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Dezembro 2018
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Hoje é o último dia para se inscrever no Seminário “Decisões na Saúde - Cuidados Paliativos e Nat-Jus: Iniciativas da Medicina e do Direito que geram segurança ao paciente e sustentabilidade ao sistema”. O evento gratuito será na próxima quarta-feira (12/12), das 8h30 às 12h no hotel Tivoli Mofarrej (Alameda Santos, 1.437 – Cerqueira César), em São Paulo.

Além de reunir especialistas para debater os desafios e oportunidades do setor, o seminário irá apresentar os vencedores da mais importante premiação de produção acadêmica do setor, o VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. Para esse ano, trouxemos dois temas de grande importância para o futuro desse segmento: a Judicialização da Saúde e a experiência dos NAT-JUS e os cuidados paliativos, cada vez mais necessários frente ao envelhecimento da população e o avanço das doenças crônicas

Além das apresentações da Dra. Luciana da Veiga Oliveira, coordenadora do Comitê Executivo da Saúde do NAT-JUS do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) e do Dr. Daniel Neves Forte, presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, o evento também contará com a revelação dos vencedores do VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar e terá espaço para exibição de pôsteres de trabalhos acadêmicos. 

As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Veja abaixo a programação completa e não perca tempo!

 

Seminário “Decisões na Saúde - Cuidados Paliativos e Nat-Jus: Iniciativas da Medicina e do Direito que geram segurança ao paciente e sustentabilidade ao sistema”

8h30 – Welcome Coffee

9h00 – Abertur

Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS

 

9h30 – Apresentação dos vencedores do VIII Prêmio IESS

Os avaliadores demonstram, na prática, como esses trabalhos podem auxiliar nas transformações do setor de saúde suplementar

Alberto Ogata, diretor da ABQV e avaliador da categoria Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão da Saúde

Antonio Carlos Campino, economista, professor da USP e avaliador da categoria Economia

Luiz Felipe Conde, advogado sócio do escritório Conde & Advogados e avaliador da categoria Direito

 

10h10 – Coffee break e exposição de pôsteres

10h40 – Palestra 1: O papel do Núcleo de Apoio Técnico na tomada de decisões do Poder Judiciário em controvérsias do setor de saúde

Dra. Luciana da Veiga Oliveira, coordenadora do Comitê Executivo da Saúde do Núcleo de Apoio Técnico (NAT-JUS) do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR)

 

11h20 – Palestra 2: Cuidados paliativos e dignidade humana na era da máxima tecnologia na saúde

Dr. Daniel Neves Forte, presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos

 

12h00 – Encerramento

Dezembro 2018
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Últimos dias para se inscrever no Seminário “Decisões na Saúde - Cuidados Paliativos e Nat-Jus: Iniciativas da Medicina e do Direito que geram segurança ao paciente e sustentabilidade ao sistema”. O evento gratuito será na próxima quarta-feira (12/12), das 8h30 às 12h no hotel Tivoli Mofarrej (Alameda Santos, 1.437 – Cerqueira César), em São Paulo.

Além de palestras exclusivas, também iremos apresentar os vencedores da mais importante premiação de produção acadêmica do setor, o VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.

Quem frequenta nossos eventos já sabe: mais do que apresentar os trabalhos que irão contribuir com o desenvolvimento do segmento no País, temos um dever de trazer conteúdo de qualidade para o público que nosso público frequente. Foi com isso em mente que apresentaremos dois temas de grande importância para o futuro: a Judicialização da Saúde e a experiência dos NAT-JUS e os cuidados paliativos, cada vez mais necessários frente ao envelhecimento da população e o avanço das doenças crônicas.

O evento contará com a participação da Dra. Luciana da Veiga Oliveira, coordenadora do Comitê Executivo da Saúde do NAT-JUS do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), que irá contar sua experiência na palestra “O papel do Núcleo de Apoio Técnico na tomada de decisões do Poder Judiciário em controvérsias do setor de saúde”. Já a palestra “Cuidados paliativos e dignidade humana na era da máxima tecnologia na saúde”, apresentada pelo Dr. Daniel Neves Forte, presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos e um dos mais renomados pesquisadores do tema, irá mostrar como a especialidade visa colocar em prática um conjunto de ações que buscam a qualidade de vida dos pacientes.

Para este ano, a cerimônia de entrega também terá espaço para exibição de pôsteres de trabalhos acadêmicos. Importante lembrar que a Lei 9656 (dos Planos de Saúde) completou 20 anos em 2018. O que torna o momento propício para uma análise retrospectiva do que o setor alcançou até aqui, dos avanços e conquistas, mas principalmente dos seus desafios.

As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Inscreva-se já para o seminário “Decisões na Saúde”.

Novembro 2018
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Definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o atendimento que foca no sofrimento de pacientes que enfrentam doenças graves, o cuidado paliativo tem ganhado cada vez mais destaque nos sistemas de saúde em todo o mundo. Essa modalidade do serviço em saúde tem como fundamentos a comunicação e o cuidado, focando no respeito e na solidariedade para com o paciente e sua família de forma profissional e humanizada. A ampliação desse modo da assistência se faz cada vez mais necessária frente ao envelhecimento acelerado da população mundial e do avanço da incidência de doenças crônicas não transmissíveis.

Portanto, o paliativismo visa colocar em prática um conjunto de ações que buscam a qualidade de vida dos pacientes. Compreendido há algum tempo como o atendimento a ser dado somente no final da vida, esse cuidado envolve, hoje, algo muito mais abrangente: são ações que enxergam e cuidam do sofrimento do paciente e não só de sua morbidade. Isso constitui, obrigatoriamente, uma mudança de mentalidade de instituições, médicos, pacientes e familiares. 

Foi com isso em mente que preparamos uma apresentação especial no seminário “Decisões na Saúde - Cuidados Paliativos e Nat-Jus: Iniciativas da Medicina e do Direito que geram segurança ao paciente e sustentabilidade ao sistema”. A palestra “Cuidados paliativos e dignidade humana na era da máxima tecnologia na saúde”, apresentada por Dr. Daniel Neves Forte, presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos e um dos mais renomados pesquisadores do tema.

Para o especialista, paliativismo é o cuidado com o sofrimento. “Acabamos excluindo do nosso foco de atenção o sofrimento, que é algo essencialmente subjetivo e individual, não generalizável. Uma mesma doença pode gerar sofrimento diferente em diferentes pessoas. Mais ainda, toda redução de identidade é uma forma de violência. E assim, mesmo com a melhor das intenções, às vezes cometemos essa violência, olhando para a doença e não para o doente”, disse Neves em entrevista à revista IstoÉ.

Ficou curioso? O evento acontece no dia 12 de dezembro no hotel Tivoli Mofarrej (Alameda Santos, 1.437 – Cerqueira César), em São Paulo, a partir das 08h30. Além da palestra, também preparamos outros conteúdos inéditos, exclusivos e imperdíveis! Novidades como:

•Apresentação dos trabalhos vencedores do VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar e análise de como eles podem ajudar o setor;

•Palestra da Dra. Luciana da Veiga Oliveira, coordenadora do Comitê Executivo da Saúde do Núcleo de Apoio Técnico (NAT-JUS) do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR);

•Exposição de pôsteres de trabalhos acadêmicos voltados para a saúde suplementar.

 

Não perca tempo, veja a programação completa e inscreva-se agora. As vagas são limitadas!

Novembro 2018
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Reserve o dia 12 de dezembro na agenda. Na data, realizaremos o seminário “Decisões na Saúde - Cuidados Paliativos e Nat-Jus: Iniciativas da Medicina e do Direito que geram segurança ao paciente e sustentabilidade ao sistema”. 

Além de palestras com renomados especialistas do setor, o evento também contará com a apresentação dos vencedores do VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. Mais do que o disputado certificado e da visibilidade deste reconhecido prêmio, o primeiro colocado de cada categoria recebe R$ 10 mil e o segundo, R$ 5 mil.

Este ano, a cerimônia de entrega da mais importante premiação com foco no setor também contará com espaço para exibição de pôsteres de trabalhos acadêmicos. 

O seminário “Decisões na Saúde” acontecerá no dia 12 de dezembro no hotel Tivoli Mofarrej (Alameda Santos, 1.437 – Cerqueira César), em São Paulo, a partir das 08h30. Confira a programação completa abaixo e se inscreva aqui.

 

8h30 – Welcome Coffee

9h00 – Abertura 

Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS

 

9h30 – Apresentação dos vencedores do VIII Prêmio IESS

Os avaliadores demonstraram, na prática, como esses trabalhos podem auxiliar nas transformações do setor de saúde suplementar

Alberto Ogata, diretor da ABQV e avaliador da categoria Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão da Saúde

Antonio Carlos Campino, economista professor da USP e avaliador da categoria Economia

Luiz Felipe Conde, advogado sócio do escritório Conde & Advogados e avaliador da categoria Direito

 

10h10 – Coffee break e visita à exposição de pôsteres

10h40 – Palestra 1: O papel do NAT – Núcleo de Apoio Técnico na tomada de decisões do Poder Judiciário em controvérsias do setor de saúde

Dra. Luciana da Veiga Oliveira, coordenadora do Comitê Executivo da Saúde do Núcleo de Apoio Técnico (NAT-JUS) do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR)

 

11h20 – Palestra 2: Cuidados paliativos e dignidade humana na era da máxima tecnologia na saúde

Dr. Daniel Neves Forte, presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos

Agosto 2018
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A regulação do setor de saúde suplementar é um tema que sempre rende diferentes análises e opiniões. Desde a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no ano 2000, o setor passa por um processo de consolidação, necessitando de atualizações e adequações por parte do órgão regulador, como a criação de normas, instrumentos e outras medidas que facilitem seu desenvolvimento.

Quem nos acompanha, sabe que buscamos fornecer informações e dados para a criação de ferramentas em prol do setor. Nesse sentido, o Seminário Internacional “Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde” trouxe diferentes palestras com o objetivo de incentivar a implementação de uma agenda nacional de transparência dos indicadores para mensurar a qualidade da assistência no país.

Sendo assim, Luiz Celso Dias Lopes, Diretor Técnico do Grupo NotreDame Intermédica, traçou um panorama do modelo da saúde suplementar no país, sua regulação e os impactos e desafios atuais do setor. Como você pode verificar na íntegra da apresentação, o especialista apresentou dados do IESS sobre como as fraudes em toda a cadeia dificultam o melhor desenvolvimento do segmento. Lopes lembrou a nossa Análise Especial com números de 2016. Segundo o estudo, aproximadamente 19% dos gastos assistenciais da saúde suplementar no país foram consumidos por desperdícios e fraudes. Algo na casa dos R$25,5 bilhões no ano de 2016, somando contas hospitalares e de exames. 

Para o profissional, uma das principais iniciativas desenvolvidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para o estímulo à qualidade dos planos de saúde foi a criação do Programa de Qualificação das Operadoras, com o objetivo de aferir o desempenho global das empresas, a partir de indicadores distribuídos em quatro dimensões, cujas notas variam de zero à 1, traduzidos pelo Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS).

No entanto, Dias Lopes lembrou importante entrave na regulação para sua maior eficiência. "A ANS regula apenas as operadoras de planos de saúde e não os demais agentes do setor. Isso leva a uma assimetria de informações que trava o avanço da transparência", apontou. Além disso, apontou que ainda é necessária uma melhora na fiscalização. “Mesmo que haja o incentivo da Agência para a ampliação dos programas de promoção da saúde e prevenção de doenças, eles ainda carecem de melhor fiscalização”, comenta. “A avaliação e os incentivos da ANS sobre qualidade nas operadoras (IDSS e monitoramento) ainda focam na quantidade dos programas do que nos desfechos clínicos dos pacientes”, conclui.

Não deixe de conferir a apresentação “O uso de indicadores de qualidade nas Operadoras de Planos de Saúde”. Continuaremos repercutindo os conteúdos do Seminário Internacional “Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde” nos próximos dias.

Agosto 2018
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Na última semana, promovemos, em São Paulo, o Seminário Internacional “Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde”. O principal objetivo do evento é incentivar a implementação de uma agenda nacional de transparência dos indicadores para mensurar o desempenho da prestação de serviços de saúde no Brasil e estimular a troca de conhecimento e a aplicação de ações para a redução desse problema.

Na abertura, Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, pontuou que o evento faz parte da missão do Instituto em fornecer subsídios para a melhor tomada de decisão e aperfeiçoamento do setor. "A ideia do evento é fomentar a agenda de transparência em prol do segmento de saúde. Todos tendem a ganhar com isso. O paciente é empoderado com maior conhecimento e ganha poder de decisão para o melhor tratamento, e o sistema fica mais seguro e eficiente", afirmou. 

Foi durante o evento que lançamos o 2° Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, produzido pelo IESS e pelo Instituto de Pesquisa Feluma, da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais traz números alarmantes acerca da assistência em saúde no Brasil. “Devido à importância da publicação que fizemos em 2016, chamada ‘Erros Acontecem’, resolvemos transformá-la em um Anuário para seguir nessa agenda pela segurança e transparência das informações em prol do paciente”, contou o Carneiro.

Um dos palestrantes do evento foi justamente Renato Camargos Couto, Médico, Professor da Pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Diretor do IAG Saúde e um dos autores do Anuário. O médico mostrou casos em que presenciou a ocorrência de eventos adversos e erros na assistência ao longo de sua carreira que você pode conferir na íntegra aqui.

O especialista ainda apresentou diferentes dados globais da incidência dessas falhas como na América Latina, União Europeia e Estados Unidos. “Não se trata de um problema específico do caso brasileiro. Apesar de apresentar enormes avanços na assistência, a própria tecnologia também trouxe eventos adversos relacionados”, pontuou. “Por mais que se tenha ações globais, e até mesmo da Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto ao tema para salvar vidas e economizar nos custos com saúde, elas não são priorizados no modelo de pagamento fee-for-service, que premia os erros, já que a fonte pagadora arca com os custos do tratamento do paciente, mesmo aqueles decorrentes de falhas na assistência”, argumenta. “Nos Estados Unidos, por exemplo, o governo não paga, desde 2008, pelos gastos gerados por 14 tipos de eventos adversos”, finaliza Couto.

Para saber mais sobre os diferentes modelos de pagamento, confira nossa área temática.

Seguiremos apresentando informações do Seminário Internacional “Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde”. Não perca!

Julho 2018
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Publicado na última sexta-feira (27) no Diário Comércio Indústria & Serviços (DCI), artigo de autoria da advogada Caroline Santos aponta a necessidade de os setores de saúde investirem na prevenção, com foco em melhores práticas antes do paciente precisar utilizar os serviços hospitalares.

Para isso, a especialista apresenta os dados do primeiro Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, produzido por nós e pela Faculdade de Medicina da UFMG, que aponta a morte de 829 brasileiros por dia em decorrência de condições adquiridas nos hospitais – causadas por eventos adversos. 

Segundo ela, a sustentabilidade hospitalar está diretamente relacionada com a mitigação dessas falhas. Vale lembrar que outra questão que merece ser observada é o custo gerado por essas situações. O anuário projeta que, em 2016, os eventos adversos consumiram R$ 10,9 bilhões de recursos que poderiam ter sido melhor aplicados, apenas na saúde suplementar brasileira. 

Além disso, o artigo apresenta outra estatística alarmante. Segundo a advogada, nos últimos 10 anos, houve aumento de 1600% nos processos por erro médico. “Enquanto a saúde não for prioridade no país, a judicialização não irá diminuir”, aponta Caroline. Como já mostramos, esse é um ponto de enorme importância dentro dos sistemas de saúde. Em oposição à política pública de saúde, a decisão judicial é geralmente motivada pelo benefício individual, e, assim, perde-se de vista o bem-estar social. 

Tendo em vista, como aponta o artigo, que “os eventos adversos acontecem por falta de emprego de políticas de segurança do paciente”, da necessidade latente de melhor atuação para a padronização de procedimentos hospitalares e adoção de indicadores de qualidade e segurança do paciente realizaremos, no próximo dia 15 de agosto, o Seminário Internacional - Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. 

As inscrições para o evento são gratuitas, mas as vagas são limitadas! Conheça a programação completa e faça sua inscrição aqui.

Julho 2018
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Um de nossos anseios tem sido a adoção de uma política nacional de transparência de indicadores de qualidade e segurança do paciente em serviços de saúde. Nosso foco é incentivar a implementação de uma agenda nacional de transparência dos indicadores, de modo a não apenas mensurar o desempenho da prestação de serviços de saúde no Brasil, bem como estimular a troca de conhecimento e a aplicação de ações para a redução desse problema.

É com esse objetivo que preparamos um evento exclusivo para fomentar a discussão acerca do tema entre os diferentes agentes do setor. O Seminário Internacional "Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde" trará palestras exclusivas com especialistas do Brasil e do exterior para debater as diferentes ações e ferramentas para o avanço da qualidade assistencial no país.

Nosso evento vem em boa hora já que começam a surgir os primeiros movimentos de instituições hospitalares nacionais dispostas a divulgar seus indicadores de desempenho. Mesmo que no início, o movimento é encorajador, e o seminário deve fomentar ainda mais a discussão e a criação de mecanismos e indicadores de qualidade para a segurança da assistência ao paciente.

O Seminário Internacional - Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde acontecerá no dia 15 de agosto de 2018, das 8h30 às 17h, no Hotel Tivoli Mofarrej (Alameda Santos, 1.437 – Cerqueira César), em São Paulo. As inscrições são gratuitas, mas atenção: as vagas são limitadas!

Veja abaixo a programação do evento e faça sua inscrição aqui.

 

9h – Abertura

Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS

 

9h30 – Palestra 1: Avaliação do desempenho da qualidade na saúde brasileira – Apresentação dos Resultados do Anuário 2018 da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil

Renato Camargos Couto, Médico, Professor da Pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e Diretor do IAG Saúde 

 

10h15 – Coffee Break

10h35 – Palestra 2: O uso dos indicadores de qualidade nas operadoras de planos de saúde: A experiência do Grupo NotreDame Intermédica

Luiz Celso Dias Lopes, Diretor Técnico do Grupo NotreDame Intermédica

 

11h20 – Palestra 3: O uso dos indicadores de qualidade em hospitais: A experiência da Americas Serviços Médicos (UHG Brasil)

Dr. Dario Ferreira, Diretor da Americas Serviços Médicos

 

12h – Intervalo para almoço

13h30 – Palestra 4: A experiência do Reino Unido na disponibilização de informações para as escolhas dos pacientes no sistema privado de saúde

Andrew Vallance-Owen, Presidente do PHIN - Private Healthcare Information Network

 

14h15 – Perguntas, respostas e debates

Luiz Augusto Carneiro

Representante de Operadoras de Planos de Saúde

Representante de entidades empresariais

Representante da Roche Farmacêutica

 

14h45 – Palestra 5: Como as agendas de segurança do paciente e transparência transformam os hospitais dos EUA?

Jay Bhatt, Chief Medical Officer and President of the Health Research and Educational Trust (HRET) of the American Hospital Association (AHA)

 

15h30 – Perguntas, respostas e debates

Renato Camargos Couto

Representante de entidades médicas

Representante da Roche Farmacêutica

 

16h – Coffee Break

16h20 – Como mobilizar a implementação de agendas de transparência e qualidade em favor da segurança dos pacientes - Lançamento do Portal da Transparência na Saúde

Representante da Feluma / UFMG

Representante de entidades médicas

Representante da classe empresarial

Renato Camargos Couto

 

17h – Encerramento

Luiz Augusto Carneiro

Março 2018
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O envelhecimento populacional é, sem dúvida, um grande avanço das novas gerações e enorme mérito da medicina moderna. Esse fator tem gerado uma mudança demográfica em diferentes países e o Brasil tem conhecido os impactos dessa mudança e ampliado o debate sobre suas repercussões nos sistemas de saúde. Como mostramos aqui recentemente, é importante que esse assunto seja debatido pelos diferentes tomadores de decisão em saúde, com o objetivo de oferecer a melhor assistência para esta população ao mesmo tempo em que se busca o equilíbrio financeiro do setor.

Para se ter uma ideia, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimam que, em 2030, o Brasil contará com mais de 223 milhões de brasileiros, sendo 18,62% com 60 anos ou mais. O TD 57 – “Atualização das projeções para a saúde suplementar de gastos com saúde: envelhecimento populacional e os desafios para o sistema de saúde brasileiro”, publicado em 2016, já apontava para esta preocupação. O estudo estima que os gastos assistenciais podem chegar a R$ 396,4 bilhões ao ano até 2030, o que representa um avanço 268,4% em comparação a 2014. 

Devido à importância do tema e a necessidade de criar e debater ferramentas para o setor, o trabalho “Envelhecimento populacional e gastos com saúde: uma análise das transferências intergeracionais e intrageracionais na saúde suplementar brasileira” foi o 2º colocado no VII Prêmio IESS na categoria Economia. 

Fruto da pesquisa de Mestrado de Samara Lauar Santos na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o trabalho analisou as transferências intergeracionais (entre indivíduos de diferentes grupos de idade) e intrageracionais (entre indivíduos de um mesmo grupo de idade) na saúde suplementar brasileira. A análise compreendeu uma amostra de 11 operadoras de planos de saúde com aproximadamente 780 mil beneficiários no ano de 2015.

Com importante avanço no debate sobre o tema, a pesquisa traz diferentes apontamentos, como, por exemplo, que os limites impostos de variação dos preços dos planos não estão adequados às mudanças no padrão da população com o maior envelhecimento. Nesse sentido, a regulação do setor deve ser revista e atualizada para a novo perfil demográfico do país. 

Outras questões apontadas na pesquisa tratam da necessidade de melhor gestão das despesas assistenciais, mudanças no modelo de pagamento – que gera desperdícios e excesso de procedimentos -, além da melhor avaliação de custo-efetividade na incorporação de novas tecnologias.

O trabalho vencedor está disponível na íntegra aqui. Confira.