Conforme apontamos aqui, nossa projeção mostra que o envelhecimento e crescimento da economia irão impactar o mutualismo nos planos de saúde médico-hospitalares. A pesquisa “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar” traz três diferentes cenários para estimar as implicações da mudança demográfica e do crescimento da economia na saúde suplementar.
Para debater ainda mais o tema, José Cechin, superintendente executivo do IESS, participou do Cidadania, da TV Senado. Ele alertou que o crescimento da população de idosos no Brasil gera a necessidade de programas e políticas que favoreçam o envelhecimento mais saudável aos brasileiros. “É um processo muito rápido e isso traz uma série de desafios. Claro que a maior longevidade deve ser celebrada, mas ela traz o aumento da incidência de doenças crônicas e, consequente, alta das despesas com a assistência”, comenta. “O envelhecimento da população brasileira sozinho irá gerar um crescimento de 11% da despesa assistencial per capita nos próximos dez anos”, completa.
A pesquisa mostra que apenas o envelhecimento populacional é responsável por um crescimento de 20,5% das despesas assistenciais da saúde suplementar até 2031. Mesmo considerando a despesa per capita há um crescimento relevante. Nessa projeção, a despesa per capita do total de beneficiários passa de R$ 3.721 em 2020 para R$ 4.137 em 2031, crescimento de 11,2%.
Nos cenários 2 e 3, o crescimento da economia implica os efeitos positivos do mercado de trabalho e da renda sobre o número de beneficiários projetado. Na perspectiva do cenário 2, com crescimento do PIB per capita de 1,6% a.a., as despesas assistenciais aumentam em 50,0%. Já no cenário 3, a economia cresce 2,9% a.a. até 2031 e o número de beneficiários evolui em 42,1%, atingindo 67,6 milhões.
“Não me esqueço de uma frase que ouvi em um evento do setor. ‘Os empresários reclamam do aumento do benefício saúde ofertado aos colaboradores. Mas esquecem que eles estão produzindo a doença nos refeitórios das empresas com alimentação gordurosa, pouco nutritiva, altamente calórica e que favorece o aparecimento de doenças crônicas’”, lembrou Cechin. Para ele, são necessárias cada vez mais campanhas para uma alimentação de melhor qualidade e políticas de saúde preventiva desde a adolescência e no ambiente de trabalho.
Continuaremos apresentando mais números da nossa projeção “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar”. Acesse aqui o material na íntegra.
Você também pode conferir abaixo como foi a entrevista de José Cechin na íntegra. Assista e continue ligado em nossos próximos conteúdos.
Com receio da pandemia do novo coronavírus, muitos pacientes de planos de saúde começaram a utilizar a teleconsulta, que tem se tornado cada vez mais popular. Segundo a Federação Nacional de Saúde Complementar (Fenasaúde), as operadoras associadas chegaram a fazer em média 250 mil teleconsultas por mês em 2020, e 88% dos atendimentos foram resolvidos dessa forma.
Desde o início da pandemia, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconhece a teleconsulta em três moldes: a teleorientação, que permite que os médicos encaminhem pacientes em isolamento; o telemonitoramento, possibilitando acompanha-lo à distância; e a teleinterconsulta, usada entre médicos para trocar informações e chegar a um diagnóstico
As consultas médicas a distância, foram autorizadas pelo Ministério da Saúde por causa da pandemia de Covid-19, e o medo de contaminação pelo vírus fez com que muitas pessoas optassem por essa modalidade.
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) mostra que 90% dos pacientes conseguiram resolver os problemas de saúde dentro de casa, evitando uma possível contaminação pela Covid-19. Além disso, segundo o levantamento, mais de 2,5 milhões de teleconsultas foram realizadas entre abril do ano passado e março deste ano.
Na avaliação de especialistas, o método de consulta médica a distância também aproximou paciente e médico. “Começou a ser o amigo da pessoa dentro de casa. É aquele médico que em vez de falar a cada dois, três meses, você pode falar todo mês por teleconsulta porque a pessoa não precisa se deslocar”, explica a reumatologista Débora Egri em reportagem à CNN Brasil.
Como bem lembrou José Cechin, também ouvido pela reportagem, o modelo de atendimento deve ser ainda mais utilizado no pós pandemia, mas necessita de uma nova regulamentação. “Não se pode encerrar esse período de pandemia sem que essa questão esteja equacionada. Sem que esse instrumento, que foi comprovado ser bom para médicos e pacientes, possa continuar a ser utilizado. Espera-se, portanto, que terminado esse período, tenhamos regulamentação para que se continue sendo utilizada a Telessaúde”, reforçou o especialista.
Relevância, autoridade, legitimidade. Essas são algumas das características mais remetidas ao Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. E, ao mesmo tempo, fortes marcas que um pesquisador deseja para seu trabalho de pesquisa. Mais do que isso, é uma prova de que o trabalho contribui, efetivamente, para a produção de conhecimento, aperfeiçoamento do setor analisado e construção de ferramentas para a evolução.
Claro, há outros diferenciais, como a possibilidade de aproximar pesquisadores de diversos segmentos, com interesses distintos (econômico, jurídico, qualidade de vida, promoção da saúde, gestão etc.) e criar um ambiente propício para a troca de conhecimento e experiências. E ainda aproximar o mercado, a pesquisa acadêmica e a tomada de decisão no setor.
Para falar um pouco sobre o assunto, entrevistamos Luciana Sakamoto, autora premiada do trabalho “O Modelo de Pós-Pagamento nos Contratos de Plano de Saúde e a Viabilização do Direito de Extensão do Benefício Pós-Emprego”. Veja abaixo.
Se você tem um trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), ou artigo científico com foco em saúde suplementar, nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde e Qualidade de Vida, inscreva-se gratuitamente até 15 de setembro. Veja o regulamento completo.
A premiação também conta com espaço para a exibição de pôsteres de trabalhos, importante painel para apresentar a sua pesquisa. Veja os resumos dos trabalhos apresentados aqui.
Luciana também participou do webinar “Judicialização na Saúde - Propostas do Prêmio IESS para reduzir controvérsias” que você pode ver em nosso canal do YouTube ou pelo vídeo abaixo.
Blog do IESS - Como você vê a pesquisa acadêmica com foco em saúde suplementar no Brasil hoje?
Luciana Sakamoto - É extremamente relevante. Principalmente por termos poucas publicações em determinados assuntos nessa área. É preciso debater mais os temas relacionados à saúde suplementar. Em razão da complexidade desse setor, os debates só têm a contribuir para o seu aprimoramento. Apesar de a Lei 9.656/98 já ter 22 anos, alguns assuntos nessa área ainda estão em construção e as discussões jurídicas são relevantes para consolidar alguns entendimentos quanto à aplicação da lei e seus limites.
Blog do IESS - Você planeja avançar nessa pesquisa? Quais os próximos passos?
Luciana Sakamoto - Com certeza. Existem ainda muitas reflexões para serem suscitadas no setor de saúde suplementar. Após o mestrado na USP, fiz um LL.M nos Estados Unidos em Global Health e espero poder utilizar os conhecimentos que adquiri nessa experiência para promover novos debates no Brasil.
Blog do IESS - De modo mais geral, do que se trata o seu trabalho e quais os resultados?
Luciana Sakamoto - Fala do direito do empregado de permanecer no plano de saúde após o seu desligamento da empresa. Se preenchidos os requisitos legais, o ex-empregado demitido sem justa causa e/ou aposentado poderão permanecer no plano de saúde do qual desfrutavam enquanto vigente o contrato de trabalho, observado o limite temporal previsto na Lei 9.656/98. Contudo, caberá ao ex-empregado assumir o custeio integral do plano. É essa obrigação de assumir o custeio do plano que geralmente é objeto de ação judicial, visto que muitos ex-empregados não têm condições financeiras de arcar com esse valor. Além disso, outro grande desafio é verificar qual o valor que o ex-empregado deverá pagar. O meu trabalho também avaliou como o Poder Judiciário vem analisando essa questão e o impacto das decisões judiciais para o ex-empregador, especialmente quando o Judiciário modificava o valor de mensalidade sem a observância de um critério atuarial.
Blog do IESS - Seu trabalho traz um tema bem atual para um momento de instabilidade e perda de emprego. Como acha que o setor deve ser comportar neste momento e após a pandemia?
Luciana Sakamoto – Em razão da pandemia da Covid-19, muitas pessoas perderam seus empregos e é nesse momento que o ex-empregado demitido sem justa causa ou aposentado poderá, se preenchidos os requisitos legais, exercer o seu direito de manutenção no plano de saúde pós-emprego. Contudo, justamente por terem perdido os seus empregos, também teremos uma situação de dificuldade de arcar com o pagamento integral do plano de saúde. É possível que o Judiciário venha novamente a ter uma nova onda de processos judiciais envolvendo esse direito. Se antes da pandemia da Covid-19 as decisões judiciais já tinham um impacto bastante relevante para os ex-empregadores, agora esse impacto financeiro será ainda mais devastador, podendo gerar ainda mais desemprego. É um tema sem dúvida muito sensível, pois o plano de saúde tem se mostrado tão relevante quanto ter a casa própria. Após tantos debates acerca desse tema no passado, acredito que o mercado e o Poder Judiciário já estejam maduros para pensar nesse direito de forma sustentável, conciliando os direitos e deveres dos beneficiários, dos ex-empregadores e das operadoras.
Blog do IESS - Acredita que se avançou, nos últimos anos, no que diz respeito ao equilíbrio do contrato e das relações jurídicas nesse setor?
Luciana Sakamoto - Acredito que as relações jurídicas nesse setor tenham passado por um amadurecimento ao longo dos últimos anos. No começo, era possível notar uma proteção exacerbada do consumidor. Contudo, após verificar que esse protecionismo sem limites não seria sustentável a longo prazo, o Poder Judiciário passou a analisar os temas envolvendo a saúde suplementar de forma mais macro, atentando para a relação jurídica como um todo. Acredito que esse seja o caminho. É claro que ainda há muitos desafios pela frente e muitas questões sensíveis que ainda demandam debates. Afinal, estamos tratando de um tema que envolve a saúde das pessoas.
E para auxiliar na evolução dessas discussões é que os trabalhos acadêmicos se mostram relevantes. Precisamos discutir mais sobre os direitos e obrigações de cada um dos atores desse setor e os impactos das decisões judiciais na saúde suplementar, buscando sempre uma solução sustentável para todos.
Convidamos um dos maiores especialistas do Brasil em telemedicina, o dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de estudo de telemedicina da Universidade de São Paulo (USP), para responder a 3 perguntas:
1. Quais as possibilidades e potenciais ganhos clínicos e econômicos da utilização de novas tecnologias para a telemedicina e teleconsultas?
2. Qual o estágio atual de aplicação desses potenciais no Brasil?
3. Quais as barreiras e entraves a superar para sair do ponto atual e atingir todo o potencial das novas tecnologias em saúde?
Confira as respostas do Prof. Chao na palestra “Telemedicina e Telessaúde: Desafios para uma nova era de cuidados”, que acontecerá durante o seminário “Transformação Digital na Saúde”, dia 11 de dezembro, no hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo. Confira a programação e inscreva-se.
Na ocasião também vamos apresentar os trabalhos vencedores do IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar e explicar como eles podem, na prática, ajudar a transformar o setor.
Ah, se você também se interessa pelo assunto telemedicina, seu potencial para estender o atendimento assistencial para zonas mais afastadas dos grandes centros urbanos e, efetivamente, transformar as relações de pacientes com os serviços de saúde, não deixe de ler o TD 74 – “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos” –, já comentado aqui.
O prazo para inscrições na mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar, o Prêmio IESS, está acabando e não teremos novas prorrogações. Ainda há tempo de inscrever seu trabalho e ajudar a criar novas bases para o desenvolvimento do setor.
Ansioso com o que espera encontrar nos trabalhos inscritos nesta edição do Prêmio IESS, Antonio Carlos Campino apontou alguns assuntos que podemos esperar ver nesta e nas próximas edições do Prêmio e explicou o que torna a premiação tão importante para o setor.
Doutor em economia, Campino é, provavelmente, o maior nome em “Economia do Bem-Estar”, tendo desenvolvido trabalhos nas áreas de economia da saúde, avaliação de tecnologias em saúde, farmacoeconomia, sistemas de saúde comparados, equidade em saúde, custo do tratamento da Aids, economia da alimentação e nutrição, economia da educação e demografia econômica, entre outros.
Leia a entrevista abaixo e não deixe de inscrever, gratuitamente, até 15 de outubro, seu trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) com foco em saúde suplementar nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde e Qualidade de Vida. Veja o regulamento completo.
Blog do IESS - Como você vê a pesquisa acadêmica com foco em saúde suplementar no Brasil hoje?
Antonio Carlos Campino - A pesquisa acadêmica em qualquer área é primordial no mundo de hoje. Quando se lê em revistas como The Economist na seção de Ciência e Tecnologia, verifica-se a quantidade e a qualidade das pesquisas desenvolvidas em várias áreas, entre as quais a de saúde e suas possíveis repercussões sobre as gerações vindouras.
Assim também na saúde suplementar no Brasil há muito que se estudar e há um campo vasto para a pesquisa acadêmica. Trabalhos relativos ao tema de emprego gerado pela saúde suplementar, especialmente neste momento em que o Brasil passa por uma crise significativa de desemprego são de grande importância. Outra área de grande relevância é aquela que se refere à relação entre o governo e a saúde suplementar, com os tributos gerados por esta e a regulação das agências governamentais sobre o setor.
Blog - Em um cenário de elevação dos custos e envelhecimento da população, como você avalia a importância dos trabalhos voltados para a economia do setor de saúde suplementar?
Campino - O envelhecimento da população e suas implicações em termos da crescente importância das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), e da adoção de tecnologias cada vez mais sofisticadas e caras para o tratamento destas doenças é uma preocupação do setor saúde suplementar e deveria ser também do governo, pois impactará nos custos do SUS. A propósito, o IESS realizou um estudo sobre esse problema em 2012 e apresentou-o em um seminário que contou com a presença de representantes do Ministério da Saúde, indicando que há uma convergência de interesses entre o setor saúde suplementar e o governo no que se refere a prestar serviços de saúde de melhor qualidade para a população brasileira.
Blog - Como você avalia a importância dos trabalhos voltados para a economia do setor de saúde suplementar?
Campino - De grande importância é a avaliação de tecnologias em saúde, pois pode haver a ocorrência de utilização de tecnologias muito custosas em relação a sua efetividade e é necessário entender melhor situações deste tipo e o porquê de sua ocorrência, o que é de interesse do segmento de saúde suplementar e para o governo. Entender melhor os modelos de remuneração dos prestadores de serviços de saúde, médicos e hospitais, suas deficiências e pontos positivos é uma questão de grande importância para os planos e seguros de saúde e, também, para as agências reguladoras.
Blog - Qual a importância do Prêmio IESS para o mercado?
Campino - As empresas do mercado de saúde suplementar entram em contato com os mais novos e melhores pesquisadores interessados em trabalhar nessa área e igualmente com seus orientadores, embora alguns destes já possam ser conhecidos do setor por seus trabalhos passados.
Blog - E para os pesquisadores, qual a importância desta iniciativa?
Campino - Para os pesquisadores creio que a importância do Prêmio IESS é chamar a atenção para estudos nesta área, é mostrar que há interesse em trabalhos sobre a saúde suplementar, que as empresas do setor estão interessadas em recursos humanos de boa qualidade, que o trabalho deles e a orientação que eles propiciam são importantes e que esses estudos não ficarão “na prateleira”, mas serão aproveitados de uma maneira que contribuirá para a melhor qualidade de vida das pessoas.
Blog - Um diferencial dos trabalhos vencedores é analisar questões muito importantes para o futuro do mercado, sugerindo opções para lidar com problemas atuais. Nesse sentido, que temas você espera ver nas próximas edições do Prêmio IESS?
Campino - Espero ver estudos sobre os temas de Avaliação de Tecnologias em Saúde, Emprego e Qualidade da Assistência provida aos pacientes idosos.
Nas últimas semanas, como forma tanto de reconhecimento quanto de incentivo à produção acadêmica em saúde suplementar, temos divulgado entrevistas com os vencedores da edição 2018 do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar: Marília Raulino, José Maria dos Santos Jr. e Lucas Clemente.
Outras ainda estão por vir, mas hoje queríamos apresentar o depoimento de um vencedor de uma edição um pouco mais antiga. Samir José Caetano Martins, foi o vencedor da categoria Direito do V Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar (edição de 2015), com o trabalho “Unimilitância médica: A posição do Superior Tribunal de Justiça à luz da regulação da concorrência” – já analisado aqui.
Mas Samir também conquistou uma segunda vitória, foi o primeiro vencedor do Prêmio IESS a se tornar orientador de um trabalho vencedor. No caso em questão, “A saúde suplementar e a cobertura de medicamentos sem registro na Anvisa”, de Antonio José Accetta Vianna, vencedor da categoria Direito no VIII Prêmio IESS (edição 2018).
Confira o que Samir tem a dizer sobre o Prêmio IESS e o fato histórico.
Blog do IESS – Você já conhece e acompanha o IESS faz algum tempo, como avalia Instituto?
Samir José Caetano Martins – O IESS é fundamental para estimular a produção acadêmica na área de saúde suplementar. O que, por sua vez, estimulando bastante a reflexão sobre tema contribui para o desenvolvimento do setor no País.
Blog – Qual a importância do Prêmio IESS nesse cenário?
Samir – O Prêmio IESS é um incentivo importante para a divulgação de reflexões teóricas sobre o setor de saúde suplementar, contribuindo para a construção de uma ponte entre a academia e o mercado, que é muito necessária. Fora isso, é uma importante iniciativa para estimular a produção científica e a qualificação dos profissionais do setor.
Blog – Você foi a primeira pessoa a vencer uma edição do Prêmio IESS e orientar um trabalho vencedor de outra. Como se sente com isso?
Samir – É incrível. Eu tive a oportunidade de conhecer e me tornar amigo do Antonio (José Accetta Vianna), então também há esse lado que me deixa muito feliz por ele.
Mas como orientador, isso me enche de orgulho. É o sonho de qualquer professor ver seus alunos prosperando e sendo bem-sucedidos. É uma realização.
Blog – E como pesquisador, você está desenvolvendo algum trabalho?
Samir – No momento, não. Meu foco principal tem sido orientar meus alunos e acredito que ainda vou continuar assim por algum tempo.
Blog – Mas se fosse produzir uma pesquisa, voltaria a se inscrever no Prêmio IESS?
Samir – Com certeza. O Prêmio foi muito importante para mim e sempre o recomendo a todos meus alunos. O IESS é uma instituição muito credenciada, com qualidade. Seja nas pesquisas, eventos ou em iniciativas como Prêmio. Acho, inclusive, que a entidade poderia aproveitar essa expertise para realizar mais seminários, workshops e elaborar e ministrar cursos de pós-graduação. Seria um ganho para o setor.
Faltam apenas duas semanas para acabar o prazo de inscrição no IX Prêmio IESS, mas ainda dá tempo de ler o regulamento e inscrever seu trabalho de pós-graduação ou pôster. Tá esperando o quê?
O prazo para inscrições no IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar está acabando – há só mais 10 dias! – e, tanto para demonstrar a importância da iniciativa quanto para estimular a produção acadêmica no setor, temos publicado entrevistas com alguns dos vencedores de edições passadas. Hoje, contudo, entrevistamos um dos avaliadores: Alberto Ogata, conselheiro da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), presidente da International Association for Worksite Health Promotion (IAWHP - Associação Internacional de Promoção da Saúde no Ambiente de Trabalho) e responsável por julgar os trabalhos inscritos na categoria Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde.
Em nossa conversa, Ogata ponderou a importância do Prêmio para o mercado de saúde brasileiro e para os pesquisadores fazendo pós-graduação, além de apontar temas que, na opinião dele, devem entrar no radar de estudiosos e gestores do setor.
Confira.
Blog do IESS – Como você vê a pesquisa acadêmica com foco em saúde suplementar no Brasil hoje?
Alberto Ogata – A saúde suplementar tem assumido uma importância cada vez maior no sistema de saúde brasileiro. Apesar disso, ainda hoje se sente uma carência de estudos acadêmicos brasileiros bem feitos com foco nesse setor. Claro, essa carência é muito menor do que já foi no passado e eu acredito que um fator preponderante para tanto é o Prêmio IESS, que está estimulando a produção nesse campo em todo País e ajudando a preencher uma importante lacuna.
Blog – Ainda que falte quantidade de estudos no setor, como você avalia a qualidade dos que são produzidos?
Ogata – Muitos dos estudos premiados pelo IESS tiveram enorme repercussão no sistema de saúde nacional, influenciando tanto a tomada de decisão quanto a formulação de políticas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) quanto a formatação de programas de Operadoras de Planos de Saúde (OPS) ou mesmo a prática de profissionais da área.
Eu acredito que o IESS traz uma enorme contribuição para o Brasil com a manutenção desse Prêmio já por quase uma década.
Blog – E para os pesquisadores, qual a importância desta iniciativa?
Ogata – O Prêmio IESS é único. Ele realmente apresenta uma oportunidade enorme para os pesquisadores de nosso País divulgarem seus trabalhos acadêmicos.
E mais do que isso. Como o Prêmio tem essa capacidade de ligar o que se produz no campo acadêmico com o dia a dia das organizações, o pesquisador sente que seu trabalho é importante e faz diferença para o futuro do setor. É um estímulo muito importante.
Blog – Como garantir que essa ligação continue existindo e gerando interesse dos dois lados?
Ogata – O grande diferencial do Prêmio IESS é que ele não é oferecido por uma instituição acadêmica. O Instituto tem a natureza de fazer estudos aplicados para a realidade de mercado. O Prêmio é a tradução desse espírito, dessa missão, aplicado à pesquisa acadêmica.
Para assegurar que essa conexão entre a prática das operadoras e a produção acadêmica permaneça afiada, há um trabalho que começa com o regulamento da premiação, mas que se estende até a avaliação dos trabalhos.
É comum que pesquisas acadêmicas estejam muito focadas nas questões metodológicas e não na sua aplicação prática. Mas aqui, na avaliação do Prêmio IESS, um aspecto muito considerado é a possibilidade de adoção e utilização do estudo dentro do sistema de saúde suplementar. É nítida a relação entre a prática e a teoria nos estudos submetidos ao Prêmio. Certamente, as questões metodológicas têm muita relevância e são fundamentais para garantir a qualidade do trabalho, então é necessária uma sintonia muito fina.
Blog – Pensando nessa ligação entre o mercado e a academia, quais temas você espera ver nas próximas edições do Prêmio IESS?
Ogata – Ao longo do tempo, temos observado vários estudos relacionados à saúde populacional, modelos de cuidado e de remuneração. O que não deve mudar pois esses são assuntos muito caros ao setor e que ainda precisam de aperfeiçoamento. Mas acredito que outro assunto que precisamos debater é como aumentar o acesso da população aos serviços de saúde e qual a função da telemedicina, big data e machine learning nesse processo
Reconhecimento, legitimidade, autoridade. Esses são três dos incentivos mais básicos e, ao mesmo tempo, importantes que um pesquisador pode almejar. São prova de que seu trabalho contribuiu, efetivamente, para a produção de conhecimento, aperfeiçoamento do setor analisado e, no melhor caso, de ambos.
O Prêmio IESS só é capaz de incentivar a produção científica com foco em saúde suplementar por conceder esse reconhecimento. Claro, há outros diferenciais, como a possibilidade de aproximar pesquisadores de diversos segmentos, com interesses distintos (econômico, jurídico, qualidade de vida, promoção da saúde, gestão etc.) e criar um ambiente propício para a troca de conhecimento e experiências. Ou, ainda, a ligação entre a academia e o mercado.
Para falar do assunto, entrevistamos o autor do trabalho “Práticas administrativas para a sustentabilidade financeira de operadoras de planos de saúde médico-hospitalares: um estudo de múltiplos casos” e vencedor do segundo lugar da categoria Economia do VIII Prêmio IESS, Lucas Clemente. Confira.
Blog do IESS – Como você ficou sabendo do Prêmio IESS?
Lucas Clemente – Eu estava concluindo meu mestrado na Universidade de São Paulo (USP), em processo de inscrever meu artigo e, como faço parte de um grupo de pesquisa dedicado ao setor de saúde suplementar, recebi um comunicado da USP sobre o Prêmio IESS.
Blog – O que te levou a se inscrever no Prêmio IESS?
Lucas – Eu já usava bastante o portal do IESS para consultar dados do setor de saúde suplementar, então sabia da chancela que esse Prêmio poderia dar ao meu trabalho e ajudar em sua divulgação. Achei que fazia sentido me inscrever.
Blog – Você teve a visibilidade esperada? O que mudou após vencer o Prêmio?
Lucas – Eu participo do Grefic, que é um grupo de pesquisa na USP dedicado a estudar a eficiência de diversos setores. E dentro deste grupo, o primeiro trabalho com foco no setor de saúde suplementar foi o meu. Então, vencer o Prêmio IESS foi muito bom para dar credibilidade ao grupo dentro da instituição. Também usamos parte do prêmio para financiar outras pesquisas. Logo, no âmbito acadêmico, foi muito bom. Deu mais credibilidade e ajudou a legitimar uma iniciativa que tinha sido recém-criada. Foi uma chancela de qualidade que nos estimulou a produzir mais trabalhos que também têm sido reconhecidos.
Blog – E no âmbito profissional?
Lucas – Há mais de um ano, eu tenho uma empresa de consultoria que trabalha com gestão de governança corporativa e estruturação de fundos de investimentos mobiliários para a construção de hospitais, especialmente para as Unimeds.
O Prêmio IESS ajudou muito a aumentar nossa visibilidade e ganhar credibilidade. Além do resultado do trabalho da empresa, o Prêmio ajudou a consolidar meu nome e ganhar autoridade como profissional no setor de saúde suplementar.
Blog – Qual a ligação dessa atividade com o trabalho que te levou a vencer o Prêmio?
Lucas – O meu trabalho utiliza um modelo matemático para analisar a eficiência. No caso, avaliamos as operadoras de planos de saúde (OPS) nas esferas financeira e de satisfação do cliente.
Depois, comparamos quais eram as práticas que diferenciavam as operadoras que eram eficientes nessas duas frentes daquelas que conseguiam manter o beneficiário satisfeito, mas não tinham um bom resultado financeiro.
Blog – E qual é o diferencial entre elas?
Lucas – Basicamente, a profissionalização das equipes, com estruturas bem organizadas de gestão corporativa e governança.
Blog – Você planeja avançar nessa pesquisa?
Lucas – Em meu grupo de pesquisa da USP, há trabalhos sendo desenvolvidos a partir dessa metodologia para analisar segmentos específicos do setor, como as Santas Casas. Então essa é uma ramificação muito legal desse projeto.
Eu, especificamente, ainda não estou desenvolvendo nenhum estudo. Mas devo começar um processo de doutorado no próximo ano.
Blog – Quando esse novo trabalho estiver pronto, você pretende voltar a se inscrever no Prêmio IESS?
Lucas – Claro. Eu recomendo muito a inscrição no Prêmio IESS. É uma experiência muito interessante que possibilita fazer contatos importantes com pesquisadores de diversas áreas e dá bastante visibilidade e reconhecimento.
Se você está procurando um instituto comprometido com qualidade e geração de conhecimento, com mais de uma década de história, para validar e reconhecer o seu trabalho ao mesmo tempo que aumenta sua visibilidade para o setor, conheça o regulamento e inscreva-se gratuitamente no IX Prêmio IESS.
Na última semana, aqui no blog, trouxemos uma entrevista com a vencedora da categoria Economia da VIII Edição do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, Marília Raulino.
Hoje, conversamos com José Maria dos Santos Jr., que conquistou a primeira colocação da categoria Direito, também no ano passado, com a pesquisa “O debate da qualidade regulatória em saúde suplementar a partir da implementação da metodologia de análise de impacto regulatório”.
Confira o que ele tem a dizer sobre o Prêmio, a importância de ter seu trabalho reconhecido e a regulação do setor de saúde suplementar no Brasil. Ah, e não se esqueça, se você também tem um trabalho de pós-graduação com foco no setor, não perca tempo: confira o regulamento e inscreva-se gratuitamente no IX Prêmio IESS.
Blog IESS: Como você ficou sabendo do Prêmio IESS?
José Maria dos Santos Jr.: Foi por recomendação do meu orientador, que indicou o prêmio como um meio de divulgar nosso trabalho e disseminar conhecimento.
Blog: Então a motivação para se inscrever foi a visibilidade do Prêmio?
José: Sim, porque acredito que os resultados do estudo são realmente o melhor para o mercado de saúde.
Blog: E como foi a experiência de vencer o Prêmio IESS, você alcançou o objetivo almejado?
José: Foi uma experiência única, muito positiva, e estou muito feliz de ter participado do evento no ano passado e ter ganhado esse prêmio. Conheci pessoas importantes, pude mostrar meu trabalho, dar continuidade e espero que esse ano tenha resultados ainda melhores.
Blog: Em seu trabalho, você trata sobre a análise de impacto regulatório como meio de fomentar a qualidade da regulação de saúde suplementar. Pode explicar um pouco melhor esse conceito para nós?
José: Esta é uma metodologia nova, que melhora a regulação econômica e está em ampla divulgação até pela própria Medida Provisória da Liberdade Econômica. Então, estudamos como essa metodologia responderia na área de saúde suplementar. Acredito que o Prêmio IESS veio justamente como uma valorização dessa iniciativa.
Blog: Você acredita que seu trabalho tem contribuído efetivamente para o aprimoramento do setor?
José: Olha, o meu trabalho é muito real. Por mais que seja feito na academia, acredito que é justamente a sua proximidade com a realidade de mercado o que mais chamou a atenção dos avaliadores do Prêmio IESS. Essa aplicabilidade da pesquisa no dia a dia do setor de saúde suplementar ajudou a construir resoluções normativas da ANS. Eu sinto que o meu trabalho contribuiu para o aperfeiçoamento do setor.
Blog: Na sua visão, há regulação de mais ou de menos no setor? Por quê?
José: Na verdade, é complicado falar que existe muito ou pouco. Esse é justamente o ponto do meu trabalho. Eu acho que há regulações necessárias, mas, na prática, há muita regulação sobre algumas questões e poucas sobre outras. A ideia do meu trabalho era apresentar uma ferramenta para avaliar o que é realmente necessário. Seja a regulação já existente ou aquela que ainda está sendo formulada.
Blog: Quais os planos para o futuro, pretende continuar estudando o tema?
Estou entrando em um doutorado para continuar essa pesquisa, pois eu gosto muito da área e acredito na metodologia que foi feita.
Blog: Vencer o Prêmio IESS influenciou nessa decisão?
José: Vencer o Prêmio traz aquela felicidade de ter o trabalho reconhecido. Você sente que valeu a pena as noites acordadas, as pesquisas, os livros em outros idiomas, a conversa, o desespero... é um reconhecimento enorme. Ainda mais que meus familiares estavam presentes na cerimônia, então proporcionar essa sensação de orgulho para os meus pais, não tem preço. Dá vontade de fazer mais.
Blog: Então pretende voltar a concorrer?
José: Estou aplicando minha tese de doutorado em universidades de Portugal. Então, se der certo, espero que daqui uns anos eu possa concorrer ao Prêmio de novo. Será uma felicidade enorme.
Blog: O senhor recomenda a participação das pessoas na edição deste ano?
José: Sim, vale muito a pena. Principalmente, pela divulgação do conhecimento que precisa ser aplicado na realidade. Conseguir mostrar isso, sair da academia e ter essa ligação com o mercado é o mais importante diferencial do Prêmio IESS.
A regulação do setor de saúde suplementar é um dos principais assuntos debatidos em nossos estudos, análises e, de forma geral, em todos os nossos canais de comunicação. Acreditamos que, assim como acontece em qualquer setor, no Brasil ou no mundo, a regulação pode ser tanto indutora de políticas bem estruturadas e comportamentos virtuosos, quanto é capaz de estrangular uma atividade econômica.
Um exemplo claro de como a regulação pode ajudar o setor a se desenvolver é a Resolução Normativa (RN) 443 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que determina padrões mínimos de gestão corporativa e controle interno para as Operadoras de Planos de Saúde (OPS) com o objetivo de garantir sua solvência e, consequentemente, a capacidade de honrar compromissos com os beneficiários.
A questão da regulação como motor de políticas capazes de aprimorar a saúde suplementar no País é, justamente, o campo de expertise de Marília Raulino, vencedora do VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, na categoria economia, com o estudo “A regulação como propulsora de práticas de controle interno na saúde suplementar”.
Confira, abaixo, a entrevista que realizamos com a pesquisadora sobre o Prêmio IESS, sua carreira e a importância de ter uma regulação bem estruturada. Se quiser conhecer mais trabalhos da pesquisadora, ela também tem escrito para o nosso blog esporadicamente, tratando de temas como “Governança corporativa e a assimetria informacional na saúde suplementar” e “Controle interno e sustentabilidade na saúde suplementar”.
E continue acompanhando nosso blog para saber o que vencer o Prêmio IESS significou para cada um dos laureados de 2018.
Blog do IESS – Como você ficou sabendo do Prêmio IESS?
Marília Raulino – O IESS sempre foi um dos portais que eu consulto para ficar em dia com indicadores e novidades do setor de saúde suplementar, além de ler as análises sobre esses fatos. Então, fiquei sabendo do Prêmio IESS pelo próprio site.
Blog – O que te levou a se inscrever no Prêmio IESS?
Marília – Primeiro, o know-how do IESS. O IESS tem um histórico de fomentar pesquisas acadêmicas e o respaldo por já estar (à época) no 8° Prêmio. Além disso, vi que as pesquisas premiadas nos anos anteriores eram todas de ótima qualidade e os avaliadores extremamente conceituados e credenciados.
É uma iniciativa muito bem organizada.
Blog – E o que mudou após vencer o Prêmio?
Marília – A partir do momento que soube da notícia, já pude sentir o reconhecimento na minha instituição, a Universidade Federal da Paraíba (UFP). O resultado também foi divulgado pelo IESS e pela UFP aqui, regionalmente, e isso trouxe um reconhecimento. É algo importante para os pesquisadores interessados no setor.
Também recebi contatos de OPS interessadas nos resultados e participei de alguns eventos para divulgar a pesquisa em outros centros acadêmicos, dando palestras. Então, tive retornos positivos e ainda espero colher mais frutos.
Até por isso, eu sempre faço questão de apresentar o Prêmio IESS como um reconhecimento ao trabalho da pesquisa científica, especialmente para os pesquisadores que estão ingressando nesse mercado.
Blog – Falando do seu trabalho, você estudou como a regulação poderia incentivar mecanismos de controles internos nas OPS. O que pode nos dizer sobre o assunto?
Marília – De fato, essas estruturas ainda são frágeis e embrionárias, mas um dos resultados mais relevantes do meu trabalho foi detectar que essas práticas precisariam de uma regulação própria e não apenas um incentivo mencionado dentro de outro tema.
Blog – E isso foi algo que a ANS fez pouco depois de você apresentar o seu trabalho e ganhar o Prêmio.
Marília – Exatamente. A RN443 foi publicada no início deste ano e eu pude ajudar no período de consulta pública a partir dos meus estudos e, de fato, há sugestões contempladas na norma.
Agora, acho que o IESS premiar um trabalho com esse foco antes de a ANS emitir uma regulação sobre o assunto demonstra a credibilidade do IESS e a capacidade do Instituto detectar assuntos que precisam ser analisados e debatidos para o aprimoramento do setor.
Blog – E você está continuando a pesquisa que lhe rendeu o Prêmio IESS?
Marília – Sim, estou ampliando a pesquisa e pretendo torná-la o tema do meu trabalho de doutorado. Além disso, estou trabalhando com algumas empresas para desenvolver mecanismos de controle interno para as Operadoras, mas isso ainda não posso revelar.
Blog – E sobre a nova pesquisa, qual sua pretensão?
Marília – Ah, ainda está muito no começo, mas com certeza vou submetê-la ao Prêmio IESS quando estiver pronta!
O IX Prêmio IESS tem inscrições abertas até 13 de setembro. A mais importante premiação de trabalhos de pós-graduação com foco em saúde suplementar irá conceder R$ 45 mil em prêmios aos melhores estudos de três categorias: Economia; Direito; e Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. São R$ 10 mil a cada um dos primeiros colocados e R$ 5 mil para os segundos.
Não perca tempo! Veja o regulamento e inscreva-se agora.