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Abril 2016
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Recomendamos a leitura do artigo “Do ‘Consumer-Direct’ health plans bend the cust curve over time?” (“Os planos de saúde do tipo “consumer-directed” reduzem o custo ao longo do tempo?”), produzido pelos pesquisadores Amelia M. Haviland, Matthew D. Eisenberg, Ateev Mehrotra, Peter J. Huckfeldt e Neeraj Soodg, publicado no Volume 46, de março passado, do Journal of Health Economics. O material consta na última edição do Boletim Científico do IESS.

Nos Estados Unidos, há um tipo de plano de saúde que tem crescido bastante recentemente, os chamados planos “Consumer-Directed” ou CDHP. Esses contratos possuem franquia alta e são conjugados com contas de poupança para gastos médicos com vantagens fiscais. No boletim, os autores do artigo abordam o impacto desse tipo de plano sobre os gastos com saúde dos indivíduos e seus desdobramentos.

O resultado apontou que o crescimento dos gastos com saúde entre as empresas que oferecem o CDHP foi menor em relação aos anos anteriores. Os autores reforçaram que o impacto do plano de saúde não é apenas temporário, mas ressaltam que a queda nos gastos foi menor nos últimos anos da análise quando comparados aos primeiros.

Abril 2016
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O IESS e a Fapesp selecionaram quatro propostas de pesquisa para receber bolsas pela primeira chamada de projetos de pesquisa acadêmica das duas organizações. Trata-se da primeira parceria entre o Instituto e a Fundação estadual para fomentar estudos e debates sobre a sustentabilidade da saúde suplementar brasileira. Os projetos escolhidos serão desenvolvidos nos próximos dois anos.

O superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, destaca a qualidade dos projetos selecionados. “São projetos sofisticados, de grande densidade acadêmica, provenientes de grupos de pesquisa de excelência”, avalia. “Temos expectativa de que os trabalhos serão de alto nível e, com certeza, vão contribuir com boas propostas para a sustentabilidade da saúde suplementar”, adiciona.

Além da concessão de bolsas de pesquisa em conjunto com a Fapesp, o IESS também realiza, há cinco anos, o Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, voltado para trabalhos de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) nas áreas de Economia, Direito e Promoção da Saúde.

Abril 2016
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Diferente do que ocorre em diversos países, a retração da economia, no Brasil, não está resultando em diminuição dos gastos assistenciais do setor de saúde. Pelo contrário: as despesas continuam expandindo o que, em termos práticos, pode significar um risco à sustentabilidade da saúde suplementar do País.

A seção especial do Boletim Conjuntura Saúde Suplementar, que produzimos, aponta que a inflação médica no Brasil, uma das maiores do mundo, é o principal fator para esse descasamento. Para se ter uma ideia, no Reino Unido, a taxa de crescimento do gasto per capita com saúde recuou 3,4 pontos porcentuais (p.p.) entre 1995 e 2013, enquanto a taxa de crescimento do PIB per capita caiu 1,4p.p. Já no Brasil, entre 2001 e 2013, enquanto a taxa de crescimento do PIB per capita recuou 0,8 p.p., a dos gastos assistenciais por beneficiário avançou 2,5 p.p. 

Com esse cenário, as operadoras de planos de saúde estão desafiadas a ter ganhos de eficiência para garantir sua sustentabilidade. Atualmente, os custos médico-hospitalares subiram 8,2 pontos a mais do que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre junho de 2015 e o mesmo mês do ano anterior. O que representa uma alta de 17,1% no período. É necessário que o País repense critérios de incorporação de tecnologia, como tratamos no TD 56 (sobre ATS) e também na modernização dos modelos de pagamento de prestadores de serviços, valendo-se, por exemplo, da experiência do DRG, que apresentamos no TD 54 (Diagnosis Related Groups e seus efeitos sobre os custos e a qualidade dos serviços hospitalares).

Abril 2016
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O Insper realiza, no dia 6 de maio, o seminário “A cadeia de saúde suplementar: avaliações de falhas de mercado e propostas”. Você pode ver o programa completo e se inscrever aqui.

O evento, apoiado pelo IESS, dá continuidade a uma parceria entre as duas entidades que começou no ano passado, com o Seminário Internacional "OPMEs: Análise setorial e adoção de boas práticas". Na ocasião, Marcos Lisboa e Paulo Furquim, do Insper, analisaram, exatamente, a cadeia da saúde no País. O tema é vasto e, claro, mais do que um painel, merece um evento próprio. Ou mais de um.

Como um aquecimento para o debate do dia 6 de maio, assista a palestra realizada na ocasião.

 

O índice de Variação do Custo Médico-Hospitalar do IESS – VCMH/IESS– expressa a variação do custo médico hospitalar per capita das operadoras de planos de saúde entre dois períodos consecutivos de 12 meses cada. A amostra utilizada para o cálculo do índice VCMH representa aproximadamente 10% do total de beneficiários de planos individuais (antigos e novos) distribuídos em todas as regiões do país.

Essa metodologia é reconhecida internacionalmente e aplicada na construção de índices de variação de custo em saúde, como o S&P Healthcare Economic Composite e Milliman Medical Index. Além disso, o índice VCMH/IESS considera uma ponderação por padrão de plano (básico, intermediário, superior e executivo), o que possibilita a mensuração mais exata da variação do custo médico hospitalar. Ou seja, se as vendas de um determinado padrão de plano crescerem muito mais do que as de outro padrão, isso pode resultar, no cálculo agregado, em VCMH maior ou menor do que o real, o que subestimaria ou superestimaria a VCMH.