Conforme falamos recentemente, o mês de setembro confirmou a tendência de crescimento dos planos de saúde médico-hospitalares verificada nos meses anteriores. Os números da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostram que com o avanço de 0,3% no período de 12 meses o setor voltou a ultrapassar o total de 47 milhões de vínculos, o que não acontecia desde abril.
No intervalo de três meses, entre junho e setembro, o setor cresceu 0,8%, o que representa aproximadamente 380 mil novos contratos. Esse crescimento foi alavancado pelo resultado dos coletivos empresariais, o que mostra que as empresas voltaram a admitir novos colaboradores e contratar novos planos.
Agora, a Análise Especial da NAB aponta que Minas Gerais foi o Estado com o maior número absoluto de novos vínculos aos planos médico-hospitalares no período de 12 meses encerrado em setembro deste ano. Os mais de 118 mil novos beneficiários representam um avanço de 2,4% no intervalo analisado.
No período, o mercado mineiro de planos coletivos de assistência médica avançou 3,2%, com quase 140 mil novos vínculos. O resultado só não foi melhor porque o estado registrou queda de 18,5 mil beneficiários na categoria individual ou familiar, um recuo de 2,7.
Esse crescimento ocorreu em virtude do aumento de 93,3 mil vínculos em planos coletivos empresariais, o que representa 2,6%. Os coletivos por adesão também registraram um importante avanço de 5,8%, ou 46,3 mil novos contratos.
Por faixa etária e modalidade da operadora, a Análise Especial mostra que houve adesão de 88,2 mil beneficiários, um aumento de 2,9%, na faixa etária de 20 a 59 anos. Já o expressivo avanço de 13,9% entre as medicinas de grupo equivale a mais de 136 mil novos vínculos nesta categoria.
De acordo com dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o Estado de Minas Gerais o mercado mineiro está aquecido e batendo recordes na receita de exportações do agronegócio. Por ser um grande produtor de commodities agrícolas e de minério, o estado também se beneficia com a desvalorização do real e de alguns efeitos impostos pela pandemia sobre o mercado mundial, como maior demanda internacional por produtos agrícolas.
Em setembro, foi confirmada a tendência de crescimento dos planos de saúde médico-hospitalares verificada nos meses anteriores. De acordo com os dados da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de divulgar, com o avanço de 0,3% no período de 12 meses o setor voltou a ultrapassar o total de 47 milhões de vínculos, o que não acontecia desde abril.
Entre setembro de 2019 e o mesmo mês desse ano, o segmento de planos médico-hospitalares registrou mais de 124 mil novos beneficiários. O número reforça a tendência de crescimento, ainda em ritmo lento, registrada a partir de julho. No intervalo de três meses, entre junho e setembro, o setor cresceu 0,8%, o que representa aproximadamente 380 mil novos contratos. Esse crescimento foi alavancado pelo resultado dos coletivos empresariais, o que mostra que as empresas voltaram a admitir novos colaboradores e, consequentemente, contratar novos planos.
Em setembro de 2020, 38,0 milhões (80,7%) de beneficiários médico-hospitalares possuíam um plano coletivo. Desse total, 83,6% eram do tipo coletivo empresarial e 16,4% do tipo coletivo por adesão.
Entre os estados, no período de 12 meses encerrado em setembro, foi registrado aumento de beneficiários em planos de assistência médica em 17 unidades federativas. Piauí e Goiás lideram o crescimento, com 4,3% e 2,8%, respectivamente. Em números absolutos, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal foram os que tiveram o maior ganho de beneficiários. Só em Minas Gerais foram registrados mais de 118 mil novos vínculos em 12 meses, crescimento de 2,4%.
Na análise anual, a faixa etária de 59 ou mais foi a que registrou o aumento mais expressivo, com avanço de 2,0%. Na trimestral, aqueles entre 19 e 58 anos foram maioria. O que mostra duas tendências: que os idosos brasileiros têm se preocupado em contar com um plano de assistência médica e, ao mesmo, tempo, a economia brasileira volta a admitir trabalhadores com a gradual retomada das atividades.
A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.
Acesse o boletim completo em https://iess.org.br/?p=publicacoes&id_tipo=18
Nós já mostramos que o setor de saúde suplementar registrou alta de beneficiários pelo segundo mês consecutivo após sucessivas quedas em função da pandemia do novo Coronavírus por meio dos dados da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB). Em agosto deste ano, o segmento passou a contar com 46,911 milhões de pessoas, ainda inferior ao registrado no mês de março desde ano, quando ultrapassou a marca dos 47 milhões. Acesse aqui.
Mesmo com a leve retomada nos últimos meses, os planos médico-hospitalares registraram leve queda de 0,1% no período de 12 meses encerrado em agosto. No entanto, um dado chama a atenção: o crescimento do número de beneficiários com 59 anos ou mais. No período, o grupo passou de 7,01 milhões para 7,15 milhões vínculos. O aumento de 144,6 mil vidas representa alta de 2,1%.
A faixa etária tem registrado seguidos crescimentos desde outubro de 2019, movimento diferente do observado no total de beneficiários. Para se ter ideia, a faixa etária 0 a 18 anos registrou queda de 96,7 mil vínculos entre agosto desse ano e o mesmo mês do ano passado. Já a entre aqueles entre 19 e 58 anos a redução foi de 103,7 mil.
Olhando o tipo de contratação no período de 12 meses encerrado em agosto deste ano, o número de beneficiários com 59 anos ou mais teve a maior alta em números absolutos entre os planos individuais/familiares, com aumento de 73,0 mil vínculos, ou 2,9%. A aumento de 4,2% entre os coletivos por adesão representam 33,2 mil novas vidas.
Esse crescimento de beneficiários entre as faixas etárias mais avançadas, mesmo em um período de instabilidade em função da pandemia do novo Coronavírus, demonstra a importância deste benefício para esta população. Entretanto, traz um alerta: esse fator, em conjunto com a queda do número de beneficiários mais novos, pode gerar descompasso financeiro no longo prazo – especialmente em função do mutualismo – critério utilizado para os cálculos atuariais de formação de preço e sustentabilidade financeiro-econômica dos planos de saúde. Falamos um pouco aqui sobre o que é o Pacto Intergeracional. Acesse.
A Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários também mostra o crescimento entre os Estados brasileiros. Acesse e veja os números.
O setor de saúde suplementar registrou alta de beneficiários pelo segundo mês consecutivo após sucessivas quedas em função da pandemia do novo Coronavírus. Os dados são da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que acabamos de publicar. Com a leve retomada, o segmento passa a contar com 46,911 milhões de pessoas, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ainda inferior ao registrado no mês de março desde ano, quando ultrapassou a marca dos 47 milhões.
Entre março e junho de 2020, aproximadamente 364 mil pessoas deixaram de contar com planos de saúde médico-hospitalares, resultado do elevado número de demissões, interrupção de atividades, fechamentos de empresas ou ainda da perda de poder aquisitivo por conta da crise econômica desencadeada pela Covid-19.
O maior número de beneficiários no setor foi em março deste ano, com 47,087 milhões. Notamos, porém, que o mês de julho de 2020 registrou o maior saldo de vínculos, com aproximadamente 110 mil novas vidas. Essa análise mês a mês, entretanto, exige cuidado porque os números são revistos periodicamente pela agência reguladora. O saldo positivo de mais de 187 mil beneficiários entre julho e agosto pode indicar que o mercado brasileiro começa a se estabilizar após o forte impacto da crise.
Na análise anual, o boletim aponta para a estabilidade do setor. A ligeira queda de 0,1% em 12 meses representa 55,9 mil vínculos a menos. Esse mercado passa por um ponto fundamental de estabilidade no intervalo anual. Nos próximos meses saberemos como a gradual retomada da economia deve impactar o setor. A de saúde suplementar tem uma relação direta com o número de empregos formais no País e depende de sua recuperação, especialmente nos setores de indústria, comércio e serviços nos grandes centros urbanos.
Na comparação anual, a principal queda foi registrada pelas autogestões, com redução de 5,6%, e filantropias, com baixa de 0,6%. Os planos coletivos por adesão apresentaram crescimento de 1,6%. Para se ter uma ideia, em agosto de 2020, 37,8 milhões, ou 80,7%, de beneficiários de planos médico-hospitalares possuíam um plano coletivo. Desses, 83,6% eram do tipo coletivo empresarial e 16,4% do tipo coletivo por adesão.
A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.
Acesse o boletim na íntegra - https://bit.ly/NAB_IESS
Já falamos nos últimos recentemente como o setor de planos exclusivamente odontológicos tem sentido a pandemia pelo novo Coronavírus. Entre 2016 e início de 2020, o setor se comportou de modo distinto aos da modalidade de médico-hospitalares durante os períodos de instabilidade nacional, registrando elevado ritmo de crescimento. Com o aprofundamento da crise econômico-sanitária, esse segmento também vive os impactos do atual momento.
Apesar de continuar em alta no período de 12 meses encerrado em julho deste ano, com crescimento de 2,7% (675 mil novos beneficiários), a modalidade registrou sucessivas quedas mensais a partir de março, conforme mostra a Análise Especial da NAB “Impacto do isolamento social no número de adesões a planos exclusivamente odontológicos”. A publicação verifica os números dos planos de saúde exclusivamente odontológicos entre os meses de fevereiro e julho de 2020 e mostra que houve redução de 600,7 mil beneficiários.
Essa queda foi maior entre as mulheres, com 2,5% vínculos a menos, em planos individuais (-6,2%), entre a faixa etária de 00 a 18 anos (-2,5%) e entre 19 a 58 anos (-2,5%) e titulares (-2,6%).
Conforme mostra a Análise, o número de cancelamentos de planos exclusivamente odontológicos permaneceu praticamente estável nos últimos 12 meses, com média de 856 mil antes do isolamento social e de 826 mil durante. Já o número de adesões caiu. Se antes do isolamento social, a média era de 1 milhão por mês, passou para 706 mil durante o isolamento. Ou seja, ao longo desse período, menos pessoas contrataram um plano exclusivamente odontológico.
E isso pode ser resultado da combinação de diferentes fatores. Houve tanto a queda de emprego e renda nesse cenário de pandemia quanto baixa adesão aos planos já que os pontos de venda estavam fechados e há o receio da população em função do momento de instabilidade.
A expectativa é que o segmento volte a crescer com o retorno gradual das atividades ao longo dos próximos meses, um sinal já observado pelo saldo positivo de 96,8 mil beneficiários entre junho e julho deste ano.
Nos últimos anos, o número de beneficiários odontológicos cresceu e bater recordes a cada ano e ainda há muito espaço para ampliar a cobertura nacional a longo prazo. Vale lembrar que apenas 12% da população brasileira possui um plano odontológico, o que é um pouco mais que a metade da taxa de cobertura dos planos médico-hospitalares, com 22,0%.
Acesse aqui a análise completa. Continuaremos trazendo novidades do setor. Fique ligado.
Nós já mostramos aqui como o segmento de planos médico-hospitalares se comportou nos últimos meses com base na recente edição da NAB. Em três meses, essa modalidade registrou perda de mais de 250 mil beneficiários, o que equivale a uma queda de 0,5%. No total, o setor conta com 46,8 milhões de beneficiários, uma leve queda de 0,2% em relação a julho do ano passado.
Agora é a vez de explorar os dados do setor odontológico, um dos destaques do nosso boletim mensal. Entre 2016 e início de 2020, o setor de exclusivamente odontológicos sempre se manteve à parte da instabilidade nacional, com elevado ritmo de crescimento, ao contrário dos médico-hospitalares que está intimamente ligado às oscilações do mercado de trabalho formal. No entanto, como aprofundamento da crise econômico-sanitária, esse segmento também sente os impactos do atual momento.
Apesar de continuar em alta no período de 12 meses encerrado em julho deste ano, com crescimento de 2,7% (675 mil novos beneficiários), a modalidade registrou sucessivas quedas mensais a partir de março. Só entre abril e julho, o segmento perdeu aproximadamente 320 mil vínculos, ou seja, baixa de 1,2%.
No período de três meses, a maior queda foi registrada entre os planos coletivos. Essa categoria registrou diminuição de 1,3%, o que equivale a 275 mil beneficiários.
Recente publicação da Folha de S. Paulo abordou esse segmento de planos com entrevista de José Cechin, nosso superintendente executivo, e outros especialistas no setor. Diferentemente dos planos de assistência médica, que tiveram redução quase concentrada nos empresariais, a queda nos odontológicos também atingiu planos individuais.
Em entrevista à Folha, Marcos Novais, superintendente do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog), diz que, apesar de variações, a queda não tem paralelo em outros momentos. Segundo ele, esse tipo de plano tem características diferente dos convênios médicos, com preços menores (de R$ 18 a R$ 25), o que os preservou em momentos anteriores.
"Esses planos não sentiram tanto aquela crise de 2015,2017 [quando os planos de assistência médica perderam 3 milhões de usuários]. Ele até cresceu", afirma. "Mas agora sofremos um efeito diferente. As vendas não aconteceram. Por isso foi uma crise diferente, em que só víamos saída e não víamos entrada."
Em três meses, o mercado brasileiro de planos de saúde médico-hospitalares registrou perda de mais de 250 mil beneficiários, o que equivale a uma queda de 0,5% na variação trimestral, segundo a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que acabamos de publicar. No total, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o segmento conta, agora, com 46,8 milhões de beneficiários, uma leve queda de 0,2% em relação a julho do ano passado.
No início da pandemia pelo novo Coronavírus, em fevereiro e março, houve mais adesões do que cancelamentos aos planos médico-hospitalares. A partir de abril, o setor passou a registrar sucessivas baixas, particularmente intensa em maio e menos intensa em junho, resultado do elevado número de demissões, interrupção de atividades, fechamentos de empresas ou ainda da perda de poder aquisitivo
O setor ainda deve ficar alerta nos próximos meses, já que não é possível saber como todo o mercado brasileiro irá se comportar. O que depende diretamente dos rumos que a Covid-19 irá tomar no Brasil, do comportamento das pessoas e das ações dos poderes público e privado.
Apenas no Estado de São Paulo, 50 mil beneficiários deixaram de contar com o plano de saúde médico-hospitalar em 12 meses, o que equivale a quase metade de todos os vínculos rompidos no período.
O pequeno saldo de crescimento em julho aponta para a atenuação do aprofundamento da crise econômica, mas a retomada intensa da atividade econômica só virá após sanada a crise sanitária. Esperamos ter entrado em um momento de estabilidade para que o setor volte a crescer no futuro.
A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.
Conforme divulgamos recentemente, o número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares registrou ligeiro avanço em 2020. Segundo a mais nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), o total de vínculos nesta modalidade cresceu moderadamente (0,1%) na comparação entre abril de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, gerando 53 mil novos contratos. No total, o setor conta com cerca de 47 milhões de beneficiários no Brasil.
Agora, na Análise Especial da NAB buscamos verificar o que aconteceu com a quantidade de beneficiários vinculados aos planos de saúde médico-hospitalares entre os meses de fevereiro e abril de 2020. Os números apontam para pouca variação no período analisado, não passando de um porcento.
A análise especial mostra, no entanto, que houve saldo positivo de 70,9 mil beneficiários em março de 2020 e saldo negativo de 70,8 mil vínculos em abril do mesmo ano. Esse é o maior resultado negativo desde julho do ano passado. Isso porque nesse último mês, o número de cancelamentos de planos de saúde foi maior do que o de adesões em praticamente todas as análises (por tipo de contratação, sexo, época de contratação, modalidade da operadora e titularidade), exceto entre os planos coletivos por adesão.
Vale lembrar, como divulgamos aqui, que houve um ligeiro aumento no primeiro trimestre do ano. Em março, mês de início da pandemia no Brasil, houve o maior saldo líquido positivo dos sete meses anteriores. Isso pode significar uma possível preocupação de ter a saúde afetada, pois houve crescimento trimestral e anual de planos coletivos por adesão e, também, um reflexo do crescimento econômico no início do ano com redução da taxa de desemprego, o que intensificou a busca por planos coletivos empresariais.
No entanto, apesar do desejo de permanência no plano de saúde, em abril a realidade do desemprego e da perda de renda levaram à redução do número de beneficiários. O mês também foi marcado pelo menor número de adesões aos planos médico-hospitalares dos últimos doze meses, o que demonstra uma desaceleração da economia como um todo.
Sabe-se que a maioria (81% ou 37,9 milhões) dos beneficiários de planos médico-hospitalares são vinculados a um plano coletivo. O número de beneficiários segue de perto o emprego formal. Assim, com o aumento do desemprego e da informalidade, o número de vínculos tende a cair.
Veja aqui os números completos da recente Análise Especial.
Ou acesse a Nota de Acompanhamento de Beneficiários na íntegra.
Recentemente divulgamos a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que mostra que o número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares registrou ligeiro avanço em 2020. O total de vínculos deste tipo cresceu moderadamente (0,1%) na comparação entre abril de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, gerando 53 mil novos vínculos. O crescimento tímido é o início dos reflexos da pandemia e ainda pode se agravar nas próximas análises, com um impacto ainda mais significativo da crise em função do Coronavírus.
Mesmo sendo um contraponto aos planos médico-hospitalares com forte ritmo de crescimento no total de beneficiários nos últimos anos, o setor de exclusivamente odontológicos também sente os impactos do atual momento. É a primeira vez desde o início do nosso boletim que o setor registra queda de beneficiários na análise trimestral.
Dois pontos precisam ser reiterados. O segmento continua com elevado ritmo de crescimento do período de 12 meses encerrado em abril deste ano. Além disso, a variação trimestral pode sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.
De um lado, na variação anual, os planos exclusivamente odontológicos tiveram acréscimo de 1,4 milhões de beneficiários, alta de 5,8%. De outro, o resultado só não foi melhor porque entre janeiro e abril de 2020, registrou queda de pouco mais de 160 mil vínculos, ou seja, 0,6% do total.
Os números da NAB mostram que o setor exclusivamente odontológico teve leve redução de beneficiários. Em fevereiro deste ano, havia mais de 26 milhões de vínculos. Já em abril, esse número regrediu para cerca de 25,7 milhões.
Esse resultado pode ser explicado pela queda do número de pessoas com emprego formal em função da pandemia pelo novo Coronavírus. Como mostramos aqui, os dados divulgados recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que neste ano será a primeira vez desde que começou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, em 2012, que menos da metade da população em idade de trabalhar estará ocupada.
Apesar do desempenho positivo em 12 meses no agregado, em números absolutos, houve queda em alguns Estados, sendo o maior deles em Alagoas, cuja perda foi de 4.059 beneficiários no período de 12 meses encerrado em abril. O Estado de São Paulo apresentou o maior crescimento, com mais de 580 mil novo vínculos no mesmo período.
Veja a publicação na íntegra. Continue acompanhando nossas análises.
O número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares registrou ligeiro avanço em 2020. O total de vínculos deste tipo cresceu moderadamente (0,1%) na comparação entre abril de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, gerando 53 mil novos vínculos. Os números integram a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que acabamos de publicar. No total, o setor conta com cerca de 47 milhões de beneficiários no Brasil.
Mesmo com o resultado positivo, vale lembrar que em abril deste ano, 80,7% dos beneficiários de planos médico-hospitalares eram do tipo coletivo, ou seja, 37,9 milhões. Desses, 83,7% eram coletivos empresariais e 16,3% estavam na modalidade coletivo por adesão. O que demonstra a relação direta do segmento com o mercado de trabalho.
Os dados divulgados recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram uma realidade preocupante. Segundo a publicação, será a primeira vez desde que começou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, em 2012, que menos da metade da população em idade de trabalhar estará ocupada.
O boletim mostra que o mês de abril foi marcado pelo menor número de adesões aos planos médico-hospitalares dos últimos 12 meses. Os dados do mês demonstram, no entanto, a estagnação do mercado por conta da pandemia.
Tanto as cerca de 840 mil novas adesões quanto os 910 mil cancelamentos estão abaixo da média quando comparados com os últimos meses, o que reforça a desaceleração da economia como um todo. Contudo, o saldo negativo de 70 mil vínculos neste mês é o maior desde julho do ano passado.
O IESS alerta, entretanto, que a variação mensal pode sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.
Veja a publicação na íntegra. Continuaremos trazendo mais dados nos próximos dias.