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TD 80 - Perfil, emprego e avaliação dos beneficiários de planos de saúde de assistência médica no Brasil

Junho 2021

Perfil, características do emprego e avaliação dos beneficiários de planos de saúde de assistência médica no Brasil

Autora: Bruno Minami
Superintendente executivo: José Cechin

A Pesquisa Nacional de Saúde traz informações de base populacional e permitiu mapear o perfil sociodemográfico, as características e avaliação dos beneficiários de planos de saúde. Além disso, foi possível identificar a relação do emprego com a posse do benefício. Espera-se que futuramente este estudo contribua ainda mais para o conhecimento do perfil dos beneficiários, auxilie em análises de gestão e instigue estudos no setor de saúde.

Novembro 2020
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Conforme falamos recentemente, o mês de setembro confirmou a tendência de crescimento dos planos de saúde médico-hospitalares verificada nos meses anteriores. Os números da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostram que com o avanço de 0,3% no período de 12 meses o setor voltou a ultrapassar o total de 47 milhões de vínculos, o que não acontecia desde abril.

No intervalo de três meses, entre junho e setembro, o setor cresceu 0,8%, o que representa aproximadamente 380 mil novos contratos. Esse crescimento foi alavancado pelo resultado dos coletivos empresariais, o que mostra que as empresas voltaram a admitir novos colaboradores e contratar novos planos.

Agora, a Análise Especial da NAB aponta que Minas Gerais foi o Estado com o maior número absoluto de novos vínculos aos planos médico-hospitalares no período de 12 meses encerrado em setembro deste ano. Os mais de 118 mil novos beneficiários representam um avanço de 2,4% no intervalo analisado.

No período, o mercado mineiro de planos coletivos de assistência médica avançou 3,2%, com quase 140 mil novos vínculos. O resultado só não foi melhor porque o estado registrou queda de 18,5 mil beneficiários na categoria individual ou familiar, um recuo de 2,7.

Esse crescimento ocorreu em virtude do aumento de 93,3 mil vínculos em planos coletivos empresariais, o que representa 2,6%. Os coletivos por adesão também registraram um importante avanço de 5,8%, ou 46,3 mil novos contratos.

Por faixa etária e modalidade da operadora, a Análise Especial mostra que houve adesão de 88,2 mil beneficiários, um aumento de 2,9%, na faixa etária de 20 a 59 anos. Já o expressivo avanço de 13,9% entre as medicinas de grupo equivale a mais de 136 mil novos vínculos nesta categoria.

De acordo com dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o Estado de Minas Gerais o mercado mineiro está aquecido e batendo recordes na receita de exportações do agronegócio. Por ser um grande produtor de commodities agrícolas e de minério, o estado também se beneficia com a desvalorização do real e de alguns efeitos impostos pela pandemia sobre o mercado mundial, como maior demanda internacional por produtos agrícolas.

Acesse aqui a NAB e a Análise Especial.

Novembro 2020
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Em setembro, foi confirmada a tendência de crescimento dos planos de saúde médico-hospitalares verificada nos meses anteriores. De acordo com os dados da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de divulgar, com o avanço de 0,3% no período de 12 meses o setor voltou a ultrapassar o total de 47 milhões de vínculos, o que não acontecia desde abril.

Entre setembro de 2019 e o mesmo mês desse ano, o segmento de planos médico-hospitalares registrou mais de 124 mil novos beneficiários. O número reforça a tendência de crescimento, ainda em ritmo lento, registrada a partir de julho. No intervalo de três meses, entre junho e setembro, o setor cresceu 0,8%, o que representa aproximadamente 380 mil novos contratos. Esse crescimento foi alavancado pelo resultado dos coletivos empresariais, o que mostra que as empresas voltaram a admitir novos colaboradores e, consequentemente, contratar novos planos.

Em setembro de 2020, 38,0 milhões (80,7%) de beneficiários médico-hospitalares possuíam um plano coletivo. Desse total, 83,6% eram do tipo coletivo empresarial e 16,4% do tipo coletivo por adesão.

Entre os estados, no período de 12 meses encerrado em setembro, foi registrado aumento de beneficiários em planos de assistência médica em 17 unidades federativas. Piauí e Goiás lideram o crescimento, com 4,3% e 2,8%, respectivamente. Em números absolutos, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal foram os que tiveram o maior ganho de beneficiários. Só em Minas Gerais foram registrados mais de 118 mil novos vínculos em 12 meses, crescimento de 2,4%.

Na análise anual, a faixa etária de 59 ou mais foi a que registrou o aumento mais expressivo, com avanço de 2,0%. Na trimestral, aqueles entre 19 e 58 anos foram maioria. O que mostra duas tendências: que os idosos brasileiros têm se preocupado em contar com um plano de assistência médica e, ao mesmo, tempo, a economia brasileira volta a admitir trabalhadores com a gradual retomada das atividades.

A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.

Acesse o boletim completo em https://iess.org.br/?p=publicacoes&id_tipo=18

Abril 2020
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A região Centro-Oeste registrou o maior crescimento proporcional de beneficiários de planos médico-hospitalares nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020. No total, 33,1 mil vínculos novos foram firmados, o que representa um avanço de 1%. Com isso, a região atende 3,2 milhões de beneficiários, segundo a última edição da NAB.

O comportamento destoa das demais regiões do País, que tiveram variação máxima de 0,4% para cima (Sudeste) ou para baixo (Sul). Para entender este resultado, realizamos uma análise especial dos indicadores econômicos e dos números de Operadoras de Planos de Saúde (OPS) no Centro-Oeste – confira a íntegra.

Primeiramente, nota-se que o avanço foi impulsionado pela contratação de planos em Mato Grosso, que firmou 17,8 mil novos vínculos (+3,1%), e Goiás, que passa a atender 22,1 mil novos beneficiários (+2%). Por outro lado, 5,3 mil pessoas deixaram de contar com seus planos em Mato Grosso do Sul (-0,9%), e 1,6 mil fizeram o mesmo no Distrito Federal (-0,2%). Como mostra a tabela abaixo.

tabela1

O passo seguinte foi entender de onde vieram os novos beneficiários, observando os números por tipo de contratação. O que nos trouxe outra surpresa. Diferentemente do restante do País, onde os números de planos coletivos – especialmente os empresariais (aqueles fornecidos pelas empresas aos seus colaboradores) – são os que mais crescem, o impulso no Centro-Oeste foi motivado pela adesão a plano individuais/familiares.

No período analisado, 26,6 mil novos beneficiários aderiram a planos individuais/familiares. Alta de 5,5%. Já os planos coletivos empresariais tiveram avanço de 0,4%. O que equivale a 7,9 mil novas contratações. Ainda assim, esse continua sendo o tipo de plano com maior número de vínculos na região, como mostra a tabela abaixo.

tabela2

Como já apontamos em outras oportunidades, o crescimento do mercado de planos de saúde, especialmente o segmento médico-hospitalar, está associado ao comportamento econômico. Sendo fortemente influenciado pela criação de postos de trabalho formal e variação na renda das famílias.

Além disso, como a pesquisa IESS/Ibope indica, o plano de saúde é o 3° bem mais desejado pelo brasileiro. O que significa que é um dos últimos que a população se desfaz em época de crise e um dos primeiros que recontrata quando a situação econômica começa a melhorar. Veja gráficos sobre o assunto.

Assim, o crescimento de 4,9% no volume de vendas do comércio e de 3,3% na produção agrícola em Goiás foi determinante para o bom resultado registrado. Já no Mato Grosso, o grande propulsor econômico foi o comércio com 9% de aumento.

Também é importante notar que houve incremento de vínculos em todas as faixas etárias. Olhando o crescimento proporcional, o total de beneficiários com 59 anos ou mais é o que mais se destaca. Houve aumento de 1,9%, ou 7,2 mil vínculos. Comportamento que também vem sendo notado no restante do Brasil e indica que as pessoas procuram ter um plano de saúde para ter mais tranquilidade esta fase da vida. A tabela a seguir mostra a contratação nas outras faixas etárias.

tabela3

Os números podem ser vistos detalhadamente por Estado na análise especial da NAB.

Abril 2020
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Desde a semana passada, temos analisado o crescimento do total de beneficiários de planos de saúde (tanto médico-hospitalar quanto exclusivamente odontológicos) registrado pela NAB nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020. Antes, portanto, de a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar o Coronavírus como pandemia.

Agora, a Análise Especial da NAB, que acabamos de publicar, apresenta os fatores econômicos que levaram a este resultado positivo. Os números são particularmente importantes para entendermos o comportamento no segmento médico-hospitalar, já que a contratação destes planos está fortemente ligada a geração de empregos formais. Diferentemente do que ocorre com os planos exclusivamente odontológicos que, por seu custo de acesso ser comparativamente menor, continuaram avançando durante todo o período de crise econômica nacional em que mais de 3 milhões de vínculos com planos médico-hospitalares foram rompidos.

No período analisado, a taxa de desocupação caiu de 12,4% para 11,6%. Apesar de haver um volume expressivo de trabalhadores informais, o resultado decorre principalmente do avanço de 2% no total de trabalhadores com carteira assinada. Em fevereiro de 2019 havia 32,9 milhões de postos de trabalho formal e, este ano, 33,6 milhões.

Juntamente com o incremento no emprego, a renda média real das pessoas avançou de R$2.232 para R$2.252, alta de 0,9%. O que significa que além de as empresas contratarem o benefício para seus colaboradores (comportamento notado nos planos médico-hospitalares), também houve aumento na capacidade das pessoas contratarem planos individuais (comportamento notado nos exclusivamente odontológicos).

Confira o avanço no número de vínculos por setor econômico do período de dez/jan/fev de 2019 e dez/jan/fev de 2020.

A Análise Especial da NAB também faz uma avaliação do comportamento registrado no Centro-Oeste do Brasil, região que mais se destacou no crescimento do número total de beneficiários médico-hospitalares durante o período analisado. Vamos apresentar esta análise em um próximo blog.

Abril 2020
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Na última semana, comentamos que 1,7 milhão de brasileiros passaram a contar com planos exclusivamente odontológicos nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020, conforme aponta a edição mais recente da NAB. Na ocasião, comentamos a contratação por idade, tipo de plano (coletivo ou individual) e destacamos os números do Sudeste, que impulsionaram o crescimento. Mas como se comportou a adesão aos planos no restante do País?

O Nordeste foi a região com o maior número de novos vínculos (após o Sudeste): 197,6 mil. Proporcionalmente, contudo, foi a região com avanço mais modesto, de 4,1%. Além disso, foi a única em que um Estado registrou recuo no total de beneficiários. No Alagoas, 2,2 mil pessoas deixaram de contar com planos exclusivamente odontológicos.  Recuo de 0,8%. Por outro lado, Pernambuco teve o segundo maior aumento de vínculos fora do Sudeste, foram 77,5 mil novos contratos firmados no período analisado. Alta de 8,5%.

Proporcionalmente, a região que teve o maior crescimento de beneficiários foi a Norte. O incremento de 14,7% registrado pela NAB significa que 154,3 mil pessoas passaram a contar com estes planos. Mais da metade deles concentram-se no Tocantins. O Estado teve 78,5 mil novas contratações. Avanço de 160,6%. Como é possível notar pela variação porcentual, a base de beneficiários na Unidade Federativa era muito pequena, saltando de 48,9 mil, em fevereiro de 2019, para 127,4 mil em fevereiro deste ano. O comportamento, aparentemente, foi impulsionado pela abertura de empresas e aumento do turismo que movimentaram a economia estadual ao longo do período analisado.

No Sul, o total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos aumentou 6,8%. O que representa 169,8 mil novos vínculos. Nesta região, o Paraná continua sendo o Estado com o maior número de beneficiários, 1,3 milhão, sendo 62,3 mil novos. Santa Catarina tem o menor número: 557,3 mil. Contudo, o total de contratações está crescendo em ritmo superior ao do Rio Grande do Sul, que conta com 799,7 mil vínculos. No período analisado, Santa Catarina teve 67,8 mil novas contratações (+13,9%) enquanto o Rio Grande do Sul teve 39,6 mil (+5,2%).

No Centro-Oeste, 115,6 mil pessoas passaram a contar com este tipo de plano. Alta de 7,6%. Sendo que mais da metade dos novos vínculos, 59,5 mil, foram firmados no Distrito Federal.

Abril 2020
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Nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020, 123,7 mil novos vínculos foram firmados com planos médico-hospitalares em todo o País. Um crescimento de 0,3%. De acordo com a última edição da NAB, que acabamos de divulgar, o resultado eleva o total de beneficiários para 47,05 milhões.

Os números foram impulsionados pela contratação de planos coletivos e só não foram maiores porque houve retração na quantidade de vínculos individuais ou familiares. No período analisado, 186,6 mil beneficiários (+0,5%) passaram a contar com planos coletivos, sendo 142,4 mil em planos coletivos empresariais (aqueles fornecidos pelas empresas aos seus colaboradores). Por outro lado, 53,5 mil (-0,6%) brasileiros deixaram de contar com os planos individuais ou familiares.

A NAB também revela que pessoas com 59 anos ou mais foram as que mais contrataram o benefício entre fevereiro deste ano e o mesmo mês de 2019. Esta faixa etária teve incremento de 120,4 mil novos vínculos, alta de 1,7%. Totalizando 7,05 milhões de beneficiários neste grupo. Outros 10,5 mil beneficiários com idade entre 19 anos e 58 anos também passaram a contar com planos médico-hospitalares. Já a faixa etária até 18 anos teve queda de 0,1%. O que representa 7 mil vínculos a menos.

Olhando os números por região, Sudeste e Centro-Oeste se destacam positivamente, enquanto o Sul teve o resultado mais negativo do País.

O Sudeste registrou alta de 0,4%, o que representa a adesão de 123,1 mil beneficiários. Os números foram impulsionados por Minas Gerais, que registrou 60,1 mil novos vínculos. Crescimento de 1,2%. No Rio de Janeiro, mais 29,1 mil (+0,5%) brasileiros passaram a contar com plano médico-hospitalar; no Espírito Santo foram mais 20 mil (+1,8%); e, em São Paulo, 13,9 mil (+0,1%).

Proporcionalmente, o Centro-Oeste teve um avanço mais expressivo, de 1%. Em números absolutos, contudo, isso representa 33,1 mil novos vínculos. O melhor resultado foi o de Goiás, com incremento de 22,1 mil beneficiários (+2%). Mato Grosso também teve resultado positivo: mais 17,8 mil vínculos (+3,1%). Já Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal tiveram, respectivamente, 5,3 mil (-0,9%) e 1,6 mil (-0,2%) pessoas deixando os planos.

No Sul, foram registrados 28,3 mil rompimentos de contratos. Queda de 0,4%. Em Santa Catarina, 29,3 mil brasileiros deixaram de contar com planos médico-hospitalares, retração de 2%. No Rio Grande do Sul, outros 21,7 mil vínculos foram desfeitos, recuo de 0,8%. O único resultado positivo foi do Paraná, que passou a atender mais 22,7 mil beneficiários no período analisado. Alta de 0,8%.

De modo geral, os números são positivos e refletem o início de um processo de recuperação de empregos e, consequentemente, de beneficiários que era esperado para este ano. Com a pandemia do COVID-19, contudo, as expectativas precisam ser repensadas.

Nos próximos dias apresentaremos os números de planos exclusivamente odontológicos. Não perca.

Fevereiro 2020
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Na última semana, comentamos que os planos exclusivamente odontológicos fecharam 2019 com recorde de beneficiários: 26 milhões, segundo a última edição da NAB

Hoje, vamos comentar o outro lado dos planos de saúde. O segmento médico-hospitalar encerrou o ano passado com 60,5 mil brasileiros a menos em suas carteiras. O que equivale a uma ligeira queda de 0,1%. No total, o segmento conta com 47 milhões de vínculos.

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Um ponto importante a se destacar é que o impacto negativo no segmento se deve aos planos individuais e familiares. Ao longo de 2019, 78,6 mil vínculos deste tipo foram rompidos. Já os planos coletivos voltaram a apresentar crescimento, com a adesão de 27 mil novos beneficiários. Desses, 15,9 mil são de planos coletivos empresariais. 

Claro, não são números muito expressivos. Nem positiva, nem negativamente. Contudo, acreditamos que há boas notícias para se comemorar. Especialmente porque o crescimento da contratação de planos médico-hospitalares por empresas é um bom sinal para o setor. O resultado captado pela NAB é indício de um reaquecimento gradual da economia, que tende a se refletir também em renda das famílias, gerando um ciclo virtuoso. Além disso, se a economia nacional realmente engrenar o processo de recuperação que vem se desenhando, deveremos ver o começo da recuperação do setor que perdeu mais de 3 milhões de vínculos entre 2014 e 2017. 

Ainda é preciso destacar que o incremento de beneficiários de planos médico-hospitalares na categoria coletivo empresarial está aquém do aumento do emprego formal na economia brasileira, que teve saldo de 644 mil em 2019, segundo dados do Caged. Isso ocorre porque a maior parte dos novos postos de trabalho tem se concentrado nos setores de comércio e serviços, que historicamente oferecem o benefício do plano em proporção menor do que o industrial, por exemplo. Se o total de empregos voltar a crescer em todos os setores, a contratação de planos de saúde tende a acelerar.

Nós vamos continuar acompanhando os desdobramentos desse cenário atentamente e, claro, continuaremos comentando, por aqui, o que achamos destes movimentos.

 

Ah, ainda essa semana vamos analisar os resultados regionais da contratação de planos de saúde. Mas se você não quiser esperar, pode consultar os números no IESSdata.