Conforme apontamos aqui, nossa projeção mostra que o envelhecimento e crescimento da economia irão impactar o mutualismo nos planos de saúde médico-hospitalares. A pesquisa “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar” traz três diferentes cenários para estimar as implicações da mudança demográfica e do crescimento da economia na saúde suplementar.
Para debater ainda mais o tema, José Cechin, superintendente executivo do IESS, participou do Cidadania, da TV Senado. Ele alertou que o crescimento da população de idosos no Brasil gera a necessidade de programas e políticas que favoreçam o envelhecimento mais saudável aos brasileiros. “É um processo muito rápido e isso traz uma série de desafios. Claro que a maior longevidade deve ser celebrada, mas ela traz o aumento da incidência de doenças crônicas e, consequente, alta das despesas com a assistência”, comenta. “O envelhecimento da população brasileira sozinho irá gerar um crescimento de 11% da despesa assistencial per capita nos próximos dez anos”, completa.
A pesquisa mostra que apenas o envelhecimento populacional é responsável por um crescimento de 20,5% das despesas assistenciais da saúde suplementar até 2031. Mesmo considerando a despesa per capita há um crescimento relevante. Nessa projeção, a despesa per capita do total de beneficiários passa de R$ 3.721 em 2020 para R$ 4.137 em 2031, crescimento de 11,2%.
Nos cenários 2 e 3, o crescimento da economia implica os efeitos positivos do mercado de trabalho e da renda sobre o número de beneficiários projetado. Na perspectiva do cenário 2, com crescimento do PIB per capita de 1,6% a.a., as despesas assistenciais aumentam em 50,0%. Já no cenário 3, a economia cresce 2,9% a.a. até 2031 e o número de beneficiários evolui em 42,1%, atingindo 67,6 milhões.
“Não me esqueço de uma frase que ouvi em um evento do setor. ‘Os empresários reclamam do aumento do benefício saúde ofertado aos colaboradores. Mas esquecem que eles estão produzindo a doença nos refeitórios das empresas com alimentação gordurosa, pouco nutritiva, altamente calórica e que favorece o aparecimento de doenças crônicas’”, lembrou Cechin. Para ele, são necessárias cada vez mais campanhas para uma alimentação de melhor qualidade e políticas de saúde preventiva desde a adolescência e no ambiente de trabalho.
Continuaremos apresentando mais números da nossa projeção “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar”. Acesse aqui o material na íntegra.
Você também pode conferir abaixo como foi a entrevista de José Cechin na íntegra. Assista e continue ligado em nossos próximos conteúdos.
Conforme apontamos aqui, nossa projeção mostra que o envelhecimento e crescimento da economia irão impactar o mutualismo nos planos de saúde médico-hospitalares. A pesquisa “Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar” traz três diferentes cenários para estimar as implicações da mudança demográfica e do crescimento da economia na saúde suplementar e mostra que apenas o envelhecimento da população brasileira isolado irá gerar um crescimento de 11% da despesa assistencial per capita nos próximos dez anos.
No primeiro, foi avaliado o impacto isolado do envelhecimento, mantendo-se constantes as taxas de cobertura na população projetada pelo IBGE para cada ano. Nesse cenário, o crescimento estimado do número de beneficiários foi de 8,6% até 2031, chegando a 50,9 milhões.
A pesquisa mostra que apenas o envelhecimento populacional é responsável por um crescimento de 20,5% das despesas assistenciais da saúde suplementar até 2031. Mesmo considerando a despesa per capita há um crescimento relevante. Nessa projeção, a despesa per capita do total de beneficiários passa de R$ 3.721 em 2020 para R$ 4.137 em 2031, crescimento de 11,2%.
Nos cenários 2 e 3, o crescimento da economia implica os efeitos positivos do mercado de trabalho e da renda sobre o número de beneficiários projetado. Na perspectiva do cenário 2, com crescimento do PIB per capita de 1,6% a.a., as despesas assistenciais aumentam em 50,0%. Já no cenário 3, a economia cresce 2,9% a.a. até 2031 e o número de beneficiários evolui em 42,1%, atingindo 67,6 milhões.
Com isso, as despesas assistenciais crescerão 55,1%. No cenário 3, o maior crescimento econômico aumenta a cobertura de pessoas em idade de trabalhar mais do que em pessoas com 59 anos ou mais, que em geral possuem um custo médio superior aos primeiros. Dessa forma o crescimento das despesas assistenciais do Cenário 3 ficou inferior ao do Cenário 2. Isso se refletiu na despesa per capita desses cenários. No cenário o crescimento da despesa per capita ficou superior ao do Cenário 3.
Acesse aqui o material na íntegra - http://bit.ly/TD_IESS. Continuaremos apresentando mais números da publicação nos próximos dias. Não perca!
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Autora: Amanda Reis
Superintendente executivo: José Cechin
O envelhecimento da população brasileira sozinho irá gerar um crescimento de 11% da despesa assistencial per capita nos próximos dez anos.
Publicação traz três diferentes cenários para estimar as implicações da mudança demográfica e do crescimento da economia na saúde suplementar.