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Setembro 2019
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Trazer o paciente para o centro do processo decisório sobre os exames, procedimentos e tratamentos que devem ser realizados é fundamental. Não só para que consigamos evitar uma escalada de custos na saúde, mas para que todo o processo ocorra da melhor forma possível. Afinal, um paciente comprometido com o processo tem mais chances de recuperar mais rápido. 

Para alcançar isso, acreditamos que uma das mudanças mais importantes é avançar na modernização da regulação de mecanismos como franquia e coparticipação em planos de saúde, como destacamos no TD 75 – Mecanismos Financeiros de Regulação: conceitos e impactos no sistema de saúde suplementar –, já analisado aqui

Hoje, contudo, gostaríamos de sugerir uma mudança bem mais simples, relacionada com a atitude que cada um de nós tem ao receber avaliações ou recomendações médicas: não aceite tudo de forma passiva. Envolva-se. É da sua saúde que estamos tratando. 

Isso não significa contestar tudo o que o médico diz ou confiar mais no Google do que no profissional que estudou anos e fez uma avaliação pessoalmente do seu caso. Mas queremos sugerir que você sempre faça 4 perguntas aos seu médico: 

  

  • Isso é mesmo necessário? 

  • Quais são os riscos? 

  • Há outras opções? 

  • O que acontece se eu não fizer nada? 

  

A ideia, vamos dar crédito a quem de direito, é do neurocirurgião norueguês Christer Mjåset. O médico afirma que, em 30% dos casos, a resposta para a primeira pergunta será não. E a justificativa para isso é que muitos médicos se sentem pressionados pelos pacientes a indicar um curso de ação, ainda que ele não seja o ideal. 

Mjåset explica bem a questão em sua participação no TED Talks Oslo. Vale assistir.

Setembro 2019
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“Estamos envelhecendo, mas não estamos envelhecendo bem.” Foi com essa frase que nosso superintendente executivo, José Cechin, abriu sua participação no debate “Saúde suplementar: consumo e sustentabilidade”, realizado pelo jornal Correio Braziliense ontem (25/09). O evento reuniu especialistas de mercado, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), dos Ministérios da Saúde e da Justiça, da FenaSaúde e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para analisar o sistema de saúde no Brasil e os desafios que se impõem, especialmente frente ao aumento da longevidade no País. 

Sobre essa questão, Cechin foi muito claro. “Até hoje, não temos sentido claramente o impacto do envelhecimento da população nas despesas do setor, mas, daqui para frente, essa conta será cada vez mais nítida”, alerta. “Estamos vivendo o fim do bônus demográfico no País e, na saúde suplementar, esse processo se dá de forma mais acelerada. Com o aumento proporcional de idosos frente ao total de jovens nos planos, teremos um aumento de despesas per capita de um ponto percentual ao ano nos próximos 40 anos. Pode até não parecer muito, mas representa em torno de 10% a mais no reajuste autorizado pela ANS para os planos individuais. Isso somado aos demais fatores que impulsionam a VCMH (Variação dos Custos Médico-Hospitalares), acende um sinal de alerta”, completa. 

Qual a solução? Para o coordenador do Núcleo de Geriatria e Gerontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Edgar Nunes Moraes, é necessário mudar o modelo da atenção. “O problema que precisamos resolver não é o idoso, mas o modelo de atendimento. Hoje, com o plano, o idoso tem um cheque em branco para escolher ir ao médico e fazer exames todos os dias, mas isso faz mal a saúde”, adverte. “Precisamos deixar o modelo hospitalocêntrico e focar na atenção primária. Tratar pessoas e não doenças”, completa. 

Essa também é a avaliação do ministro interino da Saúde, João Gabbardo dos Reis. “A atenção primária é a saída para a recuperação financeira do setor, tanto público quanto privado”, afirma. “Claro que também estamos tomando outras medidas para o SUS (Sistema Único de Saúde) que podem ter efeitos positivos se implementadas na saúde suplementar, como pagamento por pacotes e incorporação de medicamentos com cláusulas de risco compartilhado, em que só pagamos pelo resultado, mas o foco principal precisa ser a mudança do modelo de atenção com foco em promoção da saúde ao longo da vida do indivíduo e cuidados integrados, como os proporcionados pelas equipes de saúde da família”, pondera. 

De acordo com dados apresentados por Emmanuel Lacerda, gerente executivo da CNI, a mudança seria bem-vinda para alterar uma triste realidade: a cada grupo de 100 pessoas, o País perde 28,5 anos de produtividade em função de afastamento do trabalho por questões de saúde, absenteísmo e mesmo morte precoce.  

Contudo, além de alterações no atendimento assistencial, é preciso que cada indivíduo repense seus hábitos de vida. “Seu estado de saúde depende, majoritariamente, de você. De acordo com a literatura, entre os problemas de saúde que teremos ao longo da vida, 20% vêm da herança genética, 20% do ambiente onde você vive e 10% da tecnologia médica. O resto está relacionado aos hábitos de vida que cada pessoa escolhe manter, como praticar atividades físicas regularmente, alimentar-se adequadamente, abstendo-se de consumir produtos altamente industrializados, drogas e tabaco, fazer uso moderado de álcool etc.”, revela Cechin. O lado positivo, de acordo com o executivo, é que “nunca é tarde para começar a se cuidar”. 

O evento ainda tratou de questões importantes para o setor, como a agenda regulatória da ANS, a satisfação dos beneficiários com os planos e as perspectivas de crescimento do setor. Para saber mais, recomendamos a leitura do caderno especial do Correio Braziliense: 

  

Custo da saúde: hospitalização excessiva e falta de gestão aumentam valores 

Serviço de saúde público e privado não conversam entre si como deveriam 

Valor da saúde deve ser mensurado pelos resultados dos pacientes 

Planos de saúde não precisam cometer os erros do SUS, diz Gabbardo 

Identificação de tratamento ao idoso pela faixa etária é inadequada 

Deficiência na gestão em saúde gera prejuízo para governo e empresas 

Tecnologias e usuário desafiam sustentabilidade da saúde complementar 

 

Setembro 2019
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Já comentamos, aqui no Blog, que quase 5 milhões de brasileiros são empregados pela cadeia da saúde no Brasil e, destes, cerca de 3,6 milhões (73,3%) são trabalhadores do setor privado. Mas como se comportou a relação entre admitidos e demitidos neste segmento ao longo do período analisado? 

De acordo com a última edição do Relatório de Emprego da Cadeia Produtiva da Saúde, nos 12 meses encerrados em julho de 2019, o total de empregos formais na cadeia de saúde privada aumentou 3,4%, passando de 3.481.223 para 3.598.044. O que equivale a 116,8 mil novos postos de trabalho. Destes, 80,3 mil foram criados em 2019. 

Vamos olhar os números com uma lupa para ter uma ideia mais precisa do que o setor representa para a economia nacional? Em julho de 2019, o saldo de empregos formais na economia como um todo é de 38,5 mil postos de trabalho. Destes, 5,4 mil (13,9%) foram criados pela cadeia de saúde privada. 

A região com o maior saldo de novos postos de trabalho em julho deste ano foi a Centro-Oeste. Foram 105 empregos nas Operadoras de Planos de Saúde (OPS), 418 entre Fornecedores, Distribuidores e Medicamentos, e 1.474 Prestadores de Serviços. No total, 1.997. Por outro lado, a região Norte foi a que registrou o menor saldo, de 307 novos empregos com carteira assinada. 

Os dados da região Sul merecem destaque especial não apenas pelo saldo positivo de 1.275 novos postos, mas porque o setor de saúde privada registrou mais contratações do que demissões enquanto o restante da economia apresentou comportamento contrário. Sem considerar o saldo da cadeia de saúde, a região perdeu um total de 919 empregos formais em julho.  

Acompanhe o quadro resumo do comportamento por região do País em julho. 

  

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Setembro 2019
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A cerimônia de entrega da mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar já tem data marcada. Iremos conhecer os vencedores do IX Prêmio IESS no dia 11 de dezembro, no hotel Tivoli Mofarrej (Alameda Santos, 1437 - Cerqueira César), em São Paulo. Reserve essa data em sua agenda! 

Se você ainda não inscreveu seu trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), corra que ainda dá tempo. As inscrições são gratuitas e vão até 15 de outubro. Mas atenção, não haverá prorrogação deste prazo. 

Além do certificado, serão concedidos prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, aos primeiros e segundos colocados de cada uma das três categorias: Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde; Direito; e, Economia. 

Se você tem um trabalho, estudo ou outro tipo de pesquisa relacionada ao setor de saúde suplementar que foi realizado em curso de graduação, empresa ou outra instituição, pode inscrevê-lo no espaço para exibição de pôsteres. Uma ótima oportunidade para compartilhar sua pesquisa e trocar experiência com outros pesquisadores, gestores e especialistas do mercado. Ah, nesse caso, não há limite de trabalhos por autor. Confira o regulamento completo

Quer saber mais sobre a cerimônia de entrega do Prêmio IESS e o conteúdo do evento em que ela irá acontecer? Continue acompanhando nosso blog! Estamos preparando um conteúdo especial para você. 

Setembro 2019
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Já passou da hora de desmistificarmos ferramentas como a franquia de planos de saúde. Essa é, a nosso ver, uma ação fundamental para possibilitar que mais brasileiros realizem o desejo de contar com um plano médico-hospitalar. Para ajudar nesse árduo trabalho, acabamos de publicar o TD 75 – Mecanismos Financeiros de Regulação: conceitos e impactos no sistema de saúde suplementar

Além de explicar detalhadamente o funcionamento desses recursos de regulação de custos e seus efeitos no sistema de saúde, o trabalho também analisa a experiência internacional de Estados Unidos, Portugal, França e Suíça com franquia e coparticipação. Exemplos que podem demonstrar à sociedade que essas ferramentas não existem para fazer o beneficiário pagar mais e a Operadora menos. São, na verdade, um meio para reduzir as mensalidades e possibilitar que mais brasileiros contem com um plano de saúde, o 3° maior desejo da população segundo pesquisa IESS/Ibope, como já destacamos aqui

Outra questão levantada no estudo é que apesar de os mecanismos estarem previstos legalmente no Brasil, é necessário atualizar a norma infralegal sobre franquia e coparticipação para garantir segurança jurídica e transparência em sua aplicabilidade no sistema de saúde.  

Com isso, acreditamos que o mercado conseguiria ofertar planos com custos menores e, simultaneamente, trabalharia para a conscientização do beneficiário quanto ao uso consciente dos recursos de saúde. O que tende a reduzir a velocidade de avanço dos custos médico-hospitalares e, consequentemente, o reajuste dos planos. 

O TD também reconhece que fazer os beneficiários pagarem do próprio bolso pela utilização de serviços de saúde até atingir o valor da franquia poderia criar um desincentivo para a realização de exames e consultas. Contudo, há mecanismos simples para evitar que isso aconteça já aplicados com sucesso em outros países. Não cobrar franquia ou coparticipação para exames e consultas que têm caráter preventivo é uma das medidas mais eficientes nesse sentido.  

Afinal, não é do interesse de ninguém que o beneficiário deixe de realizar esses procedimentos. Mesmo se olharmos pelo ponto de vista estritamente financeiro. Até porque, isso significaria aumentar os custos com internação e o tratamento de doenças que só serão detectadas em estágios mais avançados. Algo que, portanto, não é inteligente e vai contra as iniciativas que as Operadoras de Planos de Saúde têm implementado de incentivar programas de promoção de saúde e médicos de família. 

Olhando a questão do ponto de vista de qualidade de vida, tornar o beneficiário consciente dos custos de cada procedimento é ainda mais importante. O uso de antibiótico é bom quando precisamos combater uma bactéria, mas se tomado sem necessidade, causa males à saúde. Do mesmo modo, realizar exames desnecessários é o mesmo que expor nosso corpo à radiação e outras substâncias que podem nos fazer mal. 

Nos próximos dias vamos explorar as experiências internacionais descritas no estudo. Não perca. 

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Quase 5 milhões de brasileiros são empregados pela cadeia da saúde no Brasil. O montante equivale a 11,3% da força de trabalho no País. De acordo com o Relatório de Emprego da Cadeia Produtiva da Saúde, que acabamos de publicar, 73,3% deste total ou cerca de 3,6 milhões são trabalhadores com carteira assinada no setor privado e 1,3 milhões se referem aos setores de saúde público. 

Apenas em julho de 2019, setores privados de saúde registrou 93,5 mil contratações e 88,1 mil demissões, totalizando um saldo positivo de 5,4 mil postos de emprego formal. O que corresponde a 12,2% do saldo geral de 43,8 mil novos postos de trabalho criados no País como um todo. Para nós, é evidente que a cadeia de saúde é uma das forças motrizes na economia nacional. A cadeia da saúde já responde por 11,3% da força de trabalho no País e o saldo de empregos na saúde privada tem respondido por mais do que esse porcentual no total de novos postos de trabalho gerados no mês. O que indica que a participação do setor tende a crescer ao longo do tempo. 

Outra questão importante demonstrada pelo relatório é que o setor continua contratando apesar de haver retração no total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares. Entre julho deste ano e o mesmo mês do ano passado, 133 mil beneficiários deixaram seus planos de acordo com a última edição da NAB, uma retração de 0,3%. Ainda assim, o setor contratou mais 120 mil pessoas no período. Em nossa avaliação, os dados indicam que o setor acredita em um processo de recuperação do total de vínculos perdidos desde dezembro de 2014 – um processo que não será rápido – e está se preparando para voltar a crescer e atender com qualidade os futuros beneficiários. 

Está é a primeira edição em que o Relatório de Emprego da Cadeia Produtiva da Saúde traz o total de empregados também pelo setor público e mais dados sobre o segmento devem estar disponíveis na próxima edição da publicação, que irá permitir, pela primeira vez, uma análise temporal do nível de emprego nesta cadeia como um todo (público e privado). Estamos trabalhando para aprimorar a qualidade das informações que disponibilizamos ao mercado e fornecer ainda mais subsídios para as tomadas de decisões. 

Setembro 2019
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 A frase “80% dos beneficiários entrevistados recomendariam o plano de saúde para amigos ou familiares e qualificam seu plano de saúde como bom ou muito bom” soa familiar? Claro, o porcentual é semelhante ao que encontramos na última pesquisa IESS/Ibope, já comentada aqui. Mas, dessa vez, não se trata da pesquisa que encomendamos. 

A afirmação faz parte do relatório de Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre os resultados do Programa de Qualificação das Operadoras 2018, que acaba de ser divulgado.  De acordo com a publicação, 89 Operadoras de Planos de Saúde (OPS) que respondem por cerca de 29 milhões de beneficiários (aproximadamente 42% do total do setor) realizaram pesquisa de opinião e enviaram os dados para a ANS. 

Mais do que reforçar a satisfação daqueles que usam os serviços da saúde suplementar, o relatório é importante por apresentar o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS).  Indicador que busca estimular a redução de assimetrias de informação no setor por meio de transparência e da comparação dos resultados das operadoras. Uma ação que merece ser reconhecida. Afinal, como já deixamos claro aqui no Blog, acreditamos que ter transparência e indicadores de qualidade não só para as OPS mas para todos os elos da cadeia de saúde é primordial para o aperfeiçoamento do setor e para que o beneficiário possa escolher a quem confiar os cuidados daquilo que tem de mais precioso, a própria vida. 

Além de disponibilizar o relatório completo, a ANS também criou uma página que explica brevemente o que é o Programa de Qualificação das Operadoras, como os dados são coletados e, mais interessante, permite uma consulta rápida ao IDSS de cada uma das 858 OPS que participaram voluntariamente da iniciativa. 

Setembro 2019
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O Estado do Espírito Santo é o único da região Sudeste do Brasil que tem registrado aumentos contínuos no total de beneficiários de planos médico-hospitalares. Apenas entre julho de 2019 e o mesmo mês do ano passado, foram firmados 15,8 mil novos vínculos de acordo com a última edição da NAB. No mesmo período, foram registrados 100,2 mil rompimentos de contratos com esse tipo de plano na região; 91,1 mil apenas em São Paulo. 

Para entender por que o mercado de saúde suplementar tem apresentado esse comportamento no Espírito Santo, analisamos as contratações por região do Estado, tipo de plano, faixa etária e, também, o comportamento do saldo de empregos formais por atividade econômica. Para possibilitar uma comparação mais precisa, já que nem todas as informações estão disponíveis para o mês de julho, utilizamos como base comparativa os dados de junho. 

A primeira coisa que fica clara é que, dos quatro Estados do Sudeste, apenas o Espírito Santo apresentou incremento no total de beneficiários entre junho de 2016 e junho de 2019. O avanço de 0,5% no período representa a entrada de 5,6 mil novos beneficiários. Um comportamento que pode parecer modesto, mas é expressivo se comparado às retrações de 1,4% (-71,5 mil vínculos) em Minas Gerais; 5,4% (-305,9 mil vínculos) no Rio de Janeiro; e, 3% (-526,5 mil vínculos) em São Paulo. 

O resultado positivo foi impulsionado, principalmente, pela contratação de planos por pessoas com 60 anos ou mais, que cresceu 11% entre junho de 2019 e o mesmo mês de 2016. Um total de 14,3 mil novos vínculos. A contratação de planos por pessoas com idade de 40 anos até 44 anos também foi expressiva. Foram registrados 13,9 mil novos vínculos nessa faixa etária, o que equivale a um aumento de 16,8%. Além disso, houve impulso de 8,9% no total de beneficiários de 35 anos a 39 anos, totalizando mais 10,2 mil contratações de planos médico-hospitalares. 

No mesmo período, o número de planos coletivos avançou 2,6% enquanto os planos individuais/familiares recuaram 12,9%. Os homens têm contratado mais do que as mulheres, sendo que o total de beneficiários masculinos cresceu 1,6% enquanto o de femininos recuou 0,5%. 

Outro dado importante é que a contratação de planos recuou 2,4% na capital, Vitória, mas teve incremento de 1,2% no interior e litoral do Estado. Fato que está diretamente relacionado à geração de postos de trabalho com carteira assinada, especialmente no ramo de atividade das Indústrias de Transformação. Segmento que responde por 23% do total de planos coletivos no País e, apenas esse ano, gerou mais de 3,1 mil empregos formais no Espírito Santo. 

Os números mostram, em nossa opinião, que a recuperação do mercado de saúde suplementar deve acontecer a partir do aquecimento gradual da economia nacional e da retomada da geração de empregos formais, especialmente nos setores da indústria de modo geral e, nos centros urbanos, dos segmentos de comércio e serviços. Um processo que ainda deve levar algum tempo para engrenar. 

 

Setembro 2019
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O tabagismo está recuando no Brasil. De acordo com o Vigitel 2018, do Ministério da Saúde, o total de fumantes recuou de 15,7% da população, em 2006, para 9,3% em 2018 – o primeiro ano em que menos de um décimo da população nacional se enquadra nessa categoria desde o início da pesquisa. 

Apesar da melhora no indicador, o porcentual ainda é significativo e traz consequências nocivas não só pra quem mantem o hábito, mas também para as pessoas em seu entorno. Não há dado nacionais, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que cerca de 7 milhões de pessoas morrem por ano em decorrência do uso do tabaco. Destas, quase 1 milhão são fumantes passivos (aqueles afetados indiretamente por estar no mesmo ambiente que fumantes ativos). 

Uma pesquisa recente da Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp), entidade filiada à União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), mostra que além do falecimento, o hábito gera outras complicações significativas ao longa da vida do fumante. De acordo com o levantamento, quem costuma consumir tabaco utiliza procedimentos de saúde com uma frequência média 5% superior à da população geral. Além disso, o custo de uma Autogestão para tratar esses pacientes é, em média, 32% superior ao de beneficiários não fumantes. 

O aumento no uso dos serviços e o custo total não está relacionado somente ao tabagismo, mas às doenças associadas que os fumantes costumam desenvolver com mais frequência que o restante da população, como problemas cardiovasculares, respiratórios e câncer. 

Para continuar registrando recuo no porcentual de tabagismo no Brasil, elencamos algumas ações recomendadas pela OMS e outras mudanças na legislação local que, acreditamos, poderiam fazer uma grande diferença. Confira

Setembro 2019
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Atendendo a pedidos, prorrogamos as inscrições para a mais importante premiação de trabalhos acadêmicos em saúde suplementar, o IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. Agora, você tem até 15 de outubro para inscrever seu trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) com foco em saúde suplementar nas áreas de Economia; Direito; e, Promoção de Saúde e Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Mas atenção: não teremos novas prorrogações! Então, não perca essa oportunidade de tornar seu trabalho conhecido e ajudar a aperfeiçoar o setor no País. Além, é claro, de concorrer a prêmios de até R$ 10 mil. 

  

Está na dúvida se pode participar? Aí vão algumas dicas: 

•Os trabalhos concorrentes devem estar na língua portuguesa; 

•O trabalho deve ter sido aprovado pela instituição de ensino entre 01 de janeiro de 2017 a 31 de agosto de 2019; 

•Também podem participar trabalhos ainda não aprovados, desde que a data prevista para defesa seja até 31 de dezembro deste ano; 

•Trabalhos já premiados por outros concursos ou prêmios até a data da inscrição não poderão participar; 

•Só é permitido um trabalho por autor. 

  

Outra opção é escrever um trabalho para o espaço de exibição de pôsteres. Nesse caso: 

•Não há limite de inscrições por autor; 

•Os trabalhos também devem estar em língua portuguesa; 

•Podem ser inscritos trabalhos, artigos e pesquisas não vinculados à instituições de ensino superior. 

Confira o regulamento completo e inscreva-se já!