Um a cada três habitantes contam com o benefício. Taxa de cobertura (33,5%) supera a média nacional, aponta estudo do IESS
O número de adesões a planos médico-hospitalares segue em crescimento no País. Na região Centro-Oeste, o grande destaque foi o Distrito Federal, que em outubro deste ano contabilizou 943,9 mil beneficiários, recorde histórico desde o início da série histórica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
As informações da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 88, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), mostram que, em 12 meses, houve crescimento de 2,2% em novos contratos, índice acima da média nacional (1,9%), com acréscimo de 16,6 mil vínculos no período.
Outro ponto positivo diz respeito à taxa de cobertura de pessoas com o benefício, que cresceu e atingiu seu maior patamar: 33,5%, também, acima da média nacional, que foi de 25,1%. De acordo com dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o DF possui cerca de 2,8 milhões de habitantes. Assim, cerca de um a cada três moradores contam com assistência da saúde suplementar.
Os planos do tipo coletivo empresarial tiveram crescimento de 3,3% – passaram de 674 mil, em outubro de 2022, para 696,4 mil no mesmo mês deste ano (acréscimo de 22,3 mil vínculos). Já as adesões aos planos individual ou familiar também cresceram. Em termos percentuais, a modalidade teve alta de 23,4% – saltou de 36,8 mil beneficiários para 45,5 mil no mesmo período (8,6 mil contratos a mais).
O superintendente executivo do IESS, José Cechin, explica que os planos coletivos empresariais são os que mais crescem no Brasil e já representam 70% do número de vínculos. “No Distrito Federal, salta aos olhos o grande aumento do número de planos individuais e familiares nesses últimos 12 meses. Mas aumentou também, e mais do que a média nacional, o número de contratos coletivos empresariais, em sintonia com o crescimento do emprego formal na capital federal, de 3,8%”, afirma.
Clique aqui para ver a Análise Especial da NAB 88 na íntegra.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
Mais informações
LetraCerta Inteligência em Comunicação
Emerson Oliveira – [email protected]
(11) 98231-8002
Seguindo a tendência de alta do País em adesões a planos médico-hospitalares, o Distrito Federal se destacou ao fechar outubro deste ano com 943,9 mil beneficiários, recorde histórico desde o início da série histórica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
As informações da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 88, desenvolvida pelo IESS, mostram que, em 12 meses, houve crescimento de 2,2% em novos contratos (índice acima da média nacional (1,9%), com acréscimo de 16,6 mil vínculos no período.
Outro ponto positivo diz respeito à taxa de cobertura de pessoas com o benefício, que cresceu e atingiu seu maior patamar 33,5%, também acima da média nacional (25,1%). De acordo com dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o DF possui cerca de 2,8 milhões de habitantes. Assim, cerca de um a cada três moradores contam com assistência da saúde suplementar.
Clique aqui para ver a Análise Especial da NAB 88 na íntegra.
A Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (nº 79) destaca o número recorde de beneficiários em planos médico-hospitalares em Minas Gerais. Em janeiro de 2023 o estado contabilizou 5,7 milhões de vínculos, o maior resultado desde o ano 2000 – início da série histórica da ANS. Confira o documento na íntegra.
As adesões a planos médico-hospitalares atingiram, em dezembro de 2022, a marca de 50,5 milhões de vínculos no País, patamar histórico. O crescimento em 12 meses foi de 3,3%, alta que representa um acréscimo de 1,6 milhão de novos beneficiários no período, conforme dados da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 78, desenvolvida pelo IESS.
Entre dezembro de 2014 e 2017, o número de beneficiários reduziu em cerca de 3 milhões. No entanto, após o choque nos meses iniciais da pandemia de Covid-19 (entre março e junho de 2020), o número de vínculos voltou a crescer de forma acelerada e, em dois anos, reconquistou o patamar de 50,5 milhões de beneficiários.
As contratações de planos do tipo coletivo empresarial foram as que mais cresceram. A modalidade teve alta de 4,6% – eram 33,6 milhões em dezembro de 2021 e saltou para 35,2 milhões no mesmo mês de 2022 (1,5 milhão de beneficiários a mais).
De acordo com o estudo, 41,5 milhões – correspondente a 82,1% de beneficiários de planos médico-hospitalares – possuíam um plano coletivo. Do volume total, no entanto, 84,9% pertenciam ao tipo coletivo empresarial e 15,1% ao coletivo por adesão.
Vale ressaltar que o tipo de plano em questão representa a maioria do total de beneficiários no País (70%) e tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Entre dezembro de 2021 e 2022, o estoque de empregos formais foi de 40,7 milhões para 42,7 milhões, respectivamente, um saldo de 2 milhões (crescimento de 5%).
A Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (nº 73) destaca o avanço do número de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos. Em julho de 2022 eram 30,1 milhões de beneficiários no País, acréscimo de 2,4 milhões de vínculos quando comparado com o mesmo mês de 2021. Confira o documento na íntegra.
Nós já mostramos que o setor de saúde suplementar registrou alta de beneficiários pelo segundo mês consecutivo após sucessivas quedas em função da pandemia do novo Coronavírus por meio dos dados da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB). Em agosto deste ano, o segmento passou a contar com 46,911 milhões de pessoas, ainda inferior ao registrado no mês de março desde ano, quando ultrapassou a marca dos 47 milhões. Acesse aqui.
Mesmo com a leve retomada nos últimos meses, os planos médico-hospitalares registraram leve queda de 0,1% no período de 12 meses encerrado em agosto. No entanto, um dado chama a atenção: o crescimento do número de beneficiários com 59 anos ou mais. No período, o grupo passou de 7,01 milhões para 7,15 milhões vínculos. O aumento de 144,6 mil vidas representa alta de 2,1%.
A faixa etária tem registrado seguidos crescimentos desde outubro de 2019, movimento diferente do observado no total de beneficiários. Para se ter ideia, a faixa etária 0 a 18 anos registrou queda de 96,7 mil vínculos entre agosto desse ano e o mesmo mês do ano passado. Já a entre aqueles entre 19 e 58 anos a redução foi de 103,7 mil.
Olhando o tipo de contratação no período de 12 meses encerrado em agosto deste ano, o número de beneficiários com 59 anos ou mais teve a maior alta em números absolutos entre os planos individuais/familiares, com aumento de 73,0 mil vínculos, ou 2,9%. A aumento de 4,2% entre os coletivos por adesão representam 33,2 mil novas vidas.
Esse crescimento de beneficiários entre as faixas etárias mais avançadas, mesmo em um período de instabilidade em função da pandemia do novo Coronavírus, demonstra a importância deste benefício para esta população. Entretanto, traz um alerta: esse fator, em conjunto com a queda do número de beneficiários mais novos, pode gerar descompasso financeiro no longo prazo – especialmente em função do mutualismo – critério utilizado para os cálculos atuariais de formação de preço e sustentabilidade financeiro-econômica dos planos de saúde. Falamos um pouco aqui sobre o que é o Pacto Intergeracional. Acesse.
A Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários também mostra o crescimento entre os Estados brasileiros. Acesse e veja os números.
Já falamos nos últimos recentemente como o setor de planos exclusivamente odontológicos tem sentido a pandemia pelo novo Coronavírus. Entre 2016 e início de 2020, o setor se comportou de modo distinto aos da modalidade de médico-hospitalares durante os períodos de instabilidade nacional, registrando elevado ritmo de crescimento. Com o aprofundamento da crise econômico-sanitária, esse segmento também vive os impactos do atual momento.
Apesar de continuar em alta no período de 12 meses encerrado em julho deste ano, com crescimento de 2,7% (675 mil novos beneficiários), a modalidade registrou sucessivas quedas mensais a partir de março, conforme mostra a Análise Especial da NAB “Impacto do isolamento social no número de adesões a planos exclusivamente odontológicos”. A publicação verifica os números dos planos de saúde exclusivamente odontológicos entre os meses de fevereiro e julho de 2020 e mostra que houve redução de 600,7 mil beneficiários.
Essa queda foi maior entre as mulheres, com 2,5% vínculos a menos, em planos individuais (-6,2%), entre a faixa etária de 00 a 18 anos (-2,5%) e entre 19 a 58 anos (-2,5%) e titulares (-2,6%).
Conforme mostra a Análise, o número de cancelamentos de planos exclusivamente odontológicos permaneceu praticamente estável nos últimos 12 meses, com média de 856 mil antes do isolamento social e de 826 mil durante. Já o número de adesões caiu. Se antes do isolamento social, a média era de 1 milhão por mês, passou para 706 mil durante o isolamento. Ou seja, ao longo desse período, menos pessoas contrataram um plano exclusivamente odontológico.
E isso pode ser resultado da combinação de diferentes fatores. Houve tanto a queda de emprego e renda nesse cenário de pandemia quanto baixa adesão aos planos já que os pontos de venda estavam fechados e há o receio da população em função do momento de instabilidade.
A expectativa é que o segmento volte a crescer com o retorno gradual das atividades ao longo dos próximos meses, um sinal já observado pelo saldo positivo de 96,8 mil beneficiários entre junho e julho deste ano.
Nos últimos anos, o número de beneficiários odontológicos cresceu e bater recordes a cada ano e ainda há muito espaço para ampliar a cobertura nacional a longo prazo. Vale lembrar que apenas 12% da população brasileira possui um plano odontológico, o que é um pouco mais que a metade da taxa de cobertura dos planos médico-hospitalares, com 22,0%.
Acesse aqui a análise completa. Continuaremos trazendo novidades do setor. Fique ligado.