Nesta semana, divulgamos nossa “Análise do mapa assistencial da saúde suplementar no Brasil entre 2011 e 2017”, que traz importantes informações acerca da utilização dos diferentes procedimentos de assistência à saúde no período destacado.
Por meio de dados, como de consultas médicas (ambulatoriais e em pronto-socorro), exames, terapias e internações, o estudo fornece um panorama sobre os beneficiários e o perfil de utilização entre os planos médico-hospitalares em todo o país com o objetivo de colaborar ainda mais com a tomada de decisão e a disseminação de informações da saúde suplementar brasileira.
A publicação mostra que foram realizadas 270,3 milhões de consultas médicas em 2017, redução de 1,0% quando comparado ao ano anterior. Ao separar o total de consultas médicas, verifica-se que no último ano houve 214,3 milhões de consultas em ambulatórios e 55,3 milhões de consultas em pronto-socorro, redução de 1,0% e 2,3%, respectivamente.
Importante reforçar que a ligeira queda do número de consultas está diretamente relacionada com a redução do número de beneficiários no período. Entre 2016 e 2017 houve redução de 385,7 mil pessoas nos planos médico-hospitalares. Portanto, ao levar em consideração a redução de 0,8% no número de beneficiários nesta modalidade, observa-se que o número médio de consultas por beneficiário permaneceu praticamente estável.
Nos dois últimos anos, a média de consultas ambulatoriais por beneficiário foi de 4,5 e de consultas em pronto-socorro foi de 1,2, totalizando uma média de 5,7 consultas médicas por beneficiário no ano. A média é superior àquela observada entre 2011 e 2015.
O número de consultas ambulatoriais por beneficiário da saúde suplementar brasileira é semelhante a países como Reino Unido, com 5,0, Noruega, que está em 4,5, Dinamarca, com 4,3, entre outros. A título de informação, no sistema público de saúde brasileiro como um todo, a média de consultas foi de 2,8 por usuário em 2013 – dado mais recente disponível.
Importante ressaltar, no entanto, que comparações como essas são meramente ilustrativas, pois não é ideal comparar um país com um grupo de pessoas - no caso, os beneficiários de planos de saúde.
Seguiremos apresentando os dados da “Análise do mapa assistencial da saúde suplementar no Brasil entre 2011 e 2017”. Continue acompanhando.