Odontológicos atingem marca histórica
Você já deve ter ficado sabendo que o segmento de planos exclusivamente odontológicos superou a marca histórica de 27,1 milhões em 2020. A última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) traz números animadores conforme mostramos aqui. De acordo com o boletim, o setor cresceu 4,7%% em 12 meses e firmou 1,2 milhão de novos vínculos, sendo 816,8 mil apenas nos últimos três meses do ano.
Agora, acabamos de publicar a Análise Especial da NAB, que apresenta ainda mais dados sobre o segmento. Com o avanço no número de beneficiários, agora representa cerca de 13% da população brasileira.
Embora o crescimento do setor odontológico tenha sido superior ao de planos médico-hospitalares, esse último segmento possuía 47,6 milhões de vínculos em dezembro de 2020, ou seja, um pouco abaixo do dobro do número registrado entre os odontológicos. Essa diferença de 20,5 milhões de beneficiários indica que ainda há bastante espaço para crescimento do número de vínculos odontológicos nos próximos anos.
A análise especial aponta que desde 2000, todas as grandes faixas etárias (de 00 a 18, 19 a 58 e de 59 anos ou mais) apresentaram variações positivas anuais em todos os anos e houve forte crescimento do grupo dos 19 a 58 anos de idade. A publicação mostra que em dezembro de 2020 havia 19,5 milhões de beneficiários exclusivamente odontológicos na faixa etária de 19 a 58 anos, 5,4 milhões na faixa de 00 a 18 anos e 2,3 milhões de 59 anos ou mais.
No que diz respeito ao tipo de contratação, em dezembro de 2020, foram registrados 19,6 milhões de beneficiários em planos coletivos empresariais, 4,5 milhões em plano individual ou familiar e 2,9 milhões entre os coletivos por adesão.
Desde 2000, início da série histórica, os coletivos empresariais foram os que mais cresceram. Essa modalidade representava 29,1% do total de beneficiários em dezembro de 2000 e saltou para 72,6% em dezembro de 2020.
Vale lembrar que o crescimento da contratação de planos coletivos empresariais continuou mesmo em momentos de crise da economia brasileira como nos períodos de 2008-2009, 2014-2016 e durante a pandemia de Covid-19 ao longo do último ano. Como já mostramos aqui, esse tipo de plano também é ofertado para atração e retenção de talentos. Outro dado relevante é que, apesar da predominância do plano coletivo empresarial, os planos individuais/familiares tiveram crescimento contínuo no período.
Acesse aqui e veja o material na íntegra e os gráficos presentes na Análise Especial.