De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), o ritmo de redução de beneficiários destes planos continua desacelerando. Mesmo com o rompimento de 465 mil vínculos de planos médico-hospitalares entre outubro de 2017 e o mesmo mês do ano passado – retração de 1,0% no total de beneficiários – houve redução no ritmo de rompimentos de vínculos, que estava em 3,2% em novembro de 2016.
O mercado de planos de saúde médico-hospitalares parece estar reagindo aos primeiros sinais de recuperação da economia nacional. De acordo com a NAB, o rompimento de vínculos com planos médico-hospitalares está desacelerando. Em outubro de 2016, este mercado recuava a 3,3% na comparação de 12 meses. Hoje, contudo, o recuo está em 1,3%. O que significa que nos 12 meses encerrados em setembro de 2017, 624,6 mil vínculos foram rompidos no Brasil.
O mercado de planos exclusivamente odontológicos encerrou agosto com crescimento de 7,1% no total de beneficiários, correspondendo a quase 1,5 milhão de novos vínculos. Já no segmento de planos médico-hospitalares, o boletim aponta mais uma queda no total de beneficiários: no mesmo período, 696,2 mil beneficiários saíram dessa modalidade de plano, o que corresponde a uma retração de 1,5% no total.
A 11° edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) aponta que o mercado brasileiro de planos de saúde encerrou abril com mais uma retração: queda de 2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Isso significa a perda de 962 mil vínculos, o que reduz a 47,5 milhões o total de beneficiários de planos médico-hospitalares no País. Destes, 742,8 mil se concentram na região Sudeste. Sendo que os Estado de São Paulo e Rio de Janeiro foram os que mais perderam beneficiários. Em São Paulo, houve retração de 2,6%, o que equivale a 475,8 mil beneficiários a menos do que em abril de 2016. Já no Rio de Janeiro, foram 181,2 mil vínculos rompidos, queda de 3,2%.
O destaque da 9° edição é que o mercado brasileiro de planos de saúde encerrou fevereiro com 47,7 milhões de beneficiários, o que representa uma retração de 2,7% ou a perda de 1,3 milhão de vínculos na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a janeiro, o número permaneceu praticamente estável, com uma leve variação positiva de 0,3%, o que equivale a 143,9 mil novos vínculos.
A redução do total de beneficiários foi puxada pelos resultados da região Sudeste, que nos 12 meses encerrados em fevereiro deste ano perdeu 1,1 milhão de vínculos. Queda de 3,6%. Apenas no Estado de São Paulo foram 676,8 mil vínculos rompidos, o que equivale a 51,9% dos 1,3 milhão de vínculos rompidos no País.