Novo conteúdo da parceria do IESS com a ENS também é on-line e gratuito
O curso sobre a “Atualização do rol de procedimentos e eventos em saúde e Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS)” já está disponível gratuitamente na plataforma IESS Educação – uma iniciativa do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), em parceria com a Escola de Negócios e Seguros (ENS). Ministradas por Samir José Caetano, advogado e especialista em Direito Público, as videoaulas sobre o tema trazem uma perspectiva sobre o cenário no Brasil e mostram experiências internacionais.
Por meio de vídeos com linguagem acessível, o IESS Educação apresenta os mais diversos assuntos relacionados ao setor. Os cursos são atualizados quinzenalmente no portal da ENS e já estão disponíveis as aulas sobre:
- Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH);
- Atualização do rol de procedimentos e eventos em saúde e Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS).
Após a inscrição, o aluno tem acesso aos conteúdos por 30 dias. Os próximos temas serão:
- Imperfeições de mercado e a necessidade de regulação do setor de saúde suplementar brasileiro – 03/03/22;
- Modelos de remuneração de prestadores de serviço de saúde – 17/03/22;
- Regras para reajuste de planos de saúde no Brasil – 31/03/22;
- Gestão da Atenção Primária à Saúde – 14/04/22.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
Mais informações:
LetraCerta Inteligência em Comunicação
Vinícius Silva – [email protected]
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Emerson Oliveira – [email protected]
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Thiago Rufino – [email protected]
(11) 98770-0893
Jander Ramon – [email protected]
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Ter um plano de saúde é o terceiro maior desejo do brasileiro, logo após a casa própria e educação, conforme já mostramos aqui no Blog. Agora, o TD 63 – “Determinantes para a posse de plano de saúde” – aponta que o local de residência e o nível de educação são determinantes diretos para a realização deste sonho.
De acordo com o TD, um brasileiro residente da região Sudestes tem 3,2% mais chances de contar com o benefício do que outro da região Sul. Já os Nordestinos têm 2,06% menos chance de ter um plano do que os Sulistas. Essa probabilidade está intimamente ligada a disponibilidade de serviços de saúde, como ambulatórios, especialistas, hospitais etc. A explicação é simples: as pessoas se interessam mais em possuir o benefício nos locais onde poderão aproveitar mais esses serviços”, completa.
O estudo também aponta que quanto mais elevado o nível de escolaridade, maior a chance de possuir o plano. Por exemplo, o TD mostra que uma pessoa com ensino superior completo tem 9,18% mais chance de possuir um plano de saúde do que outra sem ensino formal. Aqui, a justificativa é a relação entre o nível de instrução de uma pessoa sua renda. O que demonstra a importância de planos de saúde mais acessíveis, como os que estão sendo debatidos na ANS.
Outro ponto importantíssimo detectado no estudo é que a probabilidade de possuir um plano de saúde individual aumenta em 0,13% a cada ano de vida. O que significa que pessoas mais velhas e, portanto, com mais chance de apresentarem problemas de saúde mais graves, tendem a procurar mais os planos de saúde individuais. Fato evidenciado pela média de idade dos beneficiários de planos individuais, que é de 47,7 anos. O que representa 8,8 anos a mais do que a média de população brasileira: 38,9 anos. Já a prevalência de ao menos uma doença crônica aumenta a possibilidade de adquirir o benefício em 1,22%.
Na prática, esse processo gera um risco conhecido como “seleção adversa”: a maioria dos contratantes dos planos é formada por pessoas que necessitam de cuidados de saúde e usam o benefício para acessar esses serviços. Sem a contrapartida da participação daqueles que usam menos o serviço, pode haver desequilíbrio do sistema e um aumento significativo dos custos, exigindo a compensação nas mensalidades ou tornando os custos do produto mais elevados.