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Junho 2017
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Hoje abrimos as inscrições para o “VII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar”, a mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar.

Com essa iniciativa, buscamos incentivar a pesquisa e valorizar estudos com qualidade técnica capazes de contribuir para a evolução e sustentabilidade do setor de saúde suplementar. Já no sétimo ano, com 36 premiados e algumas centenas de trabalhos avaliados, temos certeza que estudos muito sérios e interessantes, com ideias novas, têm ganhado visibilidade com o Prêmio IESS e ajudado o setor a se desenvolver.

Podem ser inscritos trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), com foco em saúde suplementar no Brasil, nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. A novidade este ano é a ampliação da última categoria, para permitir a inscrição de trabalhos que abordem, também, a Gestão da Saúde. Inscreva-se, gratuitamente, até 15 de setembro. Veja o regulamento completo.

O primeiro e o segundo lugar de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação que acontece em dezembro, em São Paulo.

Junho 2017
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A nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) apresenta, em tabelas e gráficos, os principais e mais recentes números relacionados à saúde suplementar. Os dados são divididos por estados e regiões e por tipo de contratação e modalidade de operadoras. 

O destaque da 12º edição do novo boletim aponta que o mercado brasileiro de planos de saúde encerrou maio com mais uma retração: queda de 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Isso significa a perda de pouco mais de 1 milhão de vínculos, o que reduz a 47,36 milhões o total de beneficiários de planos médico-hospitalares no País.

Na contramão, a NAB indica que mercado de planos exclusivamente odontológicos firmou mais de 1,6 milhão de vínculos. 

Os dados serão analisados nas próximas postagens aqui do blog. 

Junho 2017
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A ANS divulgou no último sábado, dia 17, os números de procedimentos realizados por planos em 2016. A publicação traz a quantidade de internações, consultas, terapias e exames realizados pelos planos de saúde de assistência médico-hospitalar e consultas e procedimentos odontológicos no País e os custos assistenciais relativos aos principais procedimentos. 

Segundo a publicação, em 2016, foram realizados 272,9 milhões de consultas médicas e 141,1 milhões de atendimentos ambulatoriais. Também foram realizados 796,7 milhões de exames complementares e 69,9 milhões de terapias. Entre os exames mais realizados, os destaques foram tomografia computadorizada e ressonância magnética. 

Com relação ao número de internações, foram 7,8 milhões de procedimentos em 2016. Nesse item, chama a atenção o crescimento de 20% na taxa de cirurgias bariátricas por mil beneficiários realizadas nos dois últimos anos. Já a proporção de partos cesáreos em relação ao total de partos teve leve queda, passando de 85,6%, em 2014, para 84,1% em 2016.   

Posteriormente analisaremos os dados divulgados pela ANS.

Junho 2017
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Na segunda-feira, dia 12, destacamos, aqui no Blog, o avanço de 8,5% no total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos. Aumento que correspondente ao acréscimo de 1,8 milhão de novos vínculos, de acordo com a última edição da NAB. Hoje, apresentaremos os entes federativos que seguiram na contramão e não apresentaram alta entre abril de 2017 e o mesmo mês do ano passado.

Apenas duas unidades federativas apresentaram recuo no período analisado: o Acre e o Distrito Federal. Destes, o Distrito Federal apresentou o pior resultado. Perda de 3,1%, o significa que 24,7 mil vínculos rompidos.

Já no Acre apenas 183 beneficiários deixaram de contar com seus planos exclusivamente odontológicos. O número, apesar de baixo, equivale a perda de 1,5% dos beneficiários locais. 

Junho 2017
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Já apontamos aqui no Blog, algumas vezes, a incoerência na prática de Ressarcimento ao SUS, cobrado das operadoras quando os beneficiários de planos de saúde utilizam serviços do SUS. Como se os beneficiários de planos de saúde, ao passar a contar com o benefício, deixassem de pagar os tributos que mantem a saúde suplementar, o que, obviamente, não ocorre. Uma conta injusta à saúde.

Enquanto o assunto, foco de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), aguarda a avaliação do STF e o beneficiário continua sendo triplamente taxado (primeiro ao pagar o SUS por meio de tributos, depois ao pagar o plano de saúde quando acredita que o SUS não o atende plenamente em todos os campos como deveria, e por fim, quando paga ao SUS novamente, por meio do plano de saúde, quando por algum motivo decide utilizar um serviço que lhe é garantido pela constituição e pelo qual já havia pagado), podemos aprender com as lições de outros países. 

Nesse campo, especificamente, a Austrália tem um dos modelos mais interessantes e economicamente justos. Lá, ao contrário do que acontece por aqui, quando um beneficiário é internado (independentemente do hospital), o plano não paga pelo valor integral da internação. O governo paga um valor predefinido, para todos os que têm direito a saúde pública, e o plano paga o restante (ou divide o restante com o beneficiário, se este possui um plano com conta poupança e franquia anual). O modelo, permite que o custo do plano de saúde para a população seja bastante mais acessível, já que a diferença paga pelo plano é, obviamente, muito menor do que o valor integral da internação. 

Um modelo que, facilmente, poderia ser aplicado no Brasil; e que, racionalmente, faria muito mais sentido.

Junho 2017
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Como já falamos anteriormente, aqui no blog, a obesidade é um problema mundial. O estudo Fardo Global das Doenças (GBD, na sigla em inglês), do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, aponta que cerca de 2,2 bilhões de pessoas, ou 30% da população mundial, estavam com sobrepeso ou eram obesas em 2015. 

Os dados, publicados recentemente no New England Journal of Medicine, foram coletados em mais de 195 países e territórios ao longo de 30 anos e revelam que 603 milhões de adultos e 107 milhões de crianças se encontram no quadro de obesidade. O que equivale a 12% da população adulta e 5% das crianças. 

Ainda segundo o estudo, em 73 nações, os índices de obesidade mais que dobraram entre 1980 a 2015. 

No Brasil, também segundo o GBD, os índices de obesidade triplicaram entre as crianças e jovens. A prevalência de obesidade entre as crianças e jovens subiu de 2,3%, em 1980, para 8,6%, em 2015; já o sobrepeso avançou de 8,8% para 16,5%, no mesmo período.  Entre os adultos, a obesidade passou de 8,7%, em 1980, para 22,6%, em 2015; enquanto a taxa de sobrepeso avançou de 25,7% para 35,2%. 

No total, em 2015, 57% dos brasileiros estavam acima do peso ou obesos. Números que reforçam o sinal de alerta que já acendemos, aqui,quando publicamos o estudo especial “Evolução da obesidade no Brasil”, e indicam que o setor precisa repensar os programas de promoção da saúde com foco em hábitos mais saudáveis, principalmente quando esses números envolvem crianças

Junho 2017
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Entre abril de 2017 e o mesmo mês do ano passado, enquanto os planos médico-hospitalares perderam 962 mil de beneficiários, os planos exclusivamente odontológicos firmaram 1,8 milhão de novos vínculos. Com o crescimento, de 8,5%, os planos exclusivamente odontológicos já registram 22,5 milhões de beneficiários, de acordo com os dados da última edição da NAB

Se levarmos em consideração os números absolutos, a região Sudeste apresentou o melhor resultado, com mais de 1 milhão de novos vínculos, aumento também de 8,5%. No período analisado, foram firmados 800 mil novos vínculos apenas em São Paulo. Alta de 11,4%. 

Já o Nordeste do Brasil teve alta de 12,5% e segue sendo a região que, proporcionalmente, mais avança em usuários de planos exclusivamente odontológicos. O crescimento significa o acréscimo de 474 mil novos beneficiários. O Estado do Pernambuco se destacou com 137 mil novos vínculos, o maior aumento, em números absolutos, da região Nordeste: 18,6%

A região Norte do País também registrou avanço acima da média nacional. O crescimento de 11,2% corresponde a 104 mil novos beneficiários. Desse número, 86 mil se concentram apenas nos Estados do Pará e Amazonas.

As regiões Sul e Centro-Oeste registraram o menor crescimento no período. No Sul foram firmados 104 mil novos vínculos, avanço de 4,9%. Já no Centro-Oeste, foram 59 mil, alta de 3,8%.

Junho 2017
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Na última quarta-feira (7/6), aqui no Blog, apresentamos o novo boletim mensal do IESS, o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar, que aponta que o total de trabalhadores com carteira assinada empregados no setor (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde) cresceu 1,4% nos 12 meses encerrados em abril. Um comportamento que segue na contramão do mercado, que recuou 2,8% no período. O resultado mostra, claramente, que a cadeia de saúde suplementar é mais estável e resiliente à crise econômica brasileira do que o conjunto da economia do País.

No total, o setor emprega 3,4 milhões de pessoas, ou 7,9% da força de trabalho no País. Para deixar mais clara a relação entre os empregos gerados pelo setor de saúde suplementar e o conjunto da economia nacional, criamos, também, um indicador de base 100, tendo como ponto de partida o ano de 2009. Em abril de 2017, o índice para o estoque de empregos do mercado nacional é de 108, enquanto o índice da cadeia da saúde suplementar é de 134.

É importante notar que desde o segundo semestre de 2014, o indicador geral tem apresentado queda nos demais setores da economia. Por outro lado, o saldo da cadeia produtiva atrelada à saúde suplementar continuou crescendo. 

Outra analise relevante, inclusive para a sustentabilidade do setor, é notar que no período de setembro de 2014 a abril de 2017, mais de 2,6 milhões de beneficiários saíram dos planos de saúde e, mesmo assim, o setor continuou contratando. Fato que se deve, entre outros fatores, ao aumento da utilização dos serviços médicos nesse período. 

Por que a frequência de utilização dos serviços médicos está subindo enquanto o total de beneficiários está caindo, contudo, é assunto para outro post.

Junho 2017
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Segundo os números da última edição da NAB, entre abril de 2017 e o mesmo mês do ano anterior, a região Centro-Oeste apresentou uma perda de 51.397 vínculos com planos de saúde médico-hospitalares. A região foi a 3° que mais perdeu beneficiários no período: queda de 1,6%. 

O Distrito Federal foi o ente federativo que mais perdeu beneficiários em números absolutos. No período analisado, foram 19 mil vínculos rompidos. O que representa queda de 2,2%. Porém, quando falamos em variação porcentual, o estado do Mato Grosso foi o que mais teve vínculos rompidos. Foram 2,4% beneficiários a menos nos últimos 12 meses encerrados em abril de 2017, o que equivale a mais de 13 mil vínculos rompidos.

O estado de Goiás perdeu pouco mais de 17 mil beneficiários, queda de 1,5%. Já no Mato Grosso do Sul, o total de beneficiários permaneceu praticamente estável, com leve retração de 0,2%. Apesar de proporcionalmente o resultado ser bastante melhor do que o de Goiás, em números absolutos o Estado também perdeu pouco mais de 17 mil vínculos. 

Junho 2017
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Estamos lançando, hoje, um novo boletim mensal: o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar.

O novo boletim apresenta o total de trabalhadores com carteira assinada empregados pela cadeia de saúde suplementar (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde), atualizando o estoque e o fluxo de empregos setor, além de apresentar a distribuição geográfica destes postos de trabalho. 

Em sua primeira edição, o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar destaca o crescimento de 1,4% no total de trabalhadores empregados pelo setor no período de 12 meses encerrados em abril de 2017. Resultado que segue na contramão do mercado brasileiro, que recuou 2,8% no mesmo período. No total, o setor emprega 3,4 milhões de pessoas, ou 7,9% da força de trabalho no País.

Os dados serão analisados, aqui no Blog, nos próximos dias. 

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