O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares subiu 0,3% nos 12 meses encerrados em março deste ano, de acordo com a última edição da NAB, que acabamos de lançar. O que representa 128,5 mil novos vínculos no período. Com o avanço, o setor acumula 47,4 milhões de beneficiários no País. O resultado, apesar de tímido, é importante para o processo de recuperação do setor.
O Estado de São Paulo foi o que apresentou maior número de novos vínculos: foram 35,7 mil entre março de 2017 e o mesmo mês de 2018. O que representa um avanço de 0,2%. Proporcionalmente, contudo, outros Estados apresentaram um aumento mais expressivo no total de vínculos. Apenas para ficar na Região Sudeste, o número total no Espírito Santo subiu 0,6%, o que representa 6,1 mil novos beneficiários, e o de Minas Gerais avançou 0,7%, somando 33,4 mil novos vínculos.
Já o Estado com o maior crescimento proporcional de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares foi Goiás, com alta de 2,5% e 27,4 mil novos vínculos.
Nos próximos dias iremos apresentar os resultados de cada região do País e os dados de planos exclusivamente odontológicos. Não perca!
Aqui, no Brasil, já nos acostumamos a ver farmácias que não vendem apenas remédios, mas também produtos de beleza, higiene e até alimentos (como leite em pó e barras de cereais). Nos Estados Unidos, contudo, as farmácias estão mudando e começando a oferecer um outro tipo de serviço: atenção primária em saúde.
A ideia é oferecer, além dos medicamentos, enfermeiros e clínicos gerais capazes de resolver pequenos problemas de saúde, sem que o paciente tenha que deslocar até um hospital ou unidade de atendimento emergencial.
O modelo, além de ajudar a evitar lotações em unidades que deveriam se preocupar com casos mais graves do que uma gripe, por exemplo, também está contribuindo para a redução de gastos com saúde.
De acordo com o estudo “The changing face of pharmacies in America: retail clinics” (apresentado na última edição do Boletim Científico com o título “Mudança no perfil das farmácias americanas: atendimento de atenção primária”), o novo modelo de clinicas farmacêuticas tem um custo de 30% a 40% inferior ao de clinicas médicas regulares, e aproximadamente 80% menos do que o de cuidados semelhantes prestados em unidades de emergência.
A pesquisa aponta, ainda, que o modelo é bem aceito pela população, sendo que 50% dos norte-americanos já consideram utilizar este serviço ao invés de procurar pelo atendimento tradicional. Parte da aceitação se deve ao fato de quase 40% da população morar a até 10 minutos de uma farmácia.