Sorry, you need to enable JavaScript to visit this website.

Agosto 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

Com cada vez mais cobertura no território nacional, com 13% da população brasileira beneficiária, de acordo com a última edição da NAB, os planos odontológicos são o tema do episódio do IESSCast desta sexta-feira (27). Já disponível em todas as plataformas de áudio e também no Youtube, o programa trata dos desafios e das oportunidades de crescimento desse segmento da saúde suplementar. Para ajudar a entender o cenário, o superintendente executivo do IESS, José Cechin, recebe o CEO da OdontoPrev, Rodrigo Bacelar.

Na conversa, Bacelar explica como os tratamentos dentários via planos de saúde cresceram nos últimos 20 anos, tendo atingido, inclusive, recorde de beneficiários em 2021. Outros assuntos abordados são a crescente penetração nos pacotes de benefícios das empresas, a importância de se atentar à saúde sem esquecer dos cuidados bucais, a aceleração dos atendimentos virtuais por dentistas durante a pandemia e como indivíduos e empresas que concedem o benefício devem aproveitar o plano odontológico para gerir a própria saúde ou dos colaboradores.

Rodrigo Bacelar é autor de “Desafios e Oportunidade de Crescimento no Mercado de Planos Odontológicos”, capítulo que integra o livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua”. A publicação é organizada pelo IESS e assinada por 24 autores convidados. Para baixar gratuitamente, clique AQUI.

Os episódios estão disponíveis nas principais plataformas de streaming de áudio, como o Spotify, Deezer, Google Podcasts, Apple Podcasts e Castbox. O conteúdo também pode ser acessado, a qualquer momento, pelo canal do IESS no YouTube em formato de websérie. Os novos episódios vão ao ar sempre às terças e sextas-feiras.

Agosto 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

O setor de planos privados de assistência exclusivamente odontológica supera seus números a cada ano, o que mostra o crescimento da importância da saúde bucal entre os brasileiros. De acordo com a última Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), nos últimos 12 meses encerrados em maio de 2021, o aumento registrado foi de 9% nas contratações do serviço. Em expansão, é importante olhar com mais atenção para essa modalidade essencial na prestação de serviços de saúde bucal no país.

É com base nessa tendência que o IESS disponibiliza o “Texto para Discussão nº 81 - Perfil dos beneficiários de planos de saúde de assistência odontológica no Brasil”. O documento analisa o perfil dos brasileiros com planos odontológicos com o objetivo de descobrir quais as características sociodemográficas desses brasileiros para contribuir com outras análises no setor de saúde.

O texto para discussão revelou que dos 209,6 milhões de brasileiros em 2019, 26,7 milhões de pessoas (13% da popula¬ção) possuíam um plano de saúde de assistência odontológica e 183 milhões (87%) não tinham acesso à odontologia suplementar (utilizavam esses serviços por meio do Sistema Único de Saúde ou custeavam do pró¬prio bolso). O estudo ainda apresentou uma série de dados sobre esses beneficiários, como gênero, escolaridade e renda. Veja – dos 26,7 milhões de beneficiários:

  • Situação de saúde: 85% declaram sua saúde como boa ou muito boa e 74% disseram ter ido ao dentista nos últimos 12 meses da entrevista;
  • Sexo: 52% são do sexo feminino e 48%, masculino; 
  • Faixa etária: 25% têm entre 0 e 19 anos, 35% entre 20 e 39 anos, 29% entre 40 a 59 anos e 10% acima de 60 anos de idade; 
  • Escolaridade: 34% têm o superior com¬pleto ou incompleto, 33% o médio comple¬to ou incompleto e 24% o fundamental completo ou incompleto e 4% não tinha instrução; 
  • Renda per capita: 12% ganham mais de 5 salários-mínimos (s.m.), 13% de 3 até 5 s.m., 49% entre 1 até 3 s.m. e 26% declara¬ram não ter rendimento ou até 1 s.m.; 
  • Raça/cor: 53% se autodeclaram brancos, 36% pardos, 10% pretos, 1% amarelos e 0,3% indígenas; 
  • Estado civil: 42% disseram ser ca¬sados, 35% solteiros, 6% divorciados, des¬quitados ou separado judicialmente e 5% viúvos; 
  • Região: 52% estão no Sudeste, 19% no Nordeste, 15% no Sul, 8% no Centro-Oeste e 6% no Norte; 
  • Situação censitária: 96% estão em meio urbano e 4%, rural; e
  • Tipo de domicílio: 75% residiam em casas e 25% em apartamentos. 

O estudo trabalha com dados da PNS 2019, o mais amplo inqué¬rito domiciliar de saúde do território brasileiro, realizado entre junho e agosto daquele ano, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para acessar o material completo, clique AQUI.

Perfil dos beneficiários de planos de saúde de assistência odontológica no Brasil

Autora: Bruno Minami
Superintendente executivo: José Cechin

A Pesquisa Nacional de Saúde traz informa­ções de base populacional e permitiu mapear o perfil sociodemográfico dos beneficiários de planos de saúde de assistência odontológica. Espera-se que futuramente, com a posse des­ses dados, este estudo contribua com outras análises e instigue inferências, projeções e hi­póteses sobre o segmento.

Junho 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

Você já deve ter ficado sabendo que o segmento de planos exclusivamente odontológicos superou a marca histórica de 27,7 milhões em 2021. A última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) traz números animadores conforme mostramos aqui . De acordo com o boletim, o setor cresceu 7,5% nos 12 meses encerrados em abril de 2021, com mais de 1,9 milhão de novos vínculos. Só entre janeiro e abril deste ano foram mais de 560 mil novos contratos.

Agora, acabamos de publicar a Análise Especial da NAB, que apresenta ainda mais dados sobre o segmento. Com o avanço no número de beneficiários, agora representa cerca de 13% da população brasileira.

Embora o crescimento do setor odontológico tenha sido superior ao de planos médico-hospitalares, esse último segmento possuía pouco menos do dobro do número registrado entre os odontológicos. Essa diferença de 20,5 milhões de beneficiários indica que ainda há bastante espaço para avanço desse segmento nos próximos anos.

Vale lembrar que entre os médico-hospitalares, a alta de 2,2% no intervalo de 12 meses encerrado em abril deste ano representou um avanço de mais de 1 milhão de novos vínculos. Com isso, o setor passou a contar com 48,1 milhões brasileiros. Veja mais aqui.

A publicação mostra que em abril de 2021 havia 20,0 milhões de beneficiários exclusivamente odontológicos na faixa etária de 19 a 58 anos, 5,4 milhões na faixa de 00 a 18 anos e 2,3 milhões na faixa de 59 anos ou mais. Destaca-se que desde 2000, todas as grandes faixas etárias crescimentos anuais consecutivos e houve forte alta do grupo dos 19 a 58 anos de idade.

No que diz respeito ao tipo de contratação, em abril de 2021, foram registrados 20,2 milhões de beneficiários em planos coletivos empresariais, 4,7 milhões em plano individual ou familiar e 2,8 milhões entre os coletivos por adesão. Desde 2000, início da série histórica, os coletivos empresariais foram os que mais cresceram. Essa modalidade representava 35,3% do total de beneficiários em dezembro de 2000 e saltou para 72,8% em abril de 2021.

Vale lembrar que o crescimento da contratação de planos coletivos empresariais continuou mesmo em momentos de crise da economia brasileira como nos períodos de 2008-2009, 2014-2016 e durante a pandemia de Covid-19 ao longo do último ano.

Como já mostramos aqui, esse tipo de plano também é ofertado para atração e retenção de talentos. Outro dado relevante é que, apesar da predominância do plano coletivo empresarial, os planos individuais/familiares tiveram crescimento contínuo no período.

Acesse aqui e veja o material na íntegra e os gráficos da Análise Especial.

 

Jornada Jurídica da Saúde Suplementar - Equilíbrio e equidade na odontologia suplementar

Nome admin Sobrenome .
Submitted by admin on
O tema abordado em nosso próximo encontro será “Equilíbrio e equidade na odontologia suplementar - Análise de regras e penalidades” e contará com palestra de Floriano de Azevedo Marques Neto, Professor Titular de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da USP.
Abril 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) retoma nesta semana os encontros da “Jornada Jurídica da Saúde Suplementar” com o debate “Equilíbrio e equidade na odontologia suplementar - Análise de regras e penalidades”. Iniciativa da entidade em conjunto com o SINOG – Associação Brasileira de Planos Odontológicos, o evento online e gratuito acontece dia 15/04 (quinta-feira), a partir das 10h, com transmissão no site e canal do IESS no YouTube e nas redes sociais.

O encontro contará com palestra exclusiva de Floriano de Azevedo Marques Neto, Professor Titular de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da USP, sobre a desproporcionalidade das multas para o setor de planos exclusivamente odontológicos. Na oportunidade, apresentará sua visão do processo regulatório e os impactos de cada novo normativo na operação desta modalidade de planos. Tratará também análises jurídicas e fatores considerados em controvérsias nas sanções do setor. 

Para debater o tema, o evento conta com a participação de Maurício Nunes da Silva, Diretor Substituto de Fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Alice Voronoff, Doutora em Direito Público pela UERJ e procuradora do estado do Rio de Janeiro. A mediação é de Virgínia Rodarte Gontijo Couto, advogada especializada em saúde suplementar e assessora regulatória do SINOG.

Segundo José Cechin, superintendente executivo do IESS, a Judicialização dos planos de saúde é um dos assuntos mais debatidos e fundamentais do setor. “Hoje, mais de 47 milhões de brasileiros são beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e 27,3 milhões de pessoas contam com cobertura de planos exclusivamente odontológicos. Não por acaso, o Judiciário nacional tem registrado grande número de litígios na área médico-hospitalar”, comenta. “O IESS retoma a iniciativa bem-sucedida da Jornada Jurídica para continuar contribuindo para o aperfeiçoamento do setor como um todo e para a tomada de decisão baseada em informações. Os encontros abordam os diferentes aspectos a serem ponderados para a preservação do equilíbrio dos contratos e fatores de risco para a sustentabilidade do segmento”, completa Cechin.

A Jornada Jurídica da Saúde Suplementar é totalmente online e gratuita, transmitida pelos canais do IESS no Facebook (http://www.facebook.com/iessbr/live) e YouTube (https://www.youtube.com/IESSbr). Os eventos anteriores estão disponíveis nos mesmos canais.

 

Jornada Jurídica da Saúde Suplementar - Equilíbrio e equidade na odontologia suplementar - Análise de regras e penalidades

Data: 15/04 (quinta-feira)

Horário: 10h

Transmissão em https://www.iess.org.br/eventos

Abril 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

Com oito meses consecutivos de crescimento, o setor de saúde suplementar ultrapassou o saldo de mais de 1 milhão de novos vínculos entre julho de 2020 e fevereiro deste ano. Os dados da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) mostram que com a retomada, o setor atingiu a marca de 47,7 milhões de pessoas, avanço de 1,6% no período de 12 meses encerrado em fevereiro de 2021.

José Cechin, superintendente executivo do IESS, lembra que na avaliação trimestral, entre novembro de 2020 e fevereiro desse ano, o crescimento de mais de 310 mil novos beneficiários de planos médico-hospitalares significou um avanço de 0,7% no total. “O que mostra que há um esforço das pessoas para não perder o plano de saúde nesse momento”, reflete. “O forte crescimento nos últimos meses, em especial no segundo semestre de 2020, mostra a retomada da confiança de que o setor continuará proporcionando mais acesso aos brasileiros, a despeito da crise econômica e o aumento do desemprego”, reforça Cechin. 

O boletim mostra que mesmo com a queda no primeiro semestre de 2020, as famílias e as empresas brasileiras permanecem com seus planos de saúde. Do total de beneficiários da saúde suplementar, 38,6 milhões, ou 80,9%, são de planos coletivos. Em doze meses, houve aumento de 2,0% entre os coletivos empresariais, 1,6% no tipo adesão e 0,2% entre os individuais. O maior percentual de crescimento aconteceu na faixa etária de 59 ou mais, com avanço de 2,8% em um ano. O que representa aproximadamente 200 mil novos brasileiros idosos com planos de saúde. 

Para Cechin, o setor terá o enorme desafio de lidar com o recente avanço da pandemia de covid-19 no país e a demanda reprimida de procedimentos eletivos. “As operadoras têm flexibilizado sua oferta de produtos visando atrair novos beneficiários, como a venda de planos PME e outras modalidades. Conseguindo lidar adequadamente com o cenário atual de avanço dos casos de coronavírus, o setor poderá ultrapassar a marca dos 48,5 milhões até o fim do ano”, projeta.

 

Exclusivamente odontológicos

O setor de planos exclusivamente odontológicos continua crescendo em ritmo acelerado. O relatório mostra que o segmento cresceu 5,2% em 12 meses e firmou 1,3 milhão de novos vínculos, sendo 616,7 mil apenas entre os meses de novembro de 2020 e fevereiro de 2021.

O resultado foi fortemente impulsionado pela contratação de planos individuais e coletivos por adesão, com avanço de 8,5% e 10,7%, respectivamente. Além disso, a faixa etária de 59 anos ou mais registrou crescimento de 10,2% no período de 12 meses, o que representa aproximadamente 210 mil novas vidas com essa modalidade de assistência.

A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.

O boletim pode ser acessado na íntegra em https://bit.ly/NAB_IESS

Fevereiro 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

Os benefícios oferecidos aos trabalhadores são fundamentais na estratégia de gestão de pessoas e são diferenciais para o sucesso das empresas. Já faz um bom tempo que as pessoas buscam em um emprego mais do que apenas uma remuneração adequada ou acima da média do mercado. Por isso, é fundamental que as empresas conheçam e saibam sobre a importância de se implementar auxílios, como os planos odontológicos a seus colaboradores.

Uma pesquisa sobre benefícios da Willis Towers Watson, que contou com a participação de 194 empresas nacionais e multinacionais demonstraram que, em 2012, o plano odontológico era o 4º item mais prevalente (presente em 89% das empresas) numa lista de 13 itens – atrás apenas do plano médico-hospitalar, seguro de vida e auxílio-refeição. Já num outro inquérito, com dados da pesquisa AON 2016/2017, visualizou-se que das 536 empresas participantes, 92,4% concediam o plano odontológico, atrás dos planos médico-hospitalares (99,8%) e do seguro de vida (94,0%).

Se por um lado o profissional se tornou mais exigente, por outro as organizações também passaram a entender as vantagens alcançadas ao investir na qualidade de vida e bem-estar do colaborador, já que isso significa um aumento de produtividade. O benefício odontológico se torna, portanto, uma forma de prevenir doenças, gerar bem-estar, reter talentos, reduzir o absenteísmo e melhorar a produtividade, sendo um ponto positivo tanto para os colaboradores quanto para as empresas.

Segundo nossa recente publicação “Painel da Odontologia Suplementar entre 2014 e 2019”, a exemplo do que acontece com os planos médico-hospitalares, os coletivos empresariais (aqueles oferecidos pelas empresas aos seus colaboradores) respondem pela maior parte dos vínculos exclusivamente odontológicos: eram 18,4 milhões ou 73,4% do total em 2019. No período de 2000 a 2019, também são os que mais cresceram em número de beneficiários: de 698,7 mil para 18,4 milhões (aumento de 17,7 milhões de beneficiários ou 26 vezes mais).

E os números não param de crescer. Ainda no mesmo período, os planos individuais/familiares passaram de 291 mil para 4,3 milhões beneficiários (crescimento de 4 milhões de vínculos ou 15 vezes mais) e os planos coletivos por adesão passaram de 434 mil para 2,4 milhões de beneficiários (aumento de 1,9 milhão de beneficiários ou 5 vezes mais). Os dados também são da publicação e podem ser consultados na íntegra aqui.

Como você pôde observar, grande parte dessa expansão em planos coletivos empresariais é justificado pela ampliação dos planos odontológicos aos beneficiários de empresas de pequeno e médio porte (antes, centralizadas em grandes corporações), que começam a entender a importância dos benefícios como uma estratégia.

Abril 2019
Salvar aos favoritos Compartilhar

O brasileiro está mais preocupado com a saúde bucal. É o que consta na pesquisa inédita “Painel da Odontologia Suplementar (2011 a 2017)” que acabamos de publicar. De acordo com o levantamento, as ações preventivas nessa área foram as que mais aumentaram no intervalo analisado, passando de 27,8 milhões de procedimentos em 2011 para 71,4 milhões em 2017.  

O aumento do número de vínculos em planos coletivos empresariais de assistência exclusivamente odontológica mostra que cada vez mais empresas têm oferecido esse benefício aos seus colaboradores. Além disso, a quantidade de procedimentos preventivos reforça que o brasileiro tem cuidado cada vez mais de sua saúde bucal, já que o total de ações de prevenção mais do que dobraram no período analisado. 

No intervalo em destaque, o número de beneficiários de Odontologia Suplementar aumentou quase 9 vezes em 17 anos, passando de 2,6 milhões de vínculos em 2000 para 22,6 milhões em 2017, crescimento majoritariamente superior ao dos planos de assistência médico-hospitalar.  

Os números da recente Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) pontuam que o mercado de trabalho tem oferecido esse benefício com mais frequência. A representatividade de planos coletivos empresariais (aqueles oferecidos pelas empresas aos seus colaboradores) no total do mercado saltou de 29,1%, em 2000, para 73,3% em dezembro de 2018, como mostramos aqui. A ação busca atrair e reter talentos, combater absenteísmo e, consequentemente, melhorar a produtividade da empresa.  

Com o aumento do número de beneficiários, a taxa de cobertura dos planos exclusivamente odontológicos cresceu 10,1 pontos porcentuais nos últimos dez anos, totalizando 11,6% da população brasileira em dezembro de 2017. Nesse último ano analisado no painel, R$ 1,5 bilhão foram gastos com assistência odontológica dos beneficiários nesta modalidade, um aumento de 6,8% quando comparado com 2011. 

Desse total, R$ 421 milhões, ou 27,4%, foram gastos com procedimentos preventivos; R$ 189 milhões, 12,3%, com consultas odontológicas iniciais; R$ 140 milhões, o que representou 9,1% com próteses odontológicas; e o restante, ou seja, 51,1% foram para exodontias simples de permanentes, próteses odontológicas e demais procedimentos. 

Traremos mais detalhes sobre o levantamento nos próximos dias. Não perca! 

Abril 2019
Salvar aos favoritos Compartilhar

Esta semana, aqui no Blog, apontamos o ingresso de mais 1,5 milhão de beneficiários nos planos exclusivamente odontológicos entre fevereiro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, de acordo com a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB). O segmento, contudo, vem apresentando crescimento expressivo desde 2000. Mesmo nos períodos de crise econômica. 

Enquanto os planos médico-hospitalares registraram o rompimento de mais de três milhões de vínculos desde 2014, o segmento exclusivamente odontológico passou a atender quatro milhões de novos beneficiários. Movimentos completamente antagônicos.  

O crescimento acelerado do segmento tem algumas explicações. Já pontuamos que a quantidade total de beneficiários é um deles. Apesar da diferença em ritmo de contratação nos últimos anos, o setor de planos exclusivamente odontológicos conta “apenas” com 24,4 milhões de vínculos, enquanto os planos médico-hospitalares atendem quase o dobro disso, 47,3 milhões. Ou seja, ainda há muito espaço para crescer. 

O preço é outro fator decisivo. Como já indicamos em uma série de análises que podem ser encontradas em nossa Área Temática, o preço mais acessível atrai as pessoas e não “pesa” tanto no orçamento familiar mesmo em momentos de crise. 

Por fim, temos dito que o mercado de trabalho tem oferecido esse benefício com mais frequência, tanto para atrair quanto reter talentos, mas também para combater absenteísmo e, consequentemente, melhorar a produtividade da empresa. Faltava, contudo, uma comprovação empírica desta percepção. O que sanamos com a análise especial da última edição da NAB. 

De acordo com nosso levantamento, a representatividade de planos coletivos empresariais (aqueles oferecidos pelas empresas aos seus colaboradores) no total do mercado saltou de 29,1%, em 2000, para 73,3% em dezembro de 2018. Um avanço de 44,2 pontos porcentuais (p.p.). Para se ter uma ideia do que isso significa, no mercado de planos médico-hospitalares, os planos coletivos empresariais respondem por 67% do total de vínculos. 

Outro resultado interessante do levantamento é que a contratação de planos individuais ou familiares continua crescendo e em ritmo superior ao de planos coletivos por adesão. Um movimento inverso ao registrado entre os planos médico-hospitalares, em que a contratação de planos coletivos por adesão é a segunda maior e a de planos individuais ou familiares está minguando.