Se você apresentou um trabalho de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) relacionado ao setor de saúde suplementar após 1° de janeiro de 2017 ou será apresentado até 31 de dezembro desse ano, parabéns: você pode participar da mais importante premiação de trabalhos acadêmicos do setor, o IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.
Mas atenção para alguns detalhes.
Podem participar candidatos de qualquer nacionalidade e idade. Não importa a formação acadêmica ou a área do curso em que o trabalho está sendo/foi desenvolvido, desde que o trabalho (de pós-graduação, vale lembrar) seja focado em saúde suplementar e se enquadre em uma das três categorias do Prêmio: Economia, Direito ou Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão de Saúde.
Além disso, os trabalhos inscritos devem estar na língua portuguesa. Ou seja, se você desenvolveu seu trabalho em outro idioma, pode inscrevê-lo desde que o traduza para o português antes.
E claro, temos duas restrições. Apenas um trabalho por pesquisador e trabalhos premiados em outros concursos até o término das inscrições não podem participar.
Caso tenha mais de um trabalho que se enquadre nessas características ou se ele foi apresentado na graduação (nível universitário), você pode optar por inscrever um deles para a exibição de pôsteres que acontece durante a cerimônia de entrega do Prêmio IESS. Outro diferencial para a exibição dos pôsteres é que não há limite de inscrições por pesquisador.
Confira o regulamento para saber mais detalhes e inscreva-se agora!
Nos permitam um momento de auto apreciação: ano passado, uma das ações de que mais nos orgulhamos foi a abertura de espaço para exibição de pôsteres de trabalhos acadêmicos, inclusive de graduação (nível universitário), na cerimônia de entrega do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, a maior premiação brasileira de trabalhos acadêmicos com foco no setor.
A iniciativa cumpre a importante função de incentivar a pesquisa e o interesse de pesquisadores pelo setor de saúde suplementar desde o começo da vida acadêmica. O que acaba por influenciar (torcemos) o desenvolvimento de pesquisas correlatas ao longo da carreira desses estudantes universitários.
Assim, não poderíamos deixar de manter o espaço para exibição de pôsteres durante a cerimônia de entrega do IX Prêmio IESS. E sem limite de pôster por autor, diferentemente do que acontece com os trabalhos concorrendo ao Prêmio.
Para a inscrição nesta categoria, os candidatos podem ser de qualquer nacionalidade, idade e formação acadêmica. Os resumos dos trabalhos devem estar em língua portuguesa e ser relacionados com o setor de saúde suplementar do Brasil nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Serão aceitos resumos de no máximo 2.000 caracteres que contenham os itens Objetivo, Método, Resultado e Conclusão.
Vale reforçar que é possível inscrever um trabalho ao Prêmio e outro, ou outros, para a exibição de pôsteres.
Antes de submeter seu trabalho, consulte o regulamento. Caso já tenha feito, você pode inscrever seu pôster aqui.
Ah, se quiser se inspirar, pode consultar os Anais dos pôsteres do ano passado.
Sempre falamos de como é importante ter indicadores de qualidade para apoiar decisões de pacientes e gestores do setor de saúde. Do mesmo modo, parece lógico que a medicina baseada em evidências oferece as melhores práticas assistenciais atualmente. Essas práticas são a racionalidade e o empirismo científico atuando a favor da qualidade de vida.
Contudo, ainda perduram algumas “verdades absolutas” sem qualquer comprovação. É o caso, por exemplo, das críticas aos alimentos ultraprocessados relacionadas à obesidade. Ainda que pareça claro que esses alimentos devem ser evitados e tem um potencial nocivo para os indivíduos que os consomem com frequência ao invés de ingerir alimentos não processados, não havia qualquer estudo científico que comprovasse a teoria. Até agora.
No primeiro estudo para comparar os efeitos de dietas baseadas exclusivamente nesses tipos de alimentos, pesquisadores do National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, detectaram que pessoas expostas a uma dieta exclusivamente composta de alimentos ultraprocessados têm tendência a engordar; por outro lado, aqueles sujeitos a uma dieta apenas de alimentos não processados tendem a emagrecer.
Pode parecer óbvio, mas o fato ainda não havia sido comprovado cientificamente. O resultado é ainda mais importante pelas dietas terem sido balanceadas para oferecer os mesmos níveis de ingestão de calorias, fibras, gorduras, açúcares e sal em três refeições diárias.
O grande diferencial, de acordo com os pesquisadores, parece ter sido a ingestão de calorias entre as refeições, liberada para todos os participantes do estudo. Em média, os participantes sujeitos a dieta exclusivamente composta de ultraprocessados consumiam 500 calorias a mais do que os do outro grupo.
A pesquisa dá importantes subsídios para políticas de combate à obesidade e outras ações de promoção de saúde para mudar os hábitos alimentares e estilo de vida dos brasileiros, conforme apontamos no TD 73 – “Hábitos alimentares, estilo de vida, doenças crônicas não transmissíveis e fatores de risco entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde no Brasil: Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013” –, já analisado aqui no blog.
Ah, se você estiver conduzindo um trabalho de pós-graduação sobre este e outros assunto, não deixe de conferir o regulamento do Prêmio IESS e inscrever-se!
As inscrições para a mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar no Brasil começam hoje (14/06) e vão até 13 de setembro. Já no nono ano, o Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar é muito importante para atrair acadêmicos para a área da saúde e especificamente para a saúde suplementar, fomentando a produção de conhecimento e a realização de pesquisas importantes para o aprimoramento do setor ao mesmo tempo em que promove o justo reconhecimento a esses estudiosos. Atualmente, a premiação conta com cerca de 50 trabalhos laureados e algumas centenas de estudos avaliados.
Podem ser inscritos trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Devido ao sucesso, o espaço para exibição de pôsteres durante a cerimônia de entrega do Prêmio IESS, inaugurado em 2018, também está mantido. Nesse caso, além dos trabalhos de pós-graduação podem ser inscritos trabalhos de graduação (nível universitário).
As inscrições para o IX Prêmio IESS e para exibição de pôster são gratuitas. Cada candidato pode inscrever apenas um trabalho ao prêmio, mas múltiplos pôsteres. Veja o regulamento completo.
O primeiro e o segundo lugar de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados que serão entregues em dezembro, durante a cerimônia de premiação, em São Paulo. Não há premiação financeira para os pôsteres.
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“Conhecimento é poder.” Ainda que, ironicamente, não se saiba quem cunhou a frase comumente atribuída a Francis Bacon, um dos pais da ciência moderna, não há como refutar sua verdade.
Aqui no Blog, costumamos apontar a necessidade de indicadores de qualidade publicados de forma transparente para poder avaliar e escolher os prestadores de serviço médico a quem confiaremos nossa saúde e, em última análise, nossas vidas e de nossos entes queridos. Mas a realidade é que a necessidade de conhecimento sobre os dados do setor começa muito antes disso.
Quantos são os beneficiários de planos médico-hospitalares ou exclusivamente odontológicos? Qual o perfil dessa população (idade, gênero, hábitos de vida etc.)? Quais as patologias mais frequentes? Como a população nacional está envelhecendo? Essas são apenas algumas das perguntas fundamentais para o desenvolvimento de políticas e programas de promoção de saúde efetivos.
Se formos pensar de forma um pouco mais ampla, também é possível relacionar o que está acontecendo na economia nacional e como isso afeta o setor de saúde suplementar. Como o período de queda do PIB e o saldo de emprego em cada região do país afetaram a evolução do número de beneficiários? A partir dessa ferramenta é possível visualizar informações de diferentes fontes, mas que os gestores do setor devem ficar atentos para assegurar a capacidade econômico-financeiro de suas empresas continuarem a prestar serviços de saúde com qualidade assistencial satisfatória às vidas em suas carteiras de beneficiários.
E por que parar nos beneficiários ou gestores do setor? Essas e outras informações também são fundamentais para acadêmicos e pesquisadores repensarem os modelos atuais, detectarem pontos fortes e fracos e, mais importante, oportunidades de aprimoramento.
É para ajudar a todos que procuram informações sobre o setor de saúde suplementar e a economia nacional que mantemos o IESSdata. Uma plataforma online que permite a consulta de alguns indicadores mencionados nesse texto e muito mais. Tudo de forma rápida e prática, com filtros para seleção das informações e disposição de dados em gráficos interativos ou tabelas, para facilitar ainda mais.
Ontem, aqui no Blog, lançamos o TD 74 – “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos” apresentado durante o Seminário Internacional de Saúde da População, organizado pelo Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Fundação Getulio Vargas (FGV). Hoje, queremos apresentar duas das experiências reportadas no estudo e que demonstram a importância deste recurso, tanto para saúde suplementar quanto pública.
A primeira delas aconteceu na China. Um projeto local que durou de 2003 a 2012 conectou 249 hospitais na região rural de Sichuan, que conta com uma população de 81,1 milhões de pessoas, a 112 centros altamente especializados localizados na capital. Durante o período, foram realizadas quase 12 mil teleconsultas dedicadas principalmente ao diagnóstico de neoplasias, lesões e doenças cardiovasculares. Como resultado, 39,8% dos diagnósticos originais realizados nos hospitais rurais foram modificados após a consultoria com os hospitais especializados e 55% dos tratamentos originais foram alterados. Ou seja, a telemedicina influenciou diretamente a qualidade assistencial.
Do ponto de vista financeiro, o projeto também teve ótimos resultados: gerou uma economia líquida de cerca de US$ 2,3 milhões para pacientes (que não precisaram se deslocar para outros locais para serem atendidos) e de US$ 3,7 milhões para especialistas (que não precisaram se deslocar entre cidades para completar o diagnóstico ou validar o tratamento).
Já os benefícios de teleconsultas (relação direta entre médico e paciente) – que ainda carecem de regulação no Brasil, vale lembrar – podem ser observados em um projeto conduzido nos Estados Unidos, entre julho de 2012 e julho de 2014, que possibilitou que 296 pacientes veteranos de guerra que moram em zona rural da Flórida realizassem 755 consultas com especialistas em oncologia de grandes centros urbanos. Os pacientes tiveram uma redução de 80,7% na distância percorrida ao se consultar em um centro médico local ao invés de se deslocar para a instalação especializada em Miami. O que resultou em uma economia de US$ 155,6 mil (US$ 88, 4 mil em deslocamento e US$ 67,2 mil em hospedagem).
Além disso, uma pesquisa de satisfação com os pacientes revelou que eles concordaram quase unanimemente que puderam receber todos os benefícios de uma consulta presencial por meio da telemedicina, incluindo a revisão de resultados de exames, aconselhamento adequado sobre sua doença e discussão dos riscos e benefícios de diferentes opções de tratamento.
Nos parece claro que as novas tecnologias estão aumentando, cada vez mais, as possibilidades para a telemedicina, inclusive para a realização de teleconsultas. Por isso, apesar de entendermos a decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) de suspender a resolução 2.227/2018 em função do volume de mudanças sugeridas, acreditamos que é fundamental retomar agenda de regulação dessa possibilidade de atendimento. Ainda que em um primeiro momento alguns profissionais se incomodem com a nova realidade.
Se considerarmos o potencial deste recurso para levar atendimento assistencial de qualidade para brasileiros em regiões afastadas, como áreas rurais e a Amazônia, por exemplo, a iniciativa se torna ainda mais importante não apenas para a Saúde Suplementar, mas também para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Resumindo, o Brasil precisa da telemedicina.
“A telemedicina é um recurso importantíssimo para ofertar atendimento assistencial aos brasileiros, especialmente considerando as proporções continentais do País e as diferenças estruturais entre suas diversas regiões.” A opinião é de nosso superintendente executivo, José Cechin, que apresentou o TD 74 – “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos”– hoje (05/06), durante o Seminário Internacional de Saúde da População, organizado pelo Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.
O TD mostra a experiência internacional com o uso do recurso em sete países além do Brasil (Albânia, Austrália, Bangladesh, China, Estados Unidos, México e Noruega) e destaca que o uso da telemedicina pode trazer benefícios como a redução de tempo de atendimento, dos custos de deslocamento de pacientes e profissionais de saúde e mesmo melhora na qualidade assistencial ao possibilitar o acesso a especialistas em áreas remotas que não contam com centros de referência em certas especialidades.
Para possibilitar o uso de todo o potencial das novas tecnologias em favor da telemedicina e da qualidade de vida dos pacientes no Brasil, entretanto, é preciso regular seu uso entre profissionais de saúde e pacientes, já que a legislação atual prevê apenas seu emprego para teleconsultoria, programas que relacionam médicos com outros médicos ou com outros profissionais de saúde.
Para a realização de teleconsultas, com o contato direto entre médicos e pacientes, é fundamental retomar os debates sobre a resolução 2.227/2018, suspensa pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em função do volume de proposta de mudanças e críticas recebidas após sua divulgação, como já comentamos aqui no blog.
A partir de amanhã, iremos detalhar as experiências internacionais apresentadas no TD 74 e como elas poderiam beneficiar o sistema de saúde brasileiro como um todo, tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto a saúde suplementar. Não perca.
No Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (Medline, na sigla em inglês) da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, a maior parte dos estudos sobre telemedicina está relacionado a “Diabetologia”, o estudo da diabete. Justamente por esse volume, o estudo “Telemedicina e Diabetes”, destaque da seção Saúde & Tecnologia da última edição do Boletim Científico, buscou detectar como esse tipo de assistência tem se desenvolvido e sua aplicabilidade.
O resultado mostra que a tecnologia é altamente efetiva para o acompanhamento de pacientes com diabetes, mas está longe de ser eficaz para a oferta de assistência direcionada. Ou seja, dados como o nível de glicose são transmitidos para um profissional capaz de interpretá-los, mas não retornam ao paciente ou seu cuidador como medidas que possam ser facilmente aplicáveis ao dia a dia, possibilitando melhora na qualidade de vida do diabético.
Para que a efetividade da telemedicina não se limite ao telemonitoramento, os pesquisadores recomendam o desenvolvimento de ferramentas especiais que permitam a interação entre todos os envolvidos.
Nesse sentido, o trabalho também detectou que é fundamental oferecer treinamento aos cuidadores dos dois lados do processo. Especialmente porque muitos deles foram sujeitos a um incremento expressivo de novas tecnologias e suas rotinas de trabalho sem qualquer assistência para se adaptarem a elas. Por outro lado, os pacientes costumam ser o “elo” mais aberto ao uso da tecnologia devido a praticidade e qualidade de vida que ela pode proporcionar.
Para garantir uma transição mais suave e o melhor aproveitamento da telemedicina, o estudo aponta que as novas soluções deveriam incluir cuidadores ao longo de seu processo de desenvolvimento, o que aumenta sua chance de adoção pelos profissionais de saúde no futuro.
Continue acompanhando nosso blog par saber mais sobre os demais estudos resumidos na última edição do Boletim Científico.
Acabamos de publicar a 25º edição do “Boletim Científico IESS”, que resume publicações científicas importantes para a saúde suplementar lançadas no 1º quadrimestre de 2019. Voltado para pesquisadores acadêmicos e gestores da área de saúde, a publicação apresenta trabalhos lançados nas principais revistas científicas do Brasil e do mundo nas áreas de saúde, tecnologia, economia e gestão.
O objetivo é apresentar estudos, atualizações e orientações que forneçam ferramentas para auxiliar pesquisadores e gestores da saúde suplementar na tomada de decisões. A edição mais recente apresenta pesquisas que abordam a aplicabilidade de avaliação de custo-efetividade para incorporação de novas tecnologias, comportamento econômico-financeiro de operadoras de grande porte, prevalência de cesárea no Brasil e outros trabalhos.
Entre eles, destaque para a análise “Planos de Saúde com franquia anual e Prevenção”, na seção Economia & Gestão, aponta a redução de exames com caráter preventivo entre os beneficiários desse tipo de plano, o que reforça nossa percepção de que planos com franquia anual precisam ter mecanismos para incentivar a promoção da saúde e a realização de procedimentos (consultas exames etc.) com este foco, como já comentamos aqui.
Já o destaque em Saúde & Tecnologia ficou para “Telemedicina e Diabetes”, que destaca a efetividade deste tipo de ação desde que a telemedicina não se limite ao telemonitoramento.
Nos próximos dias, vamos analisar esses e outros destaques dessa edição aqui no blog. Não perca!
Em abril, foram criados 129,6 mil postos de trabalho formal no País. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), este é o melhor resultado para o mês desde 2013. O que surpreendeu analistas de mercado, mesmo os que esperavam que o mês tivesse um resultado positivo frente ao registrado em março, inclusive por fatores sazonais.
Para o mercado de planos de saúde a notícia é ainda melhor, pois os números foram impulsionados pela contratação de 66,3 mil colaboradores formais no setor de serviços e 20,5 mil na indústria de transformação. Setores que, tradicionalmente, oferecem o benefício de plano de saúde aos seus colaboradores – até por questões definidas nas negociações coletivas entre os sindicatos dos trabalhadores e os patronais.
De acordo com o Caged, os segmentos de serviços médicos, odontológicos e veterinários lideraram a criação de empregos dentro do setor de serviços, com a abertura de 20,6 mil postos de trabalhos formais. O movimento deixa claro que, apesar de a contratação no setor ter desacelerado recentemente, como comentamos aqui, a cadeia de saúde segue como um importante motor do mercado de trabalho no Brasil.
Ainda no setor de serviços, o segmento de comércio e administração de imóveis também merece destaque pela criação de 13 mil postos de trabalho. O que pode apontar o reaquecimento, ou ao menos a continuidade do processo de recuperação de outro importante mercado no País, o de construção civil – que gerou 14 mil novos empregos formais em abril.
Sabemos que ainda é cedo para precisar como isso irá influenciar o total de beneficiários, mas a expectativa é claramente positiva. Vamos ficar de olho. Não deixe de acompanhar as novidades no Relatório de Emprego que atualizaremos em breve e, se quiser analisar os números mais intensamente, não deixe de consultar o IESSdata, que já está atualizado com os números mais novos.