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Abril 2022
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Um dos efeitos causados pela pandemia foi a piora na saúde mental da população. Inclusive, os transtornos mentais se mostram como um dos mais graves problemas de deterioração dos ambientes de trabalho, resultando em altos custos para as pessoas, empresas e sistemas de saúde. Sendo assim, devido a importância do tema, o IESS realizou o webinar “Setembro Amarelo: por que é fundamental falar de saúde mental nas empresas?”. O encontro ocorreu em 16/9, no mês da campanha de prevenção ao suicídio.

O tema é imprescindível, sobretudo por conta dos aumentos dos transtornos mentais entre os brasileiros antes mesmo da chegada da pandemia. Mais de 5,5 milhões de beneficiários de planos de saúde foram diagnosticados com depressão entre 2013 e 2019, conforme apontou o IESS – relembre.

É preciso entender que saúde mental é uma questão complexa e envolve uma série de fatores. “Bem-estar emocional é uma sensação de tranquilidade, de que você consegue produzir e desempenhar os seus papeis sociais, de relacionamentos e ter uma boa relação consigo mesmo”, explica Dr. Geilson Santana, médico psiquiatra e psicoterapeuta.

No ambiente de trabalho, por exemplo, o estresse excessivo prejudica a tomada de decisões e pode até mesmo aumentar os riscos de acidentes em um ambiente fabril. “Quem não está bem mentalmente para trabalhar não consegue desenvolver funções básicas do ponto de vista cognitivo”, afirma Dr. Glauco Callia, médico especialista em medicina do trabalho e diretor global de estratégia em saúde na GSK.

Do ponto de vista das empresas, garantir que os funcionários se sintam valorizados e como parte da organização é um passo importante para reduzir os índices de transtornos mentais. “Quando eu como pessoa percebo que não tenho um trabalho com sentido, interessante e desafiador isso fragiliza a minha identidade e isso pode levar a um estágio anterior ao adoecimento”, afirma Viviane Sarto, líder em saúde corporativa na Honda South America.

Para acompanhar todo o debate e as opiniões dos especialistas, assista à íntegra do evento:

Dezembro 2021
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A saúde mental no ambiente de trabalho é um tópico imprescindível para garantir o bem-estar dos trabalhadores e a boa gestão das empresas, independentemente da estrutura ou área de atuação. Com a chegada da pandemia, muitos gestores tiveram de encontrar soluções para que parte das equipes trabalhassem de forma remota, sobretudo àqueles no grupo de risco da Covid-19. O período de isolamento e as longas jornadas agravaram transtornos como ansiedade, depressão e síndrome de Burnout – que também atingiu os profissionais de saúde. O debate do tema é essencial para evitar o absenteísmo e diminuir riscos na organização.

Além de garantir o bem-estar dos trabalhadores, as empresas que investem em programas que buscam cuidar da saúde mental das equipes também estão menos propensas a riscos graves. “O estresse prejudica a tomada de decisões. E num ambiente fabril também possibilita que o funcionário cumpra simples regras de segurança que o ajudem a evitar acidentes”, explica Dr. Glauco Callia, médico especialista em Medicina do Trabalho e diretor global de Estratégia em Saúde na GSK, durante o Webinar IESS – “Setembro Amarelo: por que é fundamental falar de saúde mental nas empresas?”.

Cabe destacar também que esse não é um problema novo, mas que foi agravado pelo cenário atual. “Por isso que é importante ter um sistema de saúde do trabalho organizado, que ataque de maneira efetiva e corajosa os problemas da saúde mental que enfrentamos hoje”, opina Callia. A íntegra do Webinar IESS sobre o tema está disponível aqui.

Setembro 2021
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Diagnóstico da doença aumentou quatro pontos percentuais entre 2013 e 2019, valor que representa mais de 5,5 milhões de pessoas

 

A saúde mental dos brasileiros tem exigido uma observação mais cautelosa por parte dos profissionais de saúde. O número de diagnósticos depressivos cresceu quatro pontos percentuais entre os beneficiários de planos de saúde entre 2013 e 2019, saltando de 8,6 para 12,7%, valor que representa mais de 5,5 milhões de pessoas. A prevalência na população não beneficiária foi de 9,9% em 2019. Os dados são do “Texto para Discussão 84 – Depressão em beneficiários de planos de saúde e fatores de risco associados”, documento do IESS produzido com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2019 e divulgada em 2020.

O superintendente executivo do IESS, José Cechin, vê de forma preocupante o aumento percentual de quatro pontos em seis anos. “Essa evolução impõe em todo setor a necessidade de avaliar os fatores que levam a quadros depressivos e, com isso, planejar estratégias para prevenção. É preciso individualizar o tratamento para buscar soluções mais personalizadas, uma vez que são quadros em que diversos fatores podem influenciar. Campanhas como o Setembro Amarelo, que chama a atenção para a importância da saúde mental, nos ajuda a reforçar esses cuidados”.

É possível observar algumas particularidades no perfil desses pacientes. Os maiores percentuais foram observados em mulheres (17,2%); os homens tiveram índice menor: 6,6%. A faixa etária com maior taxa foi a compreendida entre 60 e 69 anos (15,9%), a região com maior índice foi a Sul (15,6%) e, dentre as escolaridades, percentual mais elevado para aqueles com o ensino fundamental incompleto (16,2%).

Determinadas características ligadas ao mercado de trabalho mostram maior prevalência de depressão entre os beneficiários: estar fora do mercado de trabalho (15,8%), estar empregado no setor público (15,4%) e não ter carteira assinada (12,5%).

O estilo de vida também teve importância para a os dados da pesquisa. Foram observadas maiores incidências da doença entre pessoas que assistem seis ou mais horas de TV por dia (19%), fumam regularmente (16,9%), consomem com frequência doces (14,3%) e refrigerantes (13,1%).

O histórico de saúde também foi um dado que chamou a atenção dos pesquisadores do IESS. A presença de duas ou mais doenças crônicas foi associada a uma prevalência de depressão de 24,1%. Entre os obesos, a prevalência de depressão foi de 16,1%.

Tantos diagnósticos também impactaram nos números de procedimentos realizados no período. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 2019, foram aproximadamente 29 milhões intervenções relacionadas ao cuidado em saúde mental – um crescimento de aproximadamente 167% em relação ao número realizado em 2011.

 

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

 

Mais informações

LetraCerta Inteligência em Comunicação

Vinícius Silva – [email protected]

(11) 94753-8787

Thiago Rufino – [email protected]

(11) 98770-0893

Jander Ramon – [email protected]

(11) 3812-6956

 

Novembro 2020
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Até o momento, diferentes instituições em todo o mundo seguem com esforços para a imunização contra a Covid-19. Com o cenário de pandemia se estendendo mais do que deveria – e as pessoas imaginavam –, a saúde mental é abalada de diferentes formas. Desse modo, a “conta emocional” começa a chegar. Mas e quando a pandemia acabar, como estará a saúde mental da população global?

É óbvio que ninguém ficou imune e blindado ao sofrimento psíquico no contexto de pandemia. Com todas as rotinas alteradas, todos foram invadidos por novas pressões e outras exigências.  Mas, afinal, quais sequelas podem ficar na saúde mental das pessoas depois que a pandemia acabar? Como ela afeta de modo distinto profissionais da saúde e a população geral? Quais são as melhores formas de cuidar da nossa saúde mental durante a quarentena? A quais recursos podemos recorrer?

Ao longo dos últimos meses, uma série de publicações e artigos médicos falam de uma consequência emocional por conta da pandemia, como o das Nações Unidas, que aponta que o impacto do atual cenário na saúde mental das pessoas "já é extremamente preocupante". Os relatórios já indicam um aumento nos sintomas de depressão e ansiedade em vários países.

Sabemos que a saúde mental merece muita importância. E esse cuidado é multidisciplinar, integrado e necessita da devida atenção por parte de indivíduos, empresas, contratantes de planos de saúde, operadoras, agência reguladora e órgãos formuladores de políticas em saúde, sejam elas públicas ou para o setor privado.

Preocupado com esse tema sensível, o Webinar IESS “Além da mente - Atenção e cuidado com a saúde mental durante e pós-pandemia”, contará com participantes de diferentes áreas logo mais, a partir das 16h:

Mediação

José Cechin, Superintendente executivo do IESS

Convidados

Geórgia Antony, Consultora do Sesi/CNI

Erika Fuga, Diretora de Sinistros Saúde da SulAmérica

Eduardo Tancredi, CMO da eCare Group

Você pode se inscrever aqui ou já acessar a transmissão abaixo.

Novembro 2020
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A atual pandemia de Covid-19 tem sido estressante para boa parte da população e as sensações de medo e ansiedade podem ser ainda piores para quem está em isolamento. O anúncio dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de que estávamos diante de uma pandemia do novo Coronavírus gerou uma série de mudanças no funcionamento da sociedade: pessoas em quarentena, preocupados por não poderem ficar em casa, funcionários trabalhando em home office, escolas, universidades e comércios fechados.

Diante do atual cenário, para além da saúde física, é necessário dar-se uma atenção especial também para a saúde mental, que pode sofrer com crises de ansiedade e picos de estresse, o que, consequentemente, pode afetar também o sistema imunológico.

Mas afinal, como cuidar da saúde mental de cada indivíduo após meses de afastamento social, medos e perdas? Quais são os efeitos já identificados na esfera mental e do comportamento das pessoas provocados pela pandemia? E no futuro? De que maneira pessoas, empresas e saúde suplementar devem considerar a saúde mental dentro de uma estratégia de cuidados coordenados de saúde?

Preocupado com esse tema sensível, reunimos um time de especialistas para falar o Webinar IESS “Além da mente - Atenção e cuidado com a saúde mental durante e pós-pandemia”, que acontece nesta quinta-feira (05), às 16h.

Com mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS, conta com a participação de Geórgia Antony, consultora do SESI/CNI, Katia Weber, Gerente de Gestão de Saúde Populacional da SulAmérica, e Eduardo Tancredi, CMO da eCare Group.

Veja aqui os detalhes e saiba como participar - https://www.iess.org.br/eventos

Junho 2020
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É cada vez mais claro que a pandemia do novo Coronavírus trouxe uma série de mudanças em diferentes aspectos da rotina, relações pessoais, de trabalho, entre outras. Mais do que isso, tem gerado diferentes debates sobre e questionamentos: como será o futuro pós pandemia? E a interação social e a ocupação física dos espaços? Muitas mudanças vieram para ficar e outras ainda são temporárias em função do atual cenário.

Outro grande debate diz respeito à saúde mental. Um grupo de pacientes diretamente impactado em um contexto como o de hoje é o de pessoas com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), com o aumento da ansiedade, a obsessão por não se contaminar e o que isso pode desencadear.

Isso motivou a formação de um grupo de trabalho sobre o TOC em tempos de pandemia, com 33 especialistas de 12 países: Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Israel, Itália, México, Portugal, Reino Unido, África do Sul e Suíça. Os profissionais que integram o grupo são membros do International College of Obsessive Compulsive Spectrum Disorders (ICOCS) e Obsessive-Compulsive Research Network (OCRN) do European College of Neuropsychopharmacology.

O que gerou a publicação de um material com o objetivo de oferecer orientações para os médicos sobre a melhor maneira de lidar com esse desafio. Vale lembrar, por exemplo, que indivíduos com TOC podem ser altamente preocupados com a possibilidade de entrar em contato com uma doença, o que os leva a não tocar em certas superfícies, diminuir o contato social e/ou passar horas lavando ou desinfetando as mãos.

“Para os pacientes com obsessão por contaminação, o momento que estamos vivendo representa um aumento importante do risco de agravamento dos sintomas do TOC”, apontou Dr. Antônio Geraldo da Silva, médico psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Em entrevista ao Medscape, o psiquiatra Dr. Leonardo Fontenelle, único brasileiro membro do grupo de especialistas, apontou que o estímulo da adoção de novos comportamentos de limpeza criou-se uma zona cinzenta entre o normal e o patológico. Ele é professor-adjunto do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e filiado ao Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). “Normalmente, o diagnóstico de transtorno obsessivo-compulsivo com obsessão por contaminação e compulsão por limpeza não é difícil. São considerados o tempo dedicado aos sintomas, o nível de interferência desses sintomas na vida do indivíduo e o estresse associado”, disse.

Veja a publicação aqui.

Se você está concluindo um artigo científico que vai apresentar até 31 de agosto, aproveite que o X Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar está com inscrições abertas, confira o regulamento aqui e participe.