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Apresentação Incorporação de Tecnologias

Novas ferramentas para incorporação de tecnologias em saúde | Reynaldo Rocha N. Júnior

Maio 2017

Apresentação de Reynaldo Rocha N. Júnior, coordenador de Gestão e Projetos em Saúde da Planserv, no seminário "Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar", realizado pelo IESS no Rio de Janeiro, no dia 31 de maio de 2017

Apresentação Incorporação de Tecnologias

Estudos envolvidos na incorporação de tecnologias em saúde | Luciano Paladini

Maio 2017

Apresentação de Luciano Paladini, médico analista da Evidências, no seminário "Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar", realizado pelo IESS no Rio de Janeiro, no dia 31 de maio de 2017

Apresentação Rol de procedimentos Incorporação de Tecnologias

O Rol da ANS é suficiente para garantir o adequado acesso à saúde dos beneficiários de planos de saúde no Brasil | João Paulo dos Reis Neto

Maio 2017

Apresentação de João Paulo dos Reis Neto, diretor presidente da CAPESESP, no seminário "Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar", realizado pelo IESS no Rio de Janeiro, no dia 31 de maio de 2017

Apresentação de Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, na abertura do seminário "Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar", realizado no Rio de Janeiro, no dia 31 de maio de 2017

Janeiro 2017
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A variação dos custos médico-hospitalares, medida pelo VCMH/IESS teve alta de 19% nos 12 meses encerrados em março de 2016. Por três meses consecutivos, o indicador, que é utilizado como referência para cálculo de reajustes das mensalidades dos planos de saúde, ficou no patamar de 19%, a maior variação já registrada no primeiro trimestre de um ano. A título de comparação, a inflação geral do País, medida pelo IPCA, ficou em 9,4% no mesmo período.

Isso significa que no mesmo período em que quase 2 milhões de beneficiários deixaram a saúde suplementar, ou seja, havia menos pessoas para utilizar os serviços, o custo do setor com internações, terapias, exames e consultas continuou crescendo em ritmo bastante acelerado e batendo recorde. Boa parte disso pode ser explicada pelo desperdício e a ineficiência do setor, assunto que tratamos ontem aqui no Blog.

Claro, também pesa no indicador a combinação de fatores circunstanciais (crise econômica e risco de desemprego) que podem ter potencializado os custos da saúde no Brasil. Uma possibilidade é que, por conta da crise financeira e com o receio de perda de emprego e, por extensão, do benefício do plano de saúde, muitas pessoas podem ter antecipado a realização de exames e consultas. O que poderia impactar na formação do VCMH, ainda que com uma relevância menor, já que o indicador não considera apenas a variação de custos dos procedimentos, mas a frequência de utilização destes.

Por fim, ainda pesam sobre o indicador a adoção de novas tecnologias sem uma análise de custo-efetividade sistemática e a mudança demográfica pela qual estamos passando, com o envelhecimento da população antes do enriquecimento do País. Dois assuntos que também são frequentes por aqui, como pode ser visto no post Eficiências e ineficiências das novas tecnologias aplicadas à saúde, de 14 de setembro do ano passado.

De qualquer forma, o resultado acende uma luz de alerta!

Outubro 2016
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A incorporação de novas tecnologias em saúde é um dos assuntos que mais abordamos aqui no Blog, seja pela necessidade de critérios de custo-efetividade para sua adoção ou pelo potencial intrínseco de auxiliar o setor a obter ganhos de efetividade com melhores práticas de gestão. Essa questão é o foco da palestra “O uso de novas tecnologias para tornar a gestão da saúde mais eficiente”, realizada pelo diretor executivo da Accenture, André Martins, no seminário do IESS “Tecnologia na Saúde Suplementar” 

Segundo Martins, o setor de saúde precisa passar por uma etapa que outras indústrias já passaram e convergir a tecnologia da informação em prol da gestão do setor e da entrega de mais qualidade de vida para os pacientes. “Temos visto oportunidades de uso da tecnologia para geração de valor e otimização, como a visão integrada do paciente, a computação cognitiva, a gestão de saúde populacional e uma das áreas que deve ter maior avanço é a de big data”, exemplifica.

Se você se interesa pelo tema, sugerimos que assista a palestra na íntegra.

 

 

Apresentação Incorporação de Tecnologias

Como as novas tecnologias impactam os custos da saúde no Brasil | Luiz Augusto Carneiro

Setembro 2016

Apresentação de Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, no seminário de "Tecnologia na saúde suplementar", realizado no dia 28 de setembro no Hospital Innovation Show (HIS), em São Paulo

Setembro 2016
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“Chegamos ao fundo do poço”. As palavras do presidente da ANS, José Carlos Abraão, marcaram o tom do debate, importante e de altíssimo nível, no seminário “Tecnologia na Saúde Suplementar”, que realizamos ontem (28/9) durante o HIS. A questão central? Os custos do setor estão muito elevados e o sistema de saúde terá que mudar para assegurar sua sustentabilidade. 

Claro, o momento econômico do Brasil é complicado (para dizer o mínimo) e estamos passando por um período de redução do total de beneficiários (como já apontamos aqui no Blog), mas os custos de incorporação de novas tecnologias são, de acordo com os debatedores do evento, a principal ameaça a perenidade do sistema de saúde.

De acordo com o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, os gastos assistenciais e as receitas do setor praticamente se igualam. “Há uma margem de apenas 0,32%, o que limita a capacidade de investir e significa que a incorporação de novas tecnologias precisa ser feita com muito cuidado, ao risco de comprometer a sustentabilidade do sistema de saúde”, alerta.

“O dinheiro acabou”, corrobora André Martins, diretor executivo da Accenture. “Mas há formas de melhorar a eficiência dos sistemas de saúde utilizando Tecnologia da Informação”, completa. Martins e os demais debatedores do evento concordam que o problema não é a incorporação de novas tecnologias em si, mas a falta de critérios (especialmente de análises de custo-efetividade) para sua adoção.

O prontuário eletrônico do paciente (PEP) foi citado como uma tecnologia que poderia auxiliar na contenção de gastos (leia mais sobre o assunto). Além de auxiliar no combate a desperdícios, evitando que exames sejam pedidos múltiplas vezes por médicos diferentes, por exemplo, ele tende a melhorar a qualidade do atendimento, uma vez que, em um só local, reúne e compartilha o histórico médico do paciente entre todos os profissionais envolvidos em seu cuidado. Uma aplicação relativamente simples de tecnologia que, de acordo com Luiz Ortiz, diretor de tecnologia da Orizon, acrescenta “transparência, capacidade de gestão de recursos e ganhos de eficiência aos processos diários”. Contudo, hoje, não contamos nem mesmo com um modelo de consenso para o PEP ou uma regulamentação para o uso da tecnologia. 

“O cobertor está curto”, reforça Reinaldo Scheibe, presidente da Abramge. “O sistema está caminhando para um colapso e com a atual margem de lucro (0,32%), não vai sobreviver.” Para evitar a previsão do executivo, há algumas alternativas. 

Para Hans Dohmann, diretor de Gestão de Saúde da Amil, a solução envolve introduzir novos modelos de remuneração para os prestadores de serviço em saúde e trazer os beneficiários de planos de saúde para o debate. “As decisões estão na mão do beneficiário, mas ele não tem consciência disso”, destaca. Uma visão compartilhada por Thiago Ramos, superintendente técnico da CRC Gama Saúde. “A gente fala muito de empoderamento dos beneficiários de planos de saúde, mas falta, como falou Garrincha, ‘combinar com os russos’. Falta trazer o beneficiário efetivamente para o jogo e dar as ferramentas que lhe permitam escolher qual o melhor prestador de serviço para cuidar de sua saúde.” Uma boa forma de fazer isso seria com os planos de conta poupança e franquia anual, já apresentado aqui no Blog.

A boa notícia é que a ANS já está trabalhando com essa ideia e, inclusive, estudando formas de premiar operadoras e beneficiários que mostrarem comportamentos mais conscientes na utilização dos recursos de saúde. “Chegamos ao fundo do poço e, agora, precisamos rever todos os processos, inclusive o modelo de coparticipação”, assume Abraão.

É bom ver que o setor está se articulando para garantir a perenidade do sistema de saúde.