-
Thais Jorge
Diretora de Serviços ao Segurado e Gestão Médica da Bradesco Saúde e da Mediservice
-
Vanessa Assalim
Diretora Médica no Grupo NotreDame Intermédica
-
Erno Harzheim
Professor de Medicina de Família da Faculdade de Medicina da UFRGS
Professor Permanente do Programa Pós-Graduação em Epidemiologia FAMED-UFRGS
Gestor de APS na Salute
-
Mediação - José Cechin
Superintendente executivo do IESS
O conceito de Atenção Primária celebra um século de existência nesse ano. Em 1920, os ingleses criavam o modelo assistencial focado na prevenção a partir da análise do perfil epidemiológico da população e da regionalização.
Após mais de 100 anos de evolução, a APS retoma seu protagonismo na estrutura de saúde do Brasil, muito em decorrência dos efeitos da pandemia da Covid-19 e influência no comportamento dos indivíduos. Sob o afastamento social, pesquisas e manifestações em redes sociais identificam que as pessoas estão mais preocupadas com a própria saúde e mais atentas à prevenção. E, em profunda mudança comportamental, resistem a acessar pessoalmente as estruturas de saúde, especialmente hospitais, clínicas e consultórios.
A saúde digital, nesse contexto, ganhar força e, dentro de uma estratégia de cuidados integrados de saúde, exploração dos dados, a APS tende a ganhar mais ênfase. Tentaremos responder algumas perguntas:
- Existe uma nova abordagem para o modelo assistencial de saúde, colocando a APS como protagonista?
- Como o conhecimento adquirido pelo SUS, em suas práticas de APS, pode ser usado pela saúde suplementar?
- E como as inovações implementadas pela saúde suplementar podem contribuir para o SUS?
- Como a cadeia produtiva da saúde deve enxergar a APS em sua estrutura de entrega de valor (melhor cuidado ao menor custo)?
- Quais desafios as Operadoras de Planos de Saúde estão enfrentando: ingressamos na era de maior ênfase em apoiar a gestão de saúde do paciente do que em garantir acesso às estruturas de serviços?
Para esse debate, o IESS reúne 3 dos principais especialistas em gestão de saúde.