Protagonismo da Atenção Primária à Saúde
O primeiro nível de acesso à assistência deve ser a porta de entrada preferencial do sistema de saúde, público ou privado. De grande importância para todo o setor de saúde nacional, a Atenção Primária à Saúde (APS) não é algo novo, mas ganha um papel fundamental na gestão de saúde e na coordenação de cuidados em função da pandemia de Covid-19. Mais do que nunca o sistema de saúde precisa que a assistência seja coordenada e integral para que a importante e necessária resposta à pandemia não deixe áreas fundamentais sem atenção.
Mas afinal, como o setor deve enxergar a Atenção Primária em sua estrutura de entrega de valor, com o melhor cuidado ao menor custo? Como deve ser o envolvimento e a capacitação de pessoas? E como realizar a reorientação do modelo de assistência? Quais os desafios para a formulação de políticas e práticas para o setor público e privado?
São várias as perguntas sobre esse vasto tema que iremos abordar hoje em nosso webinar “Protagonismo da Atenção Primária à Saúde - Um novo olhar sobre os cuidados integrados em tempos de pandemia” a partir das 16h. Para esse importante debate, reunimos 3 dos principais especialistas em gestão de saúde com mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS:
Thais Jorge
Diretora de Serviços ao Segurado e Gestão Médica da Bradesco Saúde e da Mediservice
Vanessa Assalim
Diretora Médica no Grupo NotreDame Intermédica
Erno Harzheim
Professor de Medicina de Família da Faculdade de Medicina da UFRGS
Professor Permanente do Programa Pós-Graduação em Epidemiologia FAMED-UFRGS
Gestor de APS na Salute
Inscreva-se já aqui ou acesse a transmissão do YouTube e adicione o lembrete (abaixo). É daqui a pouco, ao vivo a partir das 16h.
“Se considerarmos o potencial deste recurso para levar atendimento assistencial de qualidade para brasileiros em regiões afastadas, como áreas rurais e a Amazônia, por exemplo, a iniciativa se torna ainda mais importante não apenas para a Saúde Suplementar, mas também para o Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil precisa da telemedicina”, afirmou José Cechin, nosso superintendente executivo à época do lançamento do levantamento inédito “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos”, sobre a experiência internacional com o uso do recurso.
E Cechin foi certeiro. Nunca se falou tanto em Telessaúde como agora. Abordar o potencial da tecnologia na medicina é um assunto urgente, que ganha ainda mais relevância em meio à maior crise sanitária da nossa geração com a pandemia do novo Coronavírus. O recurso é de grande importância para ofertar atendimento assistencial aos brasileiros, especialmente considerando as proporções continentais do País e as diferenças estruturais entre suas diversas regiões
Apresentado ano passado durante o Seminário Internacional de Saúde da População, organizado pelo Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Fundação Getulio Vargas (FGV), o levantamento de autoria de Amanda Reis, da nossa equipe técnica, continua repercutindo. Desta vez, a pesquisadora concedeu entrevista para o Retoricast, podcast que visa apresentar a produção acadêmica com temas selecionados a cada episódio.
“A gente associa a Telemedicina apenas com a Teleconsulta, mas ela é uma junção de diferentes tipos de serviços de saúde que utilizam as tecnologias interativas e que permitem eliminar os empecilhos da distância”, lembrou Amanda. A entrevista oferece um panorama sobre a Telessaúde, seus avanços, possibilidades, modalidades e apresenta os resultados identificados no Texto para Discussão. Além do Brasil, a publicação mostra a experiência de países como Albânia, Austrália, Bangladesh, China, Estados Unidos, México e Noruega.
Quem tiver interesse em aprender um pouco mais sobre o tema pode acessar o podcast por meio das diferentes plataformas.
Ou ainda assistir ao nosso webinar exclusivo.
Uma volta ao início? A Atenção Primária à Saúde (APS) deve ganhar ainda mais importância na gestão de saúde e na coordenação de cuidados assim que atravessarmos esse momento de pandemia do novo Coronavírus. Fundamental para todo o setor de saúde nacional, a modalidade não é algo novo. No entanto, a estruturação do modelo assistencial brasileiro passou a priorizar o tratamento da doença ao invés de promover a saúde do indivíduo em sua amplitude, trazendo mais benefícios tanto para o paciente – por meio de atendimento mais personalizado – quanto para a gestão dos recursos em saúde. Por mais clichê que possa parecer, a máxima de que “prevenir é melhor que remediar” cabe como uma luva nesse tema.
E o setor tem se movimentado nesse sentido. No último ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou uma consulta pública para incentivar a prática por meio do Programa de Certificação em Atenção Primária em Saúde (APS). A iniciativa concede selo de qualidade às operadoras que cumprirem requisitos pré-estabelecidos relacionados ao tema por intermédio de entidades acreditadoras independentes.
A magnitude do tema também tem repercussão nos trabalhos inscritos e laureados com o Prêmio IESS, auxiliando na criação de ferramentas para a tomada de decisão e subsídios para ampliar o debate pela sociedade e o segmento de saúde. Um exemplo é o trabalho “Atenção Primária na Saúde Suplementar: estudo de caso de uma Operadora de Saúde de Belo Horizonte”, de Eulalia Martins Fraga, vencedor da categoria Promoção de Saúde e Qualidade de Vida no VII Prêmio IESS e resultado da especialização na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
Para falar mais sobre esse tema, convidamos renomados especialistas no assunto para o webinar desta semana. Inscreva-se já aqui ou ainda acesse a transmissão do YouTube e adicione o lembrete (abaixo).
Convidados:
- Thais Jorge
Diretora de Serviços ao Segurado e Gestão Médica da Bradesco Saúde e da Mediservice
- Vanessa Assalim
Diretora Médica no Grupo NotreDame Intermédica
- Erno Harzheim
Professor de Medicina de Família da Faculdade de Medicina da UFRGS
Professor Permanente do Programa Pós-Graduação em Epidemiologia FAMED-UFRGS
Gestor de APS na Salute
Mediação:
- José Cechin
Superintendente executivo do IESS
Lembre-se: é nesta quinta-feira, dia 27 de agosto, ao vivo a partir das 16h. Até lá!
Existe uma nova abordagem para o modelo assistencial de saúde, colocando a Atenção Primária à Saúde (APS) como protagonista? Como o conhecimento adquirido pelo SUS, em suas práticas de APS, pode ser usado pela saúde suplementar? E como as inovações implementadas pela saúde suplementar podem contribuir para o SUS?
Primordial para os setores de saúde em todo o mundo, a Atenção Primária à Saúde é um modelo que lembra os antigos “médicos da família”, que cuidavam de uma pessoa e seus familiares por muitos anos, detendo todo o histórico do paciente e conhecendo a fundo sua saúde.
O conceito celebra um século de existência nesse ano. Em 1920, os ingleses criavam o modelo assistencial focado na prevenção a partir da análise do perfil epidemiológico da população e da regionalização. Após mais de 100 anos de evolução, a APS retoma seu protagonismo na estrutura de saúde do Brasil, muito em decorrência dos efeitos da pandemia da Covid-19 e influência no comportamento dos indivíduos.
Quem acompanha minimamente o setor de saúde já sabe: não somos apenas nós que falamos incessantemente sobre a importância da integração dos cuidados ao paciente. E a prática vem por meio de uma série de medidas que devem auxiliar todo o setor a se desenvolver. Além de representar uma melhora da assistência ao paciente, mudanças no paradigma atual significam também a possibilidade de frear os crescentes gastos.
Por isso, iremos reunir grandes especialistas em gestão de saúde no webinar “Protagonismo da Atenção Primária à Saúde - Um novo olhar sobre os cuidados integrados em tempos de pandemia”, que acontece no dia 27 de agosto, às 16h, ao vivo aqui em nosso portal, no canal do YouTube e nas redes sociais.
Com mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS, o encontro conta com a participação de Thais Jorge, Diretora de Serviços ao Segurado e Gestão Médica da Bradesco Saúde e da Mediservice; Erno Harzheim, professor de Medicina de Família da Faculdade de Medicina da UFRGS e do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia FAMED-UFRGS; e Vanessa Assalim, Diretora Médica no Grupo NotreDame Intermédica.
Já faça sua inscrição gratuitamente agora em www.iess.org.br/eventos e fique por dentro das novidades. Lembre-se: dia 27 de agosto, ao vivo a partir das 16h. Até lá!
Como bem lembrou Henrique Neves, diretor-geral do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador do grupo de gestão de dados do Instituto Coalizão Saúde (ICOS), em nosso webinar, há um enorme diferencial neste setor. “Há algo de especial na área de saúde: o propósito. O que fazemos impacta na vida das pessoas todos os dias”, apontou. A fala do especialista foi durante o encontro “Governança e uso de dados para uma gestão integrada de saúde”, na última semana.
Além da busca de melhor governança, avanço nos aspectos regulatórios e de padronização da informação e seu intercâmbio entre instituições públicas e particulares, outros importantes tópicos abordados no encontro permearam as práticas e éticas profissionais, além da formação de recursos humanos para a atuação em informática da saúde e tratamento das informações.
A qualificação de profissionais foi um dos assuntos mais abordados na conversa. “Quando comparamos com outros países bem menores que o nosso, como o Canadá, percebemos a discrepância. Eles têm mais de 20 cursos ligados à informática em saúde em diferentes instituições. Aqui temos menos de cinco”, comentou Renato Sabbatini, professor adjunto de Informática em Saúde na Escola Bahiana de Medicina e Diretor de Educação do Instituto HL7.
“É lamentável que tenhamos apenas um programa de doutorado na área hoje no País, da PUC- Paraná. A formação de doutores está comprometida, mas precisamos de profissionais nas diferentes áreas e níveis. Por isso, entramos com um pedido no CFM para a criação de programas de residência médica na área de Informática Clínica”, completa Beatriz Leão, co-coordenadora da Especialização em Informática em Saúde do Hospital Sírio-Libanês.
Os especialistas também concordam no que diz respeito ao papel das instituições de saúde no avanço da criação de ferramentas, alteração de processos e rotina de trabalho. “Estamos na fronteira do conhecimento e esse é o futuro do setor. Áreas como medicina de precisão, saúde populacional, prática médica baseada em evidências dependem diretamente do bom uso dos dados, tendo em vista, claro, a segurança e privacidade dos pacientes”, concluiu José Cechin, superintendente executivo do IESS.
A íntegra do webinar pode ser visto no YouTube ou ainda pelo vídeo abaixo. Seguiremos trazendo outros assuntos abordados nesse e em outros encontros.
Não é de hoje que falamos sobre promoção de saúde. Sabemos da importância da alimentação e hábitos saudáveis para o correto funcionamento do organismo, equilíbrio mental e espiritual. Sabemos, também, que atual cenário de pandemia pelo novo Coronavírus gera ainda mais preocupações, angústias e incertezas.
Por isso, é muito bom perceber também a movimentação de importantes players do setor para ações desse tipo, ainda mais em função do momento em que atravessamos. E é sempre bom reforçar essas boas práticas.
Na última semana, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fechou acordo de cooperação com o Serviço Social da Indústria (Sesi) para estimular ações de saúde da população atendida pelos planos coletivos empresariais. A boa notícia também visa assegurar a sustentabilidade do setor.
“A implementação de programas, ações e medidas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças contribui para a diminuição da sinistralidade, do absenteísmo e, consequentemente, para o aumento da produtividade e qualidade de vida dos colaboradores”, divulgou a Agência.
Uma série de ações está prevista como debates, campanhas educacionais, programas de promoção à saúde no ambiente de trabalho, contribuição técnica na estruturação, divulgação e disseminação de metodologias, monitoramento e desenvolvimento de pesquisas relacionadas com integração assistencial, envelhecimento e fatores psicossociais.
Com vigência inicial de 36 meses, o acordo pode ser prorrogado por até dois períodos de 12 meses. A agência reforça que a intenção é obter melhores resultados em saúde e assegurar a sustentabilidade do setor.
A importância de programas de promoção de saúde e prevenção de doenças é um dos temas mais tratados por aqui e em todo o nosso portal – confira na Área Temática. O estudo “Exames de saúde da população para a prevenção da progressão de doenças crônicas”, apresentado em recente edição do Boletim Científico, traz novas evidências dos resultados positivos que podem ser alcançados com esse tipo de iniciativa em empresas. Veja mais aqui.
O assunto também foi debatido no webinar “Promoção da saúde e qualidade de vida – A importância de hábitos saudáveis” que reuniu importantes especialistas no tema com diferentes experiências. Veja abaixo.
“Avançamos bastante, ainda mais em função deste cenário de pandemia do novo Coronavírus, mas a lição que fica é que temos muito a caminhar. Em termos de formação e atração de profissionais e superação de obstáculos para explorar o gigantesco potencial de uso dos dados no setor de saúde. Sempre considerando a segurança, a privacidade e a autorização de seu uso. A agenda de trabalho é longa”. Assim José Cechin, nosso superintendente executivo, encerrou o webinar “Governança e uso de dados para uma gestão integrada de saúde”, na última semana.
O evento digital ainda reuniu Henrique Neves, diretor-geral do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador do grupo de gestão de dados do Instituto Coalizão Saúde (ICOS); Dra. Beatriz Leão, co-coordenadora da Especialização em Informática em Saúde do Hospital Sírio-Libanês; e Renato Sabbatini, professor adjunto de Informática em Saúde na Escola Bahiana de Medicina e Diretor de Educação do Instituto HL7.
O assunto nunca foi tão atual. A pandemia acelerou fortemente o processo de transformação digital na saúde com a Telemedicina, prescrição eletrônica e novas dinâmicas. “Esse ‘novo normal’ exige que a informação em saúde esteja disponível e possa ser compartilhada, garantindo os aspectos de segurança, integridade e privacidade”, pontuou Beatriz.
E a fala da especialista encontra eco na experiência de Sabbatini. “Há dois aspectos fundamentais nesse debate: a governança dos dados e os padrões de informação. São absolutamente necessários para qualquer País que almeja um sistema de apresentação de dados e interoperabilidade. É algo que estamos perseguindo há muitos anos, e alguns países já conseguiram, como Canadá e Uruguai. O Brasil começa a ter ações mais assertivas nesse campo”, completa.
“É uma mudança cultural, de como se faz a medicina e da importância dos dados. Qual médico não quer mais informação para tratar o seu paciente melhor? Mas é preciso envolver os profissionais com diferentes habilidades nesse processo, atrair e formar pessoal qualificado para dar um salto na qualidade da assistência”, comentou Neves, que além de dirigir o Hospital Israelita Albert Einstein, é coordenador do grupo de gestão de dados do Instituto Coalizão Saúde (ICOS).
A íntegra do webinar pode ser visto no YouTube ou ainda pelo vídeo abaixo. Seguiremos trazendo outros assuntos abordados no encontro.
Nunca se falou tanto em Telessaúde como agora. E não é por menos. Abordar o potencial da tecnologia na medicina é um assunto urgente, que ganha ainda mais relevância em meio à maior crise sanitária da nossa geração. A telemedicina é uma forma eficaz de levar a saúde mais longe e, por isso, discutir e fomentar a criação de conhecimento e ferramentas é de grande importância para profissionais da área, para todo o setor e os pacientes para que se possa, cada vez mais, aumentar qualidade e eficiência para salvar vidas.
E temos auxiliado fortemente nessa busca. Recentemente, José Cechin, nosso superintendente executivo, participou do evento “A Era do Diálogo”, que pela primeira vez foi totalmente digital, por meio de transmissão aberta no site da Consumidor Moderno. A nova dinâmica garantiu segurança de todos os envolvidos e ampliou a audiência por meio de debates produtivos em diferentes painéis.
O painel “Saúde na Era da Telemedicina: novos planos e protocolos para garantir a segurança e a saúde dos consumidores” falou de como as consultas, terapias e informações por meios digitais representam uma alternativa segura para pacientes de todas as idades e perfis. Com mediação de Jacques Meir, Diretor Executivo do Grupo Padrão, também contou com a participação de Renato Velloso Dias Cardoso - CEO do Dr. Consulta e Ana Elisa Siqueira, CEO da GSC – Integradora de Saúde.
Cechin lembrou que, há algum tempo, nos dedicamos em verificar as utilizações da telemedicina no Brasil e em outros países. E os resultados mostram a ampliação do acesso à saúde para pessoas que estão longe das instituições e tecnologia mais modernas. “Ela [telemedicina] vem para levar a tecnologia à lugares afastados e os médicos decidem se querem se valer deste recurso de consulta à distância ou não. Mas para muitas pessoas isso é resolutivo”, comenta Cechin. Veja aqui mais detalhes sobre o TD 74 – “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos”
A íntegra do evento pode ser assistida pelo YouTube. Seguiremos trazendo mais detalhes aqui sobre o painel.
Evolução natural dos cuidados no processo da transformação digital da sociedade como um todo, a Telessaúde também foi tema de nosso recente webinar que você pode conferir abaixo. Além disso, publicamos o artigo “Telemedicina do presente para o Ecossistema de Saúde Conectada 5.0”, de Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa USP em Telemedicina, Tecnologias Educacionais e eHealth no CNPq/MCTI e um dos maiores especialistas do País no tema. Acesse aqui.