Cada nova tecnologia em saúde, caso de medicamentos, exames, equipamentos e materiais que são adicionados ao sistema, tem sido a principal causa de aumento de custos do setor internacionalmente. Isso, junto com o processo de envelhecimento populacional. No caso do Brasil, esse processo não é diferente, mas pode ser atenuado se passarmos a Avaliação das Tecnologias em Saúde (ATS) na saúde suplementar.
Toda nova tecnologia deveria ser adotada e coberta pela saúde suplementar? Até onde os planos de saúde – e, naturalmente, os beneficiários que pagam a conta – podem suportar a adoção dessas novas tecnologias? Qual critério científico pode ser adotado para essa tomada de decisão? Esse é o papel da ATS e o Brasil pode avançar muito nessa agenda.
Produzimos um estudo que analisa esse tema a fundo. Não se trata, nem de longe, de posicionar-se contra a adoção da tecnologia. Mas avaliar sua viabilidade, quanto de fato ela agrega na melhoria de diagnósticos e terapias, e se o sistema consegue suportar cada nova adoção. No sistema público, vale lembrar, cabe à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) fazer esse filtro. A saúde suplementar pode aprender com essa experiência.
No vídeo a seguir, o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, fala sobre a importância desse tema.