Muito obrigado a todos os inscritos no seminário “Transformação Digital na Saúde”. Ficaremos honrados com sua presença para esse importante debate sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o potencial de transformação das novas tecnologias em telessaúde que faremos amanhã, a partir das 8h30, no hotel Tivoli Mofarrej (Al. Santos, 1.437), em São Paulo.
Aos que não conseguiram se escrever, agradecemos o interesse e esperamos poder contar com vocês em nossos próximos eventos.
As apresentações dos palestrantes e os trabalhos vencedores do IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar serão publicados amanhã aqui no site.
Vocês também podem acompanhar os destaques pelos nossos canais nas mídias sociais (Facebook, LinkedIn, Instagram e Twitter).
Todo mundo sabe que para envelhecer com saúde é preciso ter uma série de cuidados, como realizar exames preventivos, manter uma dieta balanceada e, principalmente, praticar exercícios físicos. Hoje, já há uma série de estudos que apontam a necessidade dessas práticas e a importância de programas de promoção de saúde nesse sentido.
Nenhum deles, contudo, tão amplo quanto o que foi recentemente conduzido pelo departamento de Ciências Biomédicas da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul. O estudo “Changes in exercise frequency and cardiovascular outcomes in older adults”, publicado pelo European Heart Journal, analisou dados de 1,2 milhão de homens e mulheres com mais de 60 anos entre 2009 e 2016.
A equipe de pesquisadores, liderada pelo prof. Kyuwoong Kim, detectou que os idosos que reduziram seus níveis de atividade física ao longo do período analisado tiveram uma probabilidade 27% maior de desenvolver problemas cardíacos do que aqueles que mantiveram um ritmo regular de atividades ao longo dos anos. Já entre os que ampliaram a quantidade/intensidade de exercícios, o risco de ter problemas cardiovasculares diminuiu 11%. É importante lembrar que também estão nesse segundo grupo os idosos que não praticavam nenhuma atividade física e passaram a se exercitar.
Apesar de os próprios pesquisadores indicarem que os dados não podem ser automaticamente aplicados para populações em outros países, por conta de fatores como nível poluição e diferentes hábitos alimentares, entre outros, a pesquisa dá uma importante contribuição ao demonstrar a importância de combater o sedentarismo, principalmente na população idosa.
Especialmente porque a população global está envelhecendo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo contava com 900 milhões de pessoas com mais de 60 anos em 2015 e o montante deve ultrapassar a marca de 2 bilhões até 2050. O movimento de envelhecimento da população e fim do bônus demográfico – já comentado aqui – pelo qual estamos passando no Brasil faz parte desse cálculo.
O assunto também foi foco de apresentação de nosso superintendente executivo, José Cechin, em evento do Correio Braziliense, relembre. Quer saber mais sobre o impacto do envelhecimento na saúde? Confira nossa Área Temática.
Nos últimos tempos, temos falado bastante sobre saúde mental. Um movimento, inclusive, em linha com o comportamento dos brasileiros (especialmente os beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares), que têm buscado, cada vez mais, serviços de psiquiatras, psicólogos e terapeutas ocupacionais, como apontamos na Análise Especial do Mapa Assistencial e já comentamos aqui.
Os transtornos mentais não são exclusividade do Brasil. Na verdade, são apontadas pelos relatórios de Mercer Marsh, Willis Tower Watson e Aon Hewitt – comentados aqui – como um dos principais impulsionadores de custos de saúde no mundo nos próximos cinco anos.
Agora, o estudo “Mental Health: Trends & Future Outlook”, recém-publicado pelo National Institute for Health Care Management (NIHCM), dá mais evidências de que a saúde mental merece tanta atenção quanto a física. Pela ótica financeira, talvez até mais.
De acordo com o levantamento, que leva em conta a população dos Estados Unidos, 1 a cada 5 adultos apresenta transtornos mentais. Sendo que a taxa tende a aumentar, já que na faixa etária de 18 anos a 25 anos, a proporção é de 1 a cada 4 adultos.
Além dos custos associados ao tratamento destas questões, o estudo aponta que a multimorbidade de transtornos mentais e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) é bastante comum. Nos EUA, metade dos adultos com transtornos mentais apresenta pelo menos quatro DCNTs. As mais comuns são: hipertensão, diabetes (tipo 2), doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC).
Ainda de acordo com o estudo, o tratamento dessas pessoas costuma ser de 2 a 3 vezes mais caro do que o de pacientes com as mesmas doenças crônicas, mas sem questões de saúde mental.
Vale lembrar, as doenças crônicas já são um dos principais fatores de custos para o setor de saúde como um todo (público e privado), como destacamos na análise especial “Caracterização dos beneficiários de alto custo assistencial – Um estudo de caso”. Ademais, com a mudança de perfil demográfico pela qual o Brasil está passando, é natural que aumente a prevalência de doenças crônicas. Segundo o Ministério da Saúde, 69,3% dos idosos brasileiros sofrem de pelo menos uma doença crônica e 29,8%, tem duas ou mais. Na ordem, os cinco diagnósticos mais frequentes são hipertensão, dores na coluna, artrite, depressão e diabetes – saiba mais.
Nesse sentido, programas de promoção da saúde se fazem cada vez mais importantes. E nunca é tarde para começar.
Os beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares estão realizando cada vez mais procedimentos de assistência à saúde. Entre 2013 e 2018, o setor perdeu 1,5 milhão de vínculos, mas a somatória de serviços de saúde per capita passou de 22,8 para 29,7. No total, em 2018, foram realizados 1,40 bilhão de procedimentos de assistência médico-hospitalar, 5,4% a mais do que em 2013; o que elevou as despesas assistenciais (os gastos das operadoras de planos de saúde com os pacientes em suas carteiras) de R$ 92 bilhões, em 2013, para R$ 160 bilhões no ano passado. Alta de 74%. Os números integram a análise especial do Mapa Assistencial, que acabamos de publicar.
Parte significativa deste aumento se deve a maior preocupação do brasileiro com sua saúde mental. Nos últimos cinco anos, o número de consultas com psiquiatras passou de 3,4 milhões para 4,9 milhões, um crescimento de 44,5%, destacando-se entre as consultas médicas ambulatoriais por especialidades. Em “outros atendimentos ambulatoriais”, o total de sessões com psicólogos quase dobrou no mesmo período, indo de 9,1 milhões para 17,6 milhões – uma diferença de 93,8%. E as consultas com terapeutas ocupacionais avançaram de 818,6 mil para 1,9 milhão – alta de 137,8%.
Essa mudança acompanha um agravamento do quadro de saúde mental nos últimos anos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o País com o maior número de pessoas ansiosas no mundo (9,3% da população) e 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão.
Acreditamos que é fundamental acabar com os preconceitos que ainda existem acerca deste tema para reverter este cenário e o aumento da procura por serviços de saúde suplementar relacionados à saúde mental indica que estamos dando um importante passo na desmistificação do assunto.
Nos próximos dias, iremos analisar outros números revelados no documento. Não perca.
Acabamos de divulgar a Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, publicação feita com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que põe uma lupa sobre os números do setor em 2018. O documento avança a partir do sumário executivo que já havíamos publicado – reveja nossos comentários sobre a publicação – e detalha os números de procedimentos ambulatoriais, consultas por tipo de especialidade, o crescimento da busca por saúde mental no Brasil e muito mais. Além disso, fizemos uma comparação entre os resultados de 2013 e 2018.
Entre os destaques da publicação estão:
• Entre 2013 e 2018, o número de procedimentos de assistência médico-hospitalar passou de 1,1 bilhão para 1,4 bilhão. Aumento de 5,4%.
• No mesmo período, as despesas assistenciais com esses procedimentos saltaram de R$ 92 bilhões para R$ 160 bilhões (valores nominais), crescimento de 74%.
Embora o número de procedimentos e despesas assistenciais esteja avançando nos últimos anos, a quantidade de beneficiários médico-hospitalares caiu 3,2%. Eram 48,7 milhões em 2013, mas 47,2 milhões em 2018.
• Houve aumento do número médio de exames complementares por beneficiário, de 14 em 2013 para 18 em 2018.
Já as principais variações que detectamos entre 2013 e 2018 foram:
• O número de consultas com geriatras passou de 951,6 mil para 1,5 milhão, aumento de 59,3%.
• O total de consultas com psiquiatras foi de 3,4 milhões em 2013 e avançou para 4,9 milhões em 2018, crescimento de 44,5%.
• A quantidade de consultas com terapeuta ocupacional cresceu 137,8% no período e as com psicólogo, 93,8%.
• Duplicou o número de internações em hospital-dia para saúde mental, foram 49,2 mil em 2013 e 100 mil em 2018. Alta de 103,2%.
• As despesas assistenciais com terapias e com outros atendimentos ambulatoriais mais que dobraram em termos nominais, aumento de 160,5% e 126,7%, respectivamente.
• Os gastos com consultas médicas em pronto-socorro avançaram 90%; os com exames complementares, 69,3%; as despesas com consultas médicas ambulatoriais, 52,5%; e, com internações, 47,2%.
Nos próximos dias iremos detalhar esses resultados. Não perca.
Na próxima quarta-feira (11/12), a partir das 8h30, iremos realizar o seminário “Transformação Digital na Saúde”, com palestras de renomados especialistas e um amplo debate (aberto ao público) sobre os impactos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) na saúde e o potencial das novas tecnologias em telessaúde.
Na ocasião, também iremos apresentar os trabalhos vencedores do IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar e teremos a exposição de pôsteres de estudos sobre o futuro do setor.
Confira a programação e não perca essa chance de se inscrever para esse importante evento. As vagas são limitadas e estão acabando!
Programação:
8h30 – Welcome coffee
9h00 – Abertura
José Cechin, superintendente executivo do IESS
9h20 - Apresentação dos vencedores do IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar
Os avaliadores demonstram, na prática, como os trabalhos podem auxiliar nas transformações do setor de saúde suplementar
Dr. Alberto Ogata, diretor da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) e avaliador da categoria Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão da Saúde
Antonio Carlos Campino, economista, professor da Universidade de São Paulo (USP) e avaliador da categoria Economia
Luiz Felipe Conde, advogado sócio do escritório Conde & Advogados e avaliador da categoria Direito
9h50 – Coffee break e exposição de pôsteres
11h00 – Palestra – Telessaúde e telemedicina: desafios para uma nova era de cuidados
Dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de estudo de telemedicina da Universidade de São Paulo (USP)
11h30 – Debate – Uma visão integrada dos desafios da transformação digital na saúde
Debatedores:
Dr. Carlos Alfredo Lobo Jasmin, diretor da Associação Médica Brasileira (AMB)
Dr. Chao Lung Wen
Leandro Fonseca, diretor presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
Dr. Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein
Mediação: José Cechin
12h30 – Encerramento
Na última semana, o Correio Braziliense publicou duas reportagens – confira aqui e aqui – detalhando a “Operação Esculápio” da Polícia Civil e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que identificou um grupo que atuava no Distrito Federal e no Rio de Janeiro fraudando contratos com planos de saúde.
Ainda mais grave do que lesar as Operadoras de Planos de Saúde (OPS) – o que pode comprometer sua sustentabilidade econômico-financeira e a capacidade de prestar atendimento assistencial de qualidade aos seus beneficiários – é o fato de que as fraudes prejudicaram ao menos 100 pessoas, causando a morte de 4 delas. Nesses casos específicos, de acordo com o jornal, as pessoas pagavam mensalidade aos corretores e não tiveram um vínculo efetivamente firmado com planos de saúde.
O tema é ainda mais sério porque, conforme aponta o estudo “Arcabouço normativo para prevenção e combate à fraude na saúde suplementar no Brasil”, realizado pela PwC Brasil a nosso pedido, a ausência de um ato regulatório que preveja criminalização e sanções adequadas culmina em um desperdício equivalente a 15% das despesas com saúde suplementar – entenda. Em 2018, com base nas despesas assistenciais relatadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o montante equivale a R$ 24 bilhões. Recursos que poderiam (deveriam) ter sido usados para o atendimento dos beneficiários e a elaboração de importantes programas de promoção de saúde, por exemplo.
Para ajudar no combate às fraudes, o estudo elenca algumas dessas práticas no Brasil. Confira:
Fraudes entre beneficiário do serviço, profissional médico e operadora de saúde:
• Declaração de saúde: o beneficiário omite a existência de doença preexistente;
• Uso do plano de saúde: determinada pessoa não segurada usa a identidade de beneficiário para gozar indevidamente de determinado benefício;
• Pedido de reembolso: aumento indevido dos valores dos serviços para aumentar indevidamente o reembolso a ser recebido pelo plano de saúde;
• Tipo de serviço: o médico, com a concordância do beneficiário, informa serviço diverso do realizado para obter a cobertura do plano de saúde.
Fraudes entre prestador de serviços de saúde e operadora de saúde:
• Determinação da quantidade ou qualidade de materiais: o hospital declara que utilizou um número maior de materiais médico-hospitalares para o plano de saúde, ou presta declaração indevida de que usou materiais de melhor qualidade do que os efetivamente empregados no procedimento;
• Duração da internação: o médico prolonga desnecessariamente o período de internação do paciente para aumentar o número de diárias do plano de saúde.
Fraudes entre fornecedores e profissionais de saúde:
• Prestação de serviço: fornecedores ou seus distribuidores oferecem uma porcentagem de comissão ao profissional para que ele indique ou use o seu medicamento/dispositivo;
• Judicialização: o médico determina ao paciente um tratamento ou medicamento que não é coberto pelo plano de saúde. Advogado em conluio com o médico, judicializa a demanda para que o plano de saúde seja obrigado a pagar pelo tratamento/medicamento. Médico e advogado podem receber comissões dos fornecedores e distribuidores.
Fraudes das operadoras contra os demais agentes:
• Glosa de pagamentos de maneira injustificada ou discricionária por parte da operadora de plano de saúde, quando da existência de poder de barganha no relacionamento entre a operadora e o hospital. Este tipo de situação pode ser considerada nociva à relação entre os agentes quando a glosa ocorre em situações de mera instrumentalidade, visando exclusivamente a redução de custos, com a finalidade de manter capital de giro ou de diminuir o valor a ser pago ao hospital;
• Atraso intencional no pagamento de contas, com a intenção de indiretamente reduzir os valores devidos e postergar o desencaixe financeiro;
• Conflito de interesses de acionista em comum de operadora de plano de saúde e hospital, que utiliza sua posição para beneficiar as operações da operadora.
São Paulo tem liderado o rompimento com planos de saúde nos últimos 5 anos. De acordo com análise especial da NAB 40, de setembro de 2014 até o mesmo mês de 2019, 1,6 milhão de vínculos foram encerrados no Estado. Um recuo de 8,6%, de 18,7 milhões de beneficiários para 17,1 milhões. Isso só é possível, também, por conta da representatividade do Estado na economia nacional e no setor de saúde suplementar: São Paulo responde por aproximadamente um terço do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e por 36,2% dos contratos com planos médico-hospitalares.
A análise indica que a maior parte dos vínculos cancelados é de planos coletivos empresariais (aqueles oferecidos pelos empregadores aos contratados), seguido de perto pelos planos coletivos por adesão (firmados por intermédio de entidades de classe, por exemplo). No total, 1,2 milhão de planos coletivos foram desfeitos no período analisado. O que indica uma forte relação entre o cenário econômico negativo, especialmente entre 2015 e 2016, e a saída do plano. Ainda que os beneficiários tentem permanecer pagando o beneficio pelo maior tempo possível, mesmo quando perdem o emprego, como indica a pesquisa IESS/Ibop, comentada ontem aqui.
Outro dado importante apontado na análise especial da NAB é que o rompimento está se dando, principalmente, entre a população mais jovem. 557,1 mil beneficiários que deixaram de contar com o plano tinham até 18 anos. Olhando um pouco mais longe, detectamos que 9 a cada 10 rompimentos foram de beneficiários com até 33 anos.
Por outro lado, houve um aumento expressivo do total de vínculos na última faixa etária, de 59 anos ou mais. Foram 237,5 mil novos contratos no período analisado. A única outra faixa etária que apresentou crescimento entre setembro de 2014 e o mesmo mês de 2019 foi a dos 39 anos a 43 anos, que registrou 48,5 mil novas entradas em carteiras de Operadoras de Planos de Saúde (OPS).
Para entender melhor como se dá o aumento de beneficiários na última faixa etária, recomendamos ver a analise especial da NAB 38 – comentada aqui –, que desconstrói os números entre migração de faixa etária e novas contratações.
Para ver os números mais detalhadamente, você sempre pode contar também com o IESSdata, confira!
A cada 10 paulistas com plano de saúde, 8 consideram o benefício como bom ou ótimo. É o que indica pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada esta semana pela Folha de S.Paulo.
Os números estão em linha com a pesquisa IESS/Ibope, divulgada em setembro, que mostravam que 80% dos beneficiários de planos médico-hospitalares estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o benefício – relembre.
Apesar de as perguntas realizadas nas duas pesquisas de opinião não serem exatamente as mesmas e de o público do Datafolha ser bem mais restrito (as entrevistas foram realizadas entre os dias 21 e 23 de novembro com 810 moradores da capital paulista) do que ouvido pelo Ibope (que teve abrangência nacional), alguns resultados podem ser comparados, evidenciando o bom trabalho que Operadoras de Saúde (OPS) têm realizado para garantir qualidade assistencial às pessoas em suas carteiras.
O número que mais nos chama atenção na nova pesquisa é o de paulistas que consideram o plano de saúde como fundamental para viver bem: 25%. O único item considerado mais importante pela população entrevistada é a casa própria, apontada por 50% das pessoas.
Vale lembrar, a pesquisa do Ibope indica que os planos de saúde são o 3° bem mais desejado pelo brasileiro, atrás apenas de educação e casa própria – confira nossa análise sobre a questão.
De toda forma, a pesquisa ratifica a boa avaliação dos planos de saúde por seus beneficiários. O melhor indicativo de que, ao menos assistencialmente, o trabalho está sendo bem feito – ainda que, sabemos, há bastante o que fazer.
Convidamos um dos maiores especialistas do Brasil em telemedicina, o dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de estudo de telemedicina da Universidade de São Paulo (USP), para responder a 3 perguntas:
1. Quais as possibilidades e potenciais ganhos clínicos e econômicos da utilização de novas tecnologias para a telemedicina e teleconsultas?
2. Qual o estágio atual de aplicação desses potenciais no Brasil?
3. Quais as barreiras e entraves a superar para sair do ponto atual e atingir todo o potencial das novas tecnologias em saúde?
Confira as respostas do Prof. Chao na palestra “Telemedicina e Telessaúde: Desafios para uma nova era de cuidados”, que acontecerá durante o seminário “Transformação Digital na Saúde”, dia 11 de dezembro, no hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo. Confira a programação e inscreva-se.
Na ocasião também vamos apresentar os trabalhos vencedores do IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar e explicar como eles podem, na prática, ajudar a transformar o setor.
Ah, se você também se interessa pelo assunto telemedicina, seu potencial para estender o atendimento assistencial para zonas mais afastadas dos grandes centros urbanos e, efetivamente, transformar as relações de pacientes com os serviços de saúde, não deixe de ler o TD 74 – “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos” –, já comentado aqui.