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Setembro 2021
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O monitoramento constante dos indicadores de saúde mental da população é indispensável para compreender as necessidades e orientar a criação de ações, programas e políticas eficientes de tratamento e prevenção de quadros de depressão e outros transtornos que afetam o bem-estar. Principalmente porque o Brasil tem figurado entre os países com maior índice de depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Sendo assim, o tema demanda uma avaliação cautelosa por parte dos profissionais do setor. O número de diagnósticos de depressão em beneficiários de planos de saúde cresceu quatro pontos percentuais entre 2013 e 2019, saltando de 8,6% para 12,7%, valor que representa mais de 5,5 milhões de pessoas.

Os dados estão no “Texto para Discussão 84 – Depressão em beneficiários de planos de saúde e fatores de risco associados”, documento do IESS produzido com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2019 e divulgada em 2020. Na opinião de José Cechin, superintendente executivo do IESS, o aumento do número de diagnósticos depressivos no período é preocupante. “Essa evolução impõe em todo setor a necessidade de avaliar os fatores que levam a quadros depressivos e, com isso, planejar estratégias de prevenção. É preciso individualizar o tratamento para buscar soluções mais personalizadas, uma vez que são quadros em que diversos fatores podem influenciar. Campanhas como o Setembro Amarelo, que chama a atenção para a importância da saúde mental, nos ajudam a reforçar esses cuidados”.

O estudo identificou algumas particularidades de acordo com o perfil dos pacientes. As maiores prevalências de depressão em beneficiários foram encontradas em mulheres (17,2%); os homens tiveram índice menor: 6,6%. No recorte por idade, a faixa etária mais atingida foi entre 60 e 69 anos (15,9%) e a menor entre 18 e 29 anos (8,0%).

Vale destacar que estudo analisou também como os hábitos e estilo de vida podem influenciar o diagnóstico de depressão. Com relação à alimentação, houve maior índice da doença entre os beneficiários que comem doces (14,3%), bebem refrigerante (13,1%) ou não consomem regularmente frutas e verduras (12,5%). Outros fatores de destaque para a prevalência de quadros depressivos foram assistir seis ou mais horas de TV por dia (19%), tabagismo (16,9%) e não praticar exercícios físicos (14,6%).

Dados da OMS mostram que a depressão é o transtorno mental mais comum e afeta mais de 264 milhões de pessoas ao redor do globo. Essa condição pode comprometer profundamente o bem-estar e a qualidade de vida, prejudicando aspectos da vida como relacionamentos com familiares e amigos, bem como a produtividade no trabalho.

Dezembro 2021
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Em 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que a depressão seria a doença mais incapacitante do mundo em 2020. Apesar do dado alarmante, nos últimos anos, esse transtorno mental passou a receber mais atenção, inclusive entre as empresas – conforme o Webinar IESS apontou recentemente. Além disso, entre os beneficiários de planos de saúde, características ligadas ao mercado de trabalho mostram associação com a maior prevalência de depressão, segundo levantamento do IESS.

Dados levantados pelo “Texto para Discussão nº 84”, apontaram índices mais elevados entre os beneficiários que estão fora da força de trabalho (15,8%). Além disso, a taxa também é maior entre aqueles que não têm carteira assinada (12,5%) em comparação aos trabalhadores formais. Por fim, houve mais diagnósticos de depressão entre os beneficiários que estão empregados nas esferas públicas (15,4%) em comparação ao setor privado (8,9%).

Inclusive, O TD 84 mostrou que, entre os beneficiários de planos de saúde, o número de diagnósticos saltou 8,6% para 12,7%, valor que representa mais de 5,5 milhões de pessoas – relembre. Além disso, de acordo com uma pesquisa realizada em 11 países pela Universidade de São Paulo (USP) , durante a pandemia de Covid-19, o Brasil liderou os casos de ansiedade (63%) e depressão (59%), à frente de países como Irlanda e Estados Unidos.

Os números são um alerta para o sistema de saúde suplementar e demonstram a necessidade da ampliação de programas e estratégias de atenção necessária à saúde mental dos beneficiários. O papel de gestores e empresas também é essencial para uma atuação conjunta de combate a esse transtorno mental. Para mais detalhes do TD 84, clique aqui.

Depressão cresce entre beneficiários de planos de saúde

Nome Ana Sobrenome Borges
Submitted by aborges on
Depressão cresce entre beneficiários de planos de saúde

O monitoramento constante dos indicadores de saúde mental da população é indispensável para compreender as necessidades e orientar a criação de ações, programas e políticas eficientes de tratamento e prevenção de quadros de depressão e outros transtornos que afetam o bem-estar. Principalmente porque o Brasil tem figurado entre os países com maior índice de depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Sendo assim, o tema demanda uma avaliação cautelosa por parte dos profissionais do setor.

Tags IESS Depressão Saúde Suplementar
Novembro 2020
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A atual pandemia de Covid-19 tem sido estressante para boa parte da população e as sensações de medo e ansiedade podem ser ainda piores para quem está em isolamento. O anúncio dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de que estávamos diante de uma pandemia do novo Coronavírus gerou uma série de mudanças no funcionamento da sociedade: pessoas em quarentena, preocupados por não poderem ficar em casa, funcionários trabalhando em home office, escolas, universidades e comércios fechados.

Diante do atual cenário, para além da saúde física, é necessário dar-se uma atenção especial também para a saúde mental, que pode sofrer com crises de ansiedade e picos de estresse, o que, consequentemente, pode afetar também o sistema imunológico.

Mas afinal, como cuidar da saúde mental de cada indivíduo após meses de afastamento social, medos e perdas? Quais são os efeitos já identificados na esfera mental e do comportamento das pessoas provocados pela pandemia? E no futuro? De que maneira pessoas, empresas e saúde suplementar devem considerar a saúde mental dentro de uma estratégia de cuidados coordenados de saúde?

Preocupado com esse tema sensível, reunimos um time de especialistas para falar o Webinar IESS “Além da mente - Atenção e cuidado com a saúde mental durante e pós-pandemia”, que acontece nesta quinta-feira (05), às 16h.

Com mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS, conta com a participação de Geórgia Antony, consultora do SESI/CNI, Katia Weber, Gerente de Gestão de Saúde Populacional da SulAmérica, e Eduardo Tancredi, CMO da eCare Group.

Veja aqui os detalhes e saiba como participar - https://www.iess.org.br/eventos

Setembro 2019
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A dieta alimentar pode estar ligada à depressão? De acordo com uma nova pesquisa conduzida na Universidade do Alabama, sim. Mas antes de entrarmos no assunto, um lembrete muito importante: 

Você já se inscreveu no IX Prêmio IESS? Faltam menos de 60 horas para acabar o prazo, mas ainda há tempo! Confira o regulamento completo e ajude a aprimorar a saúde suplementar no Brasil.  

De volta para o nosso tema de hoje: como já apontamos aqui no blog, a incidência de doenças mentais está crescendo no mundo todo, ou talvez seja o nosso entendimento sobre essas doenças e nossa capacidade de detectá-las que esteja avançando. Talvez seja uma soma de todos os fatores. O fato é que a depressão e a ansiedade geram, atualmente, US$ 1 bilhão em perda de produtividade por ano à economia global e o montante tende a avançar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão deve se tornar a segunda doença mais incapacitante no mundo já em 2020, ficando atrás apenas de problemas cardiovasculares. 

Por isso, pesquisas como esta, da Universidade de Alabama, são fundamentais. De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo estudo, altas concentrações de sódio no sangue, advindas do consumo de fast-food e alimentos ultraprocessados, podem levar a uma tendência maior à depressão. Em contrapartida, pessoas que ingerem mais potássio, normalmente encontrado em verduras e legumes, têm uma chance menor de desenvolver a doença. 

Os pesquisadores alertam, entretanto, que os resultados do estudo ainda não são conclusivos e indicam principalmente uma alta chance de o desenvolvimento ou não da doença estar relacionado ao nível de sódio, sem uma relação de causa e efeito estabelecida. Para avançar nesse sentido, ainda é necessário expandir a pesquisa que analisou apenas 84 pessoas. 

Há, contudo, outros estudos que indicam resultados semelhantes. O trabalho “Fast-food and commercial baked goods consumption and the risk of depression”, por exemplo, acompanhou quase 9 mil pessoas ao longo de seis anos e constatou que pessoas que consomem mais alimentos processados têm um risco 48% de apresentar depressão. 

Resultados que reforçam nossa percepção de que as Operadoras de Planos de Saúde, as empresas e a sociedade de modo geral precisam pensar em campanhas de Promoção de Saúde com foco em uma alimentação mais saudável. Um bom início seria dar mais atenção para o Guia Alimentar para a População Brasileira, que já comentamos aqui no Blog.