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Julho 2021
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Os desafios do envelhecimento da população é o assunto do 3º episódio do IESSCast, já disponível nas principais plataformas de áudio e no Youtube. Jander Ramon, jornalista e assessor de comunicação do IESS, entrevistou o José Cechin, superintendente executivo do IESS, sobre a temática, que tem ganhado destaque no setor de saúde suplementar conforme o número de idosos aumenta ano a ano.

O bate-papo tratou de tópicos abordados no capítulo escrito por Cechin no livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua”. Dentre eles, o fim do bônus demográfico, pacto intergeracional, mutualismo e promoção à saúde aliada à qualidade de vida. Outra temática importante da conversa foi o custo médio da atenção à saúde per capita. As dúvidas sobre a precificação dos serviços destinados a esse público foram explicadas pelo superintendente do IESS.

O IESSCast está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio, como o Spotify, Deezer, Google Podcasts, Apple Podcasts e Castbox. O conteúdo também pode ser acessado, a qualquer momento, pelo canal do IESS no YouTube em formato de websérie. Os novos episódios vão ao ar sempre às terças e sextas-feiras. Não perca!

Os episódios do IESSCast foram inspirados a partir do livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua”, uma obra organizada pelo IESS, assinada por 24 autores convidados. Para baixar a publicação, clique AQUI.

 

Julho 2021
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Você já deve ter visto aqui que mostramos um pouco melhor quem são os brasileiros beneficiários de planos médico-hospitalares. A publicação “Perfil, características do emprego e avaliação dos beneficiários de planos de saúde de assistência médica no Brasil” debruçou-se sobre dados do IBGE, especialmente ao analisar as informações da Pesquisa Nacional de Saúde realizada entre junho e agosto de 2019, e divulgada no final do ano de 2020. 

O texto para discussão, portanto, revelou que dos 209,6 milhões de brasileiros naquele ano, 54,6 milhões (ou 26% da população brasileira) possuíam um plano de saúde de assistência médica particular, de empresa ou órgão público, e 155 milhões (74%) não tinham acesso à saúde suplementar (utilizavam esses serviços por meio do Sistema Único de Saúde ou pagavam os serviços do pró¬prio bolso). E ainda apresentou uma série de dados sobre esses beneficiários, como gênero, escolaridade, renda, entre outros:

Sexo: 54% eram do sexo feminino e 46%, masculino; 

Faixa etária: 24% tinham entre 0 e 19 anos, 30% entre 20 e 39 anos, 28% entre 40 a 59 anos e 18% acima de 60 anos de idade;

Escolaridade: 37% tinham o superior com¬pleto ou incompleto, 29% o médio completo ou incompleto, 24% o fundamental comple¬to ou incompleto e 4% não tinha instrução; 

Renda per capita: 15% ganhavam mais de 5 salários-mínimos (s.m.)8, 15% de 3 até 5 s.m., 49% entre 1 até 3 s.m. e 21% declara¬ram não ter rendimento ou até 1 s.m.; 

Raça/cor: 61% se autodeclararam brancos, 30% pardos, 7% pretos, 1% amarelos e 0,2% indígenas; 

Estado civil: 42% disseram que eram ca¬sados, 35% solteiros, 6% divorciados, des-quitados ou judicialmente e 5% viúvos; 

Região: 56% estavam no sudeste, 17% no sul, 15% no nordeste, 8% no centro-oeste e 4% no norte; 

Situação censitária: 97% estavam em meio urbano e 3%, rural. 

Conforme apontamos, é preciso discutir o marco regulatório do setor para viabilizar o acesso a mais brasileiros por meio de maior modulação, redesenho de produtos, critérios de uso, entre outros. Essa é a primeira vez que se faz um estudo profundo para tentar entender qual o perfil dos brasileiros beneficiários de planos de saúde. 

Quer conhecer melhor os brasileiros beneficiários de planos médico-hospitalares? Seguiremos trazendo outros dados nos próximos dias, mas você já pode acessar o material na íntegra aqui

Julho 2021
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Já está no ar o primeiro episódio do IESSCast, série de conteúdos em áudio produzida pelo IESS a partir do livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua”. No programa, dois eixos conduziram a conversa entre os especialistas convidados: a promoção da saúde e a atenção primária à saúde, temas que ganham relevância no setor.

José Cechin, superintendente executivo do IESS, foi quem mediou a conversa com os autores do capítulo 1 do livro, Gustavo Gusso, professor de Clínica Geral e Semiologia da Universidade de São Paulo (USP) e Samuel Ramos Gomes, mestrando da Escola de Administração Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na conversa, eles mostraram como a APS se tornou uma aliada do brasileiro na promoção da saúde e também na prevenção de quadros clínicos agravados.  

Os debatedores trouxeram o atual panorama da APS tanto no ambiente acadêmico quanto sua implementação nos serviços de saúde. Além dos benefícios do método, a conversa apresentou também os desafios enfrentados pelas equipes, as estratégias para resultados eficientes, os pontos de melhorias e a forma de atuação nos sistemas público e também privado.

O podcast está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio, como o Spotify, Deezer, Google Podcasts, Apple Podcasts e Castbox. O conteúdo também pode ser acessado, a qualquer momento, pelo canal do IESS no YouTube em formato de websérie. Os novos episódios vão ao ar sempre às terças e sextas-feiras. Não perca!

Para baixar o livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua”, publicação que deu origem ao podcast, clique AQUI.

Julho 2021
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Os podcasts têm conquistado cada vez mais espaço no mercado e na vida das pessoas, assim, fazia todo sentido que o IESS, já presente em várias redes sociais e em outros canais de comunicação, entrasse também nesse universo. E isso está acontecendo agora, com o lançamento do IESSCast, o podcast oficial do Instituto. 

A partir de hoje (16), o IESS disponibiliza um novo canal que vai tratar sobre temas fundamentais para o desenvolvimento e sustentabilidade da saúde suplementar.

Nessa primeira temporada, o superintendente executivo do IESS, José Cechin recebe para um bate-papo os autores do livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua”, que apresenta um panorama das duas décadas de implantação do sistema no Brasil. Além de uma revisão dos avanços ao longo da história da saúde suplementar no país, o podcast vai trazer novidades, dados técnicos e análises profundas, atualizadas e relevantes para contribuir com o desenvolvimento do setor.

Com duração de 15 a 20 minutos, os episódios vão ao ar às terças e sextas-feiras e tratam de uma multiplicidade de temas, como Atenção Primária à Saúde; disponibilidade de novos produtos; aspectos jurídicos, acesso; transparência; indicadores de qualidade; tecnologia e telessaúde; uso de dados e desperdícios no setor e vários outros assuntos tratados no livro.

Os episódios dessa série terão a participação de convidados, de trajetórias conhecidas nas áreas de saúde, economia, direito e outras, como Amanda Reis; Bruno Minami; Camila Quadros; Carisi Anne Polanczyk; César Luiz L. Abicalaffe; Chao Lung Wen; Denizar Vianna; Edmond Barras; Fabio Ferreira Cunha; Gustavo Binenbojm; Gustavo Gusso; José Roberto Rodrigues Afonso; Kleber Pacheco de Castro; Lincoln A. Moura Jr.; Marilia Bartolomei Bortolotto; Natalia Lara; Paulo R. V. Rebello Filho; Renato Camargos Couto; Rene F. Parente; Rodrigo Bacellar; Rodrigo Nóbrega Farias; Samuel Ramos Gomes e Tania M. Grillo Pedrosa.

O IESSCast já está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio, como o Spotify, Deezer, Google Podcasts, Apple Podcasts e Castbox. O conteúdo também pode ser acessado, a qualquer momento, pelo canal do IESS no YouTube em formato de websérie.

O livro está disponível para download em http://bit.ly/IESS_20anos.

Julho 2021
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Mudanças na resolução normativa RN nº 470 referente ao processo de atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. A diretoria colegiada da ANS determinou que as propostas de atualização das coberturas obrigatórias para os planos de saúde regulamentados devem ser recebidas e analisadas de forma contínua pela equipe técnica da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS. Até então, havia um período determinado no cronograma para do ciclo de atualização.

Com essa mudança, cada proposta terá o seu próprio percurso a partir de sua data de submissão, elegibilidade e complexidade da análise. No processo anterior, todas seguiam o mesmo cronograma. O que também muda a partir da decisão da diretoria é a revisão do rol que deixa de ser a cada dois anos e passa a ser semestral, sempre nos meses de janeiro e de julho.

Essas alterações preveem: a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde de modo a contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país; atividades de promoção à saúde e de prevenção de doenças; o alinhamento com as políticas nacionais de saúde; a utilização dos princípios da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS); a observância aos princípios da Saúde Baseada em Evidências (SBE) e a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do setor e a transparência dos atos administrativos.  

Saiba mais no portal da ANS.

Julho 2021
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O IESS divulga agora a nova Nota de Acompanhamento de Beneficiário (NAB) com os destaques do setor. De acordo com o levantamento, os planos médico-hospitalares registraram aumento de 2,9% em 12 meses, ou 1,33 milhão de novos beneficiários. Os planos empresariais registraram variação anual de 4,0%, a maior quando comparado maio de 2021 com o mesmo mês do ano passado.

Outro ponto da publicação que merece atenção é o aumento de contratos de jovens e adultos, população compreendida entre 19 e 58 anos. 3,4% mais pessoas dessa faixa etária passaram a ser beneficiários.

Todas as regiões do Brasil tiveram crescimento em contratações no período de um ano, com destaque para o Norte (5%) e o Centro Oeste (3,5%). Em valores absolutos, o estado de São Paulo foi o que mais aumentou o número: 417.820 novas contratações.

Os serviços odontológicos também se mantiveram em alta. Nos últimos 12 meses, o aumento registrado foi de 9% nas contratações do serviço. Em números absolutos, são 2.285.227 vínculos a mais, o que representa 13% da taxa de cobertura do país.  No trimestre entre fevereiro e maio, o crescimento foi de 1,6%, ou 448.092 novos beneficiários.

Para acessar o conteúdo completo, clique AQUI.

Junho 2021
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Você já deve ter ficado sabendo que o segmento de planos exclusivamente odontológicos superou a marca histórica de 27,7 milhões em 2021. A última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) traz números animadores conforme mostramos aqui . De acordo com o boletim, o setor cresceu 7,5% nos 12 meses encerrados em abril de 2021, com mais de 1,9 milhão de novos vínculos. Só entre janeiro e abril deste ano foram mais de 560 mil novos contratos.

Agora, acabamos de publicar a Análise Especial da NAB, que apresenta ainda mais dados sobre o segmento. Com o avanço no número de beneficiários, agora representa cerca de 13% da população brasileira.

Embora o crescimento do setor odontológico tenha sido superior ao de planos médico-hospitalares, esse último segmento possuía pouco menos do dobro do número registrado entre os odontológicos. Essa diferença de 20,5 milhões de beneficiários indica que ainda há bastante espaço para avanço desse segmento nos próximos anos.

Vale lembrar que entre os médico-hospitalares, a alta de 2,2% no intervalo de 12 meses encerrado em abril deste ano representou um avanço de mais de 1 milhão de novos vínculos. Com isso, o setor passou a contar com 48,1 milhões brasileiros. Veja mais aqui.

A publicação mostra que em abril de 2021 havia 20,0 milhões de beneficiários exclusivamente odontológicos na faixa etária de 19 a 58 anos, 5,4 milhões na faixa de 00 a 18 anos e 2,3 milhões na faixa de 59 anos ou mais. Destaca-se que desde 2000, todas as grandes faixas etárias crescimentos anuais consecutivos e houve forte alta do grupo dos 19 a 58 anos de idade.

No que diz respeito ao tipo de contratação, em abril de 2021, foram registrados 20,2 milhões de beneficiários em planos coletivos empresariais, 4,7 milhões em plano individual ou familiar e 2,8 milhões entre os coletivos por adesão. Desde 2000, início da série histórica, os coletivos empresariais foram os que mais cresceram. Essa modalidade representava 35,3% do total de beneficiários em dezembro de 2000 e saltou para 72,8% em abril de 2021.

Vale lembrar que o crescimento da contratação de planos coletivos empresariais continuou mesmo em momentos de crise da economia brasileira como nos períodos de 2008-2009, 2014-2016 e durante a pandemia de Covid-19 ao longo do último ano.

Como já mostramos aqui, esse tipo de plano também é ofertado para atração e retenção de talentos. Outro dado relevante é que, apesar da predominância do plano coletivo empresarial, os planos individuais/familiares tiveram crescimento contínuo no período.

Acesse aqui e veja o material na íntegra e os gráficos da Análise Especial.

 

Junho 2021
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Conforme apontamos aqui, nossa projeção mostra que o envelhecimento e crescimento da economia irão impactar o mutualismo nos planos de saúde médico-hospitalares. A pesquisa “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar” traz três diferentes cenários para estimar as implicações da mudança demográfica e do crescimento da economia na saúde suplementar.

Para debater ainda mais o tema, José Cechin, superintendente executivo do IESS, participou do Cidadania, da TV Senado. Ele alertou que o crescimento da população de idosos no Brasil gera a necessidade de programas e políticas que favoreçam o envelhecimento mais saudável aos brasileiros. “É um processo muito rápido e isso traz uma série de desafios. Claro que a maior longevidade deve ser celebrada, mas ela traz o aumento da incidência de doenças crônicas e, consequente, alta das despesas com a assistência”, comenta. “O envelhecimento da população brasileira sozinho irá gerar um crescimento de 11% da despesa assistencial per capita nos próximos dez anos”, completa.

A pesquisa mostra que apenas o envelhecimento populacional é responsável por um crescimento de 20,5% das despesas assistenciais da saúde suplementar até 2031. Mesmo considerando a despesa per capita há um crescimento relevante. Nessa projeção, a despesa per capita do total de beneficiários passa de R$ 3.721 em 2020 para R$ 4.137 em 2031, crescimento de 11,2%.

Nos cenários 2 e 3, o crescimento da economia implica os efeitos positivos do mercado de trabalho e da renda sobre o número de beneficiários projetado.  Na perspectiva do cenário 2, com crescimento do PIB per capita de 1,6% a.a., as despesas assistenciais aumentam em 50,0%. Já no cenário 3, a economia cresce 2,9% a.a. até 2031 e o número de beneficiários evolui em 42,1%, atingindo 67,6 milhões.

“Não me esqueço de uma frase que ouvi em um evento do setor. ‘Os empresários reclamam do aumento do benefício saúde ofertado aos colaboradores. Mas esquecem que eles estão produzindo a doença nos refeitórios das empresas com alimentação gordurosa, pouco nutritiva, altamente calórica e que favorece o aparecimento de doenças crônicas’”, lembrou Cechin. Para ele, são necessárias cada vez mais campanhas para uma alimentação de melhor qualidade e políticas de saúde preventiva desde a adolescência e no ambiente de trabalho.

Continuaremos apresentando mais números da nossa projeção “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar”. Acesse aqui o material na íntegra.

Você também pode conferir abaixo como foi a entrevista de José Cechin na íntegra. Assista e continue ligado em nossos próximos conteúdos.

Junho 2021
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Na última semana, publicamos aqui que o total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares atingiu o maior número dos últimos cinco anos. Segundo a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), a alta de 2,2% no intervalo de 12 meses encerrado em abril deste ano representou um avanço de mais de 1 milhão de novos vínculos. Com isso, o setor passou a contar com 48,1 milhões brasileiros. Veja mais aqui 

E não é só o setor médico-hospitalar que tem atingindo novos patamares. O total de beneficiários de planos de saúde exclusivamente odontológicos avançou 7,5% nos 12 meses encerrados em abril de 2021, com mais de 1,9 milhão de novos vínculos. Com isso, o segmento já conta com cerca de 27,7 milhões de beneficiários. 

Como já falamos, o setor tem se beneficiado de custos mais acessíveis em relação aos planos médico-hospitalares e tem crescido constantemente. Um movimento que deve se manter ao longo dos próximos anos e proporcionar acesso à saúde bucal para cada vez mais brasileiros.

De acordo com o boletim, só entre os meses de janeiro e abril, o setor acumulou mais de 500 mil novos vínculos – o que mostra ainda mais o forte ritmo de crescimento em 2021. Em abril, 21,6 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos possuíam um plano coletivo, ou seja, 82,9%. Desses, 88,4% eram do tipo coletivo empresarial e 11,6% do tipo coletivo por adesão.

De modo geral, todas a regiões apresentaram dados positivos, com destaque para a região Sul, que teve o maior avanço, de 9,3% em 12 meses. Em números absolutos, a região Sudeste teve o maior número de novos vínculos no período. Os quase 1,3 milhão de novos vínculos correspondem a um aumento de 8,3%. Só o estado de São Paulo registrou 1 milhão de beneficiários a mais nos meses analisados.

A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras. 

A nota pode ser acessada na íntegra 

Junho 2021
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O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares atingiu o maior número desde junho de 2016. Segundo a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de publicar, a alta de 2,2% no intervalo de 12 meses encerrado em abril deste ano representou um avanço de mais de 1 milhão de novos vínculos. Com isso, o setor passou a contar com 48,1 milhões brasileiros. 

No período analisado, a NAB constatou aumento em todas as faixas etárias. Entre a modalidade das operadoras, apenas autogestões e seguradoras apresentaram queda de 3% e 0,3%, respectivamente. O destaque positivo no período ficou para as medicinas de grupo, com alta de 5%, e nas faixas etárias de 19 a 58 e de 59 anos ou mais, ambas com crescimento de 2,6%.

A publicação mostra que tanto planos individuais e familiares quanto os coletivos tiveram alta no período. O maior crescimento ainda é registrado entre os coletivos empresariais, aqueles contratados pelas companhias para seus colaboradores, mas também houve avanço entre as demais categorias. Isso mostra dois movimentos. Por um lado, a economia nacional voltou a apresentar novas vagas de trabalho, de outro, o brasileiro tem buscado outras modalidades de contratação para se manter em um plano de saúde.

O receio em função da pandemia de Coronavírus pode ser um dos motivos do crescimento do número de vínculos no país. Se no início da crise sanitária registramos uma queda do número de beneficiários por conta de demissões e perda de poder aquisitivo, abril de 2021 foi o décimo mês consecutivo de crescimento do total de segurados. Houve também o movimento das companhias do setor em flexibilizar a contratação dos planos para garantir maior acesso aos brasileiros.

O boletim mostra que, em abril deste ano, 39,1 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares possuíam um plano coletivo. O número corresponde a 81,2% do total. Desses, 83,9% eram do tipo coletivo empresarial e 16,1% do tipo coletivo por adesão. De modo geral, todas a regiões apresentaram dados positivos, com destaque para a região Norte, que teve o maior avanço, de 4,2% em 12 meses. Em números absolutos, a região Sudeste teve o maior número de novos vínculos no período. Os 700 mil novos vínculos correspondem a um aumento de 2,4%. Só o estado de São Paulo registrou 365 mil beneficiários a mais nos meses analisados.

A nota pode ser acessada na íntegra