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Fevereiro 2019
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Semana passada, aqui no Blog, revelamos que o total de empregos na cadeia de saúde suplementar cresceu três vezes mais que no conjunto da economia em 2018. Em relação ao ano anterior, o setor gerou 114,1 mil postos de trabalho, 3,4% a mais do que havia em 2017. No mesmo período, o total de empregos no país cresceu 1% – o que equivale a 421,1 mil postos. 

Claro que, como já pontuamos algumas vezes, a diferença entre o crescimento proporcional e o número absoluto pode gerar análises completamente diferentes. Ao mesmo tempo em que é verdade que os empregos no setor cresceram em ritmo 3 vezes superior ao da economia geral, também é verdade que o total de postos criados na economia é quase 4 vezes maior que o total de empregos na cadeia da saúde em 2018. 

Independentemente de como você queira ler os resultados, é interessante e importante notar que o setor responde por mais de 25% dos empregos gerados ano passado. Essa percepção nos motivou a olhar um pouco mais longe e tentar entender esse comportamento ao longo do tempo. 

Analisando os dados desde 2009, ano-base para nosso índice de estoque de emprego, notamos que a cadeia de saúde suplementar tem criado empregos em ritmo constantemente superior ao da economia como um todo. De janeiro de 2009 a dezembro de 2018 (10 anos, portanto), o total de postos de trabalho formal no setor avançou 40,7%, saltando de 2,5 milhões para 3,5 milhões. Enquanto isso, o País passou de 39,3 milhões de trabalhadores registrados para 43,2 milhões, alta de 9,8%. Ou seja, a representatividade do setor no estoque de empregos tem subido progressivamente: em 2009, a cadeia da saúde respondia por 6,4% dos postos de trabalho formal no Brasil e hoje, por 8,1%.  

Outro fato que chamou nossa atenção foi o comportamento das contratações nos segmentos que compõem a cadeia de saúde. Apesar de os Prestadores de Serviços terem apresentado o crescimento mais expressivo ao longo de 2018, com alta de 3,6% ante 2,8% das Operadoras e 2,7% dos Fornecedores, o segmento nem sempre liderou a criação de empregos no setor. Na análise dos 10 anos (jan/2009 a dez/2018), o estoque de postos formais nas Operadoras foi o que avançou em ritmo mais rápido (49%), seguido por Fornecedores (40,6%) e Prestadores (40,3%). Claro, estamos considerando aqui o ritmo de criação de postos formais de trabalho. Se observarmos o total de empregos, os Prestadores lideram o “ranking” por uma ampla margem desde o começo.  

Em janeiro de 2009, os Prestadores  empregavam 1,8 milhões de pessoas. Já em dezembro de 2018 o montante avançou para 2,5 milhões. No mesmo período, o total de empregados pelo segmento dos Fornecedores avançou de 599,9 mil para 843,6 mil; já as Operadoras respondiam por 104,5 mil postos de trabalho formal e passaram a responder por 155,8 mil. 

Julho 2018
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Ontem, aqui no Blog, esmiuçamos o DRG e seu funcionamento. Hoje, vamos falar um pouco de um modelo de pagamento mais novo, desenvolvido a partir do DRG, e que utiliza os grupos de diagnósticos desenvolvidos por este modelo como parâmetro de remuneração: o Bundled Payment.

Neste modelo, a Operadora de Plano de Saúde (OPS) faz apenas um pagamento para todos os prestadores de serviços de saúde envolvidos no atendimento daquele paciente. A ideia é que, ao fornecer um único pagamento para vários prestadores, os pagamentos “empacotados” (como o modelo também é conhecido) procuram promover a integração coordenada dos prestadores envolvidos, ampliando o envolvimento destes com o processo como um todo. Além disso, ao incentivar os prestadores a melhorarem a coordenação dos cuidados, espera-se limitar os serviços caros e desnecessários e vincular a assistência aos resultados médicos. O que significa mais qualidade no atendimento dos pacientes. 

Outro diferencial é que este modelo permite colocar em um mesmo "pacote" de pagamento os episodios de reinternação e pós-cirurgico, questões que não são muito bem resolvidas no DRG tradicional.

A “falha” do modelo é que, como os prestadores envolvidos recebem por episodio, podem querer estimular o número de procedimentos envolvidos sem necessidade. Por exemplo, realizando cirurgias desnecessárias.

A busca por um modelo ideal é realmente complicada. Ainda bem que há vários modelos para serem explorados. Amanhã, por exemplo, iremos apresentar o Pagamento Por Performance. Não Perca.

Julho 2018
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Nas últimas semanas, apresentamos os níveis de satisfação dos beneficiários com seus planos médico-hospitalares em São PauloRecife e Porto Alegre. Hoje, iremos apresentar os níveis de satisfação dos beneficiários com seus planos na cidade do Rio de Janeiro. 

De acordo com a pesquisa IESS/Ibope, na capital fluminense, 80% dos beneficiários estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos. O resultado representa um avanço de oito pontos porcentuais (p.p.) em relação ao resultado da pesquisa realizada em 2015. No Brasil, 80% dos beneficiários declaram estar satisfeitos com seus planos.

A pesquisa aponta, também, que 76% dos beneficiários no Rio de Janeiro com planos de saúde médico-hospitalares afirmam que recomendariam (“com certeza” ou “provavelmente”) o plano que possuem para um amigo ou parente, resultado 5 p.p. superior ao registrado em 2015. Além disso, 85% dos beneficiários afirmam que pretendem permanecer com o plano que possuem. Um aumento de 4 p.p. em relação à pesquisa anterior.

Quer saber mais? Fique ligado no blog e acompanhe as nossas publicações. 

Fevereiro 2018
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Divulgamos recentemente a Análise Especial - Saúde Suplementar em Números. A publicação traz diferentes dados sobre beneficiários de planos médico-hospitalares no país com base nos números disponibilizados pelo ANS Tabnet. 

Um dos principais apontamentos do estudo diz respeito ao crescimento de vínculos por faixa etária em todo o país: três delas apresentaram variação positiva nesse período. De 34 anos a 38 anos; 39 a 43 anos e 59 anos ou mais, sendo 0,8%, 2,1%, e 1,9%, respectivamente.

Em todo o país, 16 Estados apresentaram crescimento nas duas faixas etárias com melhor desempenho - 39 a 43 anos e 59 anos ou mais – mesmo naqueles em que houve variação total negativa no número de beneficiários, como foi o caso de Bahia, Distrito Federal e Minas Gerais. 

Como já dissemos aqui, o Amazonas foi o que o apresentou o maior crescimento proporcional de beneficiários médico-hospitalares, com avanço de 7,5% no período de 12 meses encerrado em setembro de 2017. Esse resultado foi fortemente influenciado pelas duas faixas etárias com maior crescimento. No Estado, a faixa etária de 39 anos a 43 anos apresentou crescimento de 10,2%, e a de 59 anos ou mais, teve um aumento de 23,3%, ambas muito superior ao segundo Estado com maior variação: o Ceará apresentou avanço de 5,5% para 39 anos a 43 anos, e 4,8% para 59 anos ou mais. Piauí, Tocantins e Sergipe também foram destaques positivos.

Vale lembrar que a análise leva em consideração a variação proporcional de beneficiários. Sendo assim, Estados com uma amostra menor no total de vínculos tendem a apresentar grandes variações. Outro ponto a se reforçar é de que a taxa de cobertura dos planos de saúde ainda é inferior nas regiões Norte e Nordeste com relação ao restante do país, sendo de 10,7% e 12,3%, respectivamente. Ou seja, o mercado ainda está em expansão nesta região e ainda há um grande espaço para crescimento. 

Continuaremos a apresentar os resultados da Análise Especial - Saúde Suplementar em Números nos próximos dias. Não perca.

Agosto 2017
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O direito a manutenção do plano de saúde pelo colaborador que foi desligado pela empresa é um tema recorrente na saúde suplementar. Aqui no blog, já tratamos deste tema quando apresentamos o exemplo do governo da França, que implementou um acordo para os empregadores manterem o seguro de saúde dos funcionários por um período mínimo de 12 meses em caso de desligamento.

A questão é de grande importância para o sistema brasileiro, ainda mais em tempos de retração da economia nacional e diminuição de postos de trabalho formais. É exatamente por isto que são tão importantes iniciativas como o trabalho "O Modelo de Pós-Pagamento nos Contratos de Plano de Saúde e a Viabilização do Direito de Extensão do Benefício Pós-Emprego", de Luciana Mayumi Sakamoto, vencedora da Categoria Direito do VI Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.

A pesquisa propõe alternativas que possibilitem a manutenção do direito do plano de saúde por parte do colaborador desligado, desde que ele assuma algumas responsabilidades. Isto traria uma série de impactos positivos ao setor, como a diminuição da judicialização por parcela destas pessoas que buscam na justiça um meio de se manterem com o benefício, além de garantir acesso cada vez maior da população aos planos de saúde. 

Confira, a seguir, nossa conversa com a Luciana sobre a importância do Prêmio IESS e a visibilidade que a premiação deu a seu trabalho, e não deixe de inscrever gratuitamente, até 15 de setembro, seu trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) com foco em saúde suplementar nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Veja o regulamento completo. 

Os dois melhores de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação em dezembro deste ano.

 

Blog do IESS – De onde surgiu a ideia de participar no Prêmio IESS?

Luciana Mayumi Sakamoto – Trabalho na área de saúde suplementar e sempre acompanhei os estudos feitos pelo IESS. Soube do Prêmio IESS pelo website.

Acredito que a visibilidade que o Prêmio IESS é um forte incentivo à pesquisa e desenvolvimento de estudos. Na área de saúde suplementar, esse é o único prêmio que reconhece a qualidade de trabalhos científicos.

 

Qual a importância da sua pesquisa para o setor?

Meu trabalho é sobre o direito de um empregado demitido sem justa causa ou aposentado permanecer no plano de saúde coletivo empresarial do qual ele era beneficiário enquanto trabalhava para a empresa, desde que assuma o pagamento integral. Ao longo do trabalho, trato de algumas questões polêmicas relacionadas à viabilidade desse direito, dentre elas, o papel do contrato no mercado de plano de saúde privado, o modelo de pós-pagamento desse contrato, o papel do Judiciário e da ANS. 

 

E como foi a reação em sua área após vencer o Prêmio IESS?

A recepção é muito boa. O Prêmio é muito reconhecido. Pessoas bastante renomadas do mercado de saúde suplementar estão em constante contato com o IESS, o que torna o Prêmio (IESS) muito valorizado.

Agosto 2017
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Um quarto dos estados brasileiros apresentou crescimento no total de beneficiários de planos médico-hospitalares entre julho de 2017 e o mesmo mês do ano passado, de acordo com a última edição da NAB.

Contudo, acreditamos que ainda é cedo para falar em recuperação do mercado. Especialmente por que a retração dos últimos anos foi bastante significativa – desde 2015 são mais de três milhões de vínculos a planos médico-hospitalares rompidos – e não há sinais econômicos que indiquem uma mudança de rumo em curto prazo, como uma expressiva retomada da criação de empregos no setor de comércio e serviços. 

Entre os Estados que registraram aumento no total de vínculos, destacam-se o Ceará e o Amazonas. No Estado do Nordeste brasileiro, foram firmados 47,8 mil novos vínculos nos 12 meses encerrados em julho deste ano. Alta de 3,8%. Já no Amazonas, o avanço foi de 9,1%. O que significa que 45,2 mil novos beneficiários passaram a contar com um plano de saúde médico-hospitalar.

O resultado mineiro, proporcionalmente mais tímido, também foi bastante positivo. O Estado registrou 20,5 mil novos vínculos no período analisado. Apesar de o resultado representar um crescimento de apenas 0,4%, é importante notar que o Estado tem o terceiro maior volume de beneficiários do País, atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo.

Nos próximos dias  apresentaremos o comportamento do mercado em cada uma das grandes regiões e os resultados dos planos exclusivamente odontológicos. 

Agosto 2017
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Como apontamos na última sexta, aqui no Blog, o total de empregados na cadeia de saúde segue crescendo, em contraponto ao restante da economia. Segundo a última edição do Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar, o total de trabalhadores empregados no setor cresceu 1,5% nos 12 meses encerrados em junho de 2017. No total, o setor emprega 3,4 milhões de pessoas, ou 7,9% da força de trabalho no País.

Para deixar mais clara a relação entre os empregos gerados pelo setor de saúde suplementar e o conjunto da economia nacional, o IESS criou um indicador de base 100, tendo como ponto de partida o ano de 2009. Em junho de 2017, o índice para o estoque de empregos do mercado nacional é de 109, enquanto o índice da cadeia da saúde suplementar é de 135.

No período analisado, o total de postos de trabalhos no segmento de fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos foi o que apresentou maior crescimento, alta de 1,7%. O total de prestadores de serviços de saúde cresceu 1,5% e o de contratados por operadoras e seguradoras, 1,1%.

O segmento de prestadores de serviços continua com a maior quantidade de pessoas empregadas na cadeia da saúde suplementar, respondendo por 2,4 milhões de postos de trabalho ou 71,3% do total do setor. Os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos empregam 821,2 mil pessoas (24,2%) e as operadoras e seguradoras, 149,8 mil trabalhadores (4,4%).

Amanhã, apresentaremos uma analise do saldo de empregos em outros setores da economia ao longo do 1° semestre de 2016 e seu impacto no mercado de saúde. Não Perca.

Agosto 2017
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A mais recente edição do "Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar" segue mostrando a resiliência do setor de saúde suplementar, que continua criando postos de trabalho.

O estudo aponta crescimento de 1,5% no total de trabalhadores da cadeia de saúde suplementar nos 12 meses encerrados em junho de 2017. No mesmo período, o mercado nacional recuou 2,3%. O mês de junho foi encerrado com 3.387.891 pessoas empregadas direta ou indiretamente pelo setor, representando 7,9% do total de trabalhadores no país.

O boletim mensal do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) atualiza os dados sobre o total de trabalhadores empregados pela cadeia de saúde suplementar (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde), mostrando a distribuição dos postos pela região do país, o fluxo de empregos e outros números do setor. 

Apresentaremos mais dados aqui no Blog nos próximos dias. 

Agosto 2017
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A mais recente edição do "Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar" segue mostrando a resiliência do setor de saúde suplementar, que continua criando postos de trabalho.

O estudo aponta crescimento de 1,5% no total de trabalhadores da cadeia de saúde suplementar nos 12 meses encerrados em junho de 2017. No mesmo período, o mercado nacional recuou 2,3%. O mês de junho foi encerrado com 3.387.891 pessoas empregadas direta ou indiretamente pelo setor, representando 7,9% do total de trabalhadores no país.

O boletim mensal do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) atualiza os dados sobre o total de trabalhadores empregados pela cadeia de saúde suplementar (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde), mostrando a distribuição dos postos pela região do país, o fluxo de empregos e outros números do setor. 

Apresentaremos mais dados aqui no Blog nos próximos dias. 

Agosto 2017
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A cerimônia de entrega da mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar já tem data marcada. No dia 7 de dezembro iremos conhecer os vencedores do VII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.

Se você ainda não inscreveu seu trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), com foco em saúde suplementar no Brasil, nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde, não perca tempo. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 15 de setembro.  Conheça o regulamento e inscreva-se agora.

O primeiro e o segundo lugar de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente.