Faltam 10 dias para o encerramento das inscrições para a mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar, o VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.
Se você também tem um trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), com foco em saúde suplementar, nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde e Qualidade de Vida e Gestão em Saúde não perca tempo e faça agora a sua inscrição gratuitamente.
E tem novidade esse ano: a cerimônia de entrega terá espaço para exibição de pôsteres de trabalhos. Para esta categoria, além dos trabalhos de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado e doutorado), também podem ser inscritos trabalhos de graduação (nível universitário). A ação desse ano busca dar visibilidade para pesquisadores e trabalhos de graduação – que não concorrem aos prêmios principais – visando fomentar a produção entre as diferentes esferas do universo acadêmico. Veja nossas dicas para esta categoria aqui.
Mas por que você deve inscrever seu trabalho?
Para Luiz Felipe Conde, avaliador da categoria Direito, as contribuições do Prêmio IESS para o setor são de suma importância por conta das diferentes análises, experiências, conclusões e ferramentas expostas nos trabalhos. “Enxergo a premiação com especial interesse e entusiasmo. Já são anos à frente da avaliação dos trabalhos concorrentes e percebendo a contribuição da premiação para o desenvolvimento de instrumentos que auxiliam o desenvolvimento das práticas judiciais no campo da saúde”, apontou.
Já Samara Lauar, 2º colocado no VII Prêmio IESS na categoria Economia, com o trabalho “Envelhecimento populacional e gastos com saúde: uma análise das transferências intergeracionais e intrageracionais na saúde suplementar brasileira”, os trabalhos acadêmicos de diferentes áreas têm muito o que contribuir para o desenvolvimento do segmento. “Se trata de um ‘link’ entre mercado e academia. A recepção foi muito produtiva e recebida de uma boa forma pelos ‘players’ de mercado. Vários colegas da área se interessaram pelo meu trabalho, buscaram conversar sobre o tema e sugerir ideias para continuação da pesquisa”, contou a pesquisadora aqui.
Como bem lembrou Luiz Augusto Carneiro, Superintendente executivo do IESS, o momento é ideal para se repensar o setor, já que a Lei 9.656 (dos Planos de Saúde) acaba de completar 20 anos, o que reforça a necessidade de se pensar essas duas décadas e apontar ferramentas para garantir a sustentabilidade do setor no futuro.
Além disso, os dois melhores trabalhos de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação que acontece em dezembro na cidade de São Paulo.
Se você também tem um trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), com foco em saúde suplementar, nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde e Qualidade de Vida e Gestão em Saúde capaz de ajudar no aperfeiçoamento do setor, não perca tempo. Veja o regulamento completo e inscreva-se, gratuitamente, até 15 de outubro.
Fizemos também uma publicação com dicas exclusivas para a inscrição de pôsteres para exibição no evento. Vale reforçar que a submissão de trabalhos para exposição em pôster não contempla premiação. As inscrições para esta modalidade podem ser feitas por meio do formulário exclusivo.
Mas atenção, só é possível inscrever um trabalho por candidato. Boa sorte!
A regulação do setor de saúde suplementar é um tema que rende diferentes debates, análises e opiniões dos diversos meios. Esse ano, a Lei nº 9.656, do Planos de Saúde, completou 20 anos. A criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), veio dois anos depois, em 2000, para estruturar e consolidar o segmento. Por mais que o setor tenha se desenvolvido ao longo desse período, ainda há a necessidade de atualizações e adequações por parte do órgão regulador, criação de normas, instrumentos e outras medidas.
De grande importância, o assunto está sempre presente em nossas publicações aqui no blog ou ainda no estudos que divulgamos, como a série que fizemos sobre o trabalho “Qualidade Regulatória da Saúde Suplementar no Brasil”, desenvolvido pelo Grupo de Economia da Infraestrutura e Soluções Ambientais da FGV (Fundação Getulio Vargas) ou ainda por meio de eventos e apresentações. Os posts abordaram a necessidade de atualização; o controverso sistema de reclamações e seus problemas para o setor; e possíveis melhorias quanto ao tema.
Pela importância do tema, ele também foi destaque entre os vencedores do VII Prêmio IESS. O trabalho “Assimetria de informação a partir da regulação do mercado de saúde suplementar no Brasil: teoria e evidências” ficou com o 1° Lugar na categoria Economia.
O trabalho é resultado da pesquisa realizada por Luís Carlos Moriconi de Melo para Mestrado na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tem como objetivo fazer uma análise da assimetria de informação no setor de saúde suplementar. Quando há assimetria de informação, os diferentes agentes de uma empresa ou setor não dispõem da mesma informação, quantitativa ou qualitativamente, representando uma falha de mercado.
Confira, a seguir, nossa conversa com o autor do trabalho e a importância da premiação. Não deixe de se inscrever gratuitamente, até 15 de outubro.
A premiação é voltada para trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) com foco em saúde suplementar nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Veja o regulamento completo. Os dois melhores de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação em dezembro deste ano.
A edição desse ano conta com uma novidade. A cerimônia de entrega também terá espaço para exibição de pôsteres de trabalhos a nível de graduação e pós-graduação. Se o estudo – não necessariamente acadêmico – gerou um artigo, ele pode ser inscrito nessa categoria. No entanto, os pôsteres não concorrem aos prêmios.
Blog do IESS – Como foi elaborada a pesquisa vencedora?
Luís Carlos Moriconi de Melo - Minha pesquisa é uma avaliação econômica de quatro resoluções normativas da ANS, no contexto da teoria da informação assimétrica, através dos problemas de seleção adversa e risco moral. A pesquisa tem o intuito de verificar se essas normativas corroboram com um dos propósitos das agências reguladoras de reduzir as falhas de mercado.
Blog - Como surgiu o interesse pela premiação?
Melo - Meu trabalho iniciou com a pesquisa do meu mestrado e foi se desenvolvendo a partir da prática profissional. A ideia de compartilhar o trabalho iniciou com o estímulo do meu orientador.
Blog - Em sua opinião, qual a importância do prêmio no incentivo à pesquisa nacional?
Melo - O incentivo do IESS desencadeia visibilidade e incentiva novas pesquisas, métodos e técnicas, agregando inovação a área da saúde e beneficiando a todos. Embora já conhecesse esta premiação, foi a primeira vez que participei. Importante enaltecer o trabalho do IESS de divulgar e provocar discussões para a melhora do mercado de saúde suplementar para torná-lo mais eficiente e produtivo.
Blog - E como foi a recepção do trabalho em sua área de atuação após a premiação?
Melo - A recepção foi muito boa, tanto no ambiente profissional, quanto no acadêmico, pois a dissertação buscou trazer contribuição tanto para o amadurecimento e crescimento sustentável do mercado de saúde suplementar no Brasil quanto para as políticas de regulação na área de saúde.
Tema latente hoje em dia, o envelhecimento populacional é, sem dúvida, um grande avanço das novas gerações e enorme mérito da medicina. O fato é que o Brasil e o mundo têm passado por uma mudança demográfica, conhecido os impactos dessa questão nos diferentes setores e ampliado a discussão sobre suas repercussões nos sistemas de saúde
Para se ter uma ideia, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimam que, em 2030, o Brasil contará com mais de 223 milhões de brasileiros, sendo 18,62% com 60 anos ou mais. No mesmo ano, as operadoras de planos de saúde devem gastar R$ 383,5 bilhões com assistência de seus beneficiários. O montante representa um avanço de 157,3% em relação ao registrado em 2017 e acende uma luz de alerta para o setor, segundo a “Projeção das despesas assistenciais da saúde suplementar”, que divulgamos recentemente.
Devido à importância do tema e a necessidade de criar e debater ferramentas para o setor, o trabalho “Envelhecimento populacional e gastos com saúde: uma análise das transferências intergeracionais e intrageracionais na saúde suplementar brasileira” foi o 2º colocado no VII Prêmio IESS na categoria Economia.
Resultado da pesquisa de Mestrado de Samara Lauar Santos na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o trabalho analisou as transferências intergeracionais (entre indivíduos de diferentes grupos de idade) e intrageracionais (entre indivíduos de um mesmo grupo de idade) na saúde suplementar brasileira. A análise compreendeu uma amostra de 11 operadoras de planos de saúde com aproximadamente 780 mil beneficiários no ano de 2015.
Confira, a seguir, nossa conversa com Samara Lauar sobre o trabalho e a importância da premiação. Não deixe de se inscrever gratuitamente, até 15 de outubro.
A premiação é voltada para trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) com foco em saúde suplementar nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Veja o regulamento completo. Os dois melhores de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação em dezembro deste ano.
A edição desse ano conta com uma novidade. A cerimônia de entrega também terá espaço para exibição de pôsteres de trabalhos a nível de graduação e pós-graduação. Se o estudo – não necessariamente acadêmico – gerou um artigo, ele pode ser inscrito nessa categoria. No entanto, os pôsteres não concorrem aos prêmios.
Blog do IESS - Como surgiu o interesse pela premiação?
Samara Lauar - Atuo no mercado de saúde suplementar já há alguns anos, e considerando a relevância do prêmio no setor, surgiu o interesse em participar. Vejo que o prêmio é de suma importância para o mercado, primeiro porque a saúde suplementar carece de pesquisas acadêmicas, e também por se tratar de um "link" entre mercado e academia.
A recepção foi muito produtiva e recebida de uma boa forma pelos "players" de mercado. Vários colegas da área se interessaram pelo meu trabalho, buscaram conversar sobre o tema e sugerir ideias para continuação da pesquisa.
Blog - Quais suas motivações para pesquisar o tema do envelhecimento populacional e dos gastos com saúde?
Samara - Como atuária, tive oportunidade de prestar serviço para várias operadoras, especialmente em relação aos processos de subscrição (cálculos de precificações, reajustes, dentre outros), e por diversas vezes perguntei-me como, de fato, ocorrem os processos de transferências intergeracionais, e como o envelhecimento populacional (aumento da proporção de idosos) poderia impactar na sustentabilidade das operadoras. Neste contexto, optei por aprofundar ainda mais minhas pesquisas em prol de algumas respostas que, no meu ponto de vista, embora simples, poderiam contribuir para o nosso mercado ainda tão carente de produções científicas.
Blog - E quais os resultados da pesquisa ao analisar as transferências intergeracionais e intrageracionais?
Samara - Em suma, a pesquisa demonstra que o saldo das transferências de recursos ainda é positivo, ou seja, na amostra analisada ainda há um equilíbrio entre as receitas e as despesas. Destaca-se que, no entanto, ao analisar a evolução da sinistralidade (relação entre as despesas assistenciais e mensalidades), considerando apenas o efeito das transformações etárias, há um constante aumento, sobretudo nos planos individuais, que possuem uma massa mais envelhecida e regulamentações mais restritivas no que tange às políticas de cancelamento e reajuste.
Blog - Em sua opinião, quais os fatores que mais impactam no aumento das despesas? Por quê?
Samara - Há diversos fatores que impactam no aumento das despesas assistenciais, entretanto penso que há dois muito relevantes e que devem ser estudados e acompanhados pelo setor: os avanços tecnológicos e o envelhecimento populacional.
Os avanços tecnológicos tendem a substituir técnicas mais baratas por procedimentos de maior custo, bem como trazem soluções para situações nas quais ainda não haviam procedimentos especializados. Embora também haja possibilidade de redução de custos em alguns casos
Em relação ao envelhecimento populacional penso que, em função do modelo de financiamento atual do mercado de saúde suplementar (repartição simples), poderá haver impactos relevantes ao longo do tempo. Isso porque a maior proporção de idosos tende a gerar cada vez mais seleção adversa, aumentando cada vez mais a probabilidade de insolvência da operação de planos
Blog - Com uma baixa margem de diferença entre as despesas e as receitas, acredita que o setor está ameaçado no médio prazo? Por quê? Como o segmento pode mudar para equilibrar estas contas?
Samara - Penso que não é apenas o envelhecimento populacional o fator agravante deste contexto, sendo este apenas um dos elementos que merecem atenção dos “players” do mercado. Acredito que as ações iniciais devem ser focadas no aprimoramento da gestão das despesas (redução dos desperdícios e risco moral), além de repensar o modelo de remuneração entre operadoras e prestadores (aplicação de modelos baseados em qualidade, ao invés de fee-for-service).
Blog - Como a regulação do setor pode aperfeiçoar para garantir a sustentabilidade nos próximos anos?
Samara - Hoje, a regulamentação imposta aos planos de saúde pode fazer com que os beneficiários com menor risco (mais jovens) arquem com as despesas excedentes das pessoas em idades mais avançadas, pagando valores superiores à sua utilização esperada.
Esse tipo de arranjo pode tornar o plano de saúde uma opção desinteressante financeiramente, caso reduza o incentivo à entrada de pessoas jovens aos planos, ocasionando seleção adversa
É importante salientar, que antes de pensarmos em alterações regulamentares, é de extrema importância a atenção do mercado em relação à “gestão das despesas assistenciais”. Acredito que grande parte da insolvência observada hoje poderia ser contida por melhorias neste aspecto.
Ainda permanecendo um contexto de insolvência, penso que alguns aspectos poderiam ser repensados, tais como o modelo de financiamento atual dos planos de saúde, e os limites de variação por faixa etária. Hoje o sistema é financiado por um modelo de repartição simples (pay as you go), no qual não há constituição de reservas individuais.
Por fim, saliento que o processo de transição demográfica, e o consequente envelhecimento da população, é um fato consumado, uma verdade vivenciada em todo mundo. No Brasil, bem como em demais países da América Latina, este processo tem ocorrido de forma mais rápida do que o observado na Europa. Neste contexto, independente das ações que serão tomadas, é importante agirmos rápido, e nos adaptar da melhor forma para o contexto que está por vir.
As inscrições para a mais importante premiação de trabalhos acadêmicos em saúde suplementar, o VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, foram prorrogadas até 15 de outubro! A premiação conta com mais de 40 trabalhos laureados e algumas centenas de estudos avaliados.
Se você também tem um trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), com foco em saúde suplementar, nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde e Qualidade de Vida e Gestão em Saúde capaz de ajudar no aperfeiçoamento do setor, não perca essa chance e se inscreva gratuitamente.
Os trabalhos concorrentes devem estar na língua portuguesa e aprovados pela instituição de ensino no período de 01 de janeiro de 2016 a 31 de agosto de 2018, ou ainda, uma versão preliminar que será apresentada até 31/12/2018. Para esse último caso, a inscrição deve conter uma declaração do orientador com a data prevista de defesa. Importante reforçar que trabalhos já premiados por outros concursos ou prêmios até a data da inscrição não poderão participar.
Os dois melhores trabalhos de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação em dezembro.
E tem novidade esse ano: a cerimônia de entrega terá espaço para exibição de pôsteres de trabalhos. Fizemos uma publicação com dicas exclusivas para essa categoria. Vale reforçar que a submissão de trabalhos para exposição em pôster não contempla premiação. As inscrições para esta modalidade podem ser feitas por meio do formulário exclusivo.
Para entender mais sobre o Prêmio, você pode conhecer os trabalhos vencedores das sete edições anteriores na página do Prêmio IESS ou ainda ler o regulamento completo aqui. Se você acredita que seu trabalho tem qualidade técnica capaz de contribuir para a evolução e sustentabilidade do setor de saúde suplementar, não perca mais tempo, inscreva-se agora.
As inscrições para o VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar acabam dia 15 de setembro. A mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar já premiou mais de 40 trabalhos com prêmios de R$ 10 mil para o primeiro colocado e, R$ 5 mil, para o segundo.
Como temos mostrado, trabalhos sérios, interessantes e com ideias novas têm ganhado visibilidade por conta do Prêmio IESS e ajudado o setor a se desenvolver. Por saber disso, sempre esperamos trabalhos de elevada qualidade técnica.
Podem ser inscritos trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde.
Este ano, a cerimônia de entrega também terá espaço para exibição de pôsteres de trabalhos. Para esta categoria, além dos trabalhos de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado e doutorado), também podem ser inscritos trabalhos de graduação (nível universitário). Vale reforçar que a submissão de trabalhos para exposição em pôster não contempla premiação. As inscrições para esta modalidade podem ser feitas por meio do formulário exclusivo Fizemos uma publicação com dicas exclusivas para essa categoria.
As inscrições para o Prêmio IESS e para exibição de pôster são gratuitas e vão até 15 de setembro. Cada candidato pode inscrever apenas um trabalho. O regulamento completo está disponível aqui.
Tema latente para os setores de saúde, a judicialização é um dos temas mais abordados aqui no Blog, pela imprensa e também pelos trabalhos da categoria Direito do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.
Olhando o histórico de trabalhos vencedores nessa categoria é possível acompanhar como a questão tem sido tratada pelo setor, quais os pontos historicamente mais sensíveis nessa relação e, talvez mais importante, constatar que esses trabalhos, de excelente nível técnico, têm contribuído para o aperfeiçoamento do setor.
É curioso (e talvez preocupante) notar que alguns pontos se repetem. O trabalho vencedor desta categoria no I Prêmio IESS (edição 2011) “Planos de saúde: a harmonização dos interesses na relação de consumo”, de Marlus Keller Riani, já apontava para a necessidade de se ter mais transparência em assuntos relacionados a OPMEs. O assunto, como todos sabemos, culminou em um grande escândalo conhecido como “máfia das Próteses”, largamente divulgado pela imprensa em todo o País. A questão gerou uma série de denúncias, investigação e sindicâncias instauradas nos últimos anos por supostas condutas médicas irregulares referentes a órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs).
O trabalho vencedor do I Prêmio IESS também já indicava os benefícios de se migrar dos planos antigos (anteriores a lei nº 9.656/98), para os planos novos. O que permitiu uma relação mais harmônica entre os segurados e as operadoras, principalmente no que tange a redução de ações judiciais. Ainda hoje, os planos de saúde não regulamentados, que respondem por aproximadamente 10% do mercado, são os que têm maior incidência nos tribunais de todas as instâncias.
Ao longo dos anos, outros importantes temas Jurídicos foram repercutidos na premiação, como intervenções judiciais que desconsideram a natureza coletiva dos contratos de plano de saúde; a busca de um ponto de equilíbrio entre os interesses dos consumidores e das operadoras; os limites legais para a indisponibilidade de bens dos sócios e administradores de planos de saúde e outros temas tanto velhos conhecidos e importantes ao setor quanto inéditos.
Luiz Felipe Conde, advogado e avaliador da categoria Direito fez uma importante reflexão sobre o tema aqui, mostrando como a premiação tem auxiliado no desenvolvimento do setor e da construção de conhecimento e ferramentas para a tomada de decisão por parte do poder Judiciário.
Se você também tem um trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), com foco em saúde suplementar, nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde e Qualidade de Vida, capaz de ajudar no aperfeiçoamento do setor, inscreva-se, gratuitamente, até 15 de setembro. Veja o regulamento completo.
Os dois melhores trabalhos de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação em dezembro.
Faltam duas semanas para o encerramento das inscrições para a mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar, o VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.
Mas por que você deve inscrever seu trabalho?
Porque “o prêmio IESS possui grande importância ao divulgar as pesquisas realizadas e, principalmente, ao fortalecer a ligação entre a pesquisa à prática. Receber essa premiação traz um grande destaque ao trabalho do pesquisador. Representa divulgação e reconhecimento a pesquisas que, muitas vezes, ficariam restritas a bancos de teses e dissertações”. A opinião é de Fabiana Maluf Rabacow, 2° colocada na categoria “Promoção da Saúde” do V Prêmio IESS com o trabalho “Estilo de vida de trabalhadores, absenteísmo e gastos com serviços de saúde”. A pesquisadora acompanhou 2.200 colaboradores de uma companhia aérea brasileira e mostrou como o estilo de vida afeta o dia a dia e a produtividade no ambiente de trabalho. Veja aqui a nossa conversa com ela na íntegra.
Fabiana Rabacow não é a única a apontar a importância da premiação para o setor. Wescley de Freitas Barbosa, vencedor do 2º lugar na categoria Economia do VI Prêmio IESS também lembrou que o evento de apresentação dos premiados amplia ainda mais a visibilidade dos trabalhos não só no Brasil. “Sem dúvida é de extrema importância tanto para promoção de novas pesquisas quanto para divulgação e reconhecimento das já existentes. Avalio que a participação de membros de organizações nacionais e internacionais no evento demonstra que a visibilidade dada aos trabalhos premiados é muito significativa”, apontou o pesquisador.
Como bem lembrou Luiz Augusto Carneiro, Superintendente executivo do IESS, o momento é ideal para se repensar o setor, já que a Lei 9.656 (dos Planos de Saúde) acaba de completar 20 anos, o que reforça a necessidade de se pensar essas duas décadas e apontar ferramentas para garantir a sustentabilidade do setor no futuro.
Além disso, os dois melhores trabalhos de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação que acontece em dezembro na cidade de São Paulo.
Se você também tem um trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), com foco em saúde suplementar, nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde e Qualidade de Vida e Gestão em Saúde capaz de ajudar no aperfeiçoamento do setor, não perca tempo. Veja o regulamento completo e inscreva-se, gratuitamente, até 15 de setembro.
E tem novidade esse ano: a cerimônia de entrega terá espaço para exibição de pôsteres de trabalhos. Fizemos uma publicação com dicas exclusivas para essa categoria. Vale reforçar que a submissão de trabalhos para exposição em pôster não contempla premiação. As inscrições para esta modalidade podem ser feitas por meio do formulário exclusivo.
Neste ano, comemoramos oito anos da mais importante premiação de trabalhos acadêmicos do setor e as inscrições para o “VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar” entram na reta final. Os interessados em participar têm até o dia 15 de setembro para a submissão dos trabalhos. A premiação conta com mais de 40 trabalhos laureados e algumas centenas de estudos avaliados.
Como bem lembrou Luiz Augusto Carneiro, Superintendente executivo do IESS, esse é um ano de grande importância para o setor, já que a Lei 9656 (dos Planos de Saúde) acaba de completar 20 anos. Ou seja, é o momento ideal para uma reflexão acerca do segmento, seus avanços nestas duas décadas e o que se espera para o futuro.
Outra interessante ponderação foi feita por Luiz Felipe Conde, avaliador da categoria Direito. Para o especialista, o alto grau de judicialização traz enormes impactos nas relações do segmento. É importante, portanto, observar como os trabalhos concorrentes favorecem o desenvolvimento de instrumentos que auxiliam as práticas judiciais na saúde suplementar.
Para conhecer os trabalhos vencedores e se inspirar não deixe de ler a coletânea “Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar – Os 5 Primeiros Anos”. A coleção trouxe a reimpressão dos trabalhos classificados em 1° e 2° lugares nas primeiras edições do prêmio. Você pode acessar todos os trabalhos por meio da página do Prêmio.
Por fim, importante lembrar que a edição deste ano vem com novidades. Por entender a importância do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar na construção de conhecimentos e ferramentas em prol do desenvolvimento do setor em todo o país, a cerimônia de entrega terá espaço para exibição de pôsteres de trabalhos. Fizemos uma publicação com dicas exclusivas para essa categoria. Vale reforçar que a submissão de trabalhos para exposição em pôster não contempla premiação. As inscrições para esta modalidade podem ser feitas por meio do formulário exclusivo.
As inscrições para o Prêmio IESS e para exibição do pôster são gratuitas e vão até 15 de setembro. Mas atenção, só é possível inscrever um trabalho por candidato. Veja o regulamento completo.
Intrincado tema do setor, o processo de liquidação das Operadoras de Planos de Saúde gera divergências e debates desde a criação da Lei nº 9656, que acaba de completar 20 anos. Com regras muito específicas de regulação, a questão foge à regra da lei de falências e possui processo com diversas especificidades, longo tempo de análise e tramitação dos processos de apuração.
A importância do tema levou o pesquisador Bruno Teixeira Marcelos a produzir o trabalho “Os limites legais para a indisponibilidade de bens dos sócios e administradores de operadoras de planos de saúde”, laureado com o 2º lugar na categoria direito do VI Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.
Para tanto, a pesquisa buscou elucidar o processo de liquidação de uma Operadora para abordar a questão pouco debatida da indisponibilidade dos bens dos sócios e administradores a fim de identificar as características particulares na saúde suplementar sob a ótica da decorrência dos relevantes impactos a vida dos atingidos pela norma. Segundo o trabalho, a intenção é fomentar a discussão a respeito de temas que necessitam de revisão por parte da agência reguladora.
A pesquisa de Marcelos aponta para a necessidade de revisão do artigo 24-A, da Lei 9.656/98 com a readequação em dois aspectos: temporal e extensão da responsabilidade. No primeiro fator, o autor defende que o prazo mínimo para a indisponibilidade de 365 dias causa severos problemas à pessoa que se vê privada da disposição de seus bens. Já sobre a questão da responsabilidade, o trabalho aponta para o fato da decisão motivada da Administração Pública com relação à empresa, limitar a disponibilidade dos bens pessoais do administrador.
Recentemente, divulgamos a pesquisa inédita baseada nos dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que faz um levantamento dos regimes de direção fiscal de operadoras de saúde (OPS) no país. O “Texto para Discussão 68 - Regimes de Direção e de Liquidação Extrajudicial: uma análise a partir das Resoluções da ANS no período 2000-2017” mostra 829 instaurações de regimes de direção no período analisado, sendo que muitas foram recondução de regimes vigentes.
A título de informação a constatação por parte da ANS de irregularidades em alguma operadora gera um regime especial de direção técnica, que pode ser transformado em regime de direção fiscal nos casos de anormalidades econômicas/financeiras e/ou administrativas graves.
No entanto, pode-se notar que houve uma redução gradativa do número de direções fiscais ao longo do período analisado. Este fato pode ser explicado pela criação de medidas técnicas e gerenciais para o acompanhamento da situação econômico-financeira das operadoras.
Como já apontado, é importante que a legislação sobre as garantias financeiras não se torne um empecilho para as operadoras de menor porte – as mais impactadas pelos regimes de direção fiscal -, e que contribua para sua manutenção, proporcionando assistência para grupos de beneficiários mais heterogêneos em todo o país.
Por saber da importância do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar na construção de conhecimentos e ferramentas em prol do desenvolvimento do setor em todo o país, a edição desse ano traz uma importante novidade. A cerimônia de entrega do VIII Prêmio IESS contará espaço para exibição de pôsteres de trabalhos. Já no oitavo ano, a premiação conta com mais de 40 trabalhos laureados e algumas centenas de estudos avaliados.
Com o objetivo de apresentar, de maneira sucinta, os resultados de uma pesquisa na área de saúde suplementar, o pôster científico é uma maneira prática de apresentar uma pesquisa original completa ou seus resultados parciais.
Fazer com o que o pôster receba destaque em uma área com outros trabalhos semelhantes é um desafio para pesquisadores dos diferentes setores. Entendendo esse sentimento, elencamos uma série de dicas para facilitar a inscrição do seu trabalho no Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar.
Para esta categoria, além dos trabalhos de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado e doutorado), também podem ser inscritos trabalhos de graduação (nível universitário). A ação desse ano busca dar visibilidade para pesquisadores e trabalhos de graduação – que não concorrem aos prêmios principais – visando fomentar a produção entre as diferentes esferas do universo acadêmico.
Vale reforçar que a submissão de trabalhos para exposição em pôster não contempla premiação. As inscrições para esta modalidade podem ser feitas por meio do formulário e se encerram no dia 15 de setembro. Confira o regulamento aqui e saiba mais sobre a inscrição de pôsteres.
Afinal, o que é um pôster?
Apresentação visual do projeto, é importante que o material contenha uma introdução, resumo com visão geral do seu projeto, com tabelas, gráficos e discussões acerca dos resultados prévios ou completos.
Menos formal que uma palestra, o pôster é um excelente meio de divulgação da pesquisa e é essencial que ele consiga atrair os olhares dos participantes do evento e demais especialistas na área. Fundamental, portanto, é que os presentes consigam depreender o conteúdo entre 5 e 10 minutos.
No caso do VIII Prêmio IESS, os candidatos podem ser de qualquer nacionalidade, idade e formação acadêmica. Os resumos dos trabalhos devem estar em língua portuguesa e estarem relacionados com o setor de saúde suplementar do Brasil nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Serão aceitos resumos de no máximo 2.000 caracteres.
Elementos
Pré-textuais:
- Área do conhecimento;
- Título idêntico ao do resumo aceito;
- Nome(s) do(s) autore(s), a titulação máxima e afiliação institucional (instituição de origem, cidade, estado e país) de cada um dos autores do pôster.
Textuais - os pôsteres que serão apresentados na cerimônia de entrega do Prêmio IESS deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes elementos apresentados na forma que o autor julgar mais interessante – como textos, gráficos, ilustrações, tabelas – com os seguintes itens:
- Objetivo
- Método
- Resultado
- Conclusão
Dicas
- Use uma fonte sem serifa (Ex.: Helvetica) para o título e subtítulo e uma fonte com serifa (ex.: Rockwell) para o corpo do texto. Fontes com serifa são mais fáceis de ler em tamanhos pequenos.
- Cores – o pôster precisa causar boa impressão visual. Para isso, as cores são elementos fundamentais e devem ser usadas de modo inteligente. Um esquema de cores bem aplicado deve deixar o espectador interessado e pensativo.
- Gráficos – servindo de elemento para guiar seu leitor e facilitar o entendimento, é importante que estejam legíveis, com boa resolução, com títulos, legendas e de fácil leitura a uma distância de 1 metro.
- Resultados – seção que costuma ser a mais longa do pôster, é elemento importante para mostrar em que campo você realmente atuou ao longo da pesquisa, destacando seus aspectos qualitativos como quantitativos para suscitar questionamentos do seu leitor/espectador.
- Conclusão – importante seção para que você convença o ouvinte da importância e relevância da sua pesquisa e das descobertas para o campo da saúde suplementar.
Ressalvas
- O resumo apresentado não poderá ter sido apresentado em eventos nacionais similares. Caso tenha sido apresentado anteriormente, deverá expor aspectos antes não abordados.
Dimensões
Para os resumos aprovados para exposição, o pôster deve obedecer à seguinte formatação:
- Impressos em lona
- Largura: 80cm e altura: 120cm.
- Acabamento: com bastão e cordinha para pendurar.
Agora é só montar o pôster que mais atende seus anseios e chama a atenção para a sua pesquisa. Tem dúvidas? Fale conosco.