Em função do delicado momento que passamos, algumas relações e atuações do setor também se modificaram. O isolamento social imposto pela pandemia do Coronavírus fez com que as relações ficassem, de certo modo, “mais digitais”. O setor de saúde suplementar, portanto, não foi exceção. Com isso, uma série de novos conteúdos e discussões estão disponíveis online.
Nós, por exemplo, lançamos nossa série de webinars para falar sobre diferentes temas importantes do setor. E outras instituições também fizeram o mesmo. A Central Nacional Unimed (CNU), por exemplo, tem promovido discussões sobre diversos assuntos que envolvem a pandemia de COVID-19 e seu impacto no presente e futuro.
Na última quinta-feira (04), a CNU reuniu especialistas para discutir o que deve mudar no setor de Saúde Suplementar no "novo normal", pós-Covid-19. E fomos convidados para debater quais devem ser os impactos da pandemia na área e quais adaptações devem ser feitas a partir da discussão de protocolos e mecanismos.
Com participação de José Cechin, nosso superintendente executivo, o debate “Saúde Suplementar pós COVID-19” contou também com Pedro Bueno, presidente da Dasa, ímpar e GSC; Vera Valente, diretora executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e Alexandre Ruschi, presidente da Central Nacional Unimed.
“Nesse momento delicado que passamos, estamos buscando auxiliar o setor com a construção de conhecimento. Sabendo que o Coronavírus é mais prejudicial para a saúde de idosos e portadores de algumas doenças, buscamos fazer uma estimativa da quantidade dessas pessoas com fatores de risco e sua distribuição regional, por exemplo”, comentou José Cechin nesse rico debate, tendo adiantado que em breve o IESS divulgará um estudo sobre o tema. “Não se revolverá a crise econômica sem antes resolver a crise de saúde instaurada nesse momento”, completou.
Quanto ao futuro do número de beneficiários, ponderou que a tendência resultará de dois efeitos que atuam em direção oposta: de um lado, aumentando o número de beneficiários, em função do desejo das pessoas por terem plano de saúde, exacerbado pela pandemia e pelas expectativas de terem o direito ao uso sem o necessário cumprimento do período de carência e do dever de manter as contribuições em dia. De outro, a redução do número de beneficiários, a quebra de empresas, o desemprego e a perda de renda. Ainda é incerto qual prevalecerá.
Um dos pontos conversados foi sobre a Telemedicina. “Ela não será exercida com impessoalidade por parte dos médicos. É impossível. Mas a classe médica precisa reconhecer que ela passou a ser uma forma de se praticar a medicina, que, já tardia, foi no entanto precipitada distanciamento social e de mudança das relações sociais”, disse Alexandre Ruschi.
Seguiremos acompanhando os debates do setor e criando conhecimento para seu avanço. Veja a live na íntegra.
Para quem ainda não viu, há duas semanas iniciamos com sucesso nossa série de webinars para tratar de diferentes temas importantes ao setor de saúde suplementar e auxiliar o segmento na criação e estruturação de conhecimento e bases sólidas para seu crescimento e desenvolvimento.
Nosso primeiro encontro tratou do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar com a participação dos avaliadores dos trabalhos. Além de pontuar diferentes aspectos da premiação, falamos também sobre como essas pesquisas mostram, ao longo dessa década de existência, uma radiografia do segmento de saúde suplementar brasileiro.
Continuamos nossa série de encontros com o exclusivo webinar com o tema “Emprego e Gestão de Profissionais da Saúde em Tempos de Pandemia” que irá apresentar e debater os diferentes desafios de gestão diante desse cenário que estamos vivenciando.
Para tanto, contaremos com a mediação de nosso superintendente executivo, José Cechin, e a participação de Alberto Beltrame, secretário de Estado de Saúde Pública do Pará e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); Prof. Dr. Gonzalo Vecina Neto, médico e professor da faculdade de saúde pública da USP e da FGV; Rosana Cristina Garcia, diretora da Escola Municipal de Saúde de São Paulo; e Ricardo Burgos, vice-presidente de Capital Humano do UnitedHealth Group Brasil
Ainda dá tempo de se inscrever.
Já se inscreveu? Então mande suas dúvidas em nosso WhatsApp que incluiremos no debate: (11) 93352-3355.
Se preferir, veja no vídeo abaixo a partir das 16h. Até lá!
No último mês, o Estádio Municipal do Pacaembu completou oito décadas da sua abertura ao público na Praça Charles Miller, na cidade de São Paulo. Importante palco de celebração da cultura futebolística no País, o espaço também abriga o Museu do Futebol e está na memória dos fãs do esporte, independente do time do coração.
Rebatizado anos depois de Paulo Machado de Carvalho, nome do chefe das delegações do Brasil nas conquistas da Suécia (1958) e do Chile (1962), já sediou eventos culturais marcantes, como jogos na Copa de 1950, as despedidas de ícones da seleção brasileira além de já ter recebido o beatle Paul McCartney e o primeiro show dos Rolling Stones no Brasil.
Hoje, o estádio enfrenta sua maior missão até aqui: salvar vidas. Foi lá o local escolhido pela Prefeitura Municipal de São Paulo para receber o primeiro hospital de campanha da cidade – a seguinte foi montada no Anhembi. O objetivo é ter leitos de baixa e média complexidade para aliviar a rede pública durante a pandemia pelo novo Coronavírus.
O dia a dia das equipes de saúde e dos pacientes internados no Pacaembu foi apresentado em delicada videorreportagem da TV Folha “'VIDAS EM JOGO': um dia no hospital de campanha”. Gerenciado pelo hospital Israelita Albert Einstein, conta com 200 leitos. É uma unidade de portas fechadas e recebe, exclusivamente, pacientes de baixa e média complexidade, transferidos por ambulâncias a partir dos equipamentos de saúde da capital (Hospitais, Pronto Socorros e Unidades de Pronto Atendimento).
“Não há quartos separados [em um hospital como esse]. Por isso, há uma série de cuidados necessários que devem ser tomados para a segurança do paciente, como a correta divisão de quem está confirmado daqueles com suspeita de infecção. Tudo isso para evitar a transmissão no local”, conta Vinicius Ponzio, médico infectologista do hospital.
Os profissionais de saúde estão na linha de frente desta batalha contra a Covid-19. Faça sua parte. Cuide de si e da sua família.
Veja abaixo a reportagem na íntegra.
Em função do cenário de pandemia de COVID-19, causada pela novo Coronavírus, uma série de setores e serviços foram impactados, prioridades e logística repensadas, além de mudanças estruturais colocadas em prática. Com isso, a Secretaria Especial do Trabalho, órgão vinculado ao Ministério da Economia, deixou de atualizar os dados de criação de vagas formais. O número mais recente divulgado foi o de dezembro de 2019 pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Isso já repercutiu em nossa edição anterior do Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde e permanece na publicação deste mês.
No entanto, apesar da impossibilidade de mantermos nosso relatório atualizado com todas as informações e análises, optamos por publicar uma edição especial do boletim. Sendo assim, repetimos nosso esforço do mês anterior e trazemos os dados do setor público, com base nas três esferas do governo (municipal, estadual e federal). A nossa intenção é manter a regularidade para observar o efeito da pandemia de COVID-19 nos próximos meses.
O boletim mostra que em março deste ano havia 418,4 mil pessoas empregadas nos municípios analisados, um crescimento de 14,7% no período de 12 meses. A região Norte foi a que registrou maior alta, de 79%, enquanto o Centro-Oeste teve a menor, de 1,4%.
Já no âmbito estadual, havia 280,6 mil pessoas empregadas em março deste ano, ou seja, uma queda de 0,7% quando comparado com o mesmo mês de 2019. Nesse mesmo período, a maioria das regiões registrou queda no número de funcionários na saúde pública, com exceção das regiões Norte, com avanço de 4,1% e Nordeste, que teve aumento de 0,8% no número de trabalhadores. Embora o Sudeste seja a região mais populosa, a maior fatia de funcionários públicos estaduais está no Nordeste, com mais de 105 mil pessoas contra 68 mil.
A edição especial do boletim também mostra a redução de 1,8% do emprego do setor público federal no período de 12 meses encerrado em março deste ano. Apenas a região Centro-Oeste apresentou alta de 19,9% no segmento nesse período. As demais registraram redução do quadro de funcionários públicos, sendo que a região Sul teve a maior redução de 7,4%.
Importante reforçar que até o momento, conseguimos os dados de 171 municípios, cuja população representa 49,4% do total nacional. Dentre os municípios coletados até o momento, o de maior população é São Paulo (12.252.023 habitantes) e o de menor é Patos de Minas em Minas Gerais (152.488 habitantes).
Vale lembrar que quando se compara os dados de abril deste ano com o mesmo mês do ano passado, as solicitações do seguro desemprego mostram um crescimento de 22,1%, possivelmente em função da crise desencadeada pela pandemia. Com isso, o Ministério da Economia lançou o programa Benefício Emergencial para Preservação da Renda e do Emprego (BEm), com adesão de 7,2 milhões de pessoas.
A região Sudeste tem 54,6% das solicitações, sendo a que mais aderiu, enquanto a com o menor número de adesões foi a região Norte, que representa 3,6%. O boletim mostra que os trabalhadores de 30 a 39 anos de idade foram aqueles com maior número de pedidos, correspondendo a 30,8% do total.
Veja aqui a publicação na íntegra. Seguiremos trazendo nossas análises para auxiliar no desenvolvimento do setor de saúde no Brasil. Tem dúvidas em alguma divulgação? Entre em contato conosco.
Você também pode acessar o IESSdata e verificar principais indicadores econômicos e de saúde conforme a sua necessidade.
Quais serão os impactos da pandemia de Coronavírus uma vez que superarmos este momento? Certamente ainda não há respostas para esta questão, inclusive porque é incerto o tempo que ainda vai se levar para desenvolver remédios e vacinas eficientes contra a COVID-19.
Contudo, há alguns estudos que podem dar indicativos importantes do que esperar e até servir de alerta, estimulando o desenvolvimento de meios de prevenir os resultados negativos registrados após surtos pandêmicos do passado. É o caso, por exemplo, do trabalho “A bomba brasileira? O impacto de longo prazo da pandemia de gripe de 1918 à maneira sul-americana”, apresentado na última edição do Boletim Científico.
De acordo com a pesquisa, a Gripe Espanhola causou a morte de 5,3 mil pessoas apenas na cidade de São Paulo entre outubro e dezembro de 1918. No total, foram cerca de 350 mil paulistanos infectados, o que equivale a dois terços da população local à época.
Os pesquisadores responsáveis pelo levantamento indicam que, por conta disso, houve aumento na taxa de alfabetização de homens com 15 anos ou mais. Provavelmente em decorrência de a doença causar mais mortes entre a parcela da população com menos estudo.
Também houve queda na atividade agrícola daquele ano, com o volume produzido de café recuando 21%, o de milho, 25% e o de arroz, 47%. Sendo que, de acordo com o estudo, estes impactos puderam ser sentidos ao menos até 1940.
Resultados que demonstram a importância de reforçar medidas como o isolamento social, mas também de pensar em meios de apoiar a atividade econômica e sua recuperação nos próximos anos.
Se você está concluindo uma artigo científico que vai apresentar até 31 de agosto, aproveite que o X Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar está com inscrições abertas, confira o regulamento e participe.
Devido à situação inédita que estamos vivendo, com a pandemia de COVID-19, muitos serviços tiveram sua lógica alterada e prioridades foram repensadas em todos os setores. Relacionado ao emprego, a Secretaria Especial do Trabalho, órgão vinculado ao Ministério da Economia, ficou temporariamente impossibilitado de atualizar os dados de criação de vagas formais, sendo que os números mais recentes disponíveis são os resultados de dezembro de 2019, que exploramos na edição passada do Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde. Antes, portanto, do novo Coronavírus ser considerado como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – que aconteceu em 11 de março.
Apesar de a base de empregos formais no setor privado não estar atualizada, o que nos impossibilita de apresentar o boletim mensal com todas as informações e análises usuais, as três esferas do governo (municipal, estadual e federal) mantiveram os dados de empregos públicos atualizados. Por este motivo, especialmente este mês, o documento traz apenas os números do setor público.
A publicação destaca que nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020, o total de pessoas empregadas nos governos estaduais avançou 0,5%, subindo de 3,27 milhões para 3,29 milhões. O resultado nacional, contudo, pode dar uma falsa impressão da realidade. Já que, de fato, houve aumento de empregados apenas na região Nordeste, que tinha 942,4 mil empregos no setor público e passa a ter 1 milhão. Alta de 6,3%. Nas demais regiões houve queda: 6% no Sul; 3,2% no Norte; 1,5% no Centro-Oeste; e, no Sudeste, o resultado pode ser considerado estável já que a retração foi de apenas 0,1%.
Olhando para a esfera federal, cerca de 30 mil postos de trabalho formal foram fechados nestes doze meses. Existiam 871,5 mil em fevereiro de 2019 e passaram para 842,7 mil, recuo de 3,3%. A região Sul foi a que mais perdeu empregos – cerca de 15 mil, o que representa um impacto de 14,1%. Também houve retração no Sudeste (6,8%); Norte (5%); e, Nordeste (4,9%). Apenas o Centro-Oeste teve aumento do número de trabalhadores públicos nesse setor no período analisado. No total, 21,4 mil empregos foram gerados na região, impulso de 12,4%.
Se os números do segmento privado forem atualizados ao longo de maio, certamente iremos apresentá-los aqui no blog e fazer uma edição especial do boletim. Continue acompanhando.
A atual pandemia de Coronavírus começou em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan, localizada na província de Hubei. Embora o governo da China tenha adotado medidas de isolamento da população, da maneira recomendada por entidades competentes, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), os profissionais de saúde, à exemplo do que ocorre no mundo todo, permanecem expostos no combate à doença. Isso somado ao número cada vez maior de casos confirmados e suspeitos, a elevada carga de trabalho, o esgotamento de equipamentos de proteção individual (EPI) e a falta de medicamentos específicos força estes profissionais a enfrentar uma alta carga mental.
O assunto foi abordado no estudo “Fatores associados à saúde mental entre trabalhadores da saúde expostos à Covid-19”, destaque na última edição do Boletim Científico (LINK).
Os autores do trabalho realizaram entrevistas com profissionais de saúde chineses envolvidos no atendimento de pacientes com COVID-19 entre 29 de janeiro e 3 de fevereiro de 2020. Período em que aquele País já havia passado a marca de 10 mil infectados. Foram incluídos na pesquisa 20 hospitais de Wuhan, 7 hospitais em outras regiões da província de Hubei e 7 instituições de 7 outras províncias (uma por província) com alta incidência da doença. Entre os entrevistados, 60,8% eram enfermeiros e 39,2%, médicos; sendo a maioria (76,7%) do sexo feminino; com idade entre 26 anos e 40 anos (64,7%).
No total, 50,4% dos profissionais de saúde ouvidos na pesquisa apresentaram sinais de depressão; 44,6% tinham sinais de ansiedade; 34%, insônia; e, 71,5% relatavam ou indicavam sinais de angústia. A pesquisa também apontou que os trabalhadores na linha de frente apresentam sintomas mais severos em relação aos demais. A prevalência de depressão grave entre enfermeiros, que têm mais contato com os pacientes, foi de 7,1%. Já entre os médicos, 4,9% apresentaram o mesmo problema.
Apesar de os autores não sugerirem medidas de mitigação dos riscos de desenvolvimento de transtornos psiquiátricos nos profissionais de saúde expostos à COVID-19, o estudo deixa claro que juntamente com as medidas de combate à doença, as entidades competentes e os responsáveis pelos centros de atendimento precisam pensar e implementar rapidamente medidas e intervenções especiais para promover o bem-estar mental dos profissionais de saúde, com atenção redobrada em mulheres, enfermeiras e trabalhadores da linha de frente.
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O isolamento social, pelo qual praticamente toda população brasileira está passando, é efetivo para conter o avanço do Coronavírus. Está é a conclusão do “The effect of human mobility and control measures on the COVID-19 epidemic in China” (O Efeito da mobilidade humana e medidas de controle na epidemia do COVID-19 na China, em tradução livre), publicado na revista Science e assinado por pesquisadores de algumas das mais renomadas instituições de pesquisa do mundo, como as universidades de Harvard (EUA), Oxford (Reino Unido) e Sorbonne (França).
A conclusão faz eco a recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de órgãos nacionais, como o Ministério da Saúde. Mas tem o importante papel de demonstrar cientificamente que a medida não se trata de “achismo”.
O resultado também indica que foi acertada a decisão de recomendar a suspensão provisória de procedimentos eletivos. Não se trata apenas de apoiar o isolamento. A medida tem o objetivo tanto de reduzir a probabilidade de contágio, quanto de garantir que recursos necessários para o tratamento de pacientes com Coronavírus, como leitos e respiradores mecânicos, não sejam empregados em casos que poderiam esperar algum tempo sem prejuízo da saúde do indivíduo. Além de preservar as equipes clínicas, que têm sido ainda mais exigidas neste momento.
A recente prorrogação dos prazos de atendimento a beneficiários estipulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nos parece seguir no mesmo sentido. Não se trata de perda de direitos ou piora do serviço oferecido, mas cuidado com a população.
Na semana passada, divulgamos a última edição da NAB e comentamos, aqui no blog, que o total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos cresceu 6,4% nos 12 meses encerrados em novembro de 2019. O que equivale a 1,6 milhão de novas entradas nas carteiras das operadoras destes planos de saúde. Na ocasião, também prometemos detalhar um pouco mais como se deu esse avanço no País. Bem, promessa é dívida.
Dos 25,8 milhões de vínculos desse tipo no Brasil, 15,3 milhões ou 59,3% concentram-se na região Sudeste. Destes, 9,1 milhões (35,4%) estão em São Paulo, Estado que registrou 629,7 mil novos vínculos no período analisado. O Rio de Janeiro, onde 162,8 mil novos vínculos foram firmados, responde por 3,4 milhões (13,4%) dos beneficiários no País. Outros 2,2 milhões (8,5%) estão em Minas Gerais, que teve 120,8 mil beneficiários. E os outros 536,1 mil (2,1%) encontram-se no Espírito Santo, que teve 37,9 mil novos contratos nos últimos 12 meses.
Fora da região, somente 2 estados contam com mais de um milhão de beneficiários: Paraná e Bahia. No primeiro, foram firmados 59,2 mil novos vínculos nos 12 meses encerrados em novembro de 2019. Com isso, o Paraná passou a contar com 1,3 milhão de beneficiários ou 5,1% do total no País. Já a Bahia somou 49,4 mil novos contratos, chegando a 1,5 milhão de vínculos (5,9% do total).
No período analisado, apenas 2 estados apresentaram redução no total de atendidos por esse tipo de plano. Em Alagoas, 2.144 beneficiários deixaram de contar com o plano. Redução de 0,8%. Já em Rondônia foram 11.412 vínculos rompidos. Queda de 10,1%.
Analisando a contratação por idade, a maior parte dos novos beneficiários têm de 19 anos a 58 anos. Foram 1,1 milhão de novos vínculos, alta de 6,3%. No total, há 18,7 milhões de beneficiários nessa faixa etária.
O número de vínculos com pessoas de até 18 anos cresceu 4,7%, o que equivale a 226 mil novos beneficiários. Também passaram a contar com este tipo de plano 215,5 mil pessoas com 59 anos ou mais. Alta de 6,4%.
Ainda esta semana iremos comentar os numeros dos planos médico-hospitalares. Não perca.