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Agosto 2020
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Celebrada entre os dias 1º e 7 de agosto, a Semana Mundial do Aleitamento Materno é uma campanha global com ações de conscientização em 120 países e 14 idiomas. Em 2020, o tema central é “Apoie o aleitamento materno para um planeta mais saudável”, chamando a atenção para a relação entre amamentação, meio ambiente e mudanças climáticas.

Para celebrar a data, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) elaborou uma série de ações que vão desde a criação de um hotsite especial até a elaboração de um Guia Prático de Aleitamento Materno, passando pela realização de lives e podcasts.

Temas como o aleitamento materno, o aconselhamento e cuidados em meio à pandemia serão debatidos ao longo de todo o mês de agosto com transmissão ao vivo no site da entidade: www.sbp.com.br/lives.

E nem a Covid-19 deve interromper a amamentação. Mesmo nesse momento, a orientação dos especialistas é manter o aleitamento mesmo que a mãe teste positivo para o novo Coronavírus. Isso porque a leite materno transfere anticorpos da mãe para a criança.

 

Claro que todos os cuidados devem ser reforçados nesse momento.  Como mostramos aqui, as grávidas e puérperas vêm sofrendo mais com o impacto da pandemia do novo Coronavírus no Brasil. Um levantamento nacional mostrou que o País concentra 77% das mortes nesse grupo quando comparado com o restante do mundo, o que equivale a 124 mulheres. Ou seja, morreram mais mulheres grávidas ou no pós-parto em função da Covid-19 no Brasil do que em todos os outros países somados.

O leite materno é o alimento mais completo para o bebê, que deve ser dado de forma exclusiva pelo menos, nos seis primeiros meses de vida. Além de conter todos os nutrientes de que ele precisa, amamentar contribui para fortalecer o vínculo entre a mãe e filho.

Junho 2020
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As pessoas com 60 anos ou mais são as mais vulneráveis ao Coronavírus, como mostra a experiência internacional. A faixa etária é também a que mais cresce entre os beneficiários de planos de saúde. De acordo com o Panorama dos idosos beneficiários de planos de saúde pelo Brasil, que acabamos de publicar, este grupo que já representa 15% do total de beneficiários da saúde suplementar, ou pouco mais de 6,6 milhões. Além disso, é o único que avançou em todo o período pós-crise, desde 2014.

De acordo com o levantamento, a maior parte destes idosos se concentra em São Paulo e no Rio de Janeiro. Estados que registram mais casos confirmados de COVID-19 no País. No total, São Paulo tem 2,5 milhões de beneficiários com 60 anos ou mais e o Rio de Janeiro, 1 milhão. Na sequência, aparecem: Minas Gerais (718,8 mil); Rio Grande do Sul (407,6 mil); Paraná (378,4 mil); e, Bahia (187,5 mil).

Por outro lado, Roraima é a Unidade da Federação com menos beneficiários nesta faixa etária: apenas 3,1 mil. Acre (6,4 mil), Amapá (7,4 mil), Tocantins (8,1 mil) e Rondônia (18,8 mil) completam a lista dos cinco estados com menos idosos nas carteiras das Operadoras de Planos de Saúde (OPS).

No total, há 1,9 milhão de beneficiários com idade entre 60 anos e 64 anos; 1,5 milhão de 65 anos a 69 anos; 1,1 milhão de 70 anos até 74 anos; 821,6 mil na faixa de 75 anos a 79 anos; e, 1,2 milhão com 80 anos ou mais. Sendo que, nos 12 meses encerrados em janeiro de 2020, o total de beneficiários com idade de 65 anos até 69 anos foi o que mais cresceu: foram 34,5 mil novos vínculos. O grupo foi seguido de perto pelos beneficiários que tem de 70 anos até 74 anos, que registrou 33,9 mil novos contratos; e por aqueles com 80 anos ou mais, grupo que firmou 30,9 mil vínculos no período.

De modo geral, o Panorama revela que a maior parte dos idosos é do sexo feminino (59,5%), tem entre 60 anos e 69 anos (52,3%) e mora na região sudeste do País (65,7%).

Fora isso, o trabalho também destaca que a prevalência de multimorbidade, isto é, presença de uma ou mais doenças crônicas, é maior nesta população. O que a torna especialmente vulnerável ao vírus, reforçando a necessidade de seguir as orientações já amplamente divulgadas e manter o isolamento para minimizar a probabilidade de contágio.

Junho 2020
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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que pessoas idosas e pacientes com condições de saúde pré-existentes (como doenças cardíacas, doenças pulmonares, pressão alta e outros) parecem desenvolver versões mais graves da doença causada pelo novo Coronavírus, a Covid-19.

Assim, em um esforço de auxiliar o sistema de saúde na construção de conhecimento durante a pandemia, publicamos o Estudo Especial “O novo Coronavírus no Brasil e fatores de risco em beneficiários de planos de saúde”. A pesquisa busca utilizar as estatísticas nacionais divulgadas acerca do número de óbitos e infectados, apontar a prevalência encontrada em inquéritos de saúde mais recentes disponíveis e estimar a quantidade de beneficiários com risco para a doença em todo o País.

No período analisado, mais da metade, 54,4%, dos óbitos foram de homens, 69% de pessoas acima dos 60 anos de idade e 64% apresentaram pelo menos um dos fatores de risco da doença (cardiopatias, obesidade, imunodepressão, doença neurológica, doença renal, pneumopatia, diabetes e asma).

De acordo com os microdados extraídos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), inquérito de saúde mais recente disponível, entre os beneficiários de planos de saúde, 23,3% receberam de um médico o diagnóstico de que eram portadores de hipertensão arterial (pressão alta), 18,8% estavam obesos, 7,0% com diabetes, 5,0% com asma (ou bronquite asmática), 2,0% com doença no pulmão ou DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), 1,6% com insuficiência renal crônica e 1,2% com AVC ou Derrame.

Com o cruzamento dessas informações com os números aferidos pela Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), estima-se que haja cerca de 11 milhões de beneficiários com hipertensão, 8,8 milhões com obesidade, 3,3 milhões com diabetes, 2,4 milhões com asma, 938,6 mil com doença no pulmão, 753,9 mil com insuficiência renal crônica e 571,0 mil com AVC ou derrame.

No entanto, o número de beneficiários no grupo de risco é muito menor do que a soma desses números pois muitos têm mais de uma dessas doenças. A pessoa pode ser, simultaneamente, obesa, diabética e hipertensa, por exemplo. A simples soma do número de pessoas com cada uma dessas condições acarreta uma tripla contagem.

Lembramos, no entanto, que os números valem para os cerca de 47 milhões de vidas que contam com a saúde suplementar. Ou seja, entre os mais de 210 milhões de brasileiros o número é muito maior.

O estudo ressalta que essas estimativas do número de beneficiários com fatores de risco em fevereiro de 2020 são baseadas nas prevalências apontadas em anos anteriores, estando, portanto, sujeitas a variações nos percentuais. No entanto, são os dados mais recentes disponíveis.

Acesse o Estudo Especial na íntegra.

Continuaremos apresentando os dados nos próximos dias. Não perca.

Junho 2020
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Devido à situação inédita que estamos vivendo, muitos serviços tiveram sua lógica repensada em todos os setores. Desde janeiro desse ano, o Ministério da Economia substituiu o uso do Sistema do Caged pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para parte das empresas. Os dados do emprego formal no País ficam por conta do Novo Caged, que é composto por informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.

A Secretaria de Trabalho também deixou de divulgar o emprego por classe CNAE e adotou a classificação utilizada pelo IBGE em suas pesquisas, agrupando em cinco categorias: Comércio, Serviços, Indústria Geral, Construção Civil e Agricultura. Até o momento, isso impossibilita a extração dos dados da cadeia privada da saúde como divulgamos nos últimos anos. 

Portanto, na nova versão do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, a análise do setor privado se restringe aos grupamentos de setores econômicos disponíveis no Novo Caged. As mudanças não impactaram o setor público.

No mês de abril, todos os segmentos econômicos apresentaram saldos negativos. A maior queda foi registrada no de Serviços, com redução de 362 mil vagas formais. Nessa nova metodologia, o setor de saúde privado está contido dentro de um conjunto maior chamado “Saúde humana e serviços sociais”. Nesta categoria, o saldo foi de 2.369 vagas a menos.

O boletim mostra que em abril deste ano havia 436,3 mil pessoas empregadas nos municípios analisados, um crescimento de 23,1% no período de 3 meses. A maior variação ocorreu nos municípios analisados da região Sul, com um crescimento de 54,1%. Na região Norte se observou o menor crescimento, com 7,0%.

Já na análise dos Estados, 353,5 mil era o número de trabalhadores com empregos formais no setor de saúde pública, queda de 0,6% quando comparado a janeiro deste ano. A maior queda foi na região Nordeste, com 4,8% no período de três meses. Mesmo com a redução, a região continua sendo a de maior número de funcionários estaduais na saúde, com 109,2 mil, embora o Sudeste seja mais populoso. A região com maior crescimento foi a Centro-Oeste, com 1,7%, seguida do Sudeste, com 1,5% a mais na comparação trimestral. 

No âmbito federal, o número de empregados na saúde foi de 240,3 mil em abril de 2020, apresentando uma redução de 0,8% em relação a janeiro deste ano. As regiões Sul e Norte foram as únicas que apresentaram crescimento no emprego público federal em saúde nesse período, com 5,8% e 2,4%, respectivamente.

Vale lembrar que os empregos em saúde nesse período podem estar subestimados, já que Estados e municípios têm recorrido à contratação de entidades privadas para gestão de serviços públicos de saúde como de hospitais de campanha, por exemplo. Além disso, o nosso levantamento conta dados de 200 municípios, cuja população representa 52,4% da população nacional. 

A nova edição do boletim ainda mostra que houve queda no emprego como um todo em todas as regiões. Sudeste e Sul apresentaram as maiores reduções, com destaque negativo para os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. 

Veja mais no gráfico abaixo e acesse aqui a íntegra da publicação

Traremos mais dados do emprego no Brasil nos próximos dias. Não perca.

 

 

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Junho 2020
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“Teremos o custo Covid e o custo ‘não Covid’”, disparou José Cechin, nosso superintendente em live realizada pela Central Nacional Unimed na última semana. “Poderemos ter um aumento do número de beneficiários, em função do desejo das pessoas por terem plano de saúde no momento de pandemia, desejo esse aumentado em razão das promessas do  legislativo de poder usar imediatamente sem carência e mesmo estando inadimplente. Ou ainda, a redução do número de beneficiários como resultado do desemprego, quebra de empresas e perda de renda. O balanço final ainda é incerto”, apontou durante o debate.

Mais do que isso, Cechin estima que para o futuro próximo haverá aumentos nas despesas da saúde suplementar, quando os efeitos da Covid-19 irão se somar à inevitável realização de procedimentos eletivos, postergados em função do acúmulo de pacientes infectados pelo Coronavírus.

As falas de José Cechin fazem coro com as de Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde. Segundo ela, ao congelar prestações, suspender reajustes ou permitir a inadimplência, essas iniciativas comprometem não apenas o setor, mas todo o segmento. “A inadimplência na saúde suplementar é mais perigosa do que em qualquer setor. Compromete a liquidez do sistema, as relações contratuais e pode levar à insolvência de várias empresas. E vai se refletir na assistência às pessoas”, comentou.

Também participaram da live Alexandre Ruschi, presidente da Central Nacional Unimed e Pedro Godoy Bueno, presidente do Grupo Dasa, com mediação de Rodrigo Guerra, também da CNU.

Vale lembrar, como já apontamos em diferentes momentos, que o enfraquecimento do sistema suplementar afeta também o Sistema Único de Saúde (SUS). A última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostrou que pouco mais de 47 milhões de brasileiros contam com planos de saúde privados. Eventuais problemas com operadoras de planos de saúde – em especial as menores e mais vulneráveis – podem significar uma migração de beneficiários para o sistema público, ampliando os conhecidos gargalos do SUS.

O PL 1.542/2020, por exemplo, aprovado recentemente no Senado, impôs congelamento no valor das prestações por 120 dias. Vale lembrar, no entanto, que as operadoras ligadas à FenaSaúde já haviam suspendido todos os reajustes de contratos de planos individuais, coletivos por adesão e empresariais até 29 vidas por 90 dias, até 31 de julho, por iniciativa própria.

Ainda repercutindo o tema, Luiz Felipe Conde, avaliador na categoria Direto do Prêmio IESS, publicou, em conjunto com Nathalia Victorino de Mattos, um artigo que trata da Lei Estadual do Rio de Janeiro 8.811/2020, que autoriza o Poder Executivo a dispor sobre a vedação da suspensão e/ou cancelamento dos planos de saúde por falta de pagamento durante a vigência do plano de contingência do novo Coronavírus.

Você pode conferir aqui a íntegra da Live “Saúde Suplementar pós-Covid 19: o que deve mudar”.

Junho 2020
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Como os Estados têm administrado as equipes de saúde durante a pandemia? Quais os desafios de se mobilizar estruturas e mão de obra com agilidade diante do atual cenário?  Há possibilidade de integração dos sistemas público e privado? Como superar as dificuldades de financiamento para contratação e adequação da estrutura? Debatemos esses e outros temas no webinar gratuito “Emprego e Gestão de Profissionais da Saúde em Tempos de Pandemia”.

Com mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS, o debate contou com a participação de Alberto Beltrame, secretário de Estado de Saúde Pública do Pará e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); Prof. Dr. Gonzalo Vecina Neto, médico e professor da faculdade de saúde pública da USP e da FGV; Rosana Cristina Garcia, diretora da Escola Municipal de Saúde de São Paulo; e Ricardo Burgos, vice-presidente de Capital Humano do UnitedHealth Group Brasil.

“Temos um enorme desafio pela frente, seja na gestão das instituições ou ainda dos profissionais de saúde, que estão na linha de frente dessa luta contra o Coronavírus. Diante dessa nova realidade, é natural que apareça uma série de dúvidas. O importante é gerar conhecimento e fomentar a discussão no setor. O que temos feito em nossos eventos e webinars”, comentou Cechin.

Durante o encontro, pudemos conhecer um pouco mais como as diferentes áreas estão lidando com a pandemia. “Os hospitais de campanha são integrados tanto com a atenção básica quanto com as unidades da autarquia municipal por meio de fluxos, protocolos e pela regulação do município”, apontou Rosana Cristina.

Ricardo Burgos apontou alguns dos problemas vivenciados pelas instituições. “Aqui, não tivemos alteração de jornada, impostos, rendimentos dos colaboradores. Mas a experiência do setor mostrou que há instituições com baixa taxa de utilização, em função do cancelamento de cirurgias eletivas, exames, procedimentos e até o medo de pacientes em frequentarem os hospitais. Agora os hospitais terão o desafio de equilibrar gastos ao mesmo tempo em que criam mecanismos para evitar a propagação do vírus”, comentou.

O desafio do financiamento não é exclusividade nacional e impacta tanto o setor privado, quanto público, como bem reforçou Vecina Neto. “O SUS tem conseguido segurar as pontas na pandemia. Claro que tem regiões mais afetadas, como que vemos no Norte do País. Muita coisa terá de ser revisitada. A Europa, por exemplo, sentiu fortemente o resultado do desfinanciamento dos sistemas de saúde”.

Aqui no Brasil as restrições fiscais do setor público levaram o Governo a estabelecer por Emenda Constitucional, a restrições aos seus gastos, reajustando-os por 20 anos apenas pela inflação. Assim, para que se possa destinar maior volume de recursos para a saúde será necessário reduzir outros gastos.  “E a mesma coisa aqui. De 2016 e para cá, o SUS perdeu 20 bilhões de reais. A emenda constitucional 95, que congela os gastos públicos por 20 anos, fará com o Brasil tenha a maior e pior desigualdade social do mundo”, completa Vecina.

Como tem ficado cada vez mais claro para as diferentes áreas e não só a saúde, haverá profundas mudanças após esse momento de pandemia. Beltrame reforçou que o uso da telessaúde é um que veio para ficar. “Estamos atuando fortemente com nessa área, conectados com centros tecnológicos e de saúde do País. Abre-se, nesse momento, um novo horizonte da telemedicina e uma nova forma de trabalho aos profissionais e instituições”, analisa.

Veja abaixo o webinar na íntegra e fique ligado nos próximos.

 

Junho 2020
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Seguimos com nossa série de webinars para apresentar e debater importantes pautas do setor de saúde. Logo mais teremos a edição com o tema “Telessaúde: a nova era da medicina e do cuidado”.

A ideia do debate é trazer importantes informações sobre como a Telemedicina pode contribuir com esse cenário de pandemia pelo novo Coronavírus e depois dele.

 Para tanto, contaremos com a mediação de nosso superintendente executivo, José Cechin, e a participação de renomados especialistas: Dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa de telemedicina da Universidade de São Paulo (USP); a Dra. Layla Almeida, infectologista que faz parte da equipe de médicos especialistas da plataforma de Telemedicina Conexa Saúde; e Dr. Antonio da Silva Bastos Neto, diretor-executivo médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Ainda dá tempo de se inscrever

Já se inscreveu? Então mande suas dúvidas em nosso WhatsApp que incluiremos no debate: (11) 93352-3355.

Se preferir, veja no vídeo abaixo a partir das 16h. Até lá!

 

Junho 2020
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Em meio à luta contra o Coronavírus, o setor de saúde nacional passou a contar com um reforço: a regulamentação da telemedicina durante a pandemia. O Conselho Federal de Medicina reconheceu o uso dos telesserviços de forma excepcional no momento. E, logo depois, foi a vez do Ministério da Saúde publicar uma portaria regulamentando a orientação médica via internet. Dado a importância atual desse assunto, iremos realizar o webinar “Telessaúde – A nova era da medicina e do cuidado” na próxima semana. Anote em sua agenda: dia 18 de junho, às 16h.

Para isso, convidamos renomados especialistas sobre o tema no País. Dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa de telemedicina da Universidade de São Paulo (USP). Sócio Fundador do Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde (CBTms), em 2002, é médico formado pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) em 1985, com doutorado em Informática Médica em 2000 e Livre Docência em Telemedicina 2003. Também contaremos com a participação da Dra. Layla Almeida, infectologista que faz parte da equipe de médicos especialistas da plataforma de Telemedicina Conexa Saúde.

 

Quais as possibilidades e potenciais ganhos clínicos e econômicos da utilização de novas tecnologias para a telemedicina e teleconsultas? Qual o estágio atual de aplicação desses potenciais no Brasil? Quais as barreiras e entraves a superar para sair do ponto atual e atingir todo o potencial das novas tecnologias em saúde?

Esse e outros temas serão tratados na próxima semana. Faça sua inscrição agora e participe.

Para já ir aquecendo e entender um pouco mais sobre o assunto, seu potencial para estender o atendimento assistencial para zonas mais afastadas dos grandes centros urbanos e transformar as relações de pacientes com os serviços de saúde, acesse o nosso TD 74 – “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos”  –, já comentado aqui.

Você também pode assistir a aula do prof. Chao em nosso Seminário Transformação Digital na Saúde. Na ocasião, ele destacou que o atendimento à distância, por meio de novas tecnologias, não representa uma perda na qualidade da atenção, mas o oposto. Para ele, o uso da Telemedicina não desumaniza a atenção, o que está diretamente relacionada com a formação do profissional.

 

Junho 2020
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O Brasil já ultrapassou a marca de meio milhão de casos de Covid-19, segundo os últimos números do Ministério da Saúde. Agora, o País só fica atrás dos Estados Unidos no número de infectados pelo novo Coronavírus. Conforme as análises mostram, os pacientes mais vulneráveis são aqueles com 60 anos ou mais, grupo que corresponde a 14% do total de beneficiários da saúde suplementar, ou pouco mais de 6,6 milhões, conforme mostra o “Panorama dos idosos beneficiários de planos de saúde no Brasil”, que acabamos de publicar.

A publicação aponta que desde março de 2000, início da base de dados, o número de idosos nos planos de saúde duplicou, passando de 3,3 milhões para 6,6 milhões em março de 2020. Ao analisar por modalidade, as Cooperativas Médicas e as Medicinas de Grupo mais do que dobraram o número de vínculos de pessoas com 60 anos ou mais no período analisado. Na mesma comparação, essa população também quintuplicou entre os planos empresariais e a quantidade de vínculos de indivíduos com 80 anos ou mais triplicou e aqueles de 75 a 79 anos duplicou.

O Panorama também identificou que em março de 2020, 52% dos idosos estavam na faixa etária de 60 a 69 anos, 60% são do sexo feminino, 63% contam com planos coletivos, a maior fatia está nas Cooperativas Médicas e Medicinas de Grupo, com 73% do total.

Os números mostram, claramente, uma significativa mudança na composição etária dos planos de saúde, reflexo de alterações da sociedade. Para se ter ideia, entre os planos da modalidade do tipo autogestão, com beneficiários normalmente mais idosos, o índice de envelhecimento cresceu de forma acelerada a cada ano e atingiu 163,4% em março de 2020. Esse índice é a relação entre o número de idosos (60 ou mais anos de idade) e o número de jovens (menores de 15 anos), vezes 100, ou seja, valores elevados indicam que a transição demográfica está em estágio avançado.

Além de apresentar os dados por região e modalidade de contratação, o “Panorama dos idosos beneficiários de planos de saúde no Brasil” também traz a evolução do número de vinculados aos planos médico-hospitalares, distribuição percentual por faixa etária, índice de envelhecimento, razão de dependência, adesões, cancelamentos e migração entre março de 2000 e o mesmo mês em 2020.

O atual momento ressalta a importância desta publicação pelo cenário inédito no Brasil com a presença do novo Coronavírus (Covid-19). Entre os óbitos confirmados pela doença no País, 69% tinham mais de 60 anos – sendo maior nas pessoas com mais de 80 anos e de 70 a 79 anos.

Veja aqui a publicação na íntegra. Seguiremos apresentando novos detalhes nos próximos dias. Continue acompanhando.

Junho 2020
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É cada vez mais claro que a pandemia do novo Coronavírus trouxe uma série de mudanças em diferentes aspectos da rotina, relações pessoais, de trabalho, entre outras. Mais do que isso, tem gerado diferentes debates sobre e questionamentos: como será o futuro pós pandemia? E a interação social e a ocupação física dos espaços? Muitas mudanças vieram para ficar e outras ainda são temporárias em função do atual cenário.

Outro grande debate diz respeito à saúde mental. Um grupo de pacientes diretamente impactado em um contexto como o de hoje é o de pessoas com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), com o aumento da ansiedade, a obsessão por não se contaminar e o que isso pode desencadear.

Isso motivou a formação de um grupo de trabalho sobre o TOC em tempos de pandemia, com 33 especialistas de 12 países: Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Israel, Itália, México, Portugal, Reino Unido, África do Sul e Suíça. Os profissionais que integram o grupo são membros do International College of Obsessive Compulsive Spectrum Disorders (ICOCS) e Obsessive-Compulsive Research Network (OCRN) do European College of Neuropsychopharmacology.

O que gerou a publicação de um material com o objetivo de oferecer orientações para os médicos sobre a melhor maneira de lidar com esse desafio. Vale lembrar, por exemplo, que indivíduos com TOC podem ser altamente preocupados com a possibilidade de entrar em contato com uma doença, o que os leva a não tocar em certas superfícies, diminuir o contato social e/ou passar horas lavando ou desinfetando as mãos.

“Para os pacientes com obsessão por contaminação, o momento que estamos vivendo representa um aumento importante do risco de agravamento dos sintomas do TOC”, apontou Dr. Antônio Geraldo da Silva, médico psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Em entrevista ao Medscape, o psiquiatra Dr. Leonardo Fontenelle, único brasileiro membro do grupo de especialistas, apontou que o estímulo da adoção de novos comportamentos de limpeza criou-se uma zona cinzenta entre o normal e o patológico. Ele é professor-adjunto do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e filiado ao Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). “Normalmente, o diagnóstico de transtorno obsessivo-compulsivo com obsessão por contaminação e compulsão por limpeza não é difícil. São considerados o tempo dedicado aos sintomas, o nível de interferência desses sintomas na vida do indivíduo e o estresse associado”, disse.

Veja a publicação aqui.

Se você está concluindo um artigo científico que vai apresentar até 31 de agosto, aproveite que o X Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar está com inscrições abertas, confira o regulamento aqui e participe.