Entre janeiro de 2019 e o mesmo mês do ano passado, os planos exclusivamente odontológicos cresceram 6,5%, o que equivale a 1,5 milhão de novos vínculos. No período, o total de planos avançou de 22,8 milhões de beneficiários e chegou a 24,3 milhões de vínculos. Os números constam na nova edição da NAB.
A maior parte deste avanço ficou concentrada no Sudeste do País, onde foram firmados 1,1 milhão de vínculos. Ou seja, 75,6% de todos os novos beneficiários registrados no período. No Estado de São Paulo foram firmados 515,7 mil novos vínculos, alta de 6,4%. O número é maior do que a soma de novos beneficiários em todas as outras regiões do País: 406,7 mil (170,1 mil no Sul; 118 mil no Centro-Oeste; 62,9 mil no Nordeste; e, 55,6 mil no Norte).
No Rio de Janeiro, o total de vínculos registrados entre janeiro de 2019 e o mesmo mês de 2018 também foi maior do que a soma das outras 4 regiões. O estado teve 409,9 mil novos beneficiários, impulso de 14,3%. Completando a lista dos três estados que mais firmaram vínculos no período aparece Minas Gerais, com 164,4 mil novos beneficiários. Avanço de 8,5%.
Fora do Sudeste, o Paraná, no Sul do País, foi o único Estado a fechar mais de 100 mil novos vínculos. Com crescimento de 9,8% nos 12 meses encerrados em janeiro deste ano, o Estado passou a contar com 113,7 mil novos beneficiários.
Por outro lado, Ceará (Nordeste), Amapá e Rondônia (ambos no Norte) foram os únicos Estados em que o total de vínculos com planos exclusivamente odontológicos caiu. No Ceará, foram rompidos 68,4 mil vínculos, queda de 4,5%. Em Rondônia, 8,9 mil beneficiários deixaram de contar com seus planos, o que equivale a retração de 7,9%. E no Amapá, o recuo de 4,7% resultou em 2,2 mil vínculos rompidos.
Os planos de saúde exclusivamente odontológicos fecharam 2018 com 1,4 milhão de vínculos a mais do que em 2017. Avanço de 6,2%. Com isso, o segmento já atende 24,2 milhões de beneficiários.
O motor do crescimento foi a contratação deste tipo de plano na região Sudeste do País. Com crescimento de 8%, foram registrados 1 milhão de novos vínculos. O que elevou o total de beneficiários para 14,3 milhões – 59,1% do total. Na região, o Estado do Rio de Janeiro foi o que apresentou maior crescimento proporcional. A alta de 12,6% representa 359,8 mil novos vínculos.
Por outro lado, apesar de São Paulo ter registrado, proporcionalmente, o menor crescimento de beneficiários da região, “apenas” 6,2%, foi o Estado com maior acréscimo em número absoluto de beneficiários no País: 497,7 mil. Pode parecer claro, mas isso acontece porque a base de beneficiários em São Paulo é muito maior do que a dos outros Estados. São 8,5 milhões de vínculos contra 3,2 milhões no Rio de Janeiro, 2,1 milhões em Minas Gerais e 0,5 milhão no Espírito Santo.
Da mesma forma, mesmo o Sudeste sendo o motor do crescimento deste tipo de planos no País, a região com o maior avanço proporcional de beneficiários foi a Centro-Oeste. Com 8,3% beneficiários de planos exclusivamente odontológicos a mais do que em 2017, a região encerrou 2018 com 117,6 mil novos vínculos. Totalizando 1,5 milhão de beneficiários.
Apenas dois Estados tiveram perda de beneficiários em 2018, Bahia e Amapá. No primeiro, 62,5 mil beneficiários deixaram os planos exclusivamente odontológicos. Um recuo de 4,1%. Já no Amapá, foram 1,9 mil vínculos rompidos, o que significa uma retração de 4,2%.
Os números integram a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB).
Como já divulgamos aqui no blog, o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar registrou um aumento de 65.048 novos postos de trabalho no setor – crescimento de 1,9% no período de 12 meses encerrados em outubro de 2017.
O relatório sinaliza que todas as regiões brasileiras fecharam o mês de outubro com saldo positivo nas contratações, com destaque para a região Sudeste como a maior provedora de vagas: 4.393 no total. O destaque ficou por conta do setor de Prestadores de Serviços, com 2.966 novos postos de trabalho.
Na segunda posição, está a região Nordeste com 2.148 vagas, seguida pela Região Sul, com 1.905 novos postos de trabalho, a região Norte, com 125 novas vagas e, por fim, a região Centro-Oeste, com abertura de 40 vagas.
No total, a cadeia produtiva da saúde suplementar emprega 3,4 milhões de pessoas, ou 7,9% da força de trabalho nacional. Na análise do mesmo período por subsetor, o segmento de Fornecedores foi o que apresentou maior crescimento, de 2,2% na base comparativa, seguido por Prestadores, com alta de 1,9%, e Operadoras, com expansão de 1,5%.
Na cadeia produtiva da saúde suplementar, o subsetor que mais emprega é o de prestadores de serviço (médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica), correspondendo a 2,4 milhões de ocupações, ou 71,5% do total do setor. Já o subsetor de fornecedores emprega 821 mil pessoas, 24,1% do total. As operadoras e seguradoras empregam 151,2 mil pessoas, ou seja, 4,4% da cadeia.
Continue acompanhando os nossos posts. Em breve, falaremos mais sobre o assunto.