Apesar do aumento de 6% no número de beneficiários na saúde suplementar entre 2019 e 2022, a quantidade de consultas médicas teve uma oscilação negativa no período. De acordo com estudo do IESS “Dados Assistenciais da Saúde Suplementar: Evolução e Perspectivas entre 2019 e 2022”, a redução foi de 5,2%.
O material traz uma análise do último Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2023, e aponta que, em 2019, foram registradas 279,1 milhões de consultas e, em 2022, 264,7 milhões. No entanto, ao comparar ano a ano, nota-se que a queda desse tipo de procedimento ocorreu entre os anos de 2019 e 2020, período de início da pandemia de Covid-19, quando houve um represamento da utilização dos serviços assistenciais. Entre esses dois anos, o número de consultas reduziu cerca de 27%, de 279,1 para 204,2 milhões. Nos anos seguintes da análise, percebe-se uma retomada da utilização do serviço. Entre 2020 e 2021, teve um crescimento de cerca de 15%. Já entre 2021 e 2022, o aumento foi de 12,7%.
A queda nas consultas médicas foi puxada pela diminuição das consultas ambulatoriais. Que no período analisado caíram 7,4%. Já as consultas médicas em pronto-socorro tiveram um aumento de 3,8% entre 2019 e 2022.
O estudo do IESS está disponível para consulta e download gratuito aqui.
Em 2022, os planos privados de assistência médico-hospitalares registraram 1,6 bilhão de procedimentos assistenciais. O dado é do novo estudo do IESS Dados Assistenciais da Saúde Suplementar: Evolução e Perspectivas entre 2019 e 2022, que traz uma análise com dados do último Mapa Assistencial da Saúde Suplementar da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), divulgado em 2023.
O material destaca que houve crescimento de 10,2% na produção assistencial entre 2019 e 2022. No primeiro ano da análise, foram registrados cerca de 1,4 bilhão de procedimentos. Nesse mesmo período, o número de beneficiários de planos médicos também teve alta de 6%, passando de 47 milhões para 49,8 milhões de vínculos.
Do total de procedimentos assistenciais, a maioria corresponde à realização de exames complementares, cerca de 1 bilhão foram registrados em 2022. Se comparado com 2019, o crescimento também foi o mais expressivo: 18,9%. Em 2019, a saúde suplementar contabilizou 922,8 milhões desses procedimentos.
O mesmo não aconteceu com as consultas médicas. No período analisado foi registrada uma variação negativa de 279,1 milhões (2019) para 264,7 milhões (2022), o que significa uma queda de 5,2%.
Confira o estudo na íntegra aqui.
Este estudo analisou os dados assistenciais da saúde suplementar no Brasil entre 2019 e 2022. A análise foi baseada nos dados fornecidos pelo Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2023, e ofereceu dados sobre a evolução dos procedimentos ao longo dos anos. Veja a íntegra do estudo.
No mês de janeiro, o IESS disponibilizou o estudo Dados Assistenciais da Saúde Suplementar: Edição Especial: Saúde Mental. O material utiliza como base dados do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar 2023, publicado pela ANS, e aponta uma evolução crescente da busca por serviços de saúde mental entre os beneficiários de planos de saúde.
Entre 2019 e 2022, houve um aumento de 60,8% em consultas com psicólogos no setor. No primeiro ano da análise, o registro foi de 21,7 milhões e ao longo do período, o número de procedimentos evoluiu para 34,9 milhões.
O que chama a atenção no levantamento é que houve uma variação negativa dessas consultas de 10,9%, nos dois primeiros anos da análise (2019 e 2020), início da pandemia de Covid-19. Já entre 2020 e 2021, os procedimentos aumentaram 44,3%, e no período seguinte de 2021 a 2022, o crescimento foi de 25%.
É importante ressaltar que, no período analisado, houve aumento de 5,7 % no número de beneficiários médico-hospitalares. O número de vínculos passou de 47 milhões para 49,7 milhões. A análise do IESS chama atenção ainda para o possível impacto da pandemia no setor. O cenário pode ter influenciado o comportamento dos beneficiários, resultando em uma redução temporária na procura por consultas não essenciais no período.
Baixe o estudo gratuitamente aqui.
Recentemente, disponibilizamos uma análise de dados assistenciais da saúde suplementar com foco no tema saúde mental. O estudo especial do IESS utilizou como base o Mapa Assistencial da Saúde Suplementar 2023, publicado pela ANS, e aponta uma evolução crescente da busca por serviços de saúde mental entre os beneficiários de planos de saúde.
Um dos destaques do levantamento é o aumento das consultas com psiquiatras entre 2019 e 2022. No período analisado, houve um crescimento de 4,5% desses procedimentos no setor. No primeiro ano da análise, o registro foi de 5,4 milhões de consultas, já em 2022, o número foi de 5,6 milhões.
O estudo aponta ainda uma variação negativa de 11,5%, nos dois primeiros anos da análise (2019 e 2020), início da pandemia de Covid-19. Já entre 2020 e 2021, os procedimentos aumentaram 11,7%, e no período seguinte de 2021 a 2022, 5,6%.
É importante ressaltar que, no período analisado, houve aumento de 5,7 % no número de beneficiários médico-hospitalares. O número de vínculos passou de 47 milhões para 49,7 milhões. A análise do IESS chama atenção ainda para o possível impacto da pandemia no setor. O cenário pode ter influenciado o comportamento dos beneficiários, resultando em uma redução temporária na procura por consultas não essenciais no período.
Baixe o estudo gratuitamente aqui.
O IESS recentemente lançou um estudo especial que traça um panorama da saúde mental entre beneficiários de planos de saúde. O levantamento traz uma análise de dados coletados pela pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) dos anos de 2020, 2022 e 2023 e foi produzido na ocasião da campanha Janeiro Branco, mês da conscientização da saúde mental e emocional.
Entre os destaques do estudo “Janeiro Branco na saúde suplementar: panorama da saúde mental entre beneficiários de planos de saúde”, estão os casos de depressão entre as mulheres. Atualmente, cerca de uma a cada cinco beneficiárias têm depressão. O levantamento aponta ainda que, entre os anos de 2020 e 2023, houve um aumento de 3,2 pontos percentuais, de 15,3% para 18,5%, no diagnóstico entre o público feminino.
Entre os homens, os registros de depressão foram bem mais baixos, em 2023, 7,6 % dos beneficiários tinham sido diagnosticados. No entanto, houve também registro de variação positiva dos casos nos três anos de 1,5 ponto percentual.
Já com relação ao universo total do sistema de saúde suplementar, foi identificado que, de 2020 para 2023, aumentou o número de pessoas com depressão, passando de 11,1% para 13,5%.
É importante ressaltar que os transtornos de saúde mental são um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. Além da depressão, compõem a gama de doenças: ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia, transtornos de personalidade, transtornos alimentares e transtornos de abuso de substâncias.
Baixe o estudo especial do IESS gratuitamente aqui.
A prevalência da depressão entre idosos cresceu 2,4 pontos percentuais entre 2020 e 2023 na saúde suplementar. Dados de estudo especial recente do IESS apontam que os casos da doença subiram de 13,1% para 15,5% no período entre beneficiários com 60 anos ou mais.
Intitulado “Janeiro Branco na saúde suplementar: panorama da saúde mental entre beneficiários de planos de saúde”, o levantamento destaca ainda que a doença também está mais presente entre o público mais jovem. Em 2023, 13 % das pessoas com idade entre 18 e 39 anos que contavam com o benefício tinham a doença. A alta foi de 3,2 pontos percentuais em relação a 2020.
Já com relação ao universo total do sistema de saúde suplementar, foi identificado que, de 2020 para 2023, aumentou o número de pessoas com depressão, passando de 11,1% para 13,5%.
É importante ressaltar que os transtornos de saúde mental são um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. Além da depressão, compõem a gama de doenças: ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia, transtornos de personalidade, transtornos alimentares e transtornos de abuso de substâncias.
Baixe o estudo especial do IESS gratuitamente aqui.
Percentual de beneficiários com a doença passou de 11,1% para 13,5%, no período. Público feminino e jovens são os mais afetados, aponta estudo do IESS
Nos últimos anos, os transtornos relacionados à saúde mental se agravaram e, por consequência, se tornaram um dos principais problemas da saúde no País. Parte de uma extensa lista que inclui ansiedade e transtorno bipolar, a depressão é uma das doenças que têm crescido e afetado beneficiários na saúde suplementar – entre 2020 e 2023, passou de 11,1% para 13,5% dos beneficiários com planos de saúde, aumento de 2,4 pontos percentuais. Em novembro do ano passado, havia 50,9 milhões de beneficiários no País.
As informações são de um estudo especial do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), que traz um panorama da saúde mental na saúde privada e tem como proposta reforçar a campanha Janeiro Branco, que busca conscientizar e trazer reflexões sobre essa questão.
O estudo “Janeiro Branco na Saúde Suplementar – Panorama da saúde mental entre beneficiários de planos de saúde”, baseado em dados de três pesquisas realizadas pelo Inquérito Telefônico para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel), mostra que a maior prevalência da depressão ocorre entre as mulheres. O resultado da análise indica que houve aumento de casos entre 2020 e 2023, de 15,3% para 18,5%, respectivamente. Assim, uma a cada cinco beneficiárias de planos de saúde apresentam a doença.
Nota-se também que o maior volume de casos está entre os jovens de 18 a 39 anos. Durante o período analisado, subiu de 9,8% para 13% dos beneficiários nessa faixa etária, resultando em elevação de 3,2 pontos percentuais. No público com 60 anos ou mais houve variação positiva de 2,4 pontos percentuais (passou de 13,1% para 15,5%) e entre a faixa de 40 a 59 anos subiu um ponto percentual no mesmo período, de 11,8% para 12,8%.
Crescimento em número de consultas
Em outro estudo, intitulado “Dados assistenciais da saúde suplementar – edição especial saúde mental”, com dados do Mapa Assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o IESS apresenta mais informações relevantes sobre o tema. Para se ter uma ideia, entre 2019 e 2022, houve crescimento representativo (60,8%) no número de consultas e sessões com psicólogos no País. No primeiro ano, foram 21,7 milhões e saltou para 34,9 milhões três anos depois.
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, os dados são preocupantes e acendem um sinal de alerta, pois mostram que os transtornos ligados à saúde mental estão cada vez mais presentes, inclusive entre os beneficiários de planos de saúde. “Os dados mostram que a pandemia da Covid-19 foi um dos agravantes para o aumento de casos de doenças relacionadas. Isso também resulta em mais custos para o setor, que apenas com procedimentos de psicoterapia, teve seu gasto elevado, de R$ 181 milhões para R$ 269 milhões, entre 2018 e 2022”, observa.
Clique aqui para ver o estudo Janeiro Branco na Saúde Suplementar, na íntegra e aqui para acessar a edição especial sobre saúde mental.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
Mais informações
LetraCerta Inteligência em Comunicação
Emerson Oliveira – [email protected]
(11) 98231-8002
Os transtornos relacionados à saúde mental se agravaram nos últimos anos, e por consequência, se tornaram um dos principais problemas da saúde no País. Parte de uma extensa lista que inclui ansiedade e transtorno bipolar, a depressão é uma das doenças que têm crescido e afetado beneficiários na saúde suplementar – entre 2020 e 2023, passou de 11,1% para 13,5% dos beneficiários com planos de saúde, aumento de 2,4 pontos percentuais. Em novembro do ano passado, havia 50,9 milhões de beneficiários no País.
As informações são de um estudo especial do IESS, que traz um panorama da saúde mental na saúde privada e tem como proposta reforçar a campanha Janeiro Branco, que busca conscientizar e trazer reflexões sobre essa questão.
O estudo “Janeiro Branco na Saúde Suplementar – Panorama da saúde mental entre beneficiários de planos de saúde”, baseado em dados de três pesquisas realizadas pelo Inquérito Telefônico para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel), mostra que a maior prevalência da depressão ocorre entre as mulheres. O resultado da análise indica que houve aumento de casos entre 2020 e 2023, de 15,3% para 18,5%, respectivamente. Assim, uma a cada cinco beneficiárias de planos de saúde apresentam a doença.
Nota-se também que o maior volume de casos está entre os jovens de 18 a 39 anos. Durante o período analisado, subiu de 9,8% para 13% dos beneficiários nessa faixa etária, resultando em elevação de 3,2 pontos percentuais. No público com 60 anos ou mais houve variação positiva de 2,4 pontos percentuais (passou de 13,1% para 15,5%) e entre a faixa de 40 a 59 anos subiu um ponto percentual no mesmo período, de 11,8% para 12,8%.
Crescimento em número de consultas
Em outro estudo, intitulado “Dados assistenciais da saúde suplementar – edição especial saúde mental”, com dados do Mapa Assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o IESS apresenta mais informações relevantes sobre o tema. Para se ter uma ideia, entre 2019 e 2022, houve crescimento representativo (60,8%) no número de consultas e sessões com psicólogos no País. No primeiro ano, foram 21,7 milhões e saltou para 34,9 milhões três anos depois.
Clique aqui para ver o estudo Janeiro Branco na Saúde Suplementar, na íntegra e aqui para acessar a edição especial sobre saúde mental