Houve aumento de 0,5% no total de planos posteriores à Lei 9.656/98 entre novembro de 2019 e o mesmo mês de 2018. O que significa 221,3 mil novos beneficiários de planos médico-hospitalares. Além do aumento de vínculos, este resultado tem implicações que nos parecem especialmente positivas.
De acordo com a análise especial desta NAB, esse movimento parece estar associado a uma adequação de contratos à regulamentação atual. Isso porque, apesar de a legislação do setor já ter completado mais de 20 anos, ainda há um número significativo (3,7 milhões) de planos antigos. Aqueles anteriores à Lei 9.656/98 que não foram adaptados ao modelo atual e, portanto, podem apresentar fragilidades contratuais para as Operadoras de Planos de Saúde (OPS) e/ou, ainda pior, para seus beneficiários.
Confrontando os novos contratos firmados nos 12 meses encerrados em novembro do ano passado contra os que foram rompidos, o saldo foi de 12,5 mil vínculos desfeitos – como mostra a última edição da NAB (agora com nova diagramação, vale lembrar), já comentada aqui.
Contudo, antes de olhar os dados de forma negativa, o cômputo geral indica que o mercado pode estar passando por uma reestruturação positiva. No total, houve uma redução de 6% ou 233,8 mil contratos antigos no período analisado. Praticamente o mesmo número de novos vínculos com planos médico-hospitalares. Obviamente, nem todos os novos beneficiários advêm de novas contratações. Também há migrações e ajustes de planos nesse meio.
Esta mudança, olhando estritamente para o perfil de planos, é positiva para o setor. Especialmente porque garante mais segurança jurídica para todos os envolvidos e, como já comentamos, a judicialização na saúde, que consome indevidamente importantes recursos que poderiam ser melhor aproveitados com o atendimento assistencial dos beneficiários.
Nos 12 meses encerrados em novembro de 2019, 12,5 mil brasileiros deixaram de contar com um plano de saúde médico hospitalar. Uma redução de 0,03% que levou o total de beneficiários para 47,2 milhões, de acordo com a última edição da NAB.
O número, claro, é negativo. Contudo, há boas surpresas escondidas aí.
A primeira é que houve aumento de 0,2% no total de vínculos coletivos empresariais, que são aqueles planos ofertados pelas empresas aos seus colaboradores. No total, 70,7 mil novos contratos deste tipo foram firmados no período analisado.
Outra informação positiva é que olhando para os últimos três meses, entre agosto e novembro de 2019, houve crescimento de 0,3% no total de beneficiários. O que significa que 163,9 mil novos vínculos foram firmados. Desses, 137,4 mil são contratos coletivos empresariais.
Movimento diretamente associado a redução da taxa de desocupação em relação ao trimestre anterior, que passou de 11,8% no trimestre encerrado em agosto para 11,2% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com a PNAD/IBGE. No mesmo período, os dados do Caged/Secretaria do trabalho apontam que o saldo de postos de trabalho formal no Brasil avançou de 74,7 mil para 99,2 mil. O que tende a influenciar positivamente essa contração de planos coletivos empresariais.
Ainda olhado para o trimestre, a NAB indica que houve aumento de contratação em todas as faixas etárias. Foram 30, 3 mil novos beneficiários com até 18 anos; 128,6 mil com idades de 19 anos até 58 anos; e, 4,9 mil com 59 anos ou mais.
Por fim, nos chama atenção o fato do segundo semestre de 2019 (até novembro) ter registrado quase unicamente saldo positivo de contratações (diferença entre novos beneficiários e vínculos desfeitos) de planos médico-hospitalares. O que pode indicar que o setor está começando a responder ao gradual aumento da taxa de ocupação formal no País.
Quase 1,6 milhão de novos brasileiros passaram a contar com planos exclusivamente odontológicos nos 12 meses encerrados em novembro de 2019, conforme aponta a nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de publicar. Com o resultado, esse tipo de plano passa a atender 25,8 milhões de vínculos no País.
O resultado aproxima o setor da marca histórica de 26 milhões de beneficiários, que pode vir a ser alcançada já com apuração dos números de dezembro. Isso porque, desde setembro temos registrado um saldo mensal de mais de 200 mil novos vínculos e, se esse comportamento se mantiver no último mês no ano, o setor poderá atingir esse recorde.
Por outro lado, o total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares continua praticamente estável. Nos 12 meses encerrados em novembro, o segmento teve um leve recuo de 0,03%. O que equivale a 12,5 mil vínculos rompidos. No total, há 47,2 milhões de beneficiários deste tipo de plano no Brasil.
São Paulo foi o Estado em que mais planos exclusivamente odontológicos foram contratados. Entre novembro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, 629,7 mil novos vínculos deste tipo foram firmados no Estado. Alta de 7,4%. Por outro lado, esta foi a Unidade da Federação com o segundo maior número de rompimentos de contratos com planos médico-hospitalares: 38,6 mil. O que representa 0,2% do total no Estado. Apenas Santa Catarina perdeu mais vínculos no período analisado, 39,8 mil ou 2,6%.
Nos próximos dias, vamos detalhar os números por região e por tipo de plano.
Ah, a NAB está de “cara nova”! Repaginamos a publicação para tornar o conteúdo ainda mais claro e prático para os leitores, e vem mais novidade por aí. Continue acompanhando nosso blog para não perder nada.
Quase 1,6 milhão de novos brasileiros passaram a contar com planos exclusivamente odontológicos nos 12 meses encerrados em novembro de 2019, conforme aponta a nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de publicar. Com o resultado, esse tipo de plano passa a atender 25,8 milhões de vínculos no País.
O resultado aproxima o setor da marca histórica de 26 milhões de beneficiários, que pode vir a ser alcançada já com apuração dos números de dezembro. Isso porque, desde setembro temos registrado um saldo mensal de mais de 200 mil novos vínculos e, se esse comportamento se mantiver no último mês no ano, o setor poderá atingir esse recorde.
Por outro lado, o total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares continua praticamente estável. Nos 12 meses encerrados em novembro, o segmento teve um leve recuo de 0,03%. O que equivale a 12,5 mil vínculos rompidos. No total, há 47,2 milhões de beneficiários deste tipo de plano no Brasil.
São Paulo foi o Estado em que mais planos exclusivamente odontológicos foram contratados. Entre novembro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, 629,7 mil novos vínculos deste tipo foram firmados no Estado. Alta de 7,4%. Por outro lado, esta foi a Unidade da Federação com o segundo maior número de rompimentos de contratos com planos médico-hospitalares: 38,6 mil. O que representa 0,2% do total no Estado. Apenas Santa Catarina perdeu mais vínculos no período analisado, 39,8 mil ou 2,6%.
Nos próximos dias, vamos detalhar os números por região e por tipo de plano.
Ah, a NAB está de “cara nova”! Repaginamos a publicação para tornar o conteúdo ainda mais claro e prático para os leitores, e vem mais novidade por aí. Continue acompanhando nosso blog para não perder nada.
Pôster sobre produção assistencial na saúde suplementar do brasil entre os anos de 2011 e 2017, com base no Estudo Especial: Despesas com internações de operadora de autogestão, apresentado no Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde (Qualihosp) em 20 de marços de 2019.
Conforme destacado hoje na coluna Mercado Aberto, da Folha de S. Paulo, acabamos de divulgar a nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) apontando que o total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares com 59 anos ou mais aumentou 2,5% entre agosto de 2018 e o mesmo mês do ano passado. Isso representa um total de 164,5 mil novos vínculos.
O boletim ainda destaca que o resultado da análise é essencial para entender o comportamento do setor. Como temos mostrado periodicamente, o envelhecimento populacional é um fator fundamental para entender o aumento dos custos médico-hospitalares.
Vale lembrar que, segundo projeção divulgada recentemente, até 2030, os gastos assistenciais com beneficiários de 59 anos ou mais deve superar a soma de todos os gastos assistenciais com outros beneficiários. O que reforça a necessidade de debatermos questões como transparência, modelo de remuneração e eficiência do setor sob risco de comprometer sua sustentabilidade econômico-financeira.
O levantamento ainda mostra que os planos de saúde devem ter despesas assistenciais da ordem de R$ 213,8 bilhões com beneficiários com 59 anos ou mais. Já os beneficiários com até 18 anos devem gerar despesas assistenciais de R$ 15,7 bilhões e os beneficiários com idades de 19 anos a 58 anos, que continuarão respondendo pelo maior número de vínculos com planos médico-hospitalares - cerca de 60,5% do total – irão gerar uma despesa assistencial de R$ 154 bilhões.
Os números da NAB apontam que enquanto o total de vínculos com pessoas de 59 anos ou mais está crescendo, o total de beneficiários mais novos está recuando. De agosto de 2017 a agosto de 2018, o total de beneficiários médico-hospitalares com até 18 anos caiu 0,6%, o que significa 66,5 mil vínculos rompidos. No mesmo período, 98 mil beneficiários com idade entre 19 anos e 58 anos também deixaram os planos. Uma retração de 0,3%.
Considerando o aumento dos beneficiários na última faixa etária e a redução nas demais, o total de vínculos do setor permaneceu estável na comparação de agosto deste ano com o mesmo período do ano anterior. Totalizando 47,3 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares no País.
Continuaremos apresentando os detalhes da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nos próximos dias.
Acabam de sair os números da Nota de Acompanhamento dos Beneficiários (NAB) que aponta que o total de beneficiários de planos médico-hospitalares voltou a registrar ligeira variação positiva de 0,1% entre julho deste ano e o mesmo mês de 2017, o que representa 55,1 mil novos vínculos firmados nesse período.
Mesmo com a variação, é importante cautela na análise dos dados, já que os sucessivos aumentos de 0,1% no período de 12 meses representam, antes de mais nada, uma tendência à estabilidade. Além disso, como temos reforçado, é comum que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revise esse número para baixo. O crescimento acima de 1% no número de novos vínculos só deve ocorrer em meados de 2019.
Vale lembrar, como mostramos aqui, que os números apontados ao longo do primeiro semestre foram todos revistos para baixo e, ao invés de alta, apontaram retração no total de vínculos.
É importante lembrar que o ritmo de redução de beneficiários ao longo de 2018 está efetivamente menor do que o registrado no ano anterior. No entanto, só haverá uma retomada do crescimento de beneficiários quando o total de empregos com carteira assinada voltar a apresentar recuperação.
A análise completa será apresentada na 26º edição da NAB. Continue acompanhando.
Na última semana, divulgamos a mais recente edição da NAB, que mostra os números de beneficiários de planos de saúde entre os meses de junho de 2017 e o mesmo mês de 2018. Com leve variação negativa no número de beneficiários de planos médico-hospitalares ao longo do primeiro semestre, o setor começa a demonstrar estabilidade, a despeito da grande perda de beneficiários nos últimos anos. Como uma tendência em todas as edições do boletim, o mercado de planos exclusivamente odontológicos segue como destaque positivo na saúde suplementar brasileira.
Os dados mostram que, no período de 12 meses, houve um crescimento de mais de 1,5 milhão no total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos em todo o país, representando uma variação de 6,9%. Já na variação de três meses, entre março e junho de 2018, o aumento foi de 3,1%. Ou seja, mais de 700 mil novos vínculos deste tipo de plano.
Entre as regiões, o destaque positivo desta vez foi o Centro-Oeste. No período de 12 meses encerrado em junho, a região foi a que apresentou maior crescimento proporcional. A entrada de mais de 100 mil novos beneficiários representou alta de 8,4%.
Já em números absolutos, a região Sudeste apresentou aumento de mais de 865 mil beneficiários. Nessa região o destaque é o Estado de São Paulo, que apresentou aumento de 470.931 beneficiários no mesmo período, alta de 6% no período de 12 meses encerrado em junho de 2018. Em todo o país, apenas Roraima apresentou queda no período analisado, com 228 vínculos a menos quando comparado com junho de 2017.
O bom resultado no período elevou a taxa de cobertura de planos exclusivamente odontológicos em todo o país para 11,2%. Em junho do ano passado, a taxa era de 10,6%. Apesar de ter superado o 23 milhões de beneficiários no país, o segmento de planos exclusivamente odontológicos ainda conta com menos da metade do total de vínculos médico-hospitalares no país.
Portanto, ainda há muita margem para amadurecimento deste setor, que conta com custos mais “atraentes” do que o de planos médico-hospitalares e maior facilidade de acesso por parte da população.
Os números completos estão na última edição da NAB. Confira.
Conforme divulgamos na última semana, a da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostrou que o mercado de planos de saúde médico-hospitalares apresentou retração no total de beneficiários ao longo dos últimos seis meses, diferentemente do que vinha sendo apontado pelo setor. Isso acontece, como reforçamos, porque a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revê periodicamente os números enviados pelas Operadoras.
No entanto, apesar das ligeiras variações positivas terem sido revistas para baixo, o cenário indica a tendência à estabilidade do segmento e ainda é mais positivo do que o do último ano, quando a retração do total de vínculos girou sempre ao redor de 1,5% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
A análise especial da NAB mostra que, apesar da ligeira variação negativa de 0,1% nos 12 meses registrados na nova edição do boletim, o segmento de planos coletivos empresariais apresentou aumento de 0,5% no período encerrado em junho. Os demais tipos de contratação apresentaram redução: 1,7% entre os individuais e 0,5% para os coletivos por adesão. Ou seja, a melhora da performance do setor ainda se baseia na contratação de empresas que oferecem esse benefício aos seus colaboradores. O resultado é reflexo do desempenho do mercado de trabalho brasileiro que está passando de uma situação em que o saldo de contratações era negativo, com mais demissões do que admissões, para um momento em que o saldo de vagas com carteira assinada tem apresentado crescimento.
O boletim ainda aponta que entre a faixa etária de 59 anos ou mais foi a que mais apresentou crescimento para os planos de saúde individual ou familiar no período, com alta de 2%. Para essa modalidade de contratação, oito Estados (AC, BA, GO, MT, PB, PI, RN e SE) mostraram crescimento em todas as faixas etárias.
Já os planos coletivos por adesão apresentaram crescimento no total de beneficiários na faixa etária de 0 a 18 anos, com 0,8%, e de 59 anos ou mais, com alta de 2,0%. Destaca-se que o Estado de São Paulo foi o único a apresentar redução nessas faixas e também entre 19 a 58 anos.
Por fim, a análise mostra Bahia, Mato Grosso e Sergipe apresentaram crescimento no número de beneficiários de planos médico-hospitalares nas três faixas etárias, independentemente do tipo de contratação. Além disso, a faixa etária de 59 anos ou mais foi a única que apresentou crescimento em todos os tipos de planos de saúde.
Confira a análise especial da NAB na íntegra.
Divulgada na última semana, a nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) apontou que o total de beneficiários de planos médico-hospitalares registrou ligeira variação positiva de 0,1% entre maio deste ano e o mesmo mês de 2017, o que representa 66 mil novos vínculos firmados nesse período. O desempenho está diretamente relacionado com o aumento dos planos coletivos empresariais em um momento em que o saldo de vagas com carteira assinada começa a apresentar crescimento.
Durante muito tempo como um contraponto ao segmento médico-hospitalares, os planos exclusivamente odontológicos seguem em ritmo acelerado de crescimento. No período compreendido entre maio de 2017 e o mesmo mês desse ano, o setor ampliou em 1,16 milhão o número de beneficiários, representando um avanço de 5,3% no total do país.
Vale destacar que todas as regiões do país tiveram crescimento acima dos 4,5%. O melhor desempenho foi registrado no Centro-Oeste, com variação de 8,4%, seguido de Nordeste, com avanço de 6,7%. As regiões Sul, Sudeste e Norte apresentaram alta de 5,1%, 4,8% e 4,6%, respectivamente.
Já em números absolutos, o Sudeste segue como o grande destaque no País. Os mais de 623 mil novos vínculos foram puxados pela performance de São Paulo, Estado com 465.870 beneficiários a mais entre maio de 2017 e o mesmo mês desse ano, seguido por Minas Gerais, com 129.818 novas contratações.
Importante lembrar que mesmo Estados com menor crescimento em números absolutos, mostram grandes variações proporcionais. Nesse sentido, o Amapá tem grande relevância na nova edição do boletim: os 5.328 novos beneficiários representam o maior avanço registrado no país, de 13,3%.
Ou seja, a NAB mostra que, embora já venha apresentando taxas relevantes de crescimento já há algum tempo, o mercado de planos exclusivamente odontológicos ainda tem muito o que se desenvolver no país. Mesmo com custos mais “atraentes” e maior facilidade de acesso por parte da população quando comparado com os planos de saúde médico-hospitalares, a taxa de cobertura ainda é menos da metade da outra modalidade de assistência.
Os desafios para a garantia da boa saúde bucal no país ainda são grandes, mas os números mostram que a preocupação com o sorriso saudável tem crescido entre os brasileiros.