Somados, os hospitais públicos e privados do Brasil registraram, em 2017, seis mortes, a cada hora, decorrentes dos chamados “eventos adversos graves”, ocasionados por erros, falhas assistenciais ou processuais ou infecções, entre outros fatores. Desses, mais de quatro óbitos seriam evitáveis. Conheça os números do 2° Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e pelo Instituto de Pesquisa Feluma, da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.
Estudo produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a pedido do IESS, para ser apresentado no seminário internacional "Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde". Aponta que, a cada três minutos, mais de dois brasileiros (2,47, exatamente) morrem em um hospital do público ou privado como consequência de um "erro” ou de “evento adverso", determinando um resultado assistencial indesejado relacionado aos cuidados prestados ao paciente – por exemplo, erros de dosagem de medicamento, ou de aplicação, uso incorreto de equipamentos e infecção hospitalar, entre inúmeros outros casos.
Autores: Renato Couto, Tania Grillo Moreira Pedrosa e Mario Borges Rosa.