram a pressão arterial, 69% mediram os índices de glicemia, 72% o colesterol e 70% o triglicérides. Entre os não beneficiários, os números são notadamente menores: 69% mediram a pressão, 48% a glicemia, 46% o colesterol e 43% o triglicérides.
Vale lembrar, a maior frequência de utilização de consultas e exames de rotina é positiva também para a sustentabilidade do setor. Afinal, é sempre melhor promover práticas de promoção da saúde e lidar com doenças em fase inicial, quando ainda não há a necessidade de procedimentos mais invasivos, como cirurgias, que além de mais caros, podem comprometer a qualidade de vida dos pacientes.
Há algum tempo temos apontado, aqui no Blog, as relações que o setor de saúde suplementar tem com o mercado de trabalho no Brasil. Analisamos tanto a relação entre a redução dos postos de trabalho formal com o total de beneficiários; quanto o total de empregos gerados pela cadeia da saúde suplementar, foco do nosso mais novo boletim mensal, o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar.
Agora, a partir da pesquisa que encomendamos ao IBOPE Inteligência, pudemos detectar outra relação muito importante: 95% dos brasileiros consideram o plano de saúde um fator decisivo para escolher entre um emprego e outro.
De acordo com a pesquisa, 79% dos brasileiros consideram este um fator “muito importante” e 16% o consideram “importante”. Isso significa, por exemplo, que oferecer um plano de saúde pode ser fundamental para manter colaboradores essenciais para o desenvolvimento da empresa. Uma questão que empregadores precisam ter em mente, especialmente no atual momento econômico do País.
A pesquisa IESS/Ibope ainda reserva muitos dados, que vamos continuar apresentando por aqui. Não perca.
Ontem, aqui no blog, apresentamos a pesquisa de “Avaliação dos Planos de Saúde” que encomendamos ao Ibope e destacamos a satisfação dos beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares com o plano que possuem. Hoje vamos mostrar que não são só eles que estão satisfeitos com seus planos.
Os beneficiários de planos odontológicos também têm motivos de sobra para sorrir. Ao menos de acordo com a pesquisa que identifica que 79% deles estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos. O resultado representa um crescimento de 6 pontos porcentuais (p.p.) em relação à pesquisa anterior, realizada em 2015.
Um resultado extremamente positivo. Especialmente se considerarmos que, ao contrário do que aconteceu no segmento médico-hospitalar, que perdeu cerca de 2,5 milhões de beneficiários entre o primeiro trimestre de 2015 e o mesmo período de 2017, os planos odontológicos passaram a atender mais de 2 milhões de novos vínculos.
É fácil perceber que o segmento cresceu, está atendendo mais e melhor, o que reflete nos indicadores de satisfação. De acordo com os números aferidos pelo Ibope, 81% dos beneficiários de planos odontológicos afirmam que recomendariam (“com certeza” ou “provavelmente”) para um amigo ou parente o plano que possuem, um crescimento de 4 p.p. ante à pesquisa anterior; e 87% declaram a intenção de (“com certeza” ou “provavelmente”) manter o plano atual, alta de 3 p.p. sobre os resultados de 2015.
A pesquisa evidencia, ainda, o aumento da fidelidade dos beneficiários. Enquanto, em 2015, 67% dos beneficiários do setor eram apontados com alta fidelidade aos planos que possuíam (por ter dado notas 4 ou 5, sendo 5 a nota máxima, aos critérios de satisfação, recomendação e intenção de manter o plano), este ano o porcentual subiu 4 p.p., atingindo 71% dos beneficiários de planos odontológicos.
Além destes, ainda há muitos dados coletados pelo Ibope para analisarmos. Amanhã, por exemplo, vamos revelar uma ligação inédita entre os planos e o mercado de trabalho. Não perca.
A cada 10 beneficiários de planos de saúde médico-hospitalar, 8 estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o benefício. O resultado faz parte da nova pesquisa de “Avaliação dos Planos de Saúde” que encomendamos ao Ibope. Em comparação à pesquisa anterior, realizada em 2015, o resultado apresenta um crescimento de 5 pontos porcentuais (p.p.).
O levantamento aponta, também, que 82% dos beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares afirmam que recomendariam (“com certeza” ou “provavelmente”) para um amigo ou parente o plano que possuem, um crescimento de 3 p.p. ante à pesquisa anterior; e 87% declaram a intenção de (“com certeza” ou “provavelmente”) manter o plano atual, alta de 1 p.p. sobre os resultados de 2015.
Os números constatam que os planos de saúde são um elemento-chave na estrutura da saúde do Brasil e o sistema de saúde suplementar é bem avaliado e recomendado pela maioria dos beneficiários.
A pesquisa traz, ainda, uma série de informações que iremos apresentar e analisar aqui no Blog ao longo dos próximos dias.
De acordo com a nova edição da NAB, publicada na última quarta-feira (21/6), o total de beneficiários de planos médico-hospitalares recuou entre maio de 2017 e o mesmo mês de 2016. No período, foi registrado um recuo de 2,2%, isso significa a perda de mais de 1 milhão de vínculos, o que reduz a 47,36 milhões o total de vínculos de planos de saúde.
A região Sudeste continua sendo a principal responsável pelo resultado negativo do Brasil: foram 853 mil vínculos a menos, uma queda de 2,9%, nos últimos 12 meses encerrados em maio deste ano. Em números absolutos, a maior queda ocorreu no estado de São Paulo, cuja perda foi de 503 mil beneficiários. Decréscimo de 2,8%. Proporcionalmente, o Rio de Janeiro foi o estado que apesentou o maior recuo na região: 4,9%. O que representa a perda de 282 mil beneficiários.
Minas Gerais e Espírito Santo também apresentaram resultados negativos. Em Minas Gerais, 41 mil vínculos foram rompidos, retração de 0,8%. Já no Espírito Santo, outros 26,9 mil beneficiários deixaram de contar com o plano, uma queda de 2,4%.
Nos próximos posts, vamos explorar os dados das outras regiões.