A cadeia de saúde suplementar tem impulsionado a economia e a criação de empregos no Brasil. Dos 4,4 milhões de empregados na cadeia da saúde em janeiro desse ano, 3,4 milhões estão no setor privado com carteira assinada. De acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, aferido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), esse número corresponde a 78% do total dos empregos na saúde brasileira.
Segundo José Cechin, superintendente executivo do IESS, o montante é resultado do crescimento de 3,0% em relação a outubro de 2020. “No mesmo intervalo de tempo, o total da economia teve avanço de 2,6%, o que reforça que o setor tem crescido constantemente acima da média do país”, aponta o especialista.
“As regiões onde a saúde mais cresceu foram Nordeste e Sul, com altas de 3,7% e 3,4% em 3 meses, respectivamente. Nessas duas regiões o aumento foi puxado pelo setor privado, sendo que no Nordeste o crescimento dos empregos privados foi 5,2%, contra 3,1% na média brasileira”, acrescenta Cechin. No Sudeste o aumento foi puxado pelo setor público, que registrou avanço de 3,5%. A região, entretanto, detém a maior parte dos empregos em saúde, com 2,2 milhões no total, somados público e privado.
Uma tendência verificada pelo relatório foi de aumento do emprego público em saúde, movimento que tem se intensificado desde o início da pandemia, embora tenha havido redução nos âmbitos federal e estadual em alguns períodos. Na comparação de 3 meses, houve baixa do emprego nessas duas esferas: queda de 0,6% entre os estados e de 1,9% na federação.
Já os dados das secretarias de saúde dos municípios coletados até o momento contabilizam mais de 515 mil empregos na saúde, resultado de um crescimento de 5,6% em relação a outubro de 2020, quando se compara com a mesma base de municípios. “É possível que, com a intensificação da pandemia em fevereiro e março de 2021, as esferas federal e estadual voltem a aumentar o número de funcionários na saúde. Veremos nos próximos relatórios”, conclui José Cechin.
Vale lembrar que não existe no Brasil uma base de dados que disponibiliza o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. O IESS está levantando informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, cuja população representa 55,8% da população nacional.
A íntegra do boletim pode ser acessada por meio do link aqui.
Recentemente, divulgamos a publicação “Painel Odontológico entre 2014 e 2019”, com o objetivo de contribuir com a disseminação de dados de assistência à saúde, observar o panorama da odontologia suplementar e a evolução dos procedimentos e das despesas assistenciais odontológicas neste período. Você pode ver aqui um pouco mais sobre o relatório.
A partir deste documento é possível criar um panorama do perfil dos beneficiários de planos exclusivamente odontológicos, por meio de análises detalhadas sobre:
- Sexo: o crescimento dos beneficiários segundo sexo foi praticamente igual entre dezembro de 2000 e 2019. Em 2000 havia 1,32 milhão de beneficiários do sexo masculino (50,6% do total de beneficiários) e 1,29 milhão do gênero feminino (49,4%). Em 2019, o número de homens foi de 12,6 milhões (48,9% do total) e de mulheres foi de 13,2 milhões (51,1%).
- Tipo de contratação: os planos coletivos empresariais (aqueles oferecidos como benefício pelas empresas aos seus colaboradores) foram os que mais aumentaram o número de beneficiários entre 2000 e 2019. Nesse período, havia 698,7 mil beneficiários em 2000 e 18,4 milhões em 2019 (aumento de 17,7 milhões de beneficiários ou 26 vezes mais). No mesmo período os planos individuais/familiares passaram de 291 mil para 4,3 milhões beneficiários (crescimento de 4 milhões de vínculos ou 15 vezes mais) e os planos coletivos por adesão foram de 434 mil para 2,4 milhões de vidas (aumento de 1,9 milhão ou 5 vezes mais).
- Faixa etária: verificou-se que entre os anos de 2000 e 2019, a faixa etária de 0 a 19 anos saltou de 725 mil para 5,3 milhões de beneficiários, entre 20 e 59 anos passou de 1,5 milhão para 17,9 milhões e a faixa de 60 anos ou mais foi de 75,1 mil para 1,8 milhão.
- Estado e Região: o estudo demonstra que assim como acontece com os planos médico-hospitalares, a maior parte dos vínculos se concentra no Sudeste do País. Juntos, os três Estados do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) possuem 13,8 milhões de beneficiários (ou 56,9%).
- Escolaridade*: 23% dos beneficiários de planos exclusivamente odontológicos tinham o ensino fundamental (completo ou incompleto), 34% contam com ensino médio (completo ou incompleto), 29,9% possuem ensino superior (completo ou incompleto) e 7,4% declararam não ter instrução.
- Raça/cor*: 54,8% dos entrevistados com planos de assistência odontológico se autodeclararam como da cor/raça branca, 34,8% como pardo e 9,1% como preto. Outras cores/raças somavam 1,2%.
- Avaliação do estado de saúde*: 85,6% dos beneficiários de planos exclusivamente odontológicos declararam que sua saúde estava boa ou muito boa, 13,0% como regular e 1,4% como ruim ou muito ruim.
Vale ressaltar que o resultado da análise é especificamente para a saúde suplementar e exclusiva para beneficiários de planos odontológicos entre os anos de 2014 a 2019. A publicação pode ser acessada na íntegra aqui.
O “Painel da Odontologia Suplementar entre 2014 e 2019” também foi destaque no Revista Novo Tempo. José Cechin, superintendente executivo, destacou o crescimento do setor e dos procedimentos realizados nos últimos anos. Assista abaixo.
*Alguns dados do perfil dos beneficiários de planos exclusivamente odontológicos, como da escolaridade, raça/cor e autoavaliação do estado de saúde, são descobertos somente em pesquisas populacionais. Então, extraiu-se os microdados do inquérito populacional mais recente, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), com dados de 2013, para encontrar essas informações.
O estoque de emprego na cadeia privada de saúde registrou o maior número do ano em novembro de 2020. Dos 4,3 milhões empregados no setor de saúde, 3,4 milhões eram vínculos do setor privado com carteira assinada, o que representa 78% do total. É o que aponta o “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, que acabamos de publicar.
Na comparação de 3 meses, entre agosto e novembro de 2020, o segmento de saúde privado cresceu 1,1%, enquanto o público teve redução de 1,1%. A maior queda na saúde pública ocorreu na região Norte, com baixa de 2,6%.
Os números reforçam a importância que a cadeia da saúde suplementar tem sobre o mercado de trabalho brasileiro. O setor privado de saúde tem apresentado desempenho positivo consistente no segundo semestre de 2020, com saldo de emprego positivo desde maio do ano passado. No acumulado do ano, até novembro, acrescentou aproximadamente 130 mil postos de trabalho formal à economia nacional. O que equivale a 37% do saldo acumulado em todos os setores.
De janeiro a novembro de 2020, o subsetor que mais gerou empregos na cadeia da saúde privada foi o de Prestadores, com saldo acumulado de mais de 105 mil postos formais, enquanto o de Fornecedores registrou saldo positivo de mais de 22 mil vagas. As Operadoras tiveram saldo acumulado de 1,1 mil, sendo o primeiro positivo desde março/20, o que pode ser indicativo de retomada do emprego nesse subsetor.
No intervalo de três meses, entre agosto e novembro de 2020, o mercado de trabalho total cresceu 2,8%, mas se excluir os empregos gerados na cadeia da saúde, a alta foi de 3,1%. Isso porque o setor público tem registrado sucessivas quedas. Ainda assim, o setor privado tem compensado as baixas, tornando o saldo da cadeia da saúde positivo como um todo.
Para se ter uma ideia, a região Sudeste perdeu, em novembro, 6,7 mil vagas na esfera pública, contrastando com o desempenho do setor privado nessa região, com saldo positivo de 13 mil postos de trabalho.
Falaremos melhor do setor público em um próximo post. Acesse aqui o boletim na íntegra.
A geração líquida de postos formais em 2020 foi equivalente a 37% do total
O estoque de emprego na cadeia privada de saúde registrou o maior número do ano em novembro de 2020. Dos 4,3 milhões empregados no setor de saúde, 3,4 milhões eram vínculos do segmento privado com carteira assinada, o que representa 78% do total. É o que aponta o “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Na comparação de 3 meses, entre agosto e novembro de 2020, o setor de saúde privado cresceu 1,1%, enquanto o público teve redução de 1,1%. A maior queda na saúde pública ocorreu na região Norte, com baixa de 2,6%.
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, os números reforçam a importância que a cadeia da saúde suplementar tem sobre o mercado de trabalho brasileiro. “O setor privado de saúde tem apresentado desempenho consistente no segundo semestre de 2020, com saldo de emprego positivo desde maio do ano passado. No acumulado do ano, até novembro, acrescentou aproximadamente 130 mil postos de trabalho formal à economia nacional”, comenta. “O que equivale a 37% do saldo acumulado em todos os setores”, acrescenta o executivo.
De janeiro a novembro de 2020, o subsetor que mais gerou empregos na cadeia da saúde privada foi o de Prestadores, com saldo acumulado de mais de 105 mil postos formais, enquanto o de Fornecedores registrou saldo positivo de mais de 22 mil vagas. As Operadoras tiveram saldo acumulado de 1,1 mil, sendo o primeiro positivo desde março de 2020, o que pode ser indicativo de retomada do emprego nesse subsetor.
No intervalo de três meses, entre agosto e novembro de 2020, o mercado de trabalho total cresceu 2,8%, mas se excluir os empregos gerados na cadeia da saúde, a alta foi de 3,1%. “Isso porque o setor público tem registrado sucessivas quedas. Ainda assim, o setor privado tem compensado as baixas, tornando o saldo da cadeia da saúde positivo como um todo”, analisa Cechin. “A região Sudeste, por exemplo, perdeu, em novembro, 6,7 mil vagas na esfera pública, contrastando com o desempenho do segmento privado nessa região, com saldo positivo de 13 mil postos de trabalho”, completa.
No comparativo de três meses, houve redução de 1,3% no total do emprego na esfera estadual da saúde pública, resultado do desempenho de três regiões. O Centro-Oeste registrou baixa de 5,6%, enquanto Norte e Sudeste tiveram queda de 4,3% e 2,0%, respectivamente.
No âmbito federal, a cadeia da saúde apresentou variação negativa de 6,3%, puxada pela região Sudeste, com queda de 10,5% e Nordeste, com baixa de 5,9%. Já os dados das secretarias de saúde dos municípios coletados até o momento contabilizam 488.973 mil empregos na saúde, resultado de um crescimento de 0,1% em relação a agosto de 2020.
Não existe no Brasil uma base de dados que disponibiliza o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. O IESS está levantando informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, cuja população representa 55,8% da população nacional.
A íntegra do boletim pode ser acessada por meio do link http://bit.ly/Emprego_IESS
A cadeia da saúde suplementar impulsiona mercado de trabalho em 2018. Segundo o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar, que acabamos de divulgar, o setor criou 106,6 mil novas vagas de trabalho formal entre outubro deste ano e o mesmo mês de 2017, alta de 3,1%, e passou a empregar 3,5 milhões de pessoas. Com isso, o segmento já representa 8,1% da força de trabalho empregada no País (43,5 milhões).
A comparação do saldo de admitidos e demitidos no período dá uma ideia ainda mais clara da importância do setor. A economia nacional fechou outubro de 2018 com saldo de 57,7 mil admitidos, sendo que a saúde suplementar responde por 18,4% deste total, com um saldo de 10,6 mil. Analisando tanto o saldo quanto os números de admitidos e desligados individualmente é possível notar que o setor tem atuado como um importante motor para a retomada dos postos de trabalho formal no País. Vale ressaltar que esse movimento se dá em um período no qual o total de beneficiários de planos de saúde ainda não iniciou sua recuperação. Ou seja, os diversos elos do setor estão se preparando melhor para atender os beneficiários com mais qualidade, o que será ainda mais benéfico para quando de fato detectarmos o início dessa retomada.
O segmento de prestadores de serviço, que responde por 2,5 milhões dos postos de trabalho formal no setor, ou 71,6% do total, é o destaque do setor. Além de ser o que mais emprega na saúde suplementar, também é aquele com a maior taxa de crescimento: 3,3% contra 2,7% das operadoras e 2,6% dos fornecedores. Isso indica uma clara atuação de hospitais e laboratórios, entre outros prestadores, no sentido de aprimorar ainda mais a qualidade de seus serviços.
Os números também estão disponíveis no IESSdata.
Em setembro, o segmento privado impulsionou o crescimento de empregos na saúde brasileira. Os dados são do “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, que acabamos de publicar. No mês, o saldo de emprego da cadeia de saúde foi de 6.705 novas vagas. Embora o setor público tenha registrado mais desligamentos do que admissões, resultando em 5,1 mil vagas a menos, a saúde privada registrou o saldo positivo de 11,7 mil postos de trabalho no mesmo mês.
Considerando os empregos diretos e indiretos nos dois setores, a saúde brasileira teve crescimento de 0,9% em relação a junho de 2020. Essa é a primeira vez, desde que começamos a levantar esses dados, que o emprego na cadeia da saúde cresce menos que o mercado de trabalho total. Já que a economia registrou grandes saldos negativos especialmente no primeiro semestre desse ano, o crescimento de setembro ocorre sobre uma base mais baixa. Já a cadeia de saúde manteve elevado ritmo de crescimento do emprego ao longo de todo esse ano.
Os números de emprego na saúde são reflexo do bom desempenho do setor privado ao longo do ano. De janeiro a setembro, o saldo de emprego nessa área foi de aproximadamente 87,5 mil postos de trabalho. O subsetor que mais gerou empregos foi o de Prestadores, com saldo de 82 mil vagas formais. O dado mostra que os hospitais, clínicas, laboratórios e demais prestadores de serviços do setor reforçaram seus quadros de colaboradores para garantir o bom atendimento aos pacientes durante a pandemia do novo Coronavírus.
No setor público (estatutários, CLT, comissionados, temporários), houve crescimento de 1,6% no emprego entre os municípios e de 1,1% nos estados em relação a junho de 2020. Já na esfera federal, o emprego público em saúde teve queda de 0,4% no período analisado.
No Brasil, não existe uma base de dados com o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. Por isso, o IESS está levantando informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, cuja população representa 55,8% da população nacional.
O boletim completo pode ser acessado por meio do link http://bit.ly/Emprego_IESS
O estoque de emprego na cadeia privada de saúde registrou o maior número do ano em novembro de 2020. Dos 4,3 milhões empregados no setor de saúde, 3,4 milhões eram vínculos do setor privado com carteira assinada, o que representa 78% do total.
Na comparação de 3 meses, entre agosto e novembro de 2020, o segmento de saúde privado cresceu 1,1%, enquanto o público teve redução de 1,1%. A maior queda na saúde pública ocorreu na região Norte, com baixa de 2,6%.
Recentemente falamos aqui sobre o desempenho do emprego em saúde no Brasil. Em três meses, o total de pessoas empregadas na saúde brasileira cresceu 2,2%. Mostramos que no mesmo intervalo de tempo, entre maio e agosto, o emprego total no país aumentou 1,0%. Excluindo os postos gerados na cadeia de saúde, esse crescimento foi de 0,8%. Se na primeira publicação falamos um pouco mais sobre o setor privado, importante, agora, apontar os dados do setor público.
Nos entes da Federação, o maior crescimento do número de vagas na saúde pública entre maio e agosto foi registrado nos estados, com avanço de 3,4%. Nos municípios contidos do levantamento do IESS, o crescimento foi de 2,1%. Na esfera federal, o emprego público em saúde teve queda de 1,3% no período.
O emprego público na saúde aqui contabilizado diz respeito a funcionários ativos nas três esferas da administração pública (estatutários, CLT, comissionados, temporários). Embora a região mais populosa seja a região Sudeste, a Nordeste se destaca por possuir o maior número de funcionários estaduais com um total de 130,1 mil.
Mesmo com a lenta e gradual retomada do mercado de trabalho formal brasileiro, o avanço da cadeia de saúde repercute na economia como um todo. A criação de novas vagas influencia a renda das famílias, sua capacidade de consumo, de acessar crédito e mesmo a confiança da população.
Em agosto, o saldo de emprego da cadeia de saúde foi de aproximadamente 29 mil novos postos públicos e privados, ou seja, 12% das 249,4 mil vagas criadas na economia como um todo no mesmo mês. O setor público registrou saldo positivo de 10,4 mil empregos e o privado, de 19,0 mil.
Não existe no Brasil uma base de dados que disponibiliza o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. Por isso, o IESS está levantando informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, cuja população representa 55,8% da população nacional.
Acesse a íntegra do “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”.