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Julho 2020
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Nós já mostramos aqui como o segmento de planos médico-hospitalares se comportou nos últimos meses com base na recente edição da NAB. Apresentamos também os números da Análise Especial que trouxe acompanhou e investigou os dados da modalidade de planos coletivos por adesão. Agora, portanto, é a vez de explorar os dados do setor odontológico, um dos destaques do nosso boletim mensal. 

Antes, uma lembrança: o setor médico-hospitalar registrou queda de 0,3% no período de 12 meses encerrado em maio deste ano, o que reflete a queda da atividade econômica causada pela forte crise na saúde em função do novo Coronavírus. 

Esse fator, aliás, é fundamental para entender a performance do segmento exclusivamente odontológico. Mesmo sendo um contraponto aos planos médico-hospitalares com forte ritmo de crescimento no total de beneficiários nos últimos anos, o setor também vem sentindo os impactos do cenário atual. 

A publicação mostra que essa é a segunda queda consecutiva na variação trimestral, de 2,2%. O que significa que esse tipo de plano perdeu mais de 560 mil vínculos entre fevereiro e maio desse ano. Vale lembrar, contudo, que na variação anual, o setor continua com mais beneficiários agora do que há doze meses. A alta de 4% equivale a cerca de 980 mil novos contratos desse tipo. 

Fica, entretanto, o alerta para o setor. Embora no período analisado de 12 meses o setor continue crescendo em todas as regiões, quando analisamos a variação trimestral, houve queda de beneficiários em todas as regiões. A maior redução em três meses foi registrada no Norte, com baixa de 3,4%. Centro-Oeste e Nordeste registraram redução de 2,6% e 2,5%, respectivamente e, por fim, a região Sudeste diminui sua base em 2,1% e a Sul em 1,1%. 

Vale lembrar, contudo, que os números podem sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras. 

Veja aqui os números completos da NAB. 

Julho 2020
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Sabemos da importância da alimentação e hábitos saudáveis para a saúde e o correto funcionamento do organismo, equilíbrio mental e espiritual. Sabemos, também, que atual cenário de pandemia pelo novo Coronavírus suscita uma série de preocupações, angústias e incertezas. 

É por isso que realizamos recentemente o webinar “Promoção da saúde e qualidade de vida – A importância de hábitos saudáveis” que reuniu importantes especialistas no tema com diferentes experiências. 

Claro que, como todo bom debate com visões amplas e embasadas, não conseguimos abordar todos os aspectos do tema – não que tínhamos essa ambição, já que há muito o que se falar. Cientes disso, reuníamos algumas perguntas enviadas pelo público e as respostas dos especialistas. 

Com mediação de José Cechin, nosso superintendente executivo, o encontro reuniu Alberto Gonzalez, médico autor dos livros “Lugar de Médico é na cozinha” e “Cirurgia Verde”; Almir Neto, presidente da Associação Brasileira para a Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS); e Marcos Freire, médico do Centro de Referência em Práticas Integrativas de Saúde da Secretaria da Saúde do DF. 

Veja abaixo. Você também pode assistir ao webinar aqui ou no final desse post

Público – O que pode ser feito para diminuir os agrotóxicos no Brasil? 

Dr. Alberto Gonzalez – Fui ao meu próprio livro “Cirurgia Verde”. No capítulo “Terra” exponho detalhadamente todo o sistema de agricultura e agrotóxicos no Brasil e seu sistema de lobby, assim como todas as medidas que nós, como consumidores e população podemos tomar. 

Lendo este capítulo conclui-se entre tantas, duas coisas que respondem esta pergunta: 

1) Não há como reduzir o consumo de agrotóxicos dentro do atual sistema de gerenciamento, nas esferas federal, estadual e ambiente acadêmico. O uso de substâncias químicas na lavoura vai aumentar e capilarizar até entre pequenos produtores. 

2) A única forma de obter alimentos orgânicos e criar grande demanda por eles através de grupos organizados nas cidades e suas periferias, que por sua vez relacionem-se com outros grupos organizados entre os agricultores familiares e pequenas propriedades rurais, seja nas periferias seja em cinturões verdes já estabelecidos. 

Público – Como está a formação da nova geração de médicos sobre os temas de promoção de saúde e qualidade de vida? 

Marcos Freire – A proposta do Ministério da Saúde para a atenção primária à saúde do SUS é a Estratégia Saúde da Família na qual uma equipe composta por um médico de família e comunidade, um enfermeiro, também especializado em família e comunidade, técnicos em enfermagem e agentes comunitários de saúde ficam responsáveis pela população de um território com até 4 mil pessoas. 

Essa é a Medicina da Família e Comunidade, e os profissionais dentro dessa “nova” especialização estão sendo formados com uma visão bastante ampla e promissora para fazer a diferença na atenção à comunidade, não apenas do ponto de vista de tratar as principais doenças como também ter uma abordagem ampla na promoção da saúde e na coordenação do cuidado em toda a rede de assistência à saúde, bem como, nas reações de intersetorialidade com outras instituições públicas e comunitárias do território de atuação. 

Público – Considera que pós pandemia o tema Promoção de saúde e prevenção de DCNTs terá a devida atenção. Seja nas escolas, ambientes de trabalho, ou comunidades, com acesso, incentivo e empoderamento? 

Almir Neto – Tenho percebido que a pandemia serviu como um gatilho para acelerar tendências que estavam no horizonte. Ainda não vi uma maior ruptura com novas atitudes que surgiram após a pandemia. A tendência em dar mais importância para as doenças crônicas não transmissíveis já vinha acontecendo, mas o Coronavírus chamou a atenção para as repercussões desses problemas, principalmente quanto aos cardiovasculares e obesidade, e o quanto eles fragilizam o indivíduo. 

Vai ser, sem dúvida alguma, acelerada a atenção em prevenir doenças crônicas, um tema que vem sendo debatido no mundo todo há mais de uma década. A ênfase nesse tema em nosso país deve se acelerar ao patamar do que temos observado em outros países. 

 
Webinar IESS - Promoção da saúde e qualidade de vida: a importância de hábitos saudáveis 

Julho 2020
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“Um debate como esse ajuda a criar visões de longo prazo que vai além do tempo político. Precisamos entender que toda solução deve estar baseada em seu impacto na vida das pessoas e das comunidades. Só assim iremos avançar na qualidade da assistência”, comentou Marcelo D'Agostino, Senior Advisor de Sistemas de Informação e Saúde Digital na OPAS / OMS no webinar “A Transformação Digital da Saúde no Brasil”, realizado pelo Wilson Center Brazil Institute em parceria com o IESS.  

Ao mesmo tempo em que gerou demandas urgentes no setor de Saúde no Brasil e no mundo, a pandemia de Covid-19 acelerou o uso de novas tecnologias, incluindo a telessaúde, inteligência artificial e a análise de dados em larga escala. Existe, portanto, um enorme potencial para aproveitar novas soluções para expandir o acesso de pacientes à saúde, melhorar os resultados e reduzir os custos dos serviços de saúde. 

E foi exatamente essa a ideia do painel que contou com a moderação de José Cechin, nosso superintendente executivo. Além de D'Agostino, também participaram Ricardo Zúñiga, Diretor Interino do Brazil Institute; Jacson Venâncio de Barros, diretor do Departamento de Informática do SUS - DATASUS no Ministério da Saúde; Adriana Ventura, Deputada Federal (NOVO - SP); Jac Fressatto, inventor do Robô Laura, fundador e presidente do Instituto Laura Fressatto; e Joel Velasco, vice-presidente sênior de Relações Internacionais do UnitedHealth Group. 

O debate ainda abordou as oportunidades de ampliação da digitalização da saúde e de inteligência artificial no Brasil, experiências de sucesso, desafios do futuro no que diz respeito à infraestrutura, formação dos profissionais, mentalidade das instituições, arcabouço regulatório, possibilidade de integração entre os sistemas público e privado, segurança de dados e outros importantes temas. 

Segundo Adriana Ventura, que atua com temas de saúde no Congresso Nacional, foram feitos mais de 100 mil procedimentos por meio de Telessaúde no Brasil esse ano. “É importante que se supere as resistências por meio do diálogo. Só assim conseguiremos construir um arcabouço regulatório forte”, apontou. Que foi prontamente complementada por Cechin. “A necessidade move as pessoas e o sistema. Mas ainda temos muito espaço para melhorar e ampliar”, disse. 

“Mais do que barreiras estruturais, temos também fortes mudanças de hábitos. Conseguiremos ampliar o acesso e a qualidade depois que essa cultura estiver enraizada e as pessoas perceberem seu valor”, apontou Jacson Venâncio de Barros, que tem a tarefa de garantir a continuidade das ações de informatização e modernização do SUS, de acordo com as orientações e diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde.  

O que está em consonância com a visão de Jac Fressatto. Segundo ele, sua ferramenta de Inteligência Artificial, o Robô Laura, tem igual performance em cidades de diferentes regiões e especificidades. “A tecnologia é potencializadora, não substitutiva”, comentou. “Ela não compensa a falta de infraestrutura e a competência dos profissionais de todas as esferas do atendimento, mas permite maior velocidade nos processos e a nossa capacidade de fazer o novo”, conclui. 

Um dos nossos pilares fundamentais é exatamente ampliar o debate e promover o diálogo. Continuaremos nessa missão. Inclusive nosso recente webinar sobre Telessaúde aponta algumas importantes direções nesse tema. Acesse aqui. 

A íntegra do webinar “A Transformação Digital da Saúde no Brasil” pode ser vista abaixo. 

https://www.youtube.com/watch?v=aS_895dr1gQ

Julho 2020
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Conforme divulgamos na última semana, houve redução no número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares. Os números da NAB mostram queda de 0,3% no período de 12 meses encerrado em maio deste ano. No total, o segmento volta a ficar abaixo dos 47 milhões de beneficiários, alcançado no último ano após sucessivas perdas.  

Esses dados refletem a queda da atividade econômica causada pela forte crise na saúde em função do novo Coronavírus. No início da pandemia, em fevereiro e março, houve mais adesões do que cancelamentos aos planos médico-hospitalares. Entretanto, em abril e maio deste ano, esse segmento de planos perdeu 283 mil beneficiários, o que pode ser um resultado do crescimento do número de demissões, fechamentos de empresas ou ainda da perda de poder aquisitivo. 

A publicação mostrou que exceto a modalidade de planos coletivos por adesão, todas as demais registraram queda tanto na análise trimestral quanto anual. Os 38 mil novos vínculos representam alta de 0,6% na variação de 12 meses. A Análise Especial da NAB, portanto, resolveu acompanhar e investigar os dados desse tipo de contratação.  

Verificou-se que o crescimento do número de vínculos em planos coletivos por adesão foi influenciado pelo aumento de jovens até 18 anos e beneficiários com mais de 59 anos de idade, em medicinas de grupo e cooperativas médicas na segmentação Hospitalar e Ambulatorial. 

A análise mostra como os resultados apresentam os primeiros sinais de alerta do impacto da atividade econômica nas contratações de planos coletivos por adesão agora e no futuro. Em uma investigação mês a mês, nota-se que em maio de 2020 houve mais cancelamentos (106,7 mil) do que adesões (95,8 mil) a planos de saúde coletivos por adesão, resultando em um saldo negativo de 10,9 mil beneficiários. 

Embora o número de beneficiários em planos coletivos por adesão viesse apresentando tendência de crescimento entre setembro de 2019 e abril deste ano, o mês de maio de 2020 foi marcado pelo menor número de novos vínculos dos últimos doze meses – 95,8 mil contra uma média de 123,5 mil. O que demonstra uma desaceleração da economia como um todo e um alerta para o futuro do setor de saúde suplementar nos próximos meses. 

Veja aqui os números completos da NAB. Continuaremos apresentando novos dados do segmento. Acompanhe. 

Julho 2020
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“O medo paralisa. Mas é um agente potencial de transformação. Conheço diferentes perfis de profissionais, mas há sempre o medo do novo. A inovação traz esse receio, mas muitas possibilidades. É hora de as entidades de classe buscarem o protagonismo. E criarem, do caos, a oportunidade”, disparou a Dra. Layla Almeida, infectologista e coordenadora médica da plataforma Conexa Saúde, em nosso webinar “Telessaúde - A Nova Era Da Medicina e do Cuidado”. 

A fala da especialista é certeira para o momento. Apesar de parecer algo muito recente, a Telessaúde teve seu início ainda nos anos 1960 em decorrência da corrida espacial e da Guerra Fria. Com a rápida evolução nas áreas da eletrônica, das telecomunicações e da computação nos últimos 15 anos, popularizou-se o acesso a diversas tecnologias antes inimagináveis ou com altos custos para grande parte da população. 

Evolução natural dos cuidados no processo da transformação digital da sociedade como um todo, a Telessaúde deve acelerar a integração dos diversos serviços, aumentar a logística para resolução de problemas, garantir mais acesso e qualidade na assistência ao paciente. O assunto ganhou ainda mais repercussão neste ano em função das mudanças trazidas pela pandemia pelo novo Coronavírus. 

“É um momento em que o mundo precisa mudar o mindset por uma questão de sobrevivência. Nós, como médicos, e todas as estruturas de saúde, precisam ter em mente o cuidado ao paciente acima de tudo”, comentou Dr. Antonio da Silva Bastos Neto, diretor-executivo médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “A sociedade mudou. Precisamos cumprir a nossa missão de atender as pessoas. É inadmissível que em pleno 2020 ainda tenhamos pacientes que não consigam ter acesso à saúde de qualidade. 

O webinar ainda teve a participação do Dr. Chao Lung Wen, professor associado da USP com Livre Docência na área e chefe da disciplina de Telemedicina da FMUSP e um dos maiores especialistas no assunto no País. Para ele, as tecnologias têm grande potencial para agregar novas soluções em saúde, e muitos dos procedimentos e atendimentos presenciais poderão ser complementados, ampliados ou substituídos por interações intermediadas pelos novos dispositivos. “A Telemedicina não desumaniza. Do mesmo modo que estar face a face com o paciente não significa humanização. Isso está diretamente relacionado com a postura do profissional, sua formação e preocupação com o paciente. Não existe competição entre medicina e telessaúde”, apontou. 

Veja abaixo o webinar na íntegra. 

 
Webinar IESS - Telessaúde – A nova era da medicina e do cuidado 

Julho 2020
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Cai o número de beneficiários de planos de saúde em todo o País. O total de vínculos de planos médico-hospitalares registrou baixa de 0,3% no período de 12 meses encerrado em maio deste ano. Os números integram a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que acabamos de divulgar. No total, o segmento volta a ficar abaixo dos 47 milhões de beneficiários, alcançado no último ano após sucessivas perdas. 

No comparativo de 12 meses, o setor perdeu pouco mais de 124 mil beneficiários. No entanto, só entre os meses de abril e maio, houve queda de 283 mil vínculos. O que acende uma luz de alerta para o setor. 

Os dados refletem a queda da atividade econômica causada pela forte crise na saúde, provocada pelo novo Coronavírus. É importante ressaltar, entretanto, que os números podem sofrer modificações retroativas em função das complementações e revisões efetuadas pelas operadoras. 

Apesar de o setor estar fortemente relacionado com o mercado de emprego, no período analisado, a perda de beneficiários foi impulsionada pela queda dos planos individuais. Em maio desse ano, a modalidade de contratação tinha 8,95 milhões de clientes. No mesmo mês em 2019 foi registrado 9,04 milhões, ou seja, 53 mil vidas a menos. Entre os coletivos empresariais, o número de beneficiários caiu para 31,6 milhões, o que representa 61 mil vínculos a menos na comparação anual. A única modalidade com crescimento foi de coletivos por adesão. Os 38 mil novos vínculos representam alta de 0,6% na variação de 12 meses. 

O boletim do IESS mostra, ainda, que o mês de maio foi marcado pelo menor número de adesões aos planos médico-hospitalares dos últimos doze meses. Em maio, o total de novas adesões ficou abaixo de 700 mil, muito inferior à média de 1,2 milhão dos meses anteriores. 

Veja aqui os números completos da NAB. 

Julho 2020
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Sabemos que o momento exige cuidados e apreensão. Por isso, em um esforço de auxiliar o sistema de saúde na construção de conhecimento durante a pandemia, publicamos o Estudo Especial “O novo Coronavírus no Brasil e fatores de risco em beneficiários de planos de saúde”. A pesquisa utiliza estatísticas nacionais sobre o tema, mostra a prevalência encontrada em inquéritos de saúde mais recentes disponíveis para estimar a quantidade de beneficiários com risco para a doença em todo o País. 

No período analisado, mais da metade, 54,4%, dos óbitos relacionados com a nova doença foram de homens, 69% de pessoas acima dos 60 anos de idade e 64% apresentaram pelo menos um dos fatores de risco da doença (cardiopatias, obesidade, imunodepressão, doença neurológica, doença renal, pneumopatia, diabetes e asma). Por isso, apresentamos os dados sobre a prevalência desses problemas. Publicado aqui

Vale lembrar também que esses números valem para os cerca de 47 milhões de vidas que contam com a saúde suplementar. Ou seja, entre os mais de 210 milhões de brasileiros o número é muito maior. 

A publicação também apresenta os dados regionais de quantidades de beneficiários com hipertensão arterial, obesidade e diabetes nas capitais de todos os Estados brasileiros extraídos do Vigitel Saúde Suplementar 2017. 

Foi possível detalhar o percentual de beneficiários adultos (acima de 18 anos) com diagnóstico médico de hipertensão arterial, obesidade e diabetes por faixa etária e nas capitais. Nesses três fatores de risco, verificou-se que houve aumento da prevalência com o decorrer da idade e está mais alta nas faixas etárias acima de 55 anos, justamente o grupo com o maior risco de ter uma complicação mais grave da Covid-19. 

No caso dos beneficiários com 65 anos ou mais, mais da metade (57,1%) relataram diagnóstico de hipertensão arterial por exemplo, e quase 1 a cada 5 tiveram o diagnóstico de diabetes (20,0%) ou obesidade (18,6%). Além disso, as estimativas demonstraram que metade dos beneficiários que receberam diagnóstico para hipertensão, obesidade e diabetes residiam nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. 

Para se ter uma ideia, 6,9% dos beneficiários referiram diagnóstico médico de diabetes. A menor prevalência foi observada em Manaus, com 3,9%, e a maior no Rio de Janeiro, que registrou 8,8%. As estimativas demonstraram que cerca de 1,0 milhão de beneficiários estariam com diabetes em fevereiro desse ano, sendo quase sete em cada dez com idade acima de 55 anos e mais da metade residindo nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. 

Vale reforçar que essas estimativas do número de beneficiários com fatores de risco são baseadas nas prevalências apontadas em anos anteriores, estando, portanto, sujeitas a variações nos percentuais. No entanto, são os dados mais recentes disponíveis. 

Entendendo a gravidade do momento e a necessidade de atenção, realizamos na última semana o webinar “Promoção da saúde e qualidade de vida – A importância de hábitos saudáveis” para auxiliar na manutenção de uma boa saúde por parte dos brasileiros. Veja abaixo. 

Você também pode acessar o estudo “O novo Coronavírus no Brasil e fatores de risco em beneficiários de planos de saúde”

Julho 2020
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Quem acompanha nosso trabalho periodicamente sabe que buscamos criar pilares para o desenvolvimento do setor de saúde suplementar por meio de diferentes iniciativas. Apresentar novidades, dados técnicos e análises profundas, atualizadas e relevantes para contribuir com o segmento são alguns de nossos objetivos. 

Seja por aqui no blog, em nossas redes sociais, eventos e outras áreas, buscamos sempre fomentar a discussão no setor de saúde brasileiro. Um desses canais ganhou ainda mais importância no momento de pandemia que passamos. Nosso canal do YouTube  tem ganhado cada vez mais novidades a cada edição do Webinar IESS, importante canal de troca de experiências com renomados especialistas no setor e fonte de informação para quem deseja se aprimorar. 

A primeira edição foi de lançamento do 10º Prêmio IESS e reuniu os avaliadores dos trabalhos inscritos na premiação: Alberto Ogata, Avaliador da Categoria Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão de Saúde; Antonio Campino, Avaliador da Categoria Economia; e Luiz Felipe Conde, da Categoria Direito. Assista aqui

Reunimos também especialistas com diferentes atuações para falar sobre Emprego e Gestão de Profissionais da Saúde em Tempos de Pandemia”, que contou com a participação de Alberto Beltrame, secretário de Estado de Saúde Pública do Pará e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); Prof. Dr. Gonzalo Vecina Neto, médico e professor da faculdade de saúde pública da USP e da FGV; Rosana Cristina Garcia, diretora da Escola Municipal de Saúde de São Paulo; e Ricardo Burgos, vice-presidente de Capital Humano do UnitedHealth Group Brasil. Veja

A edição mais recente foi sobre Telessaúde com a participação do Dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa de telemedicina da Universidade de São Paulo (USP); Dra. Layla Almeida, infectologista e coordenadora médica da plataforma Conexa Saúde; e Dr. Antonio da Silva Bastos Neto, diretor-executivo médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Com uma conversa de altíssimo nível, o debate trouxe um panorama do momento atual e o futuro do setor com as novas tecnologias. Confira

O tema da última semana foi “Promoção da saúde e qualidade de vida – A importância de hábitos saudáveis” com a participação de Alberto Gonzalez, médico e autor dos livros “Lugar de Médico é na cozinha” e “Cirurgia Verde”; Almir Neto, presidente da Associação Brasileira para a Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS); e Marcos Freire, médico de saúde integrativa, atuando no Centro de Referência em Práticas Integrativas de Saúde do DF. Você pode acessar aqui.  

Todas as edições contaram com mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS. Ficar por dentro dessas novidades é fácil. É só se inscrever em nosso canal do YouTube e ativar as notificações (ícone do sino). Acesse

Ah, você também pode acompanhar nossa agenda de webinars aqui no portal - https://iess.org.br/eventos

Julho 2020
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Informações precisas são a base para poder detectar padrões, erros e acertos, o panorama de um assunto e projetar o futuro, possibilitando, também, sua evolução. E isso vale para o atendimento, a qualidade assistencial, tratamento de doenças, entre outros fatores. 

Precisamos de exames para um diagnóstico preciso. Acompanhamento adequado para verificar os resultados e projetar os próximos passos. Resumindo, precisamos de indicadores. E é exatamente por isso que reconhecemos o trabalho de diferentes entidades no fornecimento de dados importantes que possibilitam análises, decisões e ajustes em diferentes aspectos. 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou essa semana uma importante publicação que, certamente, apoiará na criação de conhecimento no setor, o Mapa Assistencial da Saúde Suplementar 2019. 

Com ele, podemos verificar que os beneficiários de planos de saúde realizaram 1,62 bilhão de procedimentos como consultas, exames e internações no último ano. Isso representa um aumento de 2,4% em relação ao total de procedimentos realizados em 2018, com 1,57 bilhão. 

O mapa mostra que houve aumento do número de exames complementares em todos os tipos de contratação. No total, foram realizados 19,7 procedimentos de exames por beneficiário em 2019, ante 18,5 em 2018. O mesmo ocorreu com as internações: foram 192 procedimentos por mil beneficiários em 2019, ante 180 por mil em 2018. 

Com importantes informações, a publicação traz dados tanto do setor médico-hospitalar quanto odontológico. O número de procedimentos realizados é dividido por modalidade de operadora – autogestão, cooperativa médica, medicina de grupo, filantropia e seguradora – e por tipo de contratação do plano. 

Para esse ano, a agência trouxe mais uma inovação. O destaque nesse ano é o novo formato, em painel dinâmico, o que garante mais transparência e acesso às informações. Continuaremos apresentando novos dados da produção do setor no último ano. 

Da nossa parte, seguimos no intuito de divulgar e analisar os dados do setor. Seja por meio de nossas publicações periódicas como a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), o Relatório de Emprego  ou o VCMH; ou ainda por meio de análises pontuais como as apresentadas no Boletim Científico, ou Estudos Especiais. Além, é claro, de iniciativas como o Prêmio IESS  e o IESSdata, entre tantas outras. 

Acesse aqui a nova edição do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar. Continue nos acompanhando.