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Agosto 2024
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Com convergência de resultados positivos de indicadores, Instituto enxerga primeiros sinais de recuperação depois da crise no período pós-pandemia

São Paulo, 01 de agosto de 2024 - As operadoras de planos de saúde de assistência médico-hospitalar fecharam o primeiro trimestre desse ano com Resultado Operacional (RO) positivo de R$ 1,9 bilhão, o primeiro desempenho “no azul” para os três primeiros meses desde 2021. Além disso, o resultado trimestral apresentou convergência positiva dos três principais indicadores de desempenho econômico-financeiro do setor: RO, Resultado Líquido (RL) e Resultado Financeiro (RF) – algo inédito desde 2020 (até então, pelo menos um dos três indicadores tinha performance negativa no primeiro trimestre). Os dados fazem parte do relatório “Análise econômico-financeira dos planos de assistência médica no Brasil (2018-2024): Impactos da pandemia e perspectivas de recuperação”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

“A Receita Operacional retrata exatamente todas as entradas e saídas das operadoras especificamente com o negócio do plano de saúde, sem envolver os ganhos financeiros, por exemplo, com aplicações de Tesouraria. Obter um resultado operacional positivo é uma condição elementar para a sobrevivência e sustentabilidade de qualquer negócio e, claro, o mesmo raciocínio vale para uma operadora de plano de saúde”, analisa o superintendente executivo do IESS, José Cechin.

A RO equivale à diferença entre receitas e despesas da operação, ou seja, é o resultado obtido após deduzir despesas assistenciais, administrativas, de comercialização e outras do volume total de receitas obtidas com contraprestações (mensalidades) e outras operacionais. Isso exclui, portanto, os ganhos financeiros das operadoras. Cabe lembrar que, em março de 2024,
os planos de saúde de assistência médico-hospitalar contavam com 50,9 milhões de beneficiários, sendo que 17% possuíam planos individuais ou familiares, enquanto 83% estavam em planos coletivos empresariais ou por adesão, distribuídos entre 673 operadoras.

Segundo Cechin, diante da crise econômica deflagrada no setor desde a pandemia do Covid-19 iniciada em 2020, esse é o primeiro sintoma de um processo de recuperação do sistema de saúde suplementar. Prova disso é que o RO do primeiro trimestre de 2024 representou uma melhora considerável  ante o mesmo período de 2023, quando foi registrado resultado de negativo de R$ 1,7 bilhão. 

O resultado é significativo porque, a partir de 2022, o setor viveu um processo de intensificação de demanda de serviços de saúde, a partir da retomada de procedimentos suspensos durante a pandemia de Covid-19 (2020 e 2021).  “Entre 2022 e 2023, observou-se uma deterioração no resultado operacional, registrando valores negativos de R$ 10,7 bilhões e R$ 5,9 bilhões, respectivamente. Por outro lado, os resultados financeiros apresentaram melhora significativa, impulsionados pelo acelerado crescimento nas taxas de juros, alcançando R$ 9,4 bilhões e R$ 11,2 bilhões, respectivamente. O resultado líquido foi negativo em R$ 529,8 milhões e positivo em R$ 1,9 bilhão, respectivamente”, relata o documento.

A margem de lucro líquido (MLL), que representa a porcentagem do RL em relação ao total de receitas operacionais acumuladas no período, variou consideravelmente ao longo do tempo analisado, oscilando entre -4,7% e 16,2% (início da pandemia). No primeiro trimestre de 2024, a MLL foi, no entanto, de 3,7%, refletindo uma melhoria gradual nas margens das operadoras médico-hospitalares.    

O estudo explica que os primeiros sinais de recuperação advêm de diversas iniciativas deflagradas pelas operadoras, caso de renegociações de contrato com fornecedores e prestadores de serviços, ganhos de eficiência administrativa – sobretudo com uso de tecnologias e melhorias de processos, combate ao desperdício (especialmente no enfrentamento de práticas fraudulentas) e reorientação assistencial, com foco em promoção da saúde, cuidados preventivos e apoio à gestão de saúde de portadores de doenças crônicas.

Todo esse conjunto de iniciativas também refletiu em melhoria da sinistralidade, outro indicador relevante. A proporção das receitas destinadas às despesas assistenciais atingiu o patamar de 91,7% no segundo trimestre de 2022, até chegar ao índice de 82,5%, no primeiro trimestre de 2024, dentro da média histórica. “Observa-se uma tendência de redução da sinistralidade em todos os períodos, indicando uma possível recuperação do setor do ponto de vista econômico-financeiro, com a ressalva de que o primeiro trimestre de cada ano tende a apresentar resultados líquidos mais favoráveis”, informa o documento.

A íntegra do estudo está disponível em www.iess.org.br. Para realizar esse trabalho, o IESS extraiu os dados (em valores nominais) da base da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), integrou e analisou as informações.

Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

Mais informações
LetraCerta Inteligência em Comunicação

Emerson Oliveira – [email protected]
(11) 98231-8002

Jander Ramon – [email protected]
(11) 98205-2738

Agosto 2024
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Pela primeira vez desde 2021, as operadoras de planos de saúde de assistência médico-hospitalar fecharam o primeiro trimestre desse ano com Resultado Operacional (RO) positivo, de R$ 1,9 bilhão. O resultado trimestral apresentou convergência positiva dos três principais indicadores de desempenho econômico-financeiro do setor: RO, Resultado Líquido (RL) e Resultado Financeiro (RF), algo inédito desde 2020 (até então, pelo menos um dos três indicadores tinha performance negativa no primeiro trimestre). Sinais de recuperação? É sobre isso que se trata no “Texto para Discussão 104 – Análise econômico-financeira dos planos de assistência médica no Brasil (2018-2024): Impactos da pandemia e perspectivas de recuperação”, que acabamos de produzir.
 
Para quem não está tão familiarizado, a Receita Operacional retrata exatamente todas as entradas e saídas das operadoras especificamente com o negócio do plano de saúde, sem envolver os ganhos financeiros, por exemplo, com aplicações de Tesouraria. Corresponde à diferença entre receitas e despesas da operação, ou seja, é o resultado obtido após deduzir despesas assistenciais, administrativas, de comercialização e outras do volume total de receitas obtidas com contraprestações (mensalidades) e outras operacionais. Em março de 2024, os planos de saúde de assistência médico-hospitalar contavam com 50,9 milhões de beneficiários, sendo que 17% possuíam planos individuais ou familiares, enquanto 83% estavam em planos coletivos empresariais ou por adesão, distribuídos entre 673 operadoras.
 
Diante da crise econômica deflagrada no setor desde a pandemia do Covid-19 iniciada em 2020, esse é o primeiro sintoma de um processo de recuperação do sistema de saúde suplementar. Significa dizer que o setor está em recuperação? Recomenda-se cautela, mas os sinais são encorajadores.
 
Acesse aqui a íntegra do novo estudo.

Texto para Discussão

TD 104 – Análise econômico-financeira dos planos de assistência médica no Brasil (2018-2024): Impactos da pandemia e perspectivas de recuperação

Agosto 2024

O relatório analisa a evolução econômico-financeira (em valores nominais) dos planos de saúde de assistência médico-hospitalar no Brasil, abrangendo o período do 1º trimestre de 2018 ao 1º trimestre de 2024. Baixe a íntegra do relatório.

Maio 2024
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A oferta e aplicação de tecnologia são os indutores da grande revolução em curso na sociedade e, de forma mais aguda, no sistema de saúde. Muito se fala sobre o uso de recursos tecnológicos como a captação, armazenamento e uso de dados; como dispositivos podem contribuir para gestão da saúde; de que forma os modelos de programação e de algoritmos colaboram para a antecipação de diagnósticos e assertividade para tratamentos. Enfim, o tema é extenso.

E tão extenso que o IESS se viu desafiado a produzir um conteúdo de referência para consultas por quem deseja navegar sobre esse assunto. Esse é o papel do Texto de Discussão 103 (2024) – O que é Saúde 4.0: Desvendando Termos, Oportunidades e Desafios na Saúde Suplementar.

O trabalho contextualiza a evolução tecnológica a partir do ambiente industrial, evolui para as terminologias usadas, passa pela aplicação no sistema de saúde e aponta oportunidades de implementação para a melhoria da saúde suplementar, sem desconsiderar os desafios a serem superados.

Acesse o novo estudo do IESS e abandone o “achismo”. Ah, e se você chegou aqui, então é justo pelo menos saber o que é Saúde 4.0: “Refere-se à integração de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), impressão 3D e blockchain, para melhorar a eficiência, acessibilidade e qualidade dos cuidados de saúde”.

Quer saber mais?   Baixe o estudo na íntegra aqui.


 

Texto para Discussão

TD 103 - O que é "Saúde 4.0": Desvendando termos, oportunidades e desafios na saúde suplementar

Maio 2024

Este Texto para Discussão (TD) apresenta uma visão geral do termo “Saúde 4.0” e seu impacto na área da saúde suplementar. A “Saúde 4.0” refere-se à integração de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), impressão 3D e blockchain, para melhorar a eficiência, acessibilidade e qualidade dos cuidados de saúde.

Março 2024
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No Brasil, o número de internações em decorrência de doenças raras cresceu 20,4% (de 156.507 para 188.447) entre 2021 e 2022. A informação é do Texto para Discussão 101 “Doenças Raras: Panorama dos gastos com internações nos planos de saúde do Brasil (2021 e 2022)”, lançado pelo IESS no dia 29 de fevereiro, no Dia Mundial das Doenças Raras. 

O material analisa internações de um conjunto de 50 tipos de doenças raras com tratamentos específico e com código CID definido com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e aponta que a região Sul do Brasil seguiu a tendência de alta do País e registrou aumento de 12% nos procedimentos entre um ano e outro. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná somaram, em 2021, 28.556 casos e, em 2022, 31.996. 

O Sul é a segunda região com o maior número de casos de internações no período analisado. Já o Sudeste lidera a lista de casos com 99.537 (2021) e 122.260 (2022). O grande número desses procedimentos nessas regiões pode ser atribuído à oferta de tratamentos e capacidade de diagnóstico que é maior em comparação com o resto do País. 

Já em relação às despesas das operadoras relacionadas às internações em decorrência de doenças raras no Sul, o levantamento apontou que no período analisado houve um crescimento de 19%. O gasto total em 2021 foi de R$ 45,8 milhões e, em 2022, R$ 54,4 milhões.

É importante destacar que doença rara é aquela que coloca em risco a vida do paciente ou é cronicamente debilitante e tem baixa prevalência (65 pessoas em cada 10 mil habitantes). No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas são afetadas por essas condições. O estudo está disponível na íntegra aqui
 

Texto para Discussão

TD 102 - Dia Mundial da Saúde Bucal – Cobertura e práticas sustentáveis para beneficiários de planos odontológicos

Março 2024

20 de março | Dia Mundial da Saúde Bucal: este estudo especial apresenta os números e crescimentos do setor, as coberturas dos planos odontológicos, a importância da prevenção e do cuidado de saúde bucal. Veja a íntegra do estudo. 

Março 2024
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No Brasil, o número de internações em decorrência de doenças raras cresceu 20,4% (de 156.507 para 188.447) entre 2021 e 2022. Este aumento foi observado em todas as regiões do País, com exceção do Norte, que apresentou uma queda de 20%. A informação é do Texto para Discussão 101 “Doenças Raras: Panorama dos gastos com internações nos planos de saúde do Brasil (2021 e 2022)”, lançado pelo IESS no dia 29 de fevereiro, no Dia Mundial das Doenças Raras. 

O estudo aponta que os sete estados da região (Amazonas, Pará, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá e Tocantins) registraram, em 2021, 2.379 internações em decorrência de doenças raras, enquanto em 2022, os casos caíram para 1.892. O material analisa internações de um conjunto de 50 tipos de doenças com tratamentos específicos e com código CID definido com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O Norte foi também a região que apresentou os menores números de internações do País no período. Em contrapartida, o Sudeste liderou a lista de ocorrências com 99.537 (2021) e 122.260 (2022), seguido do Sul que registrou 28.556 casos (2021) e 31.996 (2022). A grande quantidade desses procedimentos nessas regiões pode ser atribuída à oferta de tratamentos e capacidade de diagnóstico que é maior em comparação com o resto do País. 

Já em relação às despesas das operadoras relacionadas às internações em decorrência de doenças raras no Norte, o levantamento apontou que no período analisado houve uma diminuição de 9,7%. O gasto total em 2021 foi de R$ 4,1 milhões e, em 2022, R$ 3,7 milhões.

É importante destacar que doença rara é aquela que coloca em risco a vida do paciente ou é cronicamente debilitante e tem baixa prevalência (65 pessoas em cada 10 mil habitantes). No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas são afetadas por essas condições. O estudo está disponível na íntegra aqui
 

Março 2024
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Recentemente, o IESS lançou o Texto para Discussão 101 “Doenças Raras: Panorama dos gastos com internações nos planos de saúde do Brasil (2021 e 2022)”. Baseado em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o material analisa internações de um conjunto de 50 tipos de doenças raras com tratamento específico e com código CID definido. 

O estudo identificou que o número de internações de beneficiários com doenças raras cresceu 20,4% na saúde suplementar entre 2021 e 2022. Uma das condições observadas que se destacou foi a Doença Falciforme, que foi responsável pelo maior número de internações nos dois anos analisados. Em 2021, o registro foi de 22.978 casos e, em 2022, 31.081. O aumento no período foi de cerca de 35%.

Em relação às despesas das operadoras relacionadas às internações em decorrência de Doença Falciforme, o levantamento do IESS apontou que no período analisado houve um crescimento aproximado de 58%. O gasto total em 2021 foi de R$ 23,08 milhões e, em 2022, R$ 36,44 milhões.

O estudo está disponível na íntegra aqui

Março 2024
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No Brasil, o número de internações em decorrência de doenças raras cresceu de 156.507, em 2021, para 188.447, em 2022. O aumento de 20,4% entre os dois anos foi apontado pelo Texto para Discussão 101 “Doenças Raras: Panorama dos gastos com internações nos planos de saúde do Brasil (2021 e 2022)”, lançado pelo IESS no dia 29 de fevereiro, no Dia Mundial das Doenças Raras.

Baseado em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o material analisa internações de um conjunto de 50 tipos de doenças raras com tratamento específico e com código CID definido. Um dos destaques do material foi a quantidade da ocorrência dessas internações na região Sudeste do País. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo somaram, em 2021, 99.537 casos. Já em 2022, esse número subiu 22,8% e chegou a 122.260. 

O estudo aponta ainda que este grande número desses procedimentos na região pode ser atribuído à maior oferta de tratamentos e maior capacidade de diagnóstico em comparação com o resto do País. Já em relação às despesas das operadoras relacionadas às internações em decorrência de doenças raras no Sudeste, o levantamento apontou que no período analisado houve um crescimento de 26%. O gasto total em 2021 foi de R$ 233,7 milhões e, em 2022, R$ 294,9 milhões.

É importante destacar que doença rara é aquela que coloca em risco a vida do paciente ou é cronicamente debilitante e tem baixa prevalência (65 pessoas em cada 10 mil habitantes). No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas são afetadas por essas condições. O estudo está disponível na íntegra aqui