A nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) apresenta, em tabelas e gráficos, os principais e mais recentes números relacionados à saúde suplementar. Os dados são divididos por estados e regiões e por tipo de contratação e modalidade de operadoras.
O destaque da 4° edição do novo boletim é a queda de 3,1% no total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares, que fechou setembro com 48,3 milhões de vínculos. O que representa 1,5 milhão a menos do que no mesmo mês do ano passado. Considerando o atual nível de endividamento das famílias brasileiras e o comportamento do mercado de trabalho, ainda há um potencial risco de agravamento do quadro de beneficiários nos próximos meses.
Os dados serão analisados nas próximas postagens aqui do blog.
Enquanto as operadoras de planos médico-hospitalares estão perdendo beneficiários, as de planos exclusivamente odontológicos continuam a crescer. Na comparação entre junho de 2016 e o mesmo mês de 2015, houve expansão de 1,9%, ou 410,2 mil novos vínculos com planos exclusivamente odontológicos. No outro sentido, os planos médico-hospitalares apresentaram queda de 3,3% no total de beneficiários. O que significa menos 1,6 milhão de vínculos. Os números integram a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que apresentamos, aqui no Blog, nesta terça-feira (26/7).
O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela contratação de planos junto a operadoras de Medicina de Grupo, que teve uma adesão de 371,3 mil vínculos. Alta de 10,3%. Deste total, 183,7 mil vínculos foram firmados apenas na região Nordeste do Brasil.
Considerando os planos exclusivamente odontológicos de todas as modalidades de operadoras (autogestão, cooperativa médica, cooperativa odontológica, filantrópica, medicina de grupo, odontologia de grupo e seguradoras especializadas em saúde), o Nordeste também foi a região com acréscimo de mais beneficiários: 121,5 mil (apesar do acréscimo de 183,7 mil vínculos com operadoras de medicina de grupo, foram rompidos 73,4 mil vínculos com operadoras de odontologia de grupo).
Na contramão, a região Sudeste foi a com a única que apresentou decréscimo do total de vínculos. No total, 203.828 beneficiários deixaram de contar com planos exclusivamente odontológicos na região. Uma queda de 1,6%. O resultado só não foi pior porque, apesar do decréscimo de 313,3 mil vínculos com operadoras de odontologia de grupo, foram firmados 88,9 mil vínculos com operadoras de medicina de grupo e outros 43,7 mil com seguradoras especializadas em saúde.
No Brasil, as seguradoras especializadas em saúde passaram a atender mais 25,4 mil beneficiários de planos exclusivamente odontológicos (elevação de 3,2%); as cooperativas médicas firmaram 6,4 mil novos vínculos (crescimento de 1,6%); e as cooperativas odontológicas, 16,1 mil (alta de 0,5%). Por outro lado, as filantrópicas perderam 4 mil beneficiários (queda de 3,7%); e as autogestões, 1,1 mil (redução de 1,3%). As operadoras de odontologia de grupo não tiveram variação no total de beneficiários.
A primeira edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), nosso novo boletim mensal, apresenta, em tabelas e gráficos, os principais e mais recentes números relacionados à saúde suplementar. Os dados são divididos por estados e regiões e por tipo de contratação e modalidade de operadoras.
O destaque dessa edição do novo boletim é que o total de planos de saúde médico-hospitalares caiu para todas as operadoras do setor, exceto as de Medicina de Grupo, durante o primeiro semestre deste ano.
No período analisado, a NAB constatou queda de 3,3% no total de beneficiários, considerando todo o conjunto do mercado de operadoras de planos de saúde (seguradoras, medicinas de grupo, autogestões, cooperativas e filantrópicas). O que significa menos 1,6 milhão de vínculos. A retração foi fortemente puxada pelo resultado das cooperativas médicas, que perderam 1,2 milhão de beneficiários (1 milhão apenas na região Sudeste), representando uma queda de 6,2% entre junho de 2016 e o mesmo mês de 2015.
Outros dados serão analisados nas próximas postagens aqui do blog.
Pela primeira vez desde 2000 – quando passaram a ser acompanhadas –, as contratações dos planos de saúde exclusivamente odontológicos tiveram uma queda em um trimestre em relação ao trimestre anterior. Os contratos apresentaram queda de 1,2% em março em relação a dezembro de 2015, chegando a 21,68 milhões de beneficiários, ante 21,96 milhões, no período anterior (perda de 274,34 mil vínculos). Os dados constam do boletim Saúde Suplementar em Números, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Na comparação a março do ano passado, o segmento registrou crescimento de 2,80%, com a inclusão de 571,94 mil beneficiários.
Na avaliação do superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, embora o crescimento anual do segmento seja positivo, o resultado trimestral, de queda, se mostra preocupante.
“Não é possível identificar uma tendência ou se esse segmento vai encolher no decorrer do ano, mas só o fato de parar de crescer, a despeito da crise econômica, preocupa”, analisa. Segundo ele, se comparado com o mercado de planos médico-hospitalares, que conta com 48,82 milhões de beneficiários, os planos odontológicos têm um “espaço muito grande para crescer”.
“O que pode estar acontecendo é quem, com a crise, as empresas estão cortando o benefício do plano odontológico para conter despesas, algo muito negativo”, analisa.
O boletim Saúde Suplementar em Números é produzido pelo IESS a partir da atualização da base de informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).