A Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (nº 70) apresenta informações sobre a evolução do número de beneficiários com até 59 anos de idade e idosos (60 anos ou mais) com planos médico-hospitalares, desde o início da série histórica disponibilizada pela ANS, em março de 2000. Confira o documento na íntegra.
Estudo desenvolvido pelo IESS mostra que aumento de 24% durante um ano está relacionado com a retomada de procedimentos médicos a partir de 2021
Os efeitos da pandemia da Covid-19 refletiram, de forma direta, no crescimento do volume de despesas assistenciais de planos médico-hospitalares no País. Em um ano, de 2020 para 2021, o valor com esse tipo de despesa passou de R$ 166 bilhões para R$ 206 bilhões, aumento de 24,3%, índice superior à inflação medida pelo IPCA/IBGE que, de jun/20 a jun/21, fechou em 8,6%. Os dados são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 69, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Vale lembrar que, em 2020, quando teve início a pandemia, houve grande queda na frequência de utilização em consultas, exames, terapias, internações e tratamentos, que resultaram em menores despesas assistenciais. Por outro lado, no ano seguinte, as pessoas retomaram, de forma acentuada, essas atividades e procedimentos, aumentando fortemente a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços de assistência à saúde, gerando maiores despesas. Entre 2020 e 2021, o número médio de beneficiários de planos saltou de 47,1 milhões para 48,4 milhões.
“Observamos que houve aumento do gasto médio por beneficiário em praticamente todos os anos, inclusive, nos momentos de registro de queda de beneficiários de planos de saúde (entre 2014 e 2019). A exceção foi o ano inicial da pandemia, em 2020, resultado da forte queda na utilização dos serviços de assistência à saúde. O gasto médio por beneficiário entre 2011 e 2021 aumentou 187%, percentual 2,5 vezes superior à inflação do período, de 74,1%”, afirma José Cechin, superintendente executivo do IESS.
Variação de Custos Médicos-Hospitalares
A Análise Especial da NAB aponta que os dados anuais apresentados estão em linha com a Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) calculada periodicamente pelo IESS. A mais recente, fechou em 27,7%, relativa aos 12 meses encerrados em setembro de 2021, comparado com os 12 meses anteriores, atingindo um novo patamar histórico.
A retomada acentuada por parte de beneficiários de planos médicos individuais em procedimentos que haviam sido postergados, aumentou muito a frequência de utilização de todos os grupos de procedimentos e tratamentos médicos, a partir de abril de 2021. O impacto na VCMH foi ampliado pela combinação com os preços unitários desses grupos que haviam mantido seu crescimento durante o período da pandemia.
O estudo tem como base de cálculo a despesa assistencial por exposto de uma amostra de planos individuais/familiares e considera o comportamento de preços médios por grupos de despesa na saúde e, também, o volume de serviços prestados (frequência de utilização).
Clique aqui para ver a Análise Especial da NAB 69 na íntegra.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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A pandemia de Covid-19 trouxe transformações e consequências diretas e indiretas em diferentes segmentos de atuação no País. Na área da saúde, uma das mais afetadas, não foi diferente. Com isso, entre 2020 e 2021, houve crescimento no volume de despesas assistenciais de planos médico-hospitalares. Os valores saltaram de R$ 166 bilhões para
R$ 206 bilhões no período.
O aumento foi de 24,3%, índice superior à inflação medida pelo IPCA/IBGE que, de junho/20 a junho/21, fechou em 8,6%, e está diretamente relacionado com a retomada de procedimentos médicos pelos beneficiários de planos, a partir de 2021. Os dados são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 69, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Em 2020, quando teve início a pandemia, houve grande queda na frequência de utilização em consultas, exames, terapias, internações e tratamentos, que resultaram em menores despesas assistenciais. Por outro lado, no ano seguinte, as pessoas retomaram, de forma acentuada, essas atividades e procedimentos, aumentando fortemente a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços de assistência à saúde, gerando maiores despesas.
O estudo também revela que houve aumento representativo do gasto médio anual por beneficiário. Ao dividir a despesa assistencial médico-hospitalar (em valores nominais) pelo número médio de beneficiários, constatou-se que no período de 2011 a 2021, o gasto médio quase triplicou, saltando de R$ 1.483 para R$ 4.262, respectivamente – alta de 187%. No período, a inflação (IPCA/IBGE) foi de 74,1%.
Para mais detalhes sobre a Análise Especial da NAB 69, clique aqui.
A Análise Especial da 69ª Nota de Acompanhamento de Beneficiários traz informações Despesas assistenciais de planos médico-hospitalares. Entre dezembro de 2020 e de 2021, o número de beneficiários vinculados a planos de saúde de assistência médico-hospitalar passou de 47 para 49 milhões, crescimento de 3%. Neste mesmo período, as despesas assistenciais passaram de R$ 166 para R$ 206 bilhões, aumento de 21% (resultado maior que a inflação no país, que fechou em 10% em 2021).
A análise da 68ª Nota de Acompanhamento de Beneficiários expôs que a busca por planos de saúde tem variado de uma Unidade da Federação para outra. O Estado de São Paulo foi destaque pois liderou o crescimento de vínculos. O Estado é o maior em número de beneficiários e com a maior taxa de cobertura por planos de saúde médico-hospitalares (38%). Em fevereiro de 2022, 17,7 milhões de paulistas possuíam este benefício, sendo 72,3% desses beneficiários em planos coletivos empresariais.
A 67ª Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostrou que havia 48,9 milhões de pessoas vinculadas a planos de saúde de assistência médico-hospitalar no Brasil em janeiro de 2022. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o número de beneficiários aumentou em 1,5 milhão de vínculos, acréscimo de 3,1%.
Em dezembro de 2021, dos 49 milhões de beneficiários com planos de saúde de assistência médico-hospitalar, a maioria (33,7 milhões ou 69%) estavam em planos coletivos empresariais (aqueles oferecidos como benefício pelas empresas aos seus colaboradores). Os detalhes estão na Análise Especial da NAB 66. Baixe agora.
Entre janeiro e novembro de 2021, a média de brasileiros que contavam com planos de saúde de assistência médico-hospitalar era de 48,1 milhões de beneficiários. Desses, 44% contrataram o plano com abrangência de grupos de municípios (em mais de um e até 50% dos municípios do Estado) e 40%, com cobertura em todo o território nacional. Saiba mais na Análise Especial da NAB 65. Baixe agora.
Em outubro de 2021, o número de beneficiários de planos de saúde de assistência exclusivamente odontológica ultrapassou os 28,7 milhões de vínculos (recorde da série histórica que se inicia em 2000) - representando 13,4% da população brasileira. Saiba mais na Análise Especial da NAB 64. Baixe agora.
O número de beneficiários em planos coletivos empresariais de assistência médico-hospitalar tende a acompanhar o número de trabalhadores formais. Em setembro de 2021, o número de vínculos nesses planos representava cerca de 80% do estoque de empregos formais. Veja os detalhes na análise completa da NAB.