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Julho 2017
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Semana passada, apresentamos, aqui no Blog os resultados da pesquisa IESS/Ibope que indicam o aumento da satisfação dos beneficiários com seus planos de saúde. Esta semana, vamos apresentar mais dois dados retirados da pesquisa: a capital em que os beneficiários estão mais satisfeitos com seus planos e a capital onde a satisfação mais cresceu entre a pesquisa se 2015 e a deste ano. 

Apresentando evolução de 15 pontos porcentuais (p.p.) entre os resultados de 2015 e 2017, Recife é a capital brasileira onde a satisfação da população local com os planos de saúde que possuem mais aumentou. No total, 84% dos recifenses que possuem planos estão “satisfeitos” ou “muito satisfeitos”. Percentual superior ao da média nacional, que é de 80%. 

Respaldando esse resultado, 82% dos beneficiários recifenses afirmam que recomendariam (“com certeza” ou “provavelmente”) o plano que possuem para um amigo ou parente, resultado 12 p.p. superior ao da pesquisa anterior; e 94% declaram a intenção de (“com certeza” ou “provavelmente”) manter o plano atual, proporção 11 p.p. acima da encontrada em 2015.

Quanto a capital em que os beneficiários estão mais satisfeitos com seus planos? Isso é assunto para outro post. Não perca.

Junho 2017
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Há algum tempo temos apontado, aqui no Blog, as relações que o setor de saúde suplementar tem com o mercado de trabalho no Brasil. Analisamos tanto a relação entre a redução dos postos de trabalho formal com o total de beneficiários; quanto o total de empregos gerados pela cadeia da saúde suplementar, foco do nosso mais novo boletim mensal, o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar.

Agora, a partir da pesquisa que encomendamos ao IBOPE Inteligência, pudemos detectar outra relação muito importante: 95% dos brasileiros consideram o plano de saúde um fator decisivo para escolher entre um emprego e outro.

De acordo com a pesquisa, 79% dos brasileiros consideram este um fator “muito importante” e 16% o consideram “importante”. Isso significa, por exemplo, que oferecer um plano de saúde pode ser fundamental para manter colaboradores essenciais para o desenvolvimento da empresa. Uma questão que empregadores precisam ter em mente, especialmente no atual momento econômico do País.

pesquisa IESS/Ibope ainda reserva muitos dados, que vamos continuar apresentando por aqui. Não perca.

Junho 2017
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Estamos lançando, hoje, um novo boletim mensal: o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar.

O novo boletim apresenta o total de trabalhadores com carteira assinada empregados pela cadeia de saúde suplementar (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde), atualizando o estoque e o fluxo de empregos setor, além de apresentar a distribuição geográfica destes postos de trabalho. 

Em sua primeira edição, o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar destaca o crescimento de 1,4% no total de trabalhadores empregados pelo setor no período de 12 meses encerrados em abril de 2017. Resultado que segue na contramão do mercado brasileiro, que recuou 2,8% no mesmo período. No total, o setor emprega 3,4 milhões de pessoas, ou 7,9% da força de trabalho no País.

Os dados serão analisados, aqui no Blog, nos próximos dias. 

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Abril 2017
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Recentemente publicamos, aqui no blog, um texto falando do exemplo do governo da França que obriga todos os empregadores a fornecer o seguro de saúde a seus funcionários e mantê-lo por ao menos 12 meses em caso de desligamento. Esse é, também, o tema do trabalho vencedor do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar de 2016 na categoria Direito: "O Modelo de Pós-Pagamento nos Contratos de Plano de Saúde e a Viabilização do Direito de Extensão do Benefício Pós-Emprego"

O trabalho, de Luciana Mayumi Sakamoto, analisa a origem e a aplicação do direito de manutenção, pelo colaborador, do plano de saúde coletivo empresarial depois de seu desligamento da empresa. Tema que ganha ainda mais relevância frente a retração da economia e dos postos de trabalho formais, vivenciados hoje no País. 

Para evitar o aumento da judicialização por pessoas que desejam manter o benefício mesmo após terem se desligado da empresa onde trabalhavam e assegurar o acesso de uma parcela cada vez maior da população aos planos de saúde, o estudo propõe que uma série de medidas que possibilitariam a pessoa que perdeu o emprego manter o benefício, desde que assumisse a responsabilidade pelas contraprestações devidas a operadora. Vale a leitura! 

Fevereiro 2017
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O ano de 2017 começou com nova redução no total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalar. Apenas em janeiro, 192,2 mil vínculos foram rompidos no país. No total, o mercado brasileiro de planos de saúde médico-hospitalares conta, agora, com 47,6 milhões de beneficiários, uma queda de 0,4% em relação a dezembro do ano passado.

Os números integrarão a NAB que estamos atualizando. Não deixe de ver o boletim completo, amanhã.

Janeiro 2017
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Em 2016, 1,1 milhão de vínculos foram rompidos com planos de saúde médico-hospitalares apenas na região Sudeste do Brasil. O montante equivale a 79,9% do total de 1,37 milhão de beneficiários que deixaram seus planos em todo o País, de acordo com os dados da NAB que acabamos de atualizar.

Apenas no Estado de São Paulo, 630,3 mil beneficiários deixaram de contar com o benefício. O número é maior do que a soma de vínculos rompidos em todas as outras regiões do Brasil (277,7 mil) e representa a 46,1% do total de vínculos rompidos no País.

Com o resultado, o mercado de planos de saúde encerrou o ano passado com 47,89 milhões de beneficiários, queda de 2,8%. Desses, 29,45 milhões concentram-se na região Sudeste, sendo 17,71 milhões só em São Paulo.

A redução no total de vínculos está ligada diretamente ao cenário econômico negativo. Especialmente, a queda do nível de empregos, que foi de 1,32 milhão de postos de trabalho formal em 2016. Afinal, a maior parte dos planos de saúde (31,8 milhões) é de planos coletivos empresariais. Aqueles oferecidos pelas empresas aos seus colaboradores.

Acreditamos que o resultado do setor só não tenha sido mais negativo e parte da resiliência do setor pode ser explicada pelo grande desejo do brasileiro de contar com este benefício. Como já mostramos aqui, o plano de saúde é o 3° maior desejo do brasileiro, atrás apenas de educação e casa própria.

Isso significa que as famílias que contam com o benefício do plano, quando enfrentam uma redução de renda, seja por perda de emprego de um dos membros familiares ou por outro motivo, optam por cortar outros gastos antes de pensarem em deixar o plano de saúde.

Ainda é difícil prever como o mercado irá se comportar ao longo do ano, mesmo com a economia ensaiando os primeiros sinais de recuperação. O que podemos afirmar, no momento, é que enquanto a economia do País não reagir e o saldo de empregos voltar a crescer, o setor de saúde suplementar, provavelmente, continuará a ver beneficiários, infelizmente, optando por romper vínculos com as operadoras de planos de saúde.

Vale lembrar, menos beneficiários não representam, automaticamente, menos custos para o setor. Como também já mostramos aqui no Blog.

 

Novembro 2016
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Ontem apresentamos o “Relatório de emprego na cadeia da saúde suplementar”, que aponta a resiliência do setor mesmo frente a crise econômica pela qual o País passa. Sem dúvidas, o grande destaque do estudo.

Contudo, também há outros números muito interessantes no material.  Por exemplo, o total de pessoas empregadas pelo setor: 3,3 milhões ou 7,6% da força de trabalho no Brasil. A maior parte destes (53%) concentrados na região Sudeste.

Se dividirmos esse total pelos elos da cadeia de saúde, a maior parte desses postos de trabalho (71,4%) é preenchida por prestadores de serviço. No total, são 2,3 milhões de médicos, enfermeiros e demais prestadores de serviço em clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica que atendem diretamente os beneficiários de planos de saúde. 

Os fornecedores de materiais médicos, equipamentos e medicamentos, ou seja, a indústria de materiais e medicamentos, é responsável por empregar outros 802,5 mil profissionais. O que equivale a 24,1% dos postos de trabalho gerados pela cadeia produtiva de saúde suplementar. Por fim, as Operadoras de Planos de Saúde (OPS) respondem por 4,4% dos empregos do setor, ou 147,8 mil postos de trabalho.

Voltando para a resiliência do setor, há algumas teses que podem justificar esse comportamento. A principal delas está ancorada no processo envelhecimento da população brasileira e na demanda de serviços de saúde gerada pelo aumento na proporção de idosos. Apesar das reduções no total de beneficiários, como já vimos aqui no Blog, a população continua envelhecendo e, com isso, a procura por serviços do setor de saúde privado recua em um ritmo menos intenso. Pesa aí, também, a avaliação positiva e o desejo dos brasileiros de contarem com um plano de saúde, como também já debatemos aqui.

Por fim, outro ponto crucial para a resiliência do setor é o custo (em tempo mais do que em recursos financeiros) de treinar mão de obra para o setor. Ou seja, mesmo com a crise, o mercado de saúde tenta, ao máximo, não demitir porque, quando a economia retomar o crescimento e houver o reingresso de beneficiários, toda a cadeia terá de estar pronta para atender. Não ter mão de obra qualificada significa ineficiência, desperdício (de tempo e recursos financeiros) e problemas de atendimento.

Novembro 2016
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Estamos divulgando, hoje, o estudo inédito “Relatório de emprego na cadeia da saúde suplementar” que constata a criação de postos de trabalho na saúde suplementar. O emprego na cadeia produtiva do setor (que financia planos de saúde, rede de atendimento e fornecedores de materiais e medicamentos, entre outros insumos) se mostra mais estável e resiliente à crise econômica brasileira do que o conjunto da economia do País.

Calculamos o estoque de pessoas empregadas no setor e o comparamos ao conjunto da economia brasileira, tendo como base o ano de 2009, e analisamos a evolução do estoque de pessoas empregadas até maio de 2016. Os números são com base no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nos próximos dias iremos, aqui no Blog, analisar e aprofundar esses números. Fique ligado!

Outubro 2016
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Lançamos, hoje, a 32° edição do Boletim “Conjuntura Saúde Suplementar”, que faz uma análise das variáveis socioeconômicas relevantes ao desempenho do setor de saúde suplementar, consolidando as informações macroeconômicas brasileiras do 2° trimestre de 2016 e analisando seus desdobramentos para o esse mercado.

O destaque dessa edição é o estudo “O setor de saúde suplementar como agente gerador de empregos e de receita tributária”, que aponta a importância do setor como responsável por aproximadamente 3,3 milhões de empregos diretos e indiretos, ou 7,6% do total da força de trabalho empregada no Brasil em 2016. Dados que, certamente, iremos analisar aqui no Blog nos próximos dias. Não perca!

Abril 2016
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Em 2015, 766 mil brasileiros deixaram de contar com o benefício de ter um plano de saúde. Os números do setor, apresentados no boletim “Saúde Suplementar em Números”, deixam claro que o volume de demissões e a consequente redução do saldo de empregos formais estão impactando diretamente no total de beneficiários de planos de saúde.

Para se ter uma ideia do peso que a recessão representa para o setor não é necessário ir longe. Não é preciso nem mesmo analisar a renda das famílias ou computar o total de planos que foram cancelados porque, sem emprego, o beneficiário não pode manter o vínculo. Basta olhar o total de contratos coletivos empresariais, aqueles oferecidos pelas empresas aos seus funcionários. Foram cancelados 404,8 mil vínculos deste tipo em 2015. O que significa que, sozinhos, os planos coletivos empresariais responderam por 52,85% de todos os beneficiários que deixaram de ter plano de saúde no ano passado. O gráfico abaixo ilustra bem como o total de beneficiários recuou juntamente com o saldo de empregados.

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O cenário, contudo, deixa clara a resiliência do setor. Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou retração de 3,8% e foram fechados 1,54 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. Os impactos para o setor de saúde suplementar foram evidentemente menos intensos. O principal motivo para tanto é a percepção positiva que a população tem sobre os planos de saúde. 

Uma pesquisa, realizada no ano passado pelo IBOPE Inteligência a pedido do IESS, revela que 75% dos brasileiros que possuem plano de saúde estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos. Além disso, ter um plano de saúde foi apontado como o terceiro maior desejo dos brasileiros, atrás apenas da educação e da casa própria. De acordo com a pesquisa, 95% dos brasileiros consideram a posse de plano de saúde essencial.